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DIREITO EMPRESARIAL II - AV1 by West Gave

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West Gave dos Santos Página 1 
 
DIREITO EMPRESARIAL II 
REVISÃO PARA AV1 (2019) 
BY 
WEST GAVE 
 
 
DICAS: 
1 – OBJETIVA (Teoria Geral dos títulos de créditos - Introdução). 
2 – OBJETIVA (Teoria Geral dos títulos de créditos - Legislação Aplicável). 
3 – OBJETIVA (Teoria Geral dos títulos de créditos - Conceitos, Princípios 
e Classificação). 
4 – OBJETIVA (Cheque). 
5 – OBJETIVA (Letra de Câmbio). 
6 – OBJETIVA (Duplicata). 
7 – DISCURSIVA (Endosso). 
8 – DISCURSIVA (AVAL). 
9 – DISCURSIVA (Caso Concreto 4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
West Gave dos Santos Página 2 
 
DETALHAMENTO DO CONTEÚDO DA PROVA 
 
1 – OBJETIVA (Teoria Geral dos títulos de créditos – Introdução) 
 
O estudo da Teoria Geral dos Títulos de Crédito perpassa obrigatoriamente 
pela Constituição Federal de 88 e por eventuais Tratados e Convenções 
Internacionais, além de regulamentação específica infraconstitucional, em 
especial a Lei da letra de câmbio (DEC 157.663/66), que veio regulamentar a 
Lei Uniforme de Genebra. 
Temos ainda a Lei da Duplicata 5.474/68 e a Lei de Cheque 7.357/85. 
Com relação ao Código Civil temos que a sua aplicação é subsidiaria, 
conforme dispõe o seu artigo 903, CC. 
2 – OBJETIVA (Teoria Geral dos títulos de créditos - Legislação Aplicável) 
 
West Gave dos Santos Página 3 
 
3 – OBJETIVA (Teoria Geral dos títulos de créditos- Conceitos, Princípios 
e Classificação) 
Conceito de Título de crédito: Apresenta-se inicialmente no código civil em seu 
artigo 887. O título de crédito é um documento necessário ao exercício do 
Direito literal e autônomo nele contido. Somente produz efeito quando 
preenche os requisitos da lei. 
Já para o professor Vivante é um documento necessário para o efetivo 
exercício do Direito Literal e Autônomo nele contido, finalmente, sobre o prisma 
mais moderno, o professor Fábio Ulhôa, define os títulos de crédito como os 
documentos representativos de obrigações pecuniárias. 
Eles não se confundem com a própria obrigação, mas se distinguem dela na 
exata medida que a representam. 
 
- Atributos (*não é princípio): 
Prevalece na doutrina que os títulos de crédito possuem dois atributos: 
 Negociabilidade: Negociação + Circulação. 
 
 Executividade: Efetividade . Celeridade na cobrança. 
 
1) Negociação e Circulação: Está ligado a ideia da facilidade de 
negociação do crédito, bem como a circulação tanto do crédito tanto do 
próprio título. 
2) Executividade: Atributo especial. Está ligado a ideia da maior 
efetividade e celeridade na cobrança. 
 
PRINCIPIOS ESSENCIAIS 
a) Principio da Cartularidade: Também denominado de Princípio da 
Incorporação ou ainda Principio dos Docuemntos Dispositivos. 
A expressão Cartularidade origina-se da palavra em latim “Chartula” 
que significa papel ou pequeno papel. Nesse contexto, temos que tal 
principio impõe que a obrigação pecuniaria ou crédito deva estar 
West Gave dos Santos Página 4 
 
efetivamente materializada ou representada em um documento ou 
título. 
Em razão disso, temos que para que ocorra a transferencia de uma 
obrigação pecuniaria ou crédito é imprescindivel a transferencia do 
próprio titulo, não havendo que se falar em exigibilidade do crédito sem 
a apresentação do papel ou documento. 
É importante destacar que, aquele a possuir a posse do documento ou 
titulo de crédito será presumidamente considerado o credor da 
obrigação nele represnetado, devido o Principio da Cartularidade, 
podendo esse possuidor executar tal obrigação judicialmente, uma vez 
que os titulos de crédito conforme o artigo 784, CPC/15 são 
considerados Títulos Executivos Extrajudiciais. 
Finalmente, temos que como decorrência direta do Principio da 
Cartularidade, o credor somente poderá exigir o adimplemento da 
obrigação mediante a juntada do título de crédito original na Petição 
Inicial, não sendo possível instruir a ação com a mera cópia 
xerográfica. 
OBS: Este Principio da Cartularidade, todavia, vem sendo relativisado 
em razão dos modernos títulos de crédito eletrônicos e virtuais, dispõe 
no CPC o artigo 889, §3º ou ainda o §1º do artigo 13 da Lei das 
Duplicatas (Lei nº 5.474/68). 
 
b) Principio da Literalidade: Este principio nos traduz a ideia de que só 
tem eficácia juridica aquilo que está literalmente escrito no título, vindo 
a doutrina inclusive a afirmar “o que não está no título, não está no 
mundo cambiário”. 
Cabe ressaltar, que o Principio da Literalidade tem como objetivo 
assegurar certeza quanto a natureza, modalidade da prestação e seu 
próprio conteúdo. 
 
c) Principio da Autonomia: Este Principio representa o conceito de que as 
relações juridicas cambiais representadas por determinados títulos são 
autônomas entre si e independentes, logo, eventual vício em uma das 
relações apresnetadas no título não tem o poder de invalidar ou tornar 
título, não tem o poder de invalidar ou tornar ineficaz as demais. 
OBS: Para a doutrina majoritária, o Principio da Autonomia desdobra-
se em outros dois sub-principios; inoponibilidade das exceções 
pessoas ao terceiro de boa fé e subprincipio de Abstração. 
1) Inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé: Trata-
se de uma garantia de pagamento daquele que recebe o título de 
crédito. 
2) Abstração: Denota a ideia de que com a circulação, o título de 
crédito se desvencula daquele negócio juridico originário, desta 
maneira, o que autoriza a ação de execução, e exclusivamente o 
título de crédito, e não a obrigação que a gerou. 
 
