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Profa. Dra. Cristiane Tomaz Rocha REABILITAÇÃO PROTÉTICA EM ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNICAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA ODONTOLOGIA PEDIÁTRICA 2 ROTEIRO 1. Importância dos dentes decíduos 2. Fatores causadores de problemas de espaço dentário 3. Consequências das perdas precoces 4. Fatores que influenciam o fechamento de espaço e o desenvolvimento de maloclusão 5. Planejamento da reabilitação 6. Recursos protéticos em Odontopediatria 6.1 Próteses unitárias - coroas pré-fabricadas - coroas diretas - coroas indiretas 6.2 Próteses fixas - Prótese com cursor - Prótese em balanço - Prótese adesiva - Mantenedores de espaço fixos* 6.3 Próteses removíveis - Prótese parcial removível - Prótese total Guia para a erupção dos dentes permanentes Mastigação Fonética Estética Mantenedores de espaço para o sucessor permanente IMPORTÂNCIA DOS DENTES DECÍDUOS Lesões de cárie Perda precoce de dentes decíduos (cárie e traumatismo) Presença de raiz residual FATORES CAUSADORES DE PROBLEMAS DE ESPAÇO DENTÁRIO Anquilose Restaurações inadequadas; Dentes supranumerários; Traumatismo; Irrupção ectópica; Agenesias congênitas; Má-formação dentária; Síndromes. FATORES CAUSADORES DE PROBLEMAS DE ESPAÇO DENTÁRIO Migração dos dentes adjacentes para o espaço originado; Afeta o crescimento e desenvolvimento cranio-facial; Afeta a instalação correta da dentição permanente; CONSEQUÊNCIAS DAS PERDAS PRECOCES Provoca encurtamento do arco; Dente antagonista sofre extrusão. CONSEQUÊNCIAS DAS PERDAS PRECOCES Apinhamento; Redução da capacidade mastigatória; Distúrbios de fonética; Instalação de hábitos bucais viciosos; Acarreta problemas no comportamento social da criança. CONSEQUÊNCIAS DAS PERDAS PRECOCES FATORES QUE INFLUENCIAM O FECHAMENTO DE ESPAÇO E O DESENVOLVIMENTO DE MALOCLUSÃO Atresia do arco superior; Ausência de espaços interdentais (arco tipo II); Se a perda acontecer antes da irrupção do canino decíduo; Presença de hábitos de sucção instalados. Corrêa, 1996 Maior perda de espaço se os dentes adjacentes ao espaço resultante estiverem em fase ativa de erupção ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO Quanto mais precoce a perda dentária, maior a perda de espaço. Maior possibilidade de fechamento de espaço se ocorrer durante a atividade eruptiva do primeiro molar permanente. Se o primeiro molar permanente já erupcionou o fechamento de espaço é menor, principalmente se estiver em firme neutro-oclusão. PRIMEIRO MOLAR DECÍDUO Inclinação mesial do primeiro molar permanente Impactação do segundo pré-molar SEGUNDO MOLAR DECÍDUO PLANEJAMENTO DA REABILITAÇÃO Execução do exame clínico detalhado; Avaliação da oclusão do paciente; Exame radiográfico; Avaliação da idade dentária e da integridade pulpar; Idade da criança e sua capacidade de colaboração diante do tratamento odontológico. PLANEJAMENTO DA REABILITAÇÃO Número de dentes envolvidos; Necessidades estéticas da criança e seu núcleo familiar; Habilidade profissional; Custo; Estágio de formação do dente permanente sucessor. PLANEJAMENTO DA REABILITAÇÃO Dentes permanentes: erupcionam com 2/3 de raiz formada, independentemente da idade cronológica da criança (estágio 8); IDADE DENTÁRIA – ESTÁGIOS DE NOLLA o sucessor permanente pode ter erupção precoce caso o osso que o recobre esteja destruído por infecção; Pode erupcionar mesmo com um mínimo de formação radicular e o mantenedor de espaço é indicado por um curto período de tempo Maior fechamento ocorre nos primeiros 6 meses após a perda prematura do dente decíduo; Ideal – instalação imediata após a extração; TEMPO DECORRIDO DESDE A PERDA Manter o espaço? Deixar que o espaço se feche? Protesista Ortodontista Implanto dontista AGENESIA CONGÊNITA DO DENTE PERMANENTE PRÓTESES UNITÁRIAS PRÓTESES FIXAS PRÓTESES REMOVÍVEIS Coroas pré- fabricadas Coroa de