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Diagnóstico sorológico das principais infecções causadas por protozoários e outras doenças infecciosas Disciplina de Imunologia Clínica Thalita Arantes 1 2 Toxoplasmose Doença de Chagas Sífilis Leishimaniose Toxoplasmose 3 INFECÇÃO IMPORTÂNCIA Zoonose causada por um protozoário Toxoplasma gondii. Encontrado nas fezes de gatos e outros felinos. É causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Cosmopolita (10-75%). A maioria das pessoas infectadas pela primeira vez não apresenta sintomas. Infecção congênita, toxoplasmose ocular e toxoplasmose cerebral (Imunodeprimidos - em transplantados, pacientes infectados com o HIV ou em tratamento oncológico). 4 Toxoplasmose 5 Toxoplasmose – contágio 6 Toxoplasmose - prevenção 7 Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br 8 Toxoplasmose • Fase aguda: Assintomática, de difícil identificação. – Apenas 10 a 20% dos casos apresentam sintomas leves, similares à gripe, dengue. – 40% das gestantes em fase aguda transmite o toxoplasma para o feto. • Fase crônica: Parasita persiste no hospedeiro por toda a vida, sem repercussão clínica. • Pessoas com baixa imunidade: Podem apresentar sintomas mais graves: – febre, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação e convulsões. 9 Toxoplasmose • Gestantes: Pode ocorrer aborto ou nascimento de criança com icterícia, macrocefalia, microcefalia e crises convulsivas. • Recém-nascidos: Acometimento visual em graus variados, retardo mental, anormalidades motoras e surdez. 85% dos casos não apresentam sinais clínicos evidentes ao nascimento. Sequelas tardias (adolescência ou na idade adulta) são mais frequentes na toxoplasmose congênita não tratada. 10 Toxoplasmose 11 Toxoplasmose congênita Lesão cerebral Lesão ocular Hidrocefalia • Diagnóstico da toxoplasmose é realizado através do método direto (não sorológico – detecção de oocistos, PCR, histologia, etc). • Método indireto, sorologia para detecção de: – IgG, IgM, IgA, – Determinação da avidez de IgG – Enzimaimunoensaio (ELISA); – Quimioluminescência e eletroquimioluminescência 12 Toxoplasmose – diagnóstico IgM + • Avidez é a capacidade de ligação do antígeno com o anticorpo. • Avidez intermediária não é possível determinar a fase da doença. 13 Toxoplasmose – Avidez IgG Avidez Avidez Infecção recente < 3 meses Infecção progressiva > 3 meses IgM + 14 Toxoplasmose – Sorologia 15 Enzimaimunoensaio (ELISA) • Elisa direto • Elisa indireto • Elisa de captura • Método baseado na emissão de energia luminosa a partir de uma reação química. • Substituição do radioimunoensaios. • Alta especificidade e sensibilidade. 16 Quimioluminescência • Consiste na análise quimioluminescente, porém com uma aplicação de corrente elétrica (eletrodos com polos positivos e negativos). • É uma metodologia extremamente delicada e precisa que une as vantagens da quimioluminescência com o controle absoluto da voltagem aplicada para se obter a reação esperada. 17 Eletroquimioluminescência • A sífilis é uma doença crônica, exclusiva do ser humano, infectocontagiosa, transmitida predominantemente por via sexual, que também pode ser transmitida verticalmente durante a gestação. • Quando ocorre a transmissão da sífilis da mãe para a criança, denomina-se sífilis congênita. • Causada por uma bactéria, o Treponema pallidum. 18 Sífilis 19 Sífilis 20 0,8 11,8 17,9 25,2 32,2 42,7 3,7 5,0 6,0 7,5 9,3 11,2 2,4 3,3 4,0 4,8 5,4 6,5 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Ta xa s( 3) Adquirida Gestantes Congênita Taxas 2014 – 2015 Adquirida: aumento de 32,6%. Gestante: aumento de 20,4%. Congênita: aumento de 20,4%. FONTE: MS/SVS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2016. (2) Sífilis adquirida em maiores de 12 anos e sífilis congênita em menores de um ano. (3) Taxas de sífilis adquirida por 100.000 habitantes; e taxas de sífilis em gestantes e sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos. 21 Eliminação da sífilis congênita 0,5 caso de sífilis congênita por 1.000 NV ...Enquanto houver sífilis adquirida... ...Haverá gestante com sífilis... ...e, por consequência, sífilis congênita DST Não confere imunidade 1905 Sífilis • Teste FTA-abs (Fluorescent treponemal antibody – absorption). E uma técnica de (IFI). Essa técnica utiliza T. pallidum fixado em lâminas de vidro em que são feitas as reações. • Teste de referência ou padrão ouro dentre os testes treponêmicos. Pode ser feito com amostras de soro ou plasma. 23 Sífilis – diagnóstico testes treponêmicos • Testes MHA-TP (Micro-hemaglutinação para Treponema pallidum) e da aglutinação indireta. – São de execução simples. Feitos em amostras de soro ou plasma. 24 Sífilis – diagnóstico testes treponêmicos • Os testes imunoenzimáticos e suas variações, como o método de quimioluminescência, são testes treponêmicos que utilizam antígenos recombinantes de Treponema pallidum fixados em uma fase sólida. A esses antígenos vão se ligar aos anticorpos presentes na amostra do usuário. 25 Sífilis – diagnóstico testes treponêmicos • Detectam anticorpos não treponêmicos, porém estão presentes na sífilis. • São solicitados rotineiramente utilizados como testes de triagem para determinar se uma amostra é reagente ou não. • Para determinar o título dos anticorpos presentes nas amostras que tiveram resultado reagente no teste qualitativo e para o monitoramento da resposta ao tratamento 26 Sífilis –testes não treponêmicos 27 Sífilis –testes não treponêmicos • A escolha do teste não treponêmico depende das características do seu serviço, como: – O tipo de amostra a ser testada (líquor, soro ou plasma); – Equipamentos disponíveis (banho-maria, microscópio); – A rotina do laboratório 28 Sífilis –testes não treponêmicos 29 Sífilis –testes não treponêmicos
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