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Eliana Regina da Rossi 
...Descubra Dicas 
SIMPLES que Facilitou 
o TRABALHO de vários 
Profissionais ... 
MANUAL PRÁTICO 
rossilaboratorio.com 
PASSOS 
DA ORTOPEDIA 
FUNCIONAL 
DOS MAXILARES 
Índice 
2 
 
3 – PREFÁCIO 
4 – INTRODUÇÃO A ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS 
MAXILARES (OFM) 
9 – BIONATOR DE BALTERS 
21 – KLAMMT - TÉCNICAS DE GEORGE KLAMMT 
31 – PLANAS - TÉCNICAS DE PEDRO PLANAS 
48 – TIPOS DIFERENTES DOS APARELHOS DE 
PLANAS 
56 – SN - SIMÕES NETWORK 
62 – FRANKEL III - TÉCNICAS DE ROLF FRANKEL 
74 – BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
BIONATOR 
 DE 
 BALTERS 
 
3 
A minha jornada profissional iniciou em 1989, quando a ortopedia e a ortodontia 
começou a fazer parte do meu cotidiano, só que um detalhe, ainda eu não era 
formada mas já sabia o que queria para a minha vida. 
Em 1991, tive a minha formação Técnica em Prótese Dentária, voltando o foco no 
que eu sempre busquei nessa área, que é aperfeiçoar e direcionar meus estudos 
para a Ortopedia Facial e a Ortodontia Removível (Preventiva Interceptativa e 
Corretiva). 
E hoje, ao longo desses 25 anos de muito trabalho e dedicação, o meu objetivo 
com esse trabalho é compartilhar um pouco das minhas principais experiências 
acumuladas e adquiridas com vários profissionais, que dedicaram e dedicam do 
seu tempo em ajudar a solucionar vários casos de varias pessoas a terem uma 
vida mais feliz. 
Esse trabalho eu dedico aos profissionais, acadêmicos, dentistas e técnicos em 
prótese dentária que estiveram engajados em me ajudar a ter a experiência para 
reunir o melhor material possível para esse Ebook. 
Eu acredito que a Ortopedia Facial é a peça chave, importante dentro da 
Ortodontia para um diagnóstico perfeito e um excelente auxiliar para os 
profissionais que atuam nessa área especifica. 
Ultimamente, em especifico, tenho recebido várias dúvidas de dentistas, onde 
notei que, muitos infelizmente desconhecem ou não teve a oportunidade de 
conhecer de que a ortopedia facial proporciona para o desenrolar de vários casos 
clínicos na eficácia dos resultados. 
Em enumeras vezes tive a honra de ajudar e auxiliar esses profissionais em seus 
diagnóstico e eu sei com isso foi gratificante para mim. Orientar técnicos em 
prótese dentária, direcionando a Ortopedia facial, oferecendo a eles o 
entendimento simplificado das técnicas ortopédicas, principalmente no 
conhecimento cientifico, clinico embasado em assessorar os seus clientes 
dentistas, na técnica de manusear e no aprimoramento e confecção dos seus 
aparelhos. 
Espero atender e solucionar grande parte das dúvidas recorrentes a Ortopedia 
Funcional dos Maxilares. 
 
Prefácio 
INTRODUÇÃO A ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES 
(OFM) 
Objetivo 
Promover movimentos proprioceptivos que induzirão ao crescimento ósseo, 
estimulando e/ou remodelando os músculos que não eram solicitados, atuando 
direto sobre o sistema neuromuscular que atua no desenvolvimento ósseo dos 
maxilares. 
Função 
Remover os fatores que estão causando o desenvolvimento anormal no 
crescimento E produzir através de aparelhos, efeitos fisioterapêuticos, levando os 
dentes a ocupar suas posições funcionais e estéticas, atuando na eficiência 
mastigatória de modo a levar o sistema digestivo a um padrão confortável. 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ORTOPEDIA FUNCIONAL (SIMÕES 2003) 
1º PRINCIPIO - EXCITAÇÃO NEURAL 
Conseguimos o equilíbrio do sistema Estomatognático a partir de: Excitação 
Neural correta , músculos, mucosa, periodonto, dentes e por outras estruturas, 
provocada por estímulos dados através de Aparelhos Ortopédicos Funcionais 
AOF, aplicados dentro de tempo adequado, na intensidade, qualidade, e 
velocidade do impulso nervoso, obtemos assim melhores resultados clínicos em 
menor tempo possível, segundo cada caso. Simões 2003 
2º PRINCIPIO - MUDANÇA DE POSTURA 
Os Aparelhos Ortopédicos Funcionais (OFM) atuam sempre de forma bi maxilares 
que modificam a posição da mandíbula para obter resultado melhores e mais 
rápidos. 
4 
FA, mas., 8a 1m, neutroclusão 
Radiografias antes e depois da Mudança de Postura Terapêutica com aparelho 
ortopédico funcional (SIMÕES , 2003). 
5 
AMS, fem., 15ª 7m, distoclusão 
Radiografias antes e depois da Mudança de Postura Terapêutica com aparelho 
ortopédico funcional (SIMÕES , 2003). 
3º PRINCIPIO MUDANÇA DE POSTURA TERAPEUTICA 
A Mudança de postura terapêutica (MPT), deve ser realizada dentro dos limites 
fisiológicos individuais, e traz um resultado efetivamente mais rápido quando 
possível e contato entre os incisivos em determinada Área (DA). SIMÕES 2003 
A Mudança de Postura Terapêutica – MTP, deve ser se possível até em D.A - 
(Determinada Área). - D.A: contato entre os dentes anteriores: Terço incisal 
superiores e inferiores respectivamente. 
Mais exatamente; superior: face palatina região central do terço incisal;- inferior: 
face vestibular na parte superior do terço incisal (SIMÕES, 2003) 
 