CONCLUSÃO: Fica claro que o ordenamento juridico cambial 
brasileiro possui um relevante regime juridico cambial que garante 
ao credor receber com segurança o valor constante num título que 
tenha sido transferido. Desta forma, protegendo o próprio crédito 
West Gave dos Santos Página 5 
 
comercial e possibilitando a sua circulação com mais facilidade, 
contribuindo para o desenvolvimento, para a atividade comercial. 
A todo esse conjunto juridico cambial, o professor Fábio Ulhôa 
denomina como determinação juridica do modo produção. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 
 
a) Quanto ao modelo: 
 
 Livre: O título desprovido de padronização, logo, não é obrigado a 
seguir uma forma de modelo especifico. Nesse contexto, um simples 
pedaço de papel pode originar título de crédito, como por exemplo 
clássico do Direito Empresarial – Nota Promissória. 
 Vinculado: É aquele que possui uma padronização definida em lei, com 
parametros e estrutura próprios, sendo definidos pelo chamado 
Conselho Monetário Nacional. 
-> Cheque 
-> Duplicata 
 
PQP: Qual orgão definidor dos padrões do modelo da Duplicata e 
Cheque? 
Resposta: CMN (Conselho Monetário Nacional) 
 
b) Quando a forma de emissão: 
 
 Causal: É aquele que só poderá ser emitido nas hipóteses(causas) 
autorizadas por lei, logo, este título de crédito necessita 
obrigatoriamente de uma causa legal para ser emitido. 
Exemplo: Duplicata. 
Segundo a lei só poderá ser emitida em caso de compra e venda 
mercantil, ou prestação de serviço. 
 
 Não causal: Aquele que não possui causa especifica para sua emissão, 
servindo para documentar inumeras formas de operação de crédito. 
Exemplo: Cheque. 
 
c) Quanto a estrutura: 
 
 Ordem de pagamento: Os títulos por Ordem de Pagamento não há que 
se falar em apenas 2 intervenientes, mas sim a inserção de mais “1”, 
logo, nessa modalidade temos aquele que dá a Ordem de Pagamento, 
aquele que recebe, e por último o favorecido(tomador beneficiário). 
Exemplo: Cheque (Ordem de pagamento a vista). 
 
 Promessa de pagamento: São aqueles caracterizados por “2” 
intervenientes, ou seja, o primeiro não dá ordem a ninguém, mas sim, o 
prometente que irá pagar determinada quantia em determinado diaao 
beneficiário. 
Exemplo: Nota Promissória. 
West Gave dos Santos Página 6 
 
d) Quanto a circulação: 
 
 No Direito Empresarial Brasileiro, a classificação dos títulos de crédito 
quanto a circulação está dividida em duas vertentes: 
 
I – Tradicional 
 
- Título ao portador: É aquele que não identifica o beneficiário. Ocorre 
que desde a lei 8.021/90, o Direito Empresarial Brasileiro deixou de 
admitir títulos ao portador, salvo se excepcionalmente a lei admitir. 
Temos como exceção permissiva a lei 9.069/95 que trouxe 
expressamente a possibilidade do cheque do título do portador quando 
for inferior ao portador. 
 
- Título Nomenativo: Irão depender de sua natureza, ser a ordem ou 
não à ordem. 
 
>> A Ordem = É aquele que circula por meio de endosso. 
>> Não à Ordem = circula mediante cessão cível. 
 
Qual a diferença entre Endosso e Cessão Civil? 
 
Resposta: No Endosso quem emite o título de crédito responde pela 
existência do título e sua solvência. 
Na cessão civil, aquele que transfere o título só responderá por sua 
existência, mas não pelo seu pagamento. 
Exemplo: Cheque Clonado: Esse cheque não possui existência no 
mundo juridico (vício de existência), logo, se eu recebo cheque clonado 
e transfiro em pagamento a terceiro, irei responder por esse cheque 
independente na minha transferência ocorrido por Endosso ou Cessão 
Civil. 
Todavia, se o cheque for verdadeiro, mas voltou por falta de fundos, 
teremos que analisar se a transferencia se deu por Endosso ou Cessão 
Civil. Se por Endosso ficarei responsavel pelo pagamento do cheque, 
se a transferencia foi Cessão Civil, não sou mais responsável. 
OBS: Nesse contexto temos que em nosso ordenamento há uma 
presunção que os títulos de crédito são nominativos a ordem, ou seja, 
não há necessidade de conter expressamente a expressão À ORDEM. 
 
II – Moderna. 
 
1 Título ao portador (igual) 
2 Título Nominal (à ordem e não à ordem) 
3 Título Nominativo (Termo) 
 
Para classificação moderna o título nominativo é aquele emitido em 
favor de pessoa específica cujo nome conste no Registro do Emitente, 
nesse prisma, temos que a transferencia de título nominativo deverá 
ocorrer mediante “termo”; Termo esse que ficará registrado no livro do 
proprietário do título (Arts. 921 e 922, CC). 
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4 – OBJETIVA (Cheque) 
CHEQUE 
 
a) Legislação Aplicável: Lei 7.357/85 + cc/20002 (Aplica-se de forma 
subsidiária). 
b) Conceito: O cheque consiste em uma ordem de pagamento a vista 
diecionada a um Banco ou Instituição Financeira em favor próprio ou 
de terceiro. 
A doutrina costuma afirmar que o cheque pode ser considerado um 
título de crédito impróprio, uma vez que, é um título de crédito 
desprovido de algumas das caracteristicas do título de crédito, como 
por exemplo o Aceite. 
 
c) Sujeitos: 
 
O Sacador é o correntista, pessoa física ou juridica que emite a ordem, 
já o Sacado é o Banco ou Instituição Financeira. Por fim, o 
Tomador/Beneficiário é o primeiro Credor. 
 
Obs: No cheque é possível que o Sacador se configure também 
Tomador/Beneficiário. Devendo apresentar o título ao Sacado, tal 
situação não afasta a percepção de “três” sujeitos envolvidos. 
 
d) Requisitos para criação: Sendo Cheque um título de crédito, está 
sujeito ao principio da CARTULARIDADE, e é ainda classificado como 
Vinculado, ou seja, existe uma forma pré-estabelecida para que ele 
exista. 
 
Nesse contexto a Legislação apresenta os seguintes Requisitos: 
 
- Materialmente Expedido; 
- Obrigatoriedade da Expressão “CHEQUE”; 
- Incondicionalidade do Pagamento; 
- Conter obrigatoriamente o nome do Banco ou Instituição Financeira; 
- Conter obrigatoriamente o local de emissão; 
- Conter obrigatoriamente o local de pagamento; 
- Data do cheque; 
- Assinatura do Emitente/ ou Sacador/ ou Correntista. 
 
PQP: Qual a consequência daquele cheque com data incompleta? 
 
