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ANESTESIA LOCAL

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ANESTESIOLOGIA
ANESTESIA LOCAL: é a perda de sensibilidade, causada por uma depressão da excitação nas terminações nervosas ou inibição do processo de condução dos nervos periféricos numa área circunscrita do corpo.
MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE ANESTESIA: trauma mecânico, baixa temperatura, anóxia, irritantes químicos e neurolíticos, como álcool e fenol.
PROPRIEDADES IDEAIS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS: 
não deve ser irritante para o tecido; 
não deve causar nenhuma alteração permanente no nervo; 
toxicidade baixa; deve ser eficaz (injetado e tópico); 
o início do efeito da anestesia deve ser o mais rápido possível; 
duração longa o suficiente para a realização do procedimento; 
potência suficiente para induzir anestesia completa sem o uso de soluções em concentrações prejudiciais;
 não produzir reação alérgica; 
ser estável em solução e prontamente passar por biotransformação (metabolismo) no corpo); 
ser estéril ou capaz de ser esterilizado pelo calor sem deterioração. 
GERAÇÃO E TRANSMISSAO DE IMPULSOS: impedem a geração e condução de um impulso nervoso, ou seja é um bloqueio no caminho entre o estímulo e o cérebro.
*ANATOMIA E FISIOLOGIA NERVOSA:
1. Neurônio: célula do sistema nervoso capaz de transmitir informações entre o SNC e o restante do corpo; os dentritos captam estímulos; o axônio propaga o estímulo; corpo celular nutre a célula e pode participar da condução do estímulo. 
1.1. Neurônio sensitivo ou aferente: Corpo -> SNC; dentrito ou processo periférico capta o estimulo da região do corpo afetada; Axônio propaga o impulso até o SNC, que ira interpretá-lo; o corpo celular não participa da condução do implulso nervoso, apenas nutre a célula.
1.2. Neurônio motor ou eferente: SNC -> Célula muscular; o corpo celular participa da transmissão do estímulo e oferece nutrição para a célula nervosa, no final da transmissão do estímulo ocorre sinapse do axônio com as células musculares.
A CONDUÇÃO NERVOSA: A permeabilidade seletiva aos íons sódio e potássio, determina a mudança do estado de repouso para o estado de excitação do nervo, o que permitirá a condução elétrica do estímulo.
ESTADO DE REPOUSO DO NEURÔNIO: O interior do axônio está negativo em relação ao exterior, a membrana está: discretamente permeável ao Na+, livremente permeável ao K+.
ALTERAÇÃO DE REPOUSO DE UM NEURÔNIO: através de impulsos gerados por estímulos, que podem ser: químicos, térmicos, mecânicos e elétricos. O Estímulo externo produz mudança na condutividade da membrana, permitindo a passagem dos íons sódio.
O Estímulo externo produz mudança na condutividade da 
membrana, permitindo a passagem dos íons sódio
ETAPAS DA CONDUÇÃO ELÉTROQUÍMICA: 
Despolarização: Com a excitação a membrana ocorre aumento a permeabilidade de íon sódio (Na+). O sódio irá penetrar lentamente ate chegar ao limiar de descarga (ou potencial limiar). Aprox: -55mv, uma vez alcançado esse limiar ocorrerá a rápida passagem do sódio, mudando drasticamente a polaridade interna do axônio. Ao final da despolarização o potencial elétrico do ner vo se inver te , passando a ser de +40Mv. O processo de despolarização ocorre em ˜= 0,3ms. 
Repolarização: A membrana do axônio deixa de ser permeável ao sódio, resultando num efluxo de íons potássio para fora do axônio. Voltando ao seu estado de repouso (-70mV). O excesso de sódio no interior do axônio e de potássio no exterior será regularizado através da bomba de sódio e potássio (gasto de ATP). A repolarização dura 0,7ms (mais lento que a despolarização). 
COMO OS ANESTÉSICOS ALTERAM O PROCESSO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE IMPULSOS?
A exposição do nervo a um anestésico local eleva seu limiar de descarga, ou seja, mais sódio precisará atravessar a membrana para diminuir o potencial negativo até um nível em que ocorra a despolarização. Os anestésicos locais interferem no processo de excitação e condução da membrana nervosa. Através de um ou mais dos seguintes processos: 
Alterando o potencial de repouso da membrana (Prolonga ou aumenta); 
Alterando o potencial de limiar (nível de descarga) (Prolonga ou aumenta);
Diminuindo a taxa de despolarização;
Prolongando a taxa de Repolarização.
ONDE AGEM OS ANESTÉSICOS? 
Na membrana nervosa. A teoria mais aceita atualmente é a ação do anestésico diretamente aos receptores dos canais de sódio, impedindo a abertura dos canais (teoria do receptor específico). Os anestésicos atuam diminuindo ou impedindo a permeabilidade dos canais de sódio.
A DISSEMINAÇÃO DO IMPULSO: 
Nervos não mielinizados: é necessário despolarização de toda a extensão da membrana nervosa. Propagação de impulsos relativamente lenta (1,2m/s);
Nervos mielinizados: Possui camadas de isolante elétrico, menor a corrente necessária para modificar a polaridade da membrana. A condução elétrica é chamada de condução saltitante , e é mais rápida (de 14,8 a 120 m/s).
EFICIÊNCIA DA ANESTESIA: Um impulso pode saltar de um a dois nodos bloqueados, par a que seja eficaz a anestesia deve bloquear de dois a três nodos ou seja de 8 a 10 mm de área ir r igada pelo anestésico. 
RECORRÊNCIA DA ANESTESIA PROFUNDA IMEDIATA: Quando realizamos a reinfiltração do anestésico local antes do término de efeito, da primeira anestesia (a concentração residual no nervo junta-se a nova deposição de anestésico e nos proporciona um início rápido de anestesia profunda com um menor volume de anestésico administrado).
TAQUIFILAXIA: É o aumento da tolerância do or ganismo frente a uma droga que seja administrada repetidamente. Ocorre mais frequentemente quando o efeito da anestesia termina por completo. Razões:
Alteração conformacional dos receptores;
Perda dos receptores;
Depleção de mediadores;
Aumento da degradação metabólica da droga;
Adaptação fisiológica.

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