 
Caso de Distoclusão, divisão 1 antes da Mudança de Postura Terapêutica – MTP 
(SIMÕES, 2003) 
6 
Caso de Distoclusão, divisão 1 em D.A Mudança de Postura Terapêutica – MTP 
na tentativa de contato em D.A, com avanço de 1cm no setor posterior a nível de 
molares, sugerindo a necessidade da Mudança de Postura Terapêutica – MTP em 
duas etapas (SIMÕES, 2003) 
Caso de Distoclusão, divisão 1 depois da Mudança de Postura Terapêutica – MTP 
adequada, onde se deve, em uma primeira etapa, avançar até 7mm, no máximo, 
considerando o setor posterior na altura dos molares. Depois de conseguir algum 
resultado que possa definir a Mudança de Postura Terapêutica – MTP até D.A, 
realiza-se a segunda etapa. Nestes casos a resposta ao tratamento é sempre 
mais lenta. (SIMÕES, 2003) 
Característica Básica de Ortopedia Funcional 
1º Característica: Suporte Dentário 
“Os aparelhos ortopédicos funcionais são de ancoragem bimaxilares e não 
dependem exclusivamente de suporte dentário, podendo ser soltos completamente 
dentro da cavidade oral”. 
2º Característica: Tratamento Precoce. 
“Os aparelhos ortopédicos funcionais também atuam em períodos de 
desenvolvimento. 
3º Característica: Porcentagem de Extrações 
Os aparelhos ortopédicos funcionais diminuem a porcentagem de extrações. 
SIMÕES 2003 
4º Conclusões: 
Os aparelhos ortopédicos funcionais são escolhidos, construídos e utilizados, 
obedecendo, em cada passo, aos três Princípios Fundamentais: 
• Excitação Neural; 
• Mudança de Postura; 
• Mudança de Postura Terapêutica. 
(W.A.Simões, 1974 - 1983) 
 
