Sofistas e a Filosofia do Direito

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sofistas e a filosofia do direito

Sofistas são um grupo de filósofos pré-socrático que pregava a relativação das ideias, onde a habilidade de oratória e retorica eram suas principais características. Ao pregar que tudo é relativo, onde a fundamentação da argumentação depende do ponto de vista e a pregação da melhor teoria que aplicasse a realidade chegando assim a realidade.

Credita-se que a verdade era obtida por meio de um consenso entre os homens e a persuasão trazia a verdade, pois, a verdade nasce a partir do julgamento dos homens. O pensamento reflete-se na frase de Protágoras " O homem é a medida de todas as coisas ".

Onde dá-se grande importância á retorica, que define a relação de poder, já que para os sofistas quem vence a discussão tem a razão, ao utilizar subterfúgios de discurso e técnicas dramaturgas e retóricas ao trabalhar em conjunto com a emoção.

Os sofistas foram responsáveis pela revolução da educação ao levar informações para mais pessoas, transcendendo a tradicional nobreza. São considerados os fundadores da educação formal, tornando-se então os primeiros humanistas e defensores da liberdade da expressão. Contudo, os sofistas não tem um mestre pensador para seguir por conta dos interesses diversos entre eles, uma das características mais comuns entre os sofistas.

Eles defendem a relativização das ideias, onde não existe verdade absoluta e muito menos certezas inquebráveis, aplicando assim o relativismo em todas as áreas da vida tais quais : a moral, a religião e a política . Defendendo assim que a verdade vinha de acordo com as vivencias de cada região. A distinção da alma era ema recorrente entre os sofistas, onde a alma é passiva a informações recebidas externamente, onde o orador faz uso das técnicas certas e conduz almas passivas das quais aceitam o discurso sem refletir.

Os sofistas sentem um profundo desprezo quanto a questões mais profundas, e como consequência, rejeitam a metafisica, já que as abstrações que não trazem utilidade são sem valor, e de nada lhes servem.

Divisão das leis sofistas

Os sofistas constantemente faziam distinção entre o que era natural e a cultura, já que para os mesmos, o que era fornecido pela natureza (deuses) não poderia haver mutação. Já a criação dos homens (cultura e moral) tinham possíveis modos de alteração, por exemplo: Se um homem criou uma leia, nada impede que a mesma lei seja revogada ou mutada

Physis é a natureza e o caos causada pela mesma, onde as leis existentes são conhecidas internamente por todos os indivíduos, Physis é a ordem imposta pela natureza; Nomos Leis estabelecidas pelos homens, de acordo com a concordância e a persuasão, ou seja, direito positivo. São as leis convencionadas. É importante grifar que os sofistas foram de enorme contribuição para uma experiência democrática ruim, visto que a crença de que as atribuições da humanidade são vazias e relativas.

Período histórico

Adorno, politico e estrategias

Entre 400 a 450 a.C, foi historicamente a melhor época das cidades- Estados, onde o período social e político teve a maior disseminação de seu modelo, onde houve intensa atividade intelectual e artística, onde novos e antigos padrões de crenças e valores eram questionados. O movimento sofista abrangia isso tudo, e formulava discussões de problemas filosóficos formulados em teoria onde a natureza da verdade se mostrava entre a verdade e a realidade

Foi um período marcado por embates, invasões e conflitos que mutaram Hélade em uma zona de guerra, mesmo sendo o auge da sociedade grega, marcando a Antiguidade Grega. O primeiro embate de real significância que se tem registro são as Guerras Medicas (490- 479 a.C), onde houve o embate direto com os persas que queriam invadir a Grécia para expandir seu domínio da Ásia Menor. Mesmo com a evidente superioridade militar persa, os gregos se utilizaram do conhecimento do território báltico para a abater os inimigos. Mesmo com os conflitos internos gregos. A aliança militar que se destaca deste período foi a Liga de Delos, que foi essencial para a vitória grega e a consolidação da liderança ateniense.

Platão e os sofistas

Existia uma constante hostilidade entre os sofistas e Platão, já que o mesmo afirmava que o conhecimento exibido pelos sofistas era falso e sem moral. Boa parte dos pensamentos de Platão eram divergentes as ideias sofistas. Platão desenvolve então a dialética, onde afirma que se depois de tanto discutirem e não chegarem a um acordo a tese é uma enganação, já que para Platão o discursos tem o compromisso com a verdade e revelar a essência do tema em discussão onde o comunicador tem a obrigação de respeitar o público a qual leva a informação.

Platão afirma que o discurso sofista não se preocupava com a verdade e sim com o convencimento do público, transformando o ouvinte não em espectadores e sim em meros objetos que aceitavam suas palavras passivamente.

Principais sofistas

Protágoras; Górgias; Pródico; Hípias.

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