Resposta: Sendo a data requisito obrigatório, o cheque emitido com data 
incompleta deve ser considerado um título inexistente. 
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e) Observações: 
 
e.1) CHEQUE EM BRANCO contendo somente assinatura (Súmula 
387, STF). 
O credor de boa-fé está autorizado a preencher. 
Como fica a situação do cheque em branco, contendo somente a 
assinatura? 
Resposta: Embora a legislação seja omissa, a jurisprudência cuidou 
em tratar dessa hipótese. Nesse contexto o Supremo editou a Súmula 
387. “Pode ser preenchido pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou 
do protexto.” 
 
e.2) O Banco ou Instituição Financeira(Sacado) pode recusar o Aceite, 
ou seja, não efetuar o pagamento? 
Resposta: Primeiramente não, uma vez que o cheque caracteriza-se 
por ser um título de crédito de Aceite obrigatório, desde que haja 
fundos. 
É importante destacar que não admitir o Aceite não significa que o 
Banco terá obrigatoriamente que pagar o título, uma vez que, é 
possível que o Sacador ou Correntista não tenha fundos, ou ainda o 
próprio Sacador tenha dado ordemde sustação deste título, trazendo 
para si a responsabilidade de quitação. 
 
e.3) O cheque é ordem de pagamento à vista, conforme disposto 
no artigo 32 da lei 7.357/85. 
Entretanto, as relações comerciais ao longo do tempo passaram a 
admitir a figura do cheque pré ou pós-datado, a fim de garantir a 
efetivação do negócio. Nesse prisma os Tribunais passaram a admitir a 
circulação dessa modalidade de cheque, desde que, apresentados de 
boa-fé. 
Caso o Tomador/Beneficiário apresente cheque desprovido da boa-fé, 
restará configurado o Dano Moral Presumido (Dano Moral “IN RE 
ÍPSA”), conforme dispõe a súmula 370, STJ. 
 
e.4) Outro ponto relevante para a Jurisprudência diz respeito a 
Devolução Indevida, em especial, por falta de fundos, o que gera o 
chamado DANO MORAL “IN RE ÍPSA”(Dano Moral Presumido), 
conforme dispõe a súmula 388 do STJ. 
 
e.5) O cheque configura-se em título de crédito sujeito à afetação pelo 
decurso do tempo, ou seja, é admissível a incidência da prescrição. 
Nessas hipóteses o meio executivo oferecido ao credor não será Ação 
de Execução, mas sim Ação Monitória, uma vez que ao prescrever o 
cheque perde a natureza cambial. 
 
OBS de prova 1: Devemos ainda observar no cheque o prazo para a sua 
apresentação, que deverá ser contado a partir de sua emissão. Nesse 
contexto é de 30 dias, se o cheque for para a mesma praça e, de 60 dias se 
for para praça diferente. 
West Gave dos Santos Página 9 
 
Então, se ultrapassado prazo de apresentação, mesmo assim o cheque será 
pago. 
Qual a finalidade desse prazo de apresentação do cheque? 
Resposta: 1º finalidade = Dar início ao prazo prescricional. 
2º finalidade = Está ligada a Execução do cheque em caso de Endosso, ou 
seja, caso o cheque seja endossado (transferido para terceiro) esse terceiro 
só poderá executar esse cheque dentro do prazo legal de apresentação. 
O prazo prescricional do cheque é de 6 meses. Contanto a partir do fim do 
prazo de apresentação. A partir daí, Ação Monitória. 
 
OBS de prova 2: SUSTAÇÃO DE CHEQUE. 
 
A sustação do cheque possui duplice natureza, ou seja, pode ser considerada 
uma contra-ordem de pagamento ou revogação (artigo 35 da Lei do Cheque, 
7.357/85 – Só tem efeito após o prazo de 30 ou 60 dias), mas também pode 
ser uma oposição ao pagamento conforme o artigo 36 (Em caso de roubo, 
furto, etc.). 
 
5 – OBJETIVA (Letra de Câmbio) 
a) Legislação Aplicável: L.U.G. (Lei Unificada de Genébra – Decreto 
57.663/66) + CC/02. 
b) Conceito: A letra de câmbio configura-se em um título de crédito 
decorrente de relações de crédito, entre duas ou mais pessoas, pelo 
qual o Sacador da a Ordem de Pagamento à outrem, denominado 
Sacado, a seu favor ou em favor de terceiro (Tomador ou Beneficiário) 
nas condições e no valor dela constantes. 
 
c) Expressões e Sujeitos:- Sacador (quem emitiu. Exemplo: Empregador) 
- Sacado (Quem recebe a ordem. Exemplo: Empregado) 
- Tomador/Beneficiário (quem recebe) 
- Saque (pode ser definido como ato de criação e emissão de um título 
de crédito – Colocar título em circulação) 
 
O Sacador é quem dá a ordem de pagamento. O Sacado é quem recebe a 
ordem. Tomador/Beneficiário é o credor. O Saque pode ser definido como ato 
de criação e de emissão de um título de crédito. 
d) Aceite (Ato de concordância): 
 
Pelo principio da Cartularidade o crédito deve estar representado no 
título e, não há como exigir o crédito se você não tem o orginal. Nesse 
contexto oo Aceite deve ser entendido como Ato de Concordância com 
a Ordem de Pagamento dada e expressa no título. 
O Aceite é dado no anverso (frente do título), materializado através da 
assinatura. Nesse prisma só pode dar o Aceite aquele que recebe a 
Ordem, ou seja, é Ato privativo do Sacado. 
Quando o Sacado dá o Aceite ele se torna o devedor principal da letra 
West Gave dos Santos Página 10 
 
de câmbio e o Sacador se torna Co-devedor. 
Caso o Sacado não dê o Aceite, o Sacador permanece como devedor 
principal. 
Obs: Sendo a letra de câmbio um título à Ordem, ele só poderá ser 
transmitido através do Endosso. Logo, Endosso pode ser definido 
como aquele ato pelo qual o credor deu um título com clausula à 
ordem, transmite o direito ao valor constante no título a outra pessoa, 
sendo acompanhado da transferência da posse da Cartula. Então, 
segundo a Doutrina majoritária, a grande caracteristica do Endosso é a 
Transmissão ou Transferência. 
Aquele que ENDOSSA é Endossante, aquele que RECEBE é 
Endossatário. Finalmente, quando você transfere o título de crédito por 
ENDOSSO (Esse Endosso não é o do código civil, mas sim o Endosso 
de Lei Especial), gera os seguints efeitos: 
1º - Transferência da titularidade do crédito do Endossante para 
o Endossatário. 
2º - Tornar o Endossante Co-devedor. 
 
6 – OBJETIVA (Duplicata) 
Legislação Aplicável: Lei 5.474/68 + CC/02. 
Conceito: A Duplicata é um título de crédito à ordem extraído pelo vendedor ou 
prestador de serviço que visa a documentar determinado Saque baseado no 
crédito decorrente de compra e venda Mercantil ou Prestação de Serviço, que 
tem como pressuposto a extração de uma fatura. 
Através da Duplicata o devedor se compromete a pagar o valor descrito no 
documento, e trata-se efetivamente de um título de crédito na Modalidade 
Ordem de Pagamento. Sendo ordem de pagamento, a Duplicata possui o 
Sacador que é quem emite a ordem de pagamento, Sacado que é quem 
recebe a ordem de pagamento, e o Tomador Beneficiário que é o primeiro 
credor. 
OBS de prova: A Duplicata é considerada como sendo um título causal, ou 
seja, só pode ser emitida mediante ocorrência de duas causas: Compra e 
venda Mercantil, ou Prestação de serviços. 
Quando ocorrer determinada compra e venda mercantil ou prestação de 
serviços a Duplicata poderá ser emitida junto a Nota Fiscal configurando-se em 
verdadeira prova de contrato entre as partes. Permitindo por muitas vezes 
maior fluxo de caixa para a empresa vendedora ou tomadora de serviços. 
Merece destaque ainda que na Duplicata, diferentemente do que ocorre na 
letra de cambio, o Aceite é obrigatório. Excepcionalmente a Lei da Duplicata 
prevê três hipóteses de recusas do Aceite (Art. 8º e 21, Lei 5.474/68): 
1º - Em caso de Avalia ou não recebimento da mercadoria, ou não recebimento 
da prestação de serviço; 
West Gave dos Santos Página 11 
 
2º - Caso de vício ou defeito de qualidade, ou quantidade do produto ou 
serviço; 
3º Quando houver divergência de preço, prazo ou condições de pagamento. 
Obs: Após a emissão da Duplicata, o Sacador terá o prazo de 30 dias para 
emitir a Duplicata ao Sacado. O Sacado ao receber a Duplicata terá prazo de 
10 dias para dar o Aceite ou recusar o Aceite nas hipóteses legais e devolve-la 
ao Sacador. 
OBS Prática: A Duplicata consiste em um título de crédito facultativo, 
funcionando como efetiva forma de obtenção de crédito e não uma forma de 
cobrança. Nesse contexto, quando realizada a emissão de uma Duplicata, o 
empresário pode obter um adiantamento do valor a ser recebido dos seus 
compradores por meio de instituições financeiras que possuem linhas de 
créditos especificas para a Duplicata. 
A EMISSÃO DA DUPLICATA É FACULTATIVA. E SÓ PODE SER EMITIDA 
POR PESSOAS JURIDICAS. 
Tipos de Duplicatas: 
No Direito brasileiro temos dois tipos de Duplicata, a chamada Mercantil, que é 
aquela emitida quando há venda de mercadoria e, a Duplicata de Prestação de 
Serviço. 
Objetivo da Duplicata: 
A Duplicata representa a ocorrência de um procedimento iniciado com a 
prestação de serviços ou a efetivação de uma compra e venda Mercantil. Por 
meio dessa Duplicata surge uma promessa de pagamento à prazo realizada 
pelo Sacado, e a partir daí o Sacador emite a Duplicata e adquire o crédito de 
uma Instituição Financeira. Essa Instituição Financeira por sua vez é quem 
receberá o valor no prazo estipulado na Duplicata e, caso não haja pagamento 
o Sacador é quem deverá pagar ao banco. 
Triplicata: Capitulada no artigo 23 da Lei da Duplicata (Lei 5.474/65). A 
Triplicata nada mais é do que a segunda via da Duplicata. E somente poderá 
ser emitida em caso de perda ou de extravio da duplicata. 
PQP: Quais as modalidades de protesto da Duplicata? 
Resposta: O Direito Empresarial brasileiro prevê três modalidades de protesto 
de Duplicata que são: O protesto por falta de Aceite, o protesto por falta de 
devolução e o protesto por falta de pagamento. 
- Protesto por falta de Aceite: A empresa “X” emitiu determinada Duplicata 
em razão de prestação de serviços para a empresa “Y”. A partir dessa emissão 
West Gave dos Santos Página 12 
 
a empresa X terá 30 dias para remeter a Duplicata para a empresa Y, que por 
sua vez estará obrigada a dar o Aceite em 10 dias. Ocorre que Y sem qualquer 
motivo não deu o Aceite e devolver a Duplicata, logo a empresa X irá protestar 
por falta de Aceite. 
- Protesto por falta de devolução: O Sacado recebe a Duplicata, porém, não 
a devolve no prazo de 10 dias, logo caberá protesto por falta de devolução da 
Duplicata 
- Protesto por falta de pagamento: Nessa última hipótese, o Sacador faz a 
remessa da Duplicata no prazo de 30 dias e o Sacado dá o Aceite e devolve a 
Duplicata no prazo de 10 dias, porém, não efetiva o pagamento na data 
acordada (artigo 13 da Lei da Duplicata – 5.474/65). 
OBS Final: É importante destacar que para receber uma Duplicata não paga 
no prazo prescricional, será necessário ajuizamento de uma ação de 
Execução, entretanto, quando se tratar de uma Execução de Duplicata sem 
Aceite, o artigo 15, II, da Lei da Duplicata (Lei 5.474/65) determina o 
preenchimento de dois requisitos necessários: 
1º - Realização de protesto (em cartório). 
2º Comprovar a entregada Mercadoria ou Serviço prestado. 
7 – DISCURSIVA (Endosso) 
Endosso  Transferência. 
PQP 1: Quem sempre será o 1º Endossante de um título de crédito? 
Resposta: Será o Tomador Beneficiário (o credor primário). Uma vez que ele é 
o 1º credor. O 1º credor poderá transferir esse crédito. 
PQP 2: Como é feito o Endosso? 
Resposta: Na prática diz respeito a assinatura no verso. O Endosso de 
determinado título de crédito também poderá ocorrer no Anverso, todavia para 
que sejam respeitadas as regras do Endosso, a assinatura no Anverso deverá 
estar acompanhada da expressão: “Pague-se à” ; “Endosse à” ; “Transfira à”. 
CLASSIFICAÇÃO DO ENDOSSO 
West Gave dos Santos Página 13 
 
 
Endosso Próprio: Endosso Próprio ou também conhecido como Endosso 
propriamente dito, é aquele em que há efetiva transferência do título eda 
própria titularidade do crédito (título e posse). 
Endosso Impróprio: Já no Endosso Impróprio não há transferência da 
titularidade do crédito, mas somente a transferência da posse do título(Cártula). 
Endosso em branco: Não há identificação do Endossatário (não indicou 
ninguém). 
Endosso em preto: É aquele oposto ao branco, em que há a identificação do 
Endossatário. 
Endosso Parcial: Segundo a Doutrina e a Jurisprudência em uma 
interpretação sistemática da legislação, o Endosso Parcial é considerado 
NULO. 
Endosso Póstumo (Tardio ou título vencido): É também denominado de 
Endosso Tardio ou ainda de Endosso de Título Vencido. Nesse contexto, essa 
modalidade de Endosso está ligada a ideia de transferência de determinado 
título que já está no prazo vencido e tenha ocorrido o protesto desse título, ou 
ainda, expirado o prazo do próprio protesto. Como conseqüência essa 
transferência perderá a natureza de Endosso e passará a ter efeitos de uma 
cessão civil (Cessão civil é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com 
a cláusula não à ordem transmite os seus direitos à outra pessoa). 
Endosso Impróprio: No contexto do Endosso Impróprio temos que não há 
transferência da titularidade de crédito, servindo então para legitimar a posse 
do Endossatário. 
Endosso Mandato (Terceiriza cobrança): Será utilizado para transferência de 
poderes e autorizar o terceiro a exercer os direitos inerentes aquele titulo. 
Exemplo: Tício decide contratar uma empresa de cobrança para que ela efetue 
a cobrança de determinado título em seu lugar; como essa empresa somente 
poderá efetivar a cobrança mediante a apresentação do título original, Tício 
deverá legitimar a posse da empresa através da assinatura seguida da 
expressão: Endosso Mandato ou Endosso por Procuração. 
West Gave dos Santos Página 14 
 
Endosso Pignoratício: Também chamado de Endosso Caução. Essa 
modalidade será utilizada para que ocorra a instituição de penhor sobre um 
título de crédito, legitimando a posse como garantia de pagamento de um 
eventual crédito adquirido. 
Exemplo: Mélvio necessitando agariar um empréstimo no banco Y faz a 
tradição do título de crédito por Endosso Caução como garantia de 
adimplemento no título, legitimando a posse desse título para a referida 
instituição financeira. 
OBS: Finalmente com relação ao Endosso temos que não há na legislação 
cambial qualquer limite quantitativo ou numérico de Endosso. 
8 – DISCURSIVA (AVAL) 
Quando estudamos Endosso trabalhamos com a idéia de transferência; quando 
estudamos AVAL trabalhamos com a idéia de Garantia. 
O AVAL será efetivado quando o Endossatário concordar em receber o título 
de crédito, mas exige uma garantia maior. Nesse prisma, podemos dizer que o 
AVAL é a declaração cambiaria que decorre de uma manifestação unilateral de 
vontade pela qual a pessoa física ou jurídica assume a obrigação cambiaria 
autônoma e incondicional de garantir o pagamento do título nas condições nele 
estabelecido. 
Então, a grande característica do AVAL é GARANTIR o pagamento de 
determinado título de crédito, podendo ser pessoa física ou jurídica. 
Finalmente, o Avalista garante o Avalizado. 
PQP: Como se materializa o AVAL? 
Resposta: No anverso do título, no verso coloca a expressão “Avalizo à”. Para 
que seja efetivado o AVAL em determinado título de crédito podemos utilizar o 
regramento inverso do Endosso, inicialmente basta uma assinatura no 
Anverso. Ou caso o AVAL seja dado no verso, conterá assinatura do Avalista 
mais a expressão “Avalizo à” ou “dou o AVAL à” (Assinatura no verso = 
Assinatura + Avalizo à/dou AVAL à). 
Assim como o Endosso o AVAL pode ser EM PRETO, ou EM BRANCO. No 
AVAL EM PRETO, o Avalista identifica o Avalizado, já no AVAL EM BRANCO 
não se identifica o Avalizado. 
PQP: Qual a extensão Garantidora do AVAL em Branco? 
Resposta: No AVAL em Branco, o Avalista garante o Sacador Emitente, ou 
seja, no AVAL em Branco o Avalizado é o Sacador (quem criou o título). 
PQP: É possível AVAL parcial? 
West Gave dos Santos Página 15 
 
Resposta: Diferentemente do Endosso é possível o AVAL parcial, garantindo 
somente uma parte do valor descrito no título. Embora o código civil no artigo 
897, § Ú, vede expressamente o AVAL parcial, o artigo 30 da L.U.G.(Lei 
Uniforme de Genebra – Principio da Especialidade) expressamente permite o 
AVAL parcial. 
Se eventual questão de prova perguntar se é possível ou não o AVAL parcial 
em um título de crédito, devemos responder que segundo o código civil não, no 
entanto, se a questão especificar se é possível ou não o AVAL parcial naqueles 
títulos de crédito atingidos pela Lei Uniforme de Genebra (LUG), a resposta 
será que sim, tendo em vista o que dispõe o artigo 30 do Decreto 57.663/66 
(LUG). 
OBS 1: Qual a diferença entre AVAL e Fiança? 
Resposta: 1º - AVAL só pode ser dado em título de crédito, enquanto que a 
Fiança só pode ser dado em contrato (Direito Contratual). 
2º - O AVAL é autônomo, ou seja, em caso de morte, incapacidade ou falência 
do Avalizado, o Avalista continua responsável. Já na Fiança sendo ela 
acessória, segue o principal, logo, se eu sou fiador e o afinçado morre, cessa a 
obrigação. 
3º - No AVAL não há beneficio de ordem (Segundo o STJ caso o Avalista seja 
acionado, terá direito de Regresso contra o Avalizado e também todos os 
devedores anteriores a ele). Na Fiança tem beneficio de ordem. 
OBS 2: Para que seja prestada a Fiança é preciso autorização do cônjuge, 
porém, no código civil de 1916 não havia a necessidade de autorização do 
cônjuge para o AVAL. No entanto, com o novo código civil de 2002, no artigo 
1647, III, tanto para o AVAL quanto para Fiança precisa de autorização do 
cônjuge. 
OBS 3: Caso o Avalista seja dado depois do vencimento do título e até em 
caso de protesto, esse AVAL não perde a sua natureza, continua sendo AVAL. 
 
9 – DISCURSIVA (Caso Concreto 4). 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134 
Título 
Caso Concreto 4 
 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
West Gave dos Santos Página 16 
 
 
 
(OAB – XIV Exme – Prático-Profissional – 2ª Fase – 2014) Uma letra de 
câmbio foi sacada por Celso Ramos com cláusula “sem despesas” e 
vencimento no dia 11.09.2013. O tomador, Antônio Olinto, transferiu a 
cambial por endosso para Pedro Afonso no dia 03.09.2013. O título recebeu 
três avais, todos antes do vencimento, sendo dois em branco e superpostos, 
e um aval em preto em favor de Antônio Olinto. A letra de câmbio foi aceita e 
o endossatário apresentou o título para pagamento ao aceitante no dia 
12.09.2013. Diante da recusa, o portador, no mesmo dia, apresentou o título 
a protesto por falta de pagamento, que foi lavrado no dia 18.09.2013. 
 
Com base nas informações contidas no texto e na legislação cambial, 
responda aos seguintes itens. 
 
A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? 
São avais simultâneos ou sucessivos? Justifique. 
 
Resposta: O avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio é 
o Sacador, no caso concreto, Celso Ramos. Isso porque, de acordo com o 
artigo 31 da Lei Uniforme, na falta de indicação do avalizado, entende-se-á 
pelo Sacador. Além disso, os avais em branco e superpostos são 
considerados simultâneos (Súmula 189 do STF), ou seja, cada coavalista é 
responsável por uma quota-parte da dívida e todos respondem pela 
integralidade perante o portador Pedro Afonso. 
 
B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá 
ser demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário? 
 
Resposta: O endossatário poderá demandar apenas o aceitante em 
eventual ação cambial, porque o título foi apresentado a pagamento no dia12 de setembro, ou seja, após o prazo de vencimento. Assim, houve perda 
do direito de ação em face dos coobrigados, nos termos do que determina o 
artigo 53 da Lei Uniforme e Artigo 20 do Decreto nº 2.044/1908. 
West Gave dos Santos Página 17 
 
EXERCÍCIO DADO EM SALA DE AULA 
 
 
 
RESPOSTA: Principio da Cartularidade – Esse princípio impõe que a 
obrigação pecuniária ou crédito deva estar efetivamente materializada ou 
representada em um documento ou título. 
Principio da Literalidade: Este princípio nos traduz a ideia de que só tem 
eficácia juridica aquilo que está literalmente escrito no título, vindo a doutrina 
inclusive a afirmar “o que não está no título, não está no mundo cambiário”. 
Principio da Autonomia: Este Princípio representa o conceito de que as 
relações juridicas cambiais representadas por determinados títulos são 
autônomas entre si e independentes, logo, eventual vício em uma das relações 
apresnetadas no título não tem o poder de invalidar ou tornar título, não tem o 
poder de invalidar ou tornar ineficaz as demais. 
 
 
 
Quanto ao modelo: 
 
Livre: O título desprovido de padronização, logo, não é obrigado a seguir uma 
forma de modelo especifico. Nesse contexto, um simples pedaço de papel 
pode originar título de crédito, como por exemplo clássico do Direito 
Empresarial – Nota Promissória. 
Vinculado: É aquele que possui uma padronização definida em lei, com 
parametros e estrutura próprios, sendo definidos pelo chamado Conselho 
Monetário Nacional (CMN). Como o Cheque, a Duplicata. 
West Gave dos Santos Página 18 
 
 
 
Quando a forma de emissão: 
Causal: É aquele que só poderá ser emitido nas hipóteses(causas) autorizadas 
por lei, logo, este título de crédito necessita obrigatoriamente de uma causa 
legal para ser emitido. 
Exemplo: Duplicata. 
Segundo a lei só poderá ser emitida em caso de compra e venda mercantil, ou 
prestação de serviço. 
 
Não causal: Aquele que não possui causa especifica para sua emissão, 
servindo para documentar inúmeras formas de operação de crédito. 
Exemplo: Cheque. 
 
 
 
RESPOSTA: Caso o Sacado não dê o Aceite, o Sacador permanece como 
devedor principal. São efeitos da recusa do Aceite tornar o Sacador o devedor 
principal do título e gerar o vencimento antecipado do título. A partir da recusa 
do Aceite, o título se torna vencido, afastando-se o prazo de vencimento 
estipulado no título. 
 
 
 
RESPOSTA: Endosso Próprio, que pode ser em branco, em preto parcial ou 
póstumo. E Endosso Impróprio, que pode ser Mandato ou Pignoratício. 
 
West Gave dos Santos Página 19 
 
Endosso Próprio: Endosso Próprio ou também conhecido como Endosso 
propriamente dito, é aquele em que há efetiva transferência do título e da 
própria titularidade do crédito (título e posse). 
Endosso Impróprio: Já no Endosso Impróprio não há transferência da 
titularidade do crédito, mas somente a transferência da posse do título(Cártula). 
Endosso em branco: Não há identificação do Endossatário (não indicou 
ninguém). 
Endosso em preto: É aquele oposto ao branco, em que há a identificação do 
Endossatário. 
Endosso Parcial: Segundo a Doutrina e a Jurisprudência em uma 
interpretação sistemática da legislação, o Endosso Parcial é considerado 
NULO. 
Endosso Póstumo (Tardio ou título vencido): É também denominado de 
Endosso Tardio ou ainda de Endosso de Título Vencido. Nesse contexto, essa 
modalidade de Endosso está ligada a ideia de transferência de determinado 
título que já está no prazo vencido e tenha ocorrido o protesto desse título, ou 
ainda, expirado o prazo do próprio protesto. Como conseqüência essa 
transferência perderá a natureza de Endosso e passará a ter efeitos de uma 
cessão civil (Cessão civil é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com 
a cláusula não à ordem transmite os seus direitos à outra pessoa). 
Endosso Impróprio: No contexto do Endosso Impróprio temos que não há 
transferência da titularidade de crédito, servindo então para legitimar a posse 
do Endossatário. 
Endosso Mandato (Terceiriza cobrança): Será utilizado para transferência de 
poderes e autorizar o terceiro a exercer os direitos inerentes aquele titulo. 
Endosso Pignoratício: Também chamado de Endosso Caução. Essa 
modalidade será utilizada para que ocorra a instituição de penhor sobre um 
título de crédito, legitimando a posse como garantia de pagamento de um 
eventual crédito adquirido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
West Gave dos Santos Página 20 
 
SIMULADO AV1 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201903895907) Acerto: 0,2 / 0,2 
Em relação ao aceite nas letras de câmbio, é incorreto afirmar: 
 
 
NDR 
 
A letra pode ser apresentada até o vencimento pelo portador ou até por um simples 
detentor; 
 É vedado ao sacado riscar o aceite já dado, mesmo antes da restituição da letra; 
 
O sacado pode limitar o aceite a uma parte da importância sacada. 
 
O sacador pode determinar que a apresentação ao aceite não poderá efetuar-se antes de 
determinada data; 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903939583) Acerto: 0,2 / 0,2 
De acordo com a legislação vigente acerca dos títulos de crédito, assinale a alternativa 
incorreta: 
 
 
Quanto à ordem, o endosso pode ser lançado pelo endossante no verso do próprio título, 
ou se for no anverso constará a expressão "por endosso" 
 
De acordo com o entendimento consolidado do STJ a nota promissória vinculada a 
contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da liquidez do título que 
a originou. 
 
Pelo princípio da abstração, os direitos decorrentes do título são independentes do 
negócio que deu lugar ao seu nascimento, a partir do momento em que ele é posto em 
circulação. 
 Os títulos de crédito típicos (letra de câmbio, nota promissória, cheque e duplicata) 
passaram a ser regidos primordialmente pelo Código Civil 2002, aplicando-lhes as 
legislações especiais de forma supletiva. 
 
Atos consubstanciados em documentos apartados não influenciam no conteúdo das 
obrigações retratadas no título. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201903929510) Acerto: 0,2 / 0,2 
A entrega a B determinado título de crédito com endosso próprio. Esse ato 
 
 
legitima a propriedade sem que ocorra transferência da posse do título de crédito para 
terceiro. 
 
permite apenas do direito de transferência apenas para cobrança do título. 
 gera a transferência da posse e da propriedade do título de crédito. 
 
descaracteriza o título de crédito. 
 
transfere a posse, mas não a propriedade do título de crédito. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201903922712) Acerto: 0,2 / 0,2 
No que se refere ao conceito e aos princípios dos Títulos de crédito, assinale a alternativa 
correta. 
 
West Gave dos Santos Página 21 
 
 Os princípios dos títulos de crédito podem ser facilmente identificados no conceito de 
títulos de crédito. 
 
De acordo com o conceito de título de crédito, o exercício do direito mencionado no título 
não precisa de documento físico. 
 
De acordo com o princípio da autonomia, as obrigações geradas com a emissão e 
transmissão dos títulos de crédito são autônomas entre si, podendo, entretanto qualquer 
obrigado opor exceções pessoais a terceiros de boa fé. 
 
De acordo com o princípio da cartularidade, no título de crédito vale o que nele está 
escrito. 
 
O princípio da autonomia prevê que os títulos de crédito devem ser emitidos em 
documentos físicos. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201903939597) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a opção correta, quanto aos princípios dos títulos de crédito: 
 
 
e) Consoante o princípio da autonomia, um único título documenta mais de uma 
obrigação,sendo que uma obrigação independe da outra, a eventual invalidade de 
qualquer delas prejudica as demais. 
 
b) De acordo com o princípio da abstração, o emitente de título cambial não pode opor ao 
beneficiário as exceções fundadas no negócio jurídico subjacente, ainda que o título não 
tenha entrado em circulação. 
 
a) O princípio da literalidade é relativizado pelo direito brasileiro, de sorte que o aval 
tanto pode ser prestado mediante assinatura do avalista no próprio título quanto em 
documento apartado. 
 
d) São princípios dos títulos de crédito a literalidade, a forma, a causa e a abstração. 
 c) São destacados como princípios dos títulos de crédito, a cartularidade, a literalidade e 
a autonomia. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201905796592) Acerto: 0,2 / 0,2 
VUNESP - TJ-RS2018 (questão adaptada) - Assinale a alternativa que corresponde ao 
conceito de título de crédito disposto no artigo 887 do Código Civil. 
 
 (D) O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele 
contido, somente produz efeito quando preenchidos os requisitos da lei. 
 
(E) O título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito literal nele contido, que 
produz seus efeitos independentemente de preenchidos os requisitos legais. 
 
(C) O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito nele contido, produz efeito 
independentemente de preenchidos os requisitos legais. 
 
(B) O título de crédito, documento dispensável ao exercício do direito literal e autônomo nele 
contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. 
 
(A) O título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito autônomo nele contido, 
que somente produz efeito se preenchidos os requisitos legais. 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201905803953) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a alternativa que corresponde ao conceito de título de crédito disposto no artigo 887 do 
Código Civil. 
 
 O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, 
somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. 
West Gave dos Santos Página 22 
 
 
O título de crédito, documento dispensável ao exercício do direito literal e autônomo nele 
contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. 
 
O título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele 
contido, que produz seus efeitos independentemente de preenchidos os requisitos legais.O título 
de crédito é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, que 
produz seus efeitos independentemente de preenchidos os requisitos legais. 
 
A O título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito autônomo nele contido, 
que somente produz efeito se preenchidos os requisitos legais. 
 
O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito nele contido, produz efeito 
independentemente de preenchidos os requisitos legais. 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201905736767) Acerto: 0,2 / 0,2 
com relação aos atos cambiais, analise as seguintes assertivas: 
I- há possibilidade de haver endosso sem efeito de garantia; 
II- o endosso tardio, posterior ou póstumo é o que ocorre após o 
protesto por falta de pagamento ou qualquer outro protesto e 
produz apenas efeito de uma cessão de crédito; 
III- no aval, o avalista assume obrigações identicas à daquela 
pessoa que está avalizando; 
IV- é possível o aval parcial ou limitado (nos títulos típicos). 
- É CORRETO o que se afirma em: 
 
 
I e II, apenas. 
 
I e IV, apenas. 
 
III e IV, apenas. 
 todas as alternativas. 
 
II e III, apenas. 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201905736768) Acerto: 0,2 / 0,2 
Dentre as formas de cobrança/execução de uma obrigação constante em um título de 
crédito, temos a ação cambial e a ação de locupletamento. A respeito dessas duas 
ações avalie as seguintes assertivas e a relação explicativa existente entre elas: 
I- o meio mais célere e comum de fazer a cobrança é por meio de uma ação cambial, 
pois, dentre outras vantagens, o procedimento é o de execução, implicando em 
determinação pelo juiz para que o devedor pague em até 3 dias e, em não o fazendo, 
deverá ser procedida a penhora de bens suficientes. 
 
PORQUE 
West Gave dos Santos Página 23 
 
 
II- a ação de locupletamento, embora também seja uma ação de execução e seja 
possível de impetrar ao mesmo tempo em que se poderia impetrar a ação cambial, trata-
se de uma ação secundária, importando em maiores exigências probatórias, tais como a 
comprovação de que houve enriquecimento sem causa por parte do devedor. 
 
- A respeito dessas duas asserções, é correto afirmar que: 
 
 
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201905795506) Acerto: 0,2 / 0,2 
A transferência de título ao portador 
 
 
 e) apenas é válida com a assinatura do avalista. 
 
b) não é legalmente possível. 
 
d) deve ser registrada na Junta Comercial. 
 
 c) só pode ser realizada por instrumento público. 
 a) se faz por simples tradição. 
 
 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 01 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201905670835) Pontos: 0,1 / 0,1 
(XXIV Exame de ordem unificado - 2017.1 / Adaptada) Um cliente apresenta a você uma 
letra de câmbio à ordem com as assinaturas do emitente no anverso e do endossante no 
verso. No verso da cártula, também consta uma terceira assinatura, identificada apenas 
como aval pelo signatário. 
 
 E) Os títulos de crédito somente admitem fiança. 
 A) O aval dado no título foi irregular, pois, para a sua validade, deveria ter 
sido lançado no anverso. 
 C) O aval dado no título foi na modalidade em branco, sendo avalizado o 
emitente. 
 B) A falta de indicação do avalizado permite concluir que ele pode ser 
qualquer dos signatários (emitente ou endossante). 
 D) O aval somente é cabível no título não à ordem, sendo considerado não 
escrito se a emissão for à ordem. 
West Gave dos Santos Página 24 
 
Respondido em 21/09/2019 23:22:12 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201905795506) Pontos: 0,1 / 0,1 
A transferência de título ao portador 
 
 
 e) apenas é válida com a assinatura do avalista. 
 
b) não é legalmente possível. 
 
 c) só pode ser realizada por instrumento público. 
 
d) deve ser registrada na Junta Comercial. 
 a) se faz por simples tradição. 
Respondido em 21/09/2019 23:23:00 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201905804339) Pontos: 0,1 / 0,1 
O Código Civil de 2002, ao impor uma nova disciplina aos títulos de crédito, criou certa 
perplexidade na doutrina autorizada por conta da suposta pretensão de ser norma geral à 
disciplina dos títulos de crédito em espécie, que, diga-se, encontra-se dispersa em vários 
diplomas legislativos. Esta perplexidade se deu, principalmente, por conta da diferente regra que 
passaria a reger os títulos de crédito atípicos, criados e regulados pelo código civil, e os títulos 
de crédito regulados na legislação especifica. Aponte abaixo uma diferença entre a disciplina dos 
títulos de crédito constantes do código civil e a disciplina constante na legislação aplicável à letra 
de câmbio e à nota promissoria. 
 
 
O código civil de 2002 não permite que o título de crédito incompletoao tempo 
da emissão seja preenchido antes da sua apresentação por credo de boa-fé. 
 
O atual código civil proibe o chamado endosso póstumou ou tardio, que é 
permitido pela Legislação da Letra de Câmbio e Nota promissória. 
 
No código civil o aval é dado no anverso (parte da frente) do título de crédito 
 
No código civil, a transferência do título ao portadpr se faz por mera tradição. 
 O código civil veda o aval parcial, enquanto que a legislação da letra de câmbio e 
nota promissória permite. 
Respondido em 21/09/2019 23:23:49 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201905818113) Pontos: 0,1 / 0,1 
Dentre as alternativas acerca do protesto, aponte a incorreta: 
 
 
Segundo o entendimento do STJ, o cheque prescrito, apesar de não poder mais ser objeto de 
uma ação de execução, pode ser objeto de protesto. 
 
Além de títulos de crédito, podem ser protestados outros documentos de dívida 
 
O protesto necessário é aquele obrigatório e indispensável para que o portador assegure o seu 
direito de regresso contra todos os codevedores do título, desde que apresentados de forma 
West Gave dos Santos Página 25 
 
regular e tempestiva. 
 
A competência para o protesto é o tabelionato do domicílio do devedor 
 O protesto pode ser lavrado ainda que não ocorra a intimação do devedor. 
Respondido em 21/09/2019 23:25:07 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201905670838) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre títulos de crédito é correto afirmar: 
 
 D) O protesto pode ser sustado somente por ordem judicial com decisão transitada 
em julgado. 
 E) A duplicata é um título de crédito abstrato. 
 B) A falta de protesto por falta de pagamento tempestivo tem como efeito a 
impossibilidade de cobrar dos devedores indiretos. 
 A) O protesto da Duplicata não pode ser realizado caso o Sacado (comprador) venha a 
recusar a fazer o aceite do título. 
 C) A ação cambial é a ação de execução típica dos títulos de crédito, e, como tal, é a 
única forma de buscar o recebimento dos títulos de crédito pelo credor. 
 
 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 02 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201905803954) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em relação à duplicata, considere os seguintes enunciados: 
 
I. Nos casos de venda para pagamento em parcelas, deverão ser emitidas tantas duplicatas quantas 
forem as parcelas ajustadas, nas quais haverá a discriminação dos vencimentos e do valor de cada 
prestação, consignando-se para cada qual numeração em sequência de ordem dos vencimentos. 
II. No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito 
comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque do 
vendedor pela importância faturada ao comprador. 
III. A duplicata indicará sempre o valor total da fatura, a não ser que o comprador tenha direito a rebate 
ou compensação, citando o vendedor o valor líquido que o comprador deverá reconhecer como 
obrigação de pagar. 
IV. A venda mercantil para pagamento contra a entrega da mercadoria ou do conhecimento de 
transporte, sejam ou não da mesma praça vendedor e comprador, ou para pagamento em prazo inferior 
a trinta dias, contado da entrega ou despacho das mercadorias, poderá representar-se por duplicata, 
em que se declarará que o pagamento será feito nessas condições. 
V. É lícito ao comprador resgatar a duplicata antes de aceitá-la, mas não antes da data do vencimento. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
I e IV 
 
I, II e III 
 II e IV 
 
Nenhuma das 
West Gave dos Santos Página 26 
 
alterantivas 
 
III e IV 
Respondido em 21/09/2019 23:27:42 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903939594) Pontos: 0,1 / 0,1 
Dentre as regras do direito cambiário, assinale a opção incorreta: 
 
 
a) São figuras intervenientes da letra de câmbio, sacador, sacado e tomador e na nota 
promissória o emitente e o beneficiário. 
 c) O cheque é considerado título de crédito causal, visto que se vincula à relação jurídica 
que lhe deu origem e o endosso da nota promissória não vincula o endossante como co-
obrigado pelo pagamento do título, por ser uma promessa de pagamento. 
 
b) A letra de câmbio é ordem de pagamento e a nota promissória promessa de 
pagamento. 
 
d) O cheque é ordem de pagamento à vista, mas a jurisprudência admite o dano moral 
para cheque pós-datado. 
 
e) À cláusula "não à ordem" lançada no título de crédito, não impede a circulação do 
crédito, apenas impõe que o título de crédito vai ser transmissível pela forma e com os 
efeitos de uma cessão ordinária de crédito. 
Respondido em 21/09/2019 23:30:24 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201905803952) Pontos: 0,1 / 0,1 
Na hipótese de um cheque ser apresentado ao sacado fora do prazo legal de apresentação, ainda é 
cabível ação executiva contra 
 
 
os endossantes e seus avalistas, dentro do prazo prescricional, desde que haja protesto. 
 o emitente e seus avalistas, desde que observado o prazo prescricional de seis meses para o 
seu ajuizamento, contados do término do prazo de apresentação. 
 
o emitente e seus avalistas, desde que observado o prazo prescricional de dois anos para o seu 
ajuizamento, contados do término do prazo de apresentação. 
 
os endossantes e seus avalistas, independentemente de protesto, desde que observado o prazo 
prescricional. 
 
o emitente e seus avalistas, desde que haja protesto e seja observado o prazo prescricional. 
Respondido em 21/09/2019 23:31:40 
 
 
Compare com a sua resposta: 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201905959891) Pontos: 0,1 / 0,1 
Considere as seguintes proposições acerca da duplicata: 
I. É vedado ao comprador resgatar a duplicata antes de aceitá-la. 
II. O prazo de vencimento da duplicata é improrrogável. 
III. A duplicata é protestável por falta de aceite, devolução ou pagamento. 
IV. É ineficaz o aval dado em garantia do pagamento da duplicata após o vencimento do título. 
West Gave dos Santos Página 27 
 
V. Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
 I e III 
 IV e V 
 III e V 
 I e II 
 III e IV 
Respondido em 21/09/2019 23:37:10 
 
 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201905803949) Pontos: 0,1 / 0,1 
Assinale a alternativa correta quanto ao cheque: 
 
 
O cheque admite o endosso condicional. 
 
O endosso parcial é admissível no cheque 
 
O endosso póstumo no cheque tem os mesmos efeitos de uma fiança 
 O endosso póstumo ocorre no cheque caso seja ultrapassado o prazo de apresentação do 
cheque ou caso seja feito depois do protesto 
 
O endosso em preto no cheque deve ser aposto no anverso do cheque, sem que haja qualquer 
outra menção que não os nomes do endossante e do endossatário 
 
 
 
 
 
 
 
BOA PROVA. 
 
FIQUE COM DEUS! 
 
 
WEST GAVE 
	DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
	Descrição
	CASO CONCRETO:

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