policarbonato Coroa de aço Coroas indiretas Resina acrílica Resina composta Dente natural Coroas diretas Resina composta Resina composta com matriz Prótese com cursor Prótese em balanço Prótese adesiva Mantenedor de espaço fixo* Prótese parcial removível Prótese total RECURSOS PROTÉTICOS EM ODONTOPEDIATRIA PRÓTESES UNITÁRIAS Grande destruição dentária; Necessidade de tratamento endodôntico. COROAS DE POLICARBONATO INDICAÇÕES: Praticidade e rapidez da técnica – crianças menores; Baixo custo – dispensa fase laboratorial; Estética satisfatória; Pouco utilizadas atualmente. Requer amplo desgaste da estrutura dental; Pobre adaptação cervical; Baixa resistência à abrasão. COROAS DE POLICARBONATO VANTAGENS: DESVANTAGENS: INDICAÇÕES: Lesões cariosas extensas de molares decíduos atingindo 2 ou mais superfícies dentárias; Coroas dentárias fragilizadas após terapias pulpares; Dentes decíduos anquilosados e/ou submersos; Restaurações de molares que apresentam defeitos estruturais tipo dentinogênese, amelogênese imperfeitas, HMI; COROAS DE AÇO CROMADO INDICAÇÕES: Restauração e proteção de dentes posteriores que apresentam desgastes acentuados devido à atrição, abrasão, erosão ou bruxismo; Pacientes portadores de cárie severa da infância; Como dente suporte para mantenedores de espaço tipo “coroa-alça”; Pacientes com necessidades especiais. COROAS DE AÇO CROMADO INDICAÇÕES: Durante processo eruptivo de dentes com defeitos estruturais; Questões financeiras. AVALIAR: Necessidade de devolver eficiência mastigatória; Necessidade de recuperar oclusão; Recuperar dimensão mesiodistal. COROAS DE AÇO CROMADO DENTES PERMANENTES - PROVISÓRIO Baixo custo operacional Reduzido tempo de trabalho (sem laboratório) Não mancha, biocompatível Resiste aos fluidos bucais Vários tamanhos Exigem o mínimo de ajuste Simplicidade da técnica Retenção e estabilidade satisfatórias Durabilidade elevada Facilidade de higienização VANTAGENS: DESVANTAGENS: Estética Dificuldade em obter contorno cervical adequado Dificuldade no ajuste oclusal Relação interproximal regular COROAS DE AÇO CROMADO Medir diâmetro mesiodistal do dente; Seleção da coroa; Preparo do dente; - Promover desgaste uniforme em todas as faces lisas com broca 169L; COROAS DE AÇO CROMADO TÉCNICA: Preparo do dente: - Ligeiramente expulsivo; - Término em zero a 1mm abaixo da borda gengival; COROAS DE AÇO CROMADO TÉCNICA: Preparo do dente: - Desgaste da superfície oclusal com broca troncocônica 2135 ou carbide 169L – de 1 a 1,5 mm; COROAS DE AÇO CROMADO TÉCNICA: Ângulos arredondados Preparo da coroa - Recorte cervical com tesoura para ouro; - Eliminar rebarbas com pedras montadas, discos de lixa e borrachas abrasivas; - Adaptação da margem cervical com alicates para contorno (114).001)COROAS DE AÇO CROMADO Wanderley, Trindade, Corrêa Verificar adaptação da peça ao elemento preparado; Exame radiográfico da coroa adaptada; Limpeza do preparo e da coroa (álcool); COROAS DE AÇO CROMADO Lingual para Vestibular lingual Cimentação com cimento dual ou ionômero de vidro; COROAS DE AÇO CROMADO Lingual para Vestibular Lingual COROAS DE AÇO CROMADO Remover excessos; Checar contatos oclusais. COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: Preparo do dente COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: COROAS DE AÇO CROMADO CASO CLÍNICO: Encontradas no comércio; Coroa de aço com aplicação de faceta estética nas faces: - Dentes anteriores: face vestibular - Dentes posteriores: face vestibular e oclusal Custo mais alto; Facilita ajuste oclusal. COROAS DE AÇO FACETADAS Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) DESVANTAGENS: duas sessões clínicas; fase laboratorial; custo mais elevado. COROAS INDIRETAS - RESINA COMPOSTA VANTAGENS: facilidade de escultura; melhor acabamento e polimento; diminui a contração de polimerização; sessões clínicas mais curtas; menor risco de contaminação pela saliva; estética. CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS - RESINA COMPOSTA Preparo: expulsivo, chanfro largo arredondado e com ângulos arredondados FASE LABORATORIAL: PREPARO DAS RESTAURAÇÕES INDIRETAS CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS - RESINA COMPOSTA CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS - RESINA COMPOSTA CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS - RESINA COMPOSTA CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS - RESINA COMPOSTA APÓS COROAS INDIRETAS CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS RESINA COMPOSTA APÓS PRÓTESE SUPERIOR CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS RESINA COMPOSTA APÓS REABILITAÇÃO CASO CLÍNICO: COROAS INDIRETAS RESINA COMPOSTA VANTAGENS: DESVANTAGENS: baixo custo; ótimo resultado estético; maior lisura superficial; desgaste fisiológico; características anatômicas; diminuição do tempo de cadeira; melhor adaptação cervical. Necessidade de um banco de dentes; Dificuldade para adaptação do fragmento; Não aceitação da família. COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL moldagem preparo do dente DENTES POSTERIORES: COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL Caso Profa. Beatriz Neves PREPARO DO DENTE DO BANCO DE DENTES DENTES POSTERIORES: COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL Caso Profa. Beatriz Neves PROVA DO FRAGMENTO COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL Caso Profa. Beatriz Neves DENTES POSTERIORES: COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL Caso Profa. Beatriz Neves DENTES ANTERIORES: COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL Caso Profa. Beatriz Neves Caso Profa. Beatriz Neves Caso Profa. Beatriz Neves DENTES ANTERIORES: COROAS INDIRETAS – DENTE NATURAL Estética satisfatória; Menor tempo clínico; Acabamento e polimento. Desenvolvidas pelas falhas das coroas de policarbonato; Coroas bem destruídas; Importante seu uso em dentes malformados. INDICAÇÕES: VANTAGENS: COROAS DIRETAS - COROAS DE CELULÓIDE TÉCNICA: Preparo expulsivo (término cervical em ombro ligeiramente subgengival) Seleção da coroa recorte e orifício mesioincisal na palatina Adaptação da coroa COROAS DIRETAS - COROAS DE CELULÓIDE Condicionamento ácido – 15eg Aplicação de Sistema adesivo Lavagem e secagem TÉCNICA: Preenchimento da coroa com resina na cor escolhida Adaptação ao dente Remoção dos excessos: orifício e cervical Fotopolimerização (60 seg)-faces Remoção da coroa: explorador COROAS DIRETAS - COROAS DE CELULÓIDE TÉCNICA: Ajuste oclusal; Acabamento com pontas diamantadas douradas; Polimento com disco de lixa Soflex® (3M) e ponta de silicone Enhance ® (Dentsply). INICIAL FINAL COROAS DIRETAS - COROAS DE CELULÓIDE Utilizados em dentes anteriores; Grande destruição da porção coronária que impossibilita adaptação da coroa à estrutura remanescente; Recurso utilizado para favorecer a retenção, adaptação, ajuste e cimentação das próteses; Permite reconstrução por meio de coroas de policarbonato, coroas de celulóide, coroas de resina acrílica e coroas de aço com facetas estéticas. INDICAÇÕES: RETENÇÃO INTRACANAL Ferreira, Biancalana, Guedes-Pinto (1999) Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) Bruxismo; Mordida Profunda (Overbite); Grande perda de dimensão vertical – falta de espaço protético. CONTRA-INDICAÇÕES: RETENÇÃO INTRACANAL Ferreira, Biancalana, Guedes-Pinto (1999) Pinos de fio ortodôntico 0,7mm; Pinos pré-fabricados rosqueáveis; Pinos fundidos em Ni-Cr com macroretenções; Pinos de fibra de vidro-melhor; Pinos biológicos (dente natural). TIPOS DE PINOS: RETENÇÃO INTRACANAL Ferreira, Biancalana, Guedes-Pinto (1999) Preparo do conduto – desobstrução do terço cervical; Seleção do pino: diâmetro e comprimento; Condicionamento ácido por 15 segundos; Lavagem por 30 segundos e secagem; Sistema adesivo e fotopolimerização; Cimentação do pino – Cimento dual ou ionômero de vidro Opacificação para pinos metálicos. Ferreira, Biancalana, Guedes-Pinto (1999) Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) TÉCNICA: RETENÇÃO INTRACANAL PINO BIOLÓGICO: RETENÇÃO INTRACANAL Caso Profa. Beatriz Neves FIO ORTODÔNTICO: RETENÇÃO INTRACANAL Caso Profa. Beatriz Neves CÁRIE DA PRIMEIRA INFÂNCIA Tratamento endodôntico Pino intracanal Coroa de Celulóide DENTES DECÍDUOS ANTERIORES COM EXTENSA PERDA CORONÁRIA Caso Profa. Beatriz Neves 1a etapa: Cimentação do Pino de Fibra de Vidro DENTES DECÍDUOS ANTERIORES COM EXTENSA PERDA CORONÁRIA Caso Profa. Beatriz Neves Agente cimentante Núcleo de preenchimento DENTES DECÍDUOS ANTERIORES COM EXTENSA PERDA CORONÁRIA Caso Profa. Beatriz Neves 2a etapa: Seleção e ajuste da coroa de celulóide 3a etapa: Posicionamento da coroa preenchida DENTES DECÍDUOS ANTERIORES COM EXTENSA PERDA CORONÁRIA Caso Profa. Beatriz Neves Polimerização da resina; Remoção das coroas; Acabamento e Polimento das bordas. DENTES DECÍDUOS ANTERIORES COM EXTENSA PERDA CORONÁRIA Caso Profa. Beatriz Neves DENTES DECÍDUOS ANTERIORES COM EXTENSA PERDA CORONÁRIA PRÓTESES FIXAS Prótese fixa com cursor (Denari) Prótese fixa com extremidade livre (cant-lever) Prótese fixa adesiva Mantenedor de espaço fixo* PRÓTESES FIXAS Indicado em casos de ausência de um ou mais dentes; Indicado para crianças com dificuldades físicas/motoras; A oclusão deve ser analisada; Os dentes de suporte podem ou não receber preparos; Controle periódico rígido. PRÓTESE FIXACOM CURSOR (DENARI) Vantagens Soluciona problemas estético-funcionais Desvantagens Controle rigoroso da higiene VANTAGENS: DESVANTAGENS: PRÓTESE FIXA COM CURSOR (DENARI) PRÓTESE FIXA COM CURSOR (DENARI) Indicado em casos de ausência de um único dente anterior decíduo para cada dente suporte; Dente suporte: no máx. 1/3 da raiz reabsorvida; Preparo em chanfro até a região gengival; Limitação: mordida aberta anterior, falta de proteção labial; Controle radiográfico periódico. PRÓTESE FIXA COM EXTREMIDADE LIVRE PRÓTESE FIXA COM EXTREMIDADE LIVRE Confeccionada com tira de fibra de polietileno (Ribbond) Preparo na face palatina PRÓTESE FIXA ADESIVA Não ocorrem alterações nas dimensões sagitais e transversais entre as idades de 3 a 51/2 anos; Não interferem no correto crescimento e desenvolvimento dos maxilares, quando utilizados neste período. Impede o crescimento dos arcos dentários ??? MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS Baume, 1950 VANTAGENS LIMITAÇÕES Técnica de confecção simples e satisfatória; Baixo custo; Melhor retenção; Independe da cooperação da criança para o seu uso Necessidade de habilidade manual; Manejo do controle de comportamento na seleção de bandas e moldagens. Piassi et al.(2001) MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS CASO CLÍNICO: MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS CASO CLÍNICO: MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS CASO CLÍNICO: MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS CASO CLÍNICO: MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS CASO CLÍNICO: MANTENEDORES ESTÉTICOS- FUNCIONAIS FIXOS PRÓTESES REMOVÍVEIS Crianças com perda de um ou mais dentes na região anterior e/ou posterior; Pacientes colaboradores; Prevenção de hábitos bucais deletérios. Pré-fabricados em resina acrílica Dentes naturais (paciente ou Banco de Dentes) PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL/ MANTENEDORES DE ESPAÇO REMOVÍVEIS INDICAÇÕES: Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) DENTES UTILIZADOS: VANTAGENS DESVANTAGENS Fácil confecção e uso; Facilita uma correta higienização; Restabelece a dicção fonação, estética e mastigação; Mantém ou restaura a dimensão vertical; Evita a extrusão de dentes antagonistas; Possibilidade de instalação de dispositivos (molas, expansores, grade); Possibilidade de reabilitar região anterior e posterior. Em crianças de baixa faixa etária: falta de maturidade emocional; Crianças maiores: - Crescimento dos arcos dentários: - Troca periódica da prótese; ou - Instalação de expansor: prejudica vedamento e dificulta estabilização da prótese (aumenta peso); Quebra ou perda da prótese; Retenção e cooperação do paciente. Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL/ MANTENEDORES DE ESPAÇO REMOVÍVEIS Moldagem em alginato de ambas as arcadas; Mordida em cera; Confecção de modelos de gesso e montagem em articulador; Planejamento e confecção dos grampos; Montagem dos dentes a serem substituídos; Acrilização da prótese; Acabamento. PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL/ MANTENEDORES DE ESPAÇO REMOVÍVEIS TÉCNICA: Testar oclusão e retenção; Motivar a criança ao uso: espelhos, importância dos dentes decíduos, estética etc; Fonética: palavras com som de r/s/t/v/z; Treinar a mastigação: consistência macia; Ensinar instalação e remoção: criança e/ou responsável; Motivação para higiene da prótese; Instruir para não remoção da prótese com a língua e necessidade do uso constante. NA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO: CUIDADOS E CONTROLE DOS APARELHOS REMOVÍVEIS Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) Na remoção da prótese, acondicionar em caixas ortodônticas; Constante acompanhamento – avaliar reparos, desgastes, higiene, erupção ou perda de elementos dentários e necessidade de substituição. CUIDADOS E CONTROLE DOS APARELHOS REMOVÍVEIS NA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO: Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) Prótese Estética Removível com Expansor PRÓTESE TOTAL Utilizada em casos de envolvimento e perda precoce de todos os elementos decíduos; - cárie precoce da infância - distúrbios do desenvolvimento (amelogênese imperfeita ou dentinogênese imperfeita) - enfermidades sistêmicas (displasia ectodérmica hereditária) Último recurso para reabilitação estética e funcional da criança. PRÓTESE TOTAL Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) INDICAÇÕES: Restaurar a função mastigatória; Normalizar a fonação; Possibilitar um ajuste social e emocional da criança; Proporcionar boa aparência; Não impedir o crescimento dos processos alveolares (necessidade de reembasamento ou reconstrução da prótese). PRÓTESE TOTAL Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) REQUISITOS: Moldagem anatômica em alginato das arcadas; Mordida em cera; Confecção de modelos de estudo (gesso comum); Confecção das placas base em resina acrílica (moldeira individual); Moldagem funcional das arcadas edentadas com pasta zinco-enólica; Obtenção do modelo de trabalho; Confecção dos rodetes de cera sobre a placa base; Determinar dimensão vertical de oclusão (DVO). TÉCNICA: PRÓTESE TOTAL Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) DVO: compasso de Willis – medir Dimensão vertical de repouso (DVR) e subtrair 2mm (valor médio para o espaço funcional livre); Prova do plano de cera na boca para marcar linha mediana e de sorriso; Montagem dos dentes em cera – confecção e diastemas; Prova na boca para verificação estética e fonética; Acrilização; Acabamento; Instalação da prótese. TÉCNICA: PRÓTESE TOTAL Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) VANTAGENS DESVANTAGENS Aceitação da prótese pela criança e colaboração na manutenção e utilização proporciona melhora estética, funcional e emocional Tratamento gratificante para criança, responsáveis e profissional Em crianças de baixa faixa etária: falta de maturidade emocional Crianças maiores: crescimento dos arcos dentários - Troca periódica da prótese - Instalação de expansor: prejudica vedamento, dificulta estabilização da prótese (aumenta peso), dificulta a adaptação - Substituição total da prótese na erupção dos incisivos e molares permanentes PRÓTESE TOTAL Wanderley, Trindade, Corrêa (2001) OBRIGADA PELA ATENÇÃO!