 
7 
BIONATOR 
 DE 
 BALTERS 
8 
Bionator de Balters 
Introdução 
O Bionator é um aparelho monobloco, unido pelo arco lingual, e fica ajustado 
folgadamente na boca, e sua função é estabelecer a boa coordenação funcional e 
permitir o crescimento normal. 
O Bionator foi desenvolvido por Wilhelm Balters em 1950. 
Balters foi médico, dentista pesquisador, professor e clínico; entre os primeiros, 
reconheceu a importância as Ortopedia Funcional estabelecida no inicio do século 
XX. 
Então ele diz “que a boca é um dos órgão de sentido altamente complexo com a 
capacidade de ajustar a postura de lábio, língua e mandíbula, sendo que o 
tratamento exige métodos específicos”. 
O método requer consciência dos inter-relacionamentos psicossomáticos, e 
conhecimento da psicologia de crescimento (psicologia da criança em 
crescimento). 
O entretenimento e orientação com o paciente durante o tratamento, trarão 
ótimos resultados entre o paciente e ortodontista. 
Então o ortodontista deverá estar preparado para adotar conceitos terapêuticos 
para dar suporte e apoio parao seu paciente. 
Principio Terapêutico Bionator de Balters 
“ o equilíbrio entre a língua e os músculos periorais, que são 
responsável pelo formato dos arcos e das intercuspidações. O espaço 
funcional para a língua é essencial ao desenvolvimento normal do 
sistema orofacial”, e um dos fatores mais importante do Bionator é a 
liberdade de movimento dentro da cavidade oral. 
Pois bem, o que ele queria dizer é que a língua deveria estar harmoniosamente na 
cavidade oral, na zona neutra de estabilidade bucal sem causa anomalias nos 
músculos, na língua, assim como nos arcos dentários. 
O tratamento com Bionator não é o de ativar a musculatura, mas sim de 
remodelar os músculos. 
Balters afirmava que o fator essencial para o desenvolvimento do sistema 
estomatognático é o equilíbrio deste entre a língua e os lábios quanto a altura, 
largura e profundidade, bem como um posicionamento nos limites ideais para se 
ter um espaço funcional adequado. (FALTIM 1997) 
Balters preconizava que a língua é um músculo muito forte, que em situações 
inadequadas pode causar maloclusão. 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
10 
O Aparelho Bionator de Balters realiza movimentos sagitais, que seria a 
manipulação da mandíbula para frente em relação topo a topo na mordida 
construtiva e movimentos verticais que seria o espaço interdental tomado pela 
mordida construtiva na dentição. 
Duração do Tratamento 
Em média o tratamento leva 3 anos para sua conclusão. O aparelho é usado o dia 
todo é removido nas principais refeições, podendo se utilizado também em 
dentição mista e permanente. 
Os pontos essenciais para tratamentos de Balters são: 
a) selamento labial e dorso da língua em contato com o palato mole; 
b) Aumento de perímetro bucal; 
c) Trazer os incisivos topo a topo; 
d) Aumento de mandíbula, que por sua vez melhorará o espaço oral para a 
posição da língua; 
 
e) Obter na maxila o resultado da língua, dentição , e os tecidos moles que os 
rodeiam. 
Língua 
Como já foi dito, a língua é um músculo muito forte, que Balters preconizava no 
espaço bucal, e considerada uns dos fatores mais importantes para a dentição, 
pois recebe como centro de atividades todo o reflexo da cavidade oral, e sua 
disfunção leva ao crescimento anormal e a uma deformação. 
11 
Língua – situação 
inadequada 
De acordo com Balters nas maloclusões de classe II, a posição da língua é para 
trás (posterior) , causando uma atresia da língua e da abóbada palatina. Com 
isso, a função respiratória fica inadequada a região da faringe fica bloqueada, 
resultando numa falha de deglutição levando a um respirador bucal. 
Ele explica que as mal oclusões de classe II são responsáveis pela falta de 
crescimento transversal da dentição, devido à debilidade da língua (língua 
inadequada) comparada ao músculo bucinador. 
E nas maloclusões de classe III, Balters procurava colocar a língua em uma 
posição mais para trás e mais alta. 
MORDIDA CONTRUTIVA 
Bionator de Balters 
Modelos em classe II divisão 1 
Em Ortopedia Funcional dos Maxilares, utilizamos como terapia, uma posição 
forçada da mandíbula para frente sagital, anterior. 
Nos caso de Classe II divisão 1, a mordida construtiva é tomada em relação 
sagital correta de canino. A mandíbula é posicionada para frente promovendo um 
avanço de 3 a 4 mm. É importante observar quando posicionar a mandíbula para 
frente (Sagital) para que não ocorra nenhum cruzamento de elemento dentário. 
Sendo assim, a ponta do canino superior fica oposta ao canino e primeiro pré-
molar inferior. 
Em caso de overjet excessivo, se não foi possível na primeira etapa a tomada da 
mordida construtiva, que o profissional deseja, deverá ser feita uma outra 
mordida, e quantas forem necessárias para se chegar à mordida correta. 
 
