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Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 1 @QUEBRANDOQUESTOES #SIMULADO 14/18 MATÉRIAS: - D. PENAL: 01 A 15 - D. PROCESSUAL PENAL: 16 A 30 Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 2 SIMULADO DIREITO PENAL S.01) O desconhecimento da lei é escusável, ou seja, isento de pena. S.02) A desinternação será sempre condicional e se restabelecerá caso o agente, antes do decurso de 01 (um) ano, praticar fato indicativo de periculosidade, ainda que não criminoso. S.03) São inimputáveis os menores de 18 (dezoito) anos e os que praticam fatos definidos como crime sob emoção ou paixão. S.04) Aos inimputáveis aplicam-se medida de segurança, mas, uma vez cessada a condição, o agente passará a cumprir a pena correspondente ao crime praticado. S.05) A medida de segurança tem prazo de duração indeterminado, perdurando enquanto não cessada a periculosidade, mas não será menor que 03 (três) anos. S.06) O condenado a pena superior a 8 (oito) anos deve começar a cumpri- la em regime semi-aberto. S.07) O condenado por crime contra a administração pública deve ter a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. S.08) As medidas socioeducativas não são passíveis de prescrição penal, pois o menor inimputável não pratica crimes. S.09) A prescrição da execução da pena de multa, após a reforma do Código Penal, observa sempre o prazo de dois anos. S.10) O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 3 S.11) Não cabe o regime semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos, mesmo que favoráveis as circunstâncias judiciais. S.12) Para o Supremo Tribunal Federal, é possível a suspensão condiciona] do processo em crime continuado, sendo irrelevante o somatório da pena mínima da infração mais grave com o aumento de um sexto a dois terços, considerando-se a pena de cada crime para a suspensão. S.13) Para o Superior Tribunal de Justiça, não cabe a suspensão condicional do processo para as infrações penais cometidas em concurso material ou em concurso formal, quando a pena mínima cominada ultrapassar um ano em razão do somatório ou da fração incidente. S.14) Quando o sujeito ativo, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa diversa da que pretendia ofender, responde como se tivesse praticado o crime contra esta, em virtude do erro sobre a pessoa. Mas, se atingir também a pessoa que pretendia ofender, responderá pelos dois crimes em concurso material. S.15) No concurso formal, que se caracteriza quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica 2 (dois) ou mais crimes, aplicar-se-á a pena dos crimes, cumulativamente, se se tratar de ação ou omissão dolosa e os crimes concorrentes resultem de desígnios autônomos. DIREITO PROCESSUAL PENAL S.16) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. S.17) No curso do inquérito policial, o ofendido poderá requerer à autoridade policial a realização de qualquer diligência, no entanto o indiciado não possui o mesmo direito, por se tratar o inquérito de mero procedimento administrativo, que não deve observância às garantias de contraditório e ampla defesa. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 4 S.18) O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas. S.19) O inquérito policial é público, sendo a divulgação de seu teor exigida pelo interesse da sociedade. S.20) Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial mencionará quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes. S.21) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito não poderá ser iniciado sem ela. S.22) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito por requisição do Ministério Público ou a requerimento de quem tenha qualidade para a propositura da ação penal. S.23) Se o Delegado de Polícia, ao concluir as investigações, não reunir prova da existência do crime ou indícios suficientes de sua autoria, deverá, em homenagem ao princípio constitucional da ampla defesa, promover o arquivamento do inquérito policial. S.24) Para deflagrar a instauração de inquérito policial, qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá comunicá-la à autoridade policial, desde que o faça por escrito, tendo em vista a vedação constitucional do anonimato. S.25) A Justiça Estadual e a Justiça Federal são espécies de jurisdição comum. S.26) Compete ao foro do local da emissão do cheque processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem provisão de fundos. S.27) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro do lugar da infração, ainda quando conhecido o domicílio do réu. S.28) Havendo crime militar conexo a crime comum, prevalece a competência da justiça castrense, a qual deverá julgar ambos os crimes. S.29) Compete à Justiça Federal o processamento e o julgamento de ação penal que versa sobre crime praticado no exterior, que tenha sido transferida para a jurisdição brasileira por negativa de extradição. S.30) O juiz pode reconhecer, de ofício, incompetência relativa. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 5 GABARITO 1 E 16 C 2 C 17 E 3 E 18 E 4 E 19 E 5 E 20 E 6 E 21 C 7 C 22 E 8 E 23 E 9 E 24 E 10 C 25 C 11 E 26 E 12 E 27 E 13 C 28 E 14 E 29 C 15 C 30 C Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 6 SIMULADO COMENTADO DIREITO PENAL S.01) O desconhecimento da lei é escusável, ou seja, isento de pena. COMENTÁRIO: CP Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: II - o desconhecimento da lei; ALTERNATIVA: ERRADA. S.02) A respeito das medidas de segurança e dos inimputáveis, a desinternação será sempre condicional e se restabelecerá caso o agente, antes do decurso de 01 (um) ano, praticar fato indicativo de periculosidade, ainda que não criminoso. COMENTÁRIO: CP Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. § 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E SP á g i n a | 7 ALTERNATIVA: CERTA. S.03) São inimputáveis os menores de 18 (dezoito) anos e os que praticam fatos definidos como crime sob emoção ou paixão. COMENTÁRIO: CP Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) I - a emoção ou a paixão; ALTERNATIVA: ERRADA. S.04) Aos inimputáveis aplicam-se medida de segurança, mas, uma vez cessada a condição, o agente passará a cumprir a pena correspondente ao crime praticado. COMENTÁRIO: Súmula 605 STJ A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos. ALTERNATIVA: ERRADA. S.05) A medida de segurança tem prazo de duração indeterminado, perdurando enquanto não cessada a periculosidade, mas não será menor que 03 (três) anos. COMENTÁRIO: CP Art. 97, § 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. ALTERNATIVA: ERRADA. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 8 S.06) O condenado a pena superior a 8 (oito) anos deve começar a cumpri- la em regime semi-aberto. COMENTÁRIO: CP Art. 33, § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; ALTERNATIVA: ERRADA. S.07) O condenado por crime contra a administração pública deve ter a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. COMENTÁRIO: CP Art. 33, § 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. ALTERNATIVA: CERTA. S.08) As medidas socioeducativas não são passíveis de prescrição penal, pois o menor inimputável não pratica crimes. COMENTÁRIO: Súmula 338 STJ A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas. ALTERNATIVA: ERRADA. S.09) A prescrição da execução da pena de multa, após a reforma do Código Penal, observa sempre o prazo de dois anos. COMENTÁRIO: Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 9 CP Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996) I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996) II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. ALTERNATIVA: ERRADA. S.10) O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada. COMENTÁRIO: Súmula 415 STJ O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada. ALTERNATIVA: CERTA. S.11) Não cabe o regime semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos, mesmo que favoráveis as circunstâncias judiciais. COMENTÁRIO: Súmula 269 STJ É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais. ALTERNATIVA: ERRADA. S.12) Para o Supremo Tribunal Federal, é possível a suspensão condicional do processo em crime continuado, sendo irrelevante o somatório da pena mínima da infração mais grave com o aumento de um sexto a dois terços, considerando-se a pena de cada crime para a suspensão. COMENTÁRIO: Súmula 723 STF Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 10 Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. ALTERNATIVA: ERRADA. S.13) Para o Superior Tribunal de Justiça, não cabe a suspensão condicional do processo para as infrações penais cometidas em concurso material ou em concurso formal, quando a pena mínima cominada ultrapassar um ano em razão do somatório ou da fração incidente. COMENTÁRIO: Súmula 243 STJ O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante ultrapassar o limite de um ano. ALTERNATIVA: CERTA. S.14) Quando o sujeito ativo, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa diversa da que pretendia ofender, responde como se tivesse praticado o crime contra esta, em virtude do erro sobre a pessoa. Mas, se atingir também a pessoa que pretendia ofender, responderá pelos dois crimes em concurso material. COMENTÁRIO: CP Erro na execução Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. Concurso formal Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 11 Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. ALTERNATIVA: ERRADA. S.15) No concurso formal, que se caracteriza quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica 2 (dois) ou mais crimes, aplicar-se-á a pena dos crimes, cumulativamente, se se tratar de ação ou omissão dolosa e os crimes concorrentes resultem de desígnios autônomos. COMENTÁRIO: CP Concurso formal Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. ALTERNATIVA: CERTA. D. PROCESSUAL PENAL S.16) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. COMENTÁRIO: CPP Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais eda sua autoria. (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995) Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 12 Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. ALTERNATIVA: CERTA. S.17) No curso do inquérito policial, o ofendido poderá requerer à autoridade policial a realização de qualquer diligência, no entanto o indiciado não possui o mesmo direito, por se tratar o inquérito de mero procedimento administrativo, que não deve observância às garantias de contraditório e ampla defesa. COMENTÁRIO: CPP Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. ALTERNATIVA: ERRADA. S.18) O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas. COMENTÁRIO: CPP Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. ALTERNATIVA: ERRADA. S.19) O inquérito policial é público, sendo a divulgação de seu teor exigida pelo interesse da sociedade. COMENTÁRIO: CPP Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. ALTERNATIVA: ERRADA. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 13 S.20) Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial mencionará quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes. COMENTÁRIO: CPP Art. 20, Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes. ALTERNATIVA: ERRADA. S.21) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito não poderá ser iniciado sem ela. COMENTÁRIO: CPP Art. 5°, § 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. ALTERNATIVA: CERTA. S.22) Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito por requisição do Ministério Público ou a requerimento de quem tenha qualidade para a propositura da ação penal. COMENTÁRIO: Art. 5°, § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. ALTERNATIVA: ERRADA. S.23) Se o Delegado de Polícia, ao concluir as investigações, não reunir prova da existência do crime ou indícios suficientes de sua autoria, deverá, em homenagem ao princípio constitucional da ampla defesa, promover o arquivamento do inquérito policial. COMENTÁRIO: CPP Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 14 Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. ALTERNATIVA: ERRADA. S.24) Para deflagrar a instauração de inquérito policial, qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá comunicá-la à autoridade policial, desde que o faça por escrito, tendo em vista a vedação constitucional do anonimato. COMENTÁRIO: CPP Art. 5°, § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. ALTERNATIVA: ERRADA. S.25) A Justiça Estadual e a Justiça Federal são espécies de jurisdição comum. COMENTÁRIO: A justiça comum é dividida em Estadual e Federal. A justiça especial é dividida em Trabalhista, Eleitoral e Militar. ALTERNATIVA: CERTA. S.26) Compete ao foro do local da emissão do cheque processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem provisão de fundos. COMENTÁRIO: Súmula 244 STJ Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem provisão de fundos. ALTERNATIVA: ERRADA. S.27) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro do lugar da infração, ainda quando conhecido o domicílio do réu. COMENTÁRIO: Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 15 CPP Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. ALTERNATIVA: ERRADA. S.28) Havendo crime militar conexo a crime comum, prevalece a competência da justiça castrense, a qual deverá julgar ambos os crimes. COMENTÁRIO: CPP Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar; ALTERNATIVA: ERRADA. S.29) Compete à Justiça Federal o processamento e o julgamento de ação penal que versa sobre crime praticado no exterior, que tenha sido transferida para a jurisdição brasileira por negativa de extradição. COMENTÁRIO: Info 625 STJ Compete à Justiça Federal o processamento e o julgamento da ação penal que versa sobre crime praticado no exterior o qual tenha sido transferido para a jurisdição brasileira, por negativa de extradição, aplicável o art. 109, IV, da CF/88. ALTERNATIVA: CERTA. S.30) O juiz pode reconhecer, de ofício, incompetência relativa. COMENTÁRIO: CPP Art. 109. Se em qualquer fase do processo o juiz reconhecer motivo que o torne incompetente, declará-lo-á nos autos, haja ou não alegação da parte, prosseguindo-se na forma do artigo anterior. A Súmula 33 do STJ não se aplica ao processo penal. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 16 ALTERNATIVA: CERTA.
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