Em uma distoclusão exagerada, deve-se reduzir paulatinamente a tomada da 
mordida construtiva para evitar a fadiga das estruturas musculares e ligamentos. 
A ausência da assimetria dental quando se toma a mordida construtiva a linha 
mediana superior e inferior deve coincidir em relação topo a topo. 
Os aparelhos ortopédicos, por sua vez, devem ser confeccionados de acordo com 
a mordida construtiva, com o objetivo de serem instalados na mandíbula para 
estimular o crescimento corrigindo assim as maloclusões de Classe II divisão 1. 
Os avanços mandibulares serão feitos através de ativações do aparelho. 
Mordida Construtiva versos Paciente 
A mordida construtiva dependerá de cada paciente 
O paciente terá que praticar a colocação da mandíbula em relação topo a topo 
com ajuda do dentista. pois a tomada da mordida construtiva é importante e ela 
quem dará o sucesso do aparelho. 
12 
Recobrimento Oclusal 
O recobrimento oclusal posterior de pré-molares e molares de ambos os lados se 
faz necessário para ocasionar a força(estimular os músculos e ossos) e exercer a 
oclusão. 
Se ocorrer algum caso de recobrimento em dente que estiver erupcionado, liberar 
rapidamente para não bloquear o ciclo normal da erupção. 
Tipos de Aparelhos de Bionator de Balters. 
Existem 3 tipos de Bionator para correção das maloclusões. 
Básico ou Padrão: classe I com retrusão de mandíbula 
Protetor: para mordida aberta anterior 
Inversor: para classe III 
Bionator básico ou Padrão classe I: 
A aparelho básico ou stander é usado para tratamento de classe II divisão 1, para 
corrigir a posição da língua para trás e suas consequências, e para tratamento de 
arcos dentais estreitos na classe I. 
O aparelho estimula a função da língua com exercícios seguido que aumentam o 
volume da massa da língua obtendo-se assim o fechamento dos lábios. 
Aparelho Básico ou Padrão - Classe I 
E um aparelho que consiste em um corpo de acrílico delgado, e ajustado nas 
faces linguais do arco mandibular e parte da maxila. 
13 
Na mandíbula (faces linguais) o acrílico estende-se da distal do 1º molar 
permanente até o outro lado oposto. 
Na maxila só cobre os pré-molares e molares, e na porção anterior de canino a 
canino é aberta. 
A porção de resina superior e inferior unidas é determinada pela mordida 
construtiva, tomada topo a topo geralmente. 
A camada de acrílica deve ser fina para não interferir na função da língua. 
 
O espaço interoclusal é preenchido com resina e estende-se sobre metade das 
superfícies oclusais dos dentes para estabilização do aparelho. 
O Bionator é montado em articulador de Bimler e confeccionado em mordida 
construtiva na posição tomada topa a topo. 
É um aparelho monobloco, pois está unido pelas partes de resina acrílica e por 
um arco lingual e o mesmo fica ajustado folgadamente em boca. 
Sua função é de estabelecer a boa coordenação funcional e permitir o 
crescimento normal. 
14 
BIONATOR BÁSICO OU PADRÃO CLASSE I 
 
 
 
Arco Labial: 
Sua função é de inibir os lábios, 
para haver um selamento labial 
através de estímulos no orbicular 
labial, mantem os incisivos 
vestibularizados o fio toca no 1/3 
médio dos incisivos anteriores 
superiores. 
O Bionator é composto de: 
* Arco Vestibular fio 1.0mm e 
dividido em duas partes: 
Arco Labial 
Alça Bucinadora 
*Alça Bucinadora: 
sua função é impedir que o 
músculo bucinador e o tecido 
mole da bochecha interfiram no 
espaço interoclusal e na 
intercuspidação do arco dentário 
mantendo a musculatura 
afastada. 
Arco Palatino ou mais conhecido por 
Arco Lingual, confeccionado com fio 
1.2mm – não poderá ser ativado. 
15 
Ciclo do Tratamento do Arco Palatino ou Lingual 
Sua função é fornecer estímulos ao músculo da língua, induzindo o contato na 
parte distal da língua contra oarco palatino. A língua é direcionada para cima 
dentro da abóbada palatina contra as superfícies linguais dos dentes da maxila, 
permitindo a expansão transversal, por isso que a curvatura do arco e mantida 
para distal. 
 
Além do acrílico, o Bionator impede a interposição da língua entre os dentes 
anteriores inferiores. 
O fato é que a língua está sujeita a exercícios constantes ao colocar o Bionator na 
bocar; a língua fará o trabalho de encaixar o aparelho no espaço bucal, que cai 
quando a boca está aberta durante as atividades funcionais e quando a 
mandíbula esta em repouso. A recolocação é acompanhada pela ação da língua 
contra o arco palatino, fazendo o ciclo do tratamento. 
Indicação do Bionator Básico ou Padrão 
Classe II divisão 1 
• Dentes relativamente apinhados; 
• Discrepância esquelética suavemente moderada; 
• Vestibularização dos incisivos superiores. 
Contra – Indicação 
• Prognatismo maxilar; 
• Vestibularização excessiva dos incisivos superiores. 
Bionator Mordida Aberta ou Protetor. 
O princípio do aparelho é de fechar o espaço vertical anterior ou mordida aberta. 
Na maioria dos casos, é a língua que está causando a infra oclusão dos incisivos 
superiores e inferiores, há pouca liberação interoclusal devido a língua estar em 
função anormal. 
16 
Será necessário impedir que a língua toque na abertura. Então parte do acrílico 
na maxila é ligado anteriormente com o acrílico inferior . 
Aparelho de Mordida Aberta ou Protetor – classe II: 
O Bionator Protetor é indicado para fechar a abertura vertical nas áreas de 
dentição anterior ou lateral, e em caso de disfunção de ATM. 
Componentes do Bionator Protetor 
Os arcos vestibulares e palatinos são idênticos aqueles do BIONATOR BASE, a 
porção acrílica é diferenciada, pois o acrílico é estendido para cima, atrás dos 
incisivos maxilares a nível dos dentes posteriores. O propósito é impedir que a 
língua leve os dentes para frente. 
A porção acrílica maxilar fica modificada, porém com acrílico estendido para cima, 
atrás dos incisivos maxilares sem toca-los, para não indeferir nas modificações de 
crescimento. 
O arco labial é utilizado para inibir os lábios; um selamento labial. 
No Bionator protetor, a maxila e a mandíbula são ligadas por pequenos blocos de 
mordida oclusal. 
O objetivo deste aparelho protetor de Balters é de impedir a erupção os dentes 
posteriores, enquanto os anteriores erupcionam. 
Isto deve restaurar a liberação interoclusal e uma dimensão vertical postural 
harmônica com a dimensão vertical de oclusão. 
O aparelho é semelhante ao Bionator Básico, a diferença fica na mordida 
construtiva, não tendo a necessidade de mover a mandíbula para frente. 
 
 
17 
Indicações de Bionator Mordida Aberta ou Protetor 
Mordida aberta anterior causada por hábitos e funções anormais da língua. 
Contra – Indicação 
Mordida aberta anterior com etiologia (estudo da origem das doenças) 
esquelética. 
Bionator Inversor – classe III 
É indicado para maloclusão de classe III de Angel, com prognatismo mandibular, 
abóbada palatina plana e língua baixa anterior, ficando a arcada inferior larga. 
O Bionator classe III é igual ao Bionator Básico, com uma placa mandibular e 
duas partes maxilares laterais, estendendo-se de primeiro pré-molar ao primeiro 
molar permanente. 
Aparelho Inversor – classe III: é usado para tratamento de prognatismo 
mandibular para compensar a posição da língua para frente, e estimula o 
crescimento da maxila. 
O propósito e de ensinar a língua por estímulos proprioceptivos ficar no seu 
espaço mais retraído e funcionalmente correto. 
18 
Componentes do Bionator Inversor 
Arco Vestibular: No tipo classe III, o diâmetro do fio é 1,0mm e colocado à frente 
dos incisivos inferiores e emerge do acrílico da mesma forma do Bionator Básico. 
Arco Labial: está nas proximidades dos incisivos inferiores a distância da 
espessura de uma folha de papel para contato com os lábios, o fio corre 1/3 dos 
incisivos inferiores a frente, partindo das alças bucinadoras. 
ARCO PALATINO CURVADO 
É confeccionado de forma idêntica ao Bionator básico, porém posicionado de 
forma invertida, reposicionando a língua para cima. 
 
19 
ARCO PALATINO CURVADO 
ALÇA BUCILADORA 
Alça Buciladora (idêntica ao Bionator Básico) 
DICA 
Em determinados casos onde encontramos maxila atrésica, alguns 
clínicos fazem uso pela adaptação de um expansor bilateral na placa 
superior, o qual poderá ser usado também no Bionator Classe I e 
Protetor. 
Indicação do Bionator Inversor classe III 
Pseudo classe III, onde os incisivos inferiores estão com inclinação lingual, 
causando deslocamento mandibular anterior. 
ContaIndicação 
Classe III esquelética. 
RESUMO DO BIONATOR 
Classe I e classe II divisão 1- dentes relativamente alinhados 
Classe II - mordida aberta anterior causada por hábitos 
Classe III – Pseudo classe III – incisivos inferiores inclinados para lingual, 
causando deslocamento da mandíbula para anterior. 
Rearranjo Dos Músculos 
* Quando temos uma maloclusão dentária, ocorrerá um desarranjo dos músculos; 
instalado o aparelho ortopédico conseguimos rearranjar todos os músculos 
comprometidos nesta área. 
A mandíbula em uma mordida errada suas articulações. (Sistema 
Estomatognático). estão posicionadas para trás e para cima, desta forma os 
ffffffffff 
músculos envolvidos na mastigação não executam o trabalho corretamente. 
Já com o aparelho, a mandíbula fica reposicionada para baixo e para frente, 
promovendo o contato dos dentes superiores e inferiores produzindo estímulos 
que redirecionam as contrações musculares; assim, aos poucos toda a estrutura 
óssea é remodelada levando os dentes em posição correta. 
ERRADO CORRETO 
MUSCULO DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO 
KLAMMT 
- 
TÉCNICAS DE 
GEORGE KLAMMT 
KLAMMT 
ATIVADOR ABERTO ELÁSTICO (AAE) 
Definição: 
É um aparelho funcional que fica totalmente solto na cavidade oral, apoiando-se 
em dentes apenas nas faces linguais dos caninos superiores e inferiores. O 
Aparelho não tem estabilização o que torna com bastante mobilidade vertical. 
Aparelho Ativador Aberto Elástico, desenhado pelo Doutor Georg Klammt, na 
Alemanha Oriental que considerava mais um dos ativadores “diurnos”. O Ativador 
de Klammt foi desenvolvido baseado no monobloco de Pierre Robin, e no ativador 
de Andresen e no aparelho de Bimler. Indicado o aparelho de Klammt para 
correção das bases máxilo-mandibular. 
Klammt era um discípulo de Bimler, mas achava seu aparelho muito frágil, então 
tentou modificar alguns de seus elementos. 
Estas modificações foram muito úteis, pois favorece a fala, as funções orais e a 
postura ideal máxilo-mandibular. Com isso, reduziu o tamanho, ajudando o 
aparelho a ficar mais tempo possível na boca. 
O aparelho foi desenvolvido e ficou semelhante ao Bionator de Balters e o aparelho 
de Bimler, e tem amplas indicações. 
Tipos de AAE Klammt 
- Padrão – Classe II divisão 1 
- Classe II divisão 2 – Deckbiss 
- Classe III 
- Mordida aberta 
O AAE a primeira vista parece com o Bionator, mas sem acrílico anterior, só que 
com muito mais fio. 
O Bionator, sendo livre na cavidade oral (boca), é estabilizado pela superfície de 
resina oclusais posterior ou incisivos inferiores conforme as exigências. 
Já o AAE, a sua estabilidade é quase nula e sua mobilidade vertical na boca é fácil. 
Componente do Ativador Aberto Elástico - AAE 
- Mola de coffam 
- Arcos vestibulares 
- Guias palatinas ou linguais 
Tipos de ativadores Abertos Elásticos 
Existem dois tipos: 
Um sem acrílico nos espaços interproximais, e apresentaum superfície plana em 
contato a superfície lingual dos dentes. 
22 
E o outro tipo com acrílico nos espaços interproximais ás faces linguais de todos 
os dentes. 
Ambos os tipos, o acrílico se estende sobre um pequena parte da gengiva. 
A mobilidade sagital é maior no primeiro tipo. 
Durante o tratamento, a superfície acrílica pode ser alterada com desgastes ou 
reembasamentos. 
DICA 
O ATIVADOR ABERTO ELÁSTICO (AAE) PADRÃO É UTILIZADO 
PARA A MAIORIA DAS MALOCLUSOES DE CLASSE I E CLASSE II 
DIVISÃO 1 
Ativador Aberto Elástico AAE 
Modo de Ação 
Sua ação é obtida pela alteração da posição mandibular, pela atividade da língua 
que atua como estimulador para corrigir a deglutição e a fala. 
23 
O aparelho atua solto na boca e não executa nenhum tipo de força mecânica. Não 
existe força mecânica advinda de molas ou qualquer outro tipo de dispositivo. 
Possui único elemento ativo que é a língua. 
O ajuste da alça palatina tem como objetivo acompanhar o crescimento dos 
maxilares e do estimulo funcional através exercícios constantes da língua contra o 
palato. 
A mordida funcional modifica a posição da mandíbula e da língua. 
A ATM assim como a musculatura da cavidade oral, permanece na nova posição, 
devendo por isso o ativador ser usado à noite. 
Além de atuar como exercitador da língua, ajuda a corrigir o padrão anômalo da 
deglutição, estimula o crescimento transversal das arcadas pela pressão da língua 
contra o palato e as faces linguais dos dentes posteriores, serve para dar 
resistência, durabilidade e estabilidade do aparelho na boca. KLAMMT, 1994 
Uso do AAE Klammt 
Após um curto período de adaptação, o uso do aparelho não deve interferir na 
fala, mas a sua mobilidade solicita a presença da língua sempre. Desta forma, um 
grande número de estímulos são transmitidos aos dentes, servindo de base para 
modificações transformadoras. 
Ativação do AAE 
O ajuste da mola ou alça palatina tem como objetivo o crescimento dos maxilares. 
Ativador Aberto Elástico 
AAE - Padrão 
Possui duas partes acrílicas bilaterais e um arco labial superior e inferior ( arco 
vestibular), um arco palatino e fios guias para os incisivos superiores e inferiores 
(apoios frontais) e corpo de acrílico. 
24 
Corpo de Resina 
O corpo de acrílico vai do canino até o ponto posterior do primeiro molar ou 
segundo molar permanente, se este estiver presente. 
Sempre deixe o acrílico fino para não interferir na língua e obter maior espaço 
oral. 
Sua estabilização é conseguida pelo contato com as superfícies linguais dos 
caninos superiores e inferiores. 
Arcos Labiais – (arco vestibular) 
Superior e Inferior 
Confeccionado com fio 0.9 mm de aço inox, emerge do acrílico em canino e 
primeiro pré-molar. 
Sua construção não pode impedir a expansão transversal ou crescimento vertical 
ou a erupção de qualquer dente. 
Este arco seguem para distal do segundo pré-molares forma uma alça curva e 
volta a porção anterior, toca nos incisivos e segue do outro lado de forma idêntica. 
25 
Arco Palatino ou Mola de Coffin 
Feito com fio 0,9 de aço inox (podendo ser ativado para expansão) ,o arco 
emerge do acrílico a altura do primeiro pré-molar superior, é dobrado em angulo 
reto para formar a curva, chegando próximo o distal dos primeiros molares 
permanente (igual ao Bionator). 
Para Klammt, o arco palatino fica o mais próximo do palato, deixando uma 
distância apenas para não ferir a mucosa. 
E o seu objetivo é de acompanhar o crescimento dos maxilares, através de 
ativações feitas nos aparelhos. 
O aparelho de Klammt tem muitas semelhanças com o aparelho de Bimler e 
também nas suas funções. 
Arco palatino ou alça palatina 
26 
Alça Palatina 
Mordida Construtiva AAE de Klammt 
A mordida construtiva é tomada da mesma forma que para o Bionator, com 
posição topo-a-topo dos incisivos. 
Fios de Orientação, Guias ou Apoios Frontais. 
Feito com fio 0,8 mm de aço inox, são instalados próximos aos incisivos 
superiores e inferiores, as faces linguais, e permitem ajustes necessários. 
Apoio Frontal Superior Apoio Frontal Inferior 
Ativador Aberto Elástico – AAE 
Aletas de acrílico 
Um dos propósitos das aletas de acrílico é prevenir a interposição lateral da língua 
entre os dentes posteriores durante a deglutição, impedindo a erupção dentária, 
contribuindo para o desenvolvimento de uma sobremordida. A posição crônica da 
língua sobre os dentes posteriores durante as funções não deglutivas, é também 
considerada como fator contribuinte a um desenvolvimento vertical deficiente. As 
aletas separam a língua desses fatores. 
Apoios Dentários 
O ativador aberto é apoiado sobre as faces linguais dos caninos superiores e 
inferiores. Na ausência dos caninos, para não ferir a mucosa, pode-se colocar 
acrílico sobre as faces oclusais dos dentes posteriores. 
Ativador Aberto Elástico - AAE - para tratamento de Mordida Aberta 
É usado no tratamento de mordida aberta por causa de hábitos periorais 
anormais; o aparelho é confeccionado com o acrílico nos espaços interdentais, 
próximo aos dentes. 
Quanto aos apoios frontais estes confeccionados verticalmente. 
Os apoios frontais têm a sua origem na parte maxilar do acrílico e é bilateral para 
não diminuir a elasticidade do aparelho, é utilizado como um impedidor de língua, 
e mantem a língua afastada dos incisivos. 
Não se usa topo de mordida, permitindo toque dos molares. 
 
 
27 
Modo de Ativação do Aparelho Aberto Elástico – AAE 
• A ativação é feita através de fios e reembase, como sempre levando de 
Classe II para Classe I. 
• A ativação dos arcos vestibulares tornando-se passivo ou ativo. 
• Apoios frontais direcionado conforme cada caso. 
• Grade para impedir a interposição da língua. 
• Acrílico nos espaços interdentais. 
Indicação 
• Distoclusão com ou sem protrusão dos dentes anteriores. 
• Expansão transversal 
• Criança de 5 a 11 anos. 
O Klammt mais indicado é o Padrão Modificado e para mordida aberta. 
O Aparelho é indicado para casos de maloclusão de Classe II divisão 2 – 
Deckbiss, onde haja a necessidade de inclinação labial dos incisivos centrais 
superiores ou com a possibilidade de todos. As faces oclusais dos dentes 
posteriores ficam livres do acrílico. 
28 
Contraindicações 
• Não é indicado para adultos. 
 
Ativador Aberto Elástico – AAE 
Classe II Divisão 2 
Descrições: 
• O arco labial superior será seccionado (variando de caso para caso) e 
abraça os incisivos laterais por mesial. 
• Superfície guia superior para permitir apenas o crescimento alveolar 
inferior. 
• Escudos labiais inferiores. 
Ativador Aberto Elástico 
Classe II divisão 2 – Deckbiss 
No arco labial inferior, são confeccionados pelotas labiais ou escudo em acrílico, 
afastadas 1 mm da gengiva, sem necessidade de raspar o gesso na área a ser 
aplicada a resina, pois as impressões irão ser de uso essencial. 
As pelotas ou escudo são usadas para atuar contra a pressão do lábio hipertônico 
inferior e crescimento mandibular (estímulos fisioterapêuticos). 
29 
Ativador Aberto Elástico – AAE 
Classe III 
No tratamento de maloclusão de Classe III e mordida cruzada anterior, o acrílico 
fica próximo aos espaços interdentais. 
O arco palatino é aberto para distal como o Bionator para tratamento de Classe III. 
O arco labial agora no superior nos traz as pelotas de lábio igual ao aparelho de 
Frankel. 
Os apoios frontais linguais na mandíbula são próximos a uma pequena distancia 
dos incisivos , sem dobras, pois não serão ativados por ser uma classe III. 
Os apoios frontais na maxila atingem os incisivos por palatina. 
Arco palatinoinvertido ou não. 
30 
Ativador Aberto Elástico – AAE 
Classe III - Progênia. 
Descrições: 
• Ativador com fio guia 
• Escudos labiais na maxila 
• Arco labial inferior 
• Arco palatino invertido 
Dicas do AAE 
A descrição do AAE foi mantido a um mínimo para não 
haver repetições, pois os princípios são muito 
semelhantes aqueles descritos para o Bionator. 
 
Será aconselhável para um profissional primeiro ganhar 
certa experiência no uso do Bionator antes de recorrer ao 
uso do AAE. 
PLANAS 
 
TÉCNICAS DE 
PEDRO PLANAS 
31 
Reabilitação Neuro Oclusal (RNO) 
Dr. Pedro Planas 
Para os leigos, a Reabilitação Neuro Oclusal (RNO) é uma medicina preventiva 
dos problemas odontológicos, com o objetivo de conduzir a boca desde a erupção 
dos primeiros dentes a uma situação de equilíbrio, mediante estímulos das forças 
naturais. 
Definição e Objetivo da Reabilitação Neuro Oclusal (RNO) 
“é a parte da medicina estomatológica que estuda a etiologia 
(origem das doenças) e gênese (formação do seres) dos 
transtornos funcionais e morfológicos (formada que a matéria 
pode assumir) dos sistema estomatognático. E tem por objetivo 
investigar as causas que os produzem, elimina-las tanta quanto 
possível e, se necessário, desde o nascimento”. 
Pela definição descrita, a cada idade, desde o recém-nascido, da criança em 
dentição decídua ou mista, do adolescente, do adulto até o idoso, a RNO tem uma 
aplicação com um diagnostico diferenciado e terapêuticas adequadas a cada 
idade e patologias. 
A Reabilitação Neuro Oclusal (RNO) surgiu da experiência profissional de mais de 
60 anos do médico o odontólogo Dr. Pedro Planas e esta fisiologia está descrita 
em seu livro intitulado “Reabilitação Neuro Oclusal”. 
Tipos de Planas (AOF) 
Pista Indiretas Planas Ou Placas Planas 
• Classe I – Normoclusão 
• Classe II – Distoclusão 
• Classe III – Mesoclusão 
Pistas Indiretas Planas Compostas ou Placas Planas Conjugadas: 
• Arcos dorsais de ambos os lados e com ou sem Equiplan de 
Planas. 
• Equilibrador de Planas 
Placas Planas - Modo e Ação 
As placas Planas atuam principalmente na aplicação da terapia da RNO. 
Parecida com placas normais usadas em ortopedia funcional dos maxilares, não 
atuam sob pressão, força ou retenção mas sim sobre “presença” que é a base 
fundamental. 
A “ação da presença” seria o leve movimento dentário e da liberação linguo 
vestibular devido à colocação da placa de acrílico por palatina, ou lingual dos 
dentes. 
32 
33 
Exemplo: Moldamos um amigo ou irmão, 
confeccionamos a placa e damos o acabamento 
necessário. 
Instalamos a placa na boca do nosso amigo pela 
primeira vez com uma certa pressão feita no fundo do 
palato e com uma dificuldade para retirá-la, após 
alguns dias sairá sozinha. 
Isso nos indica que alguma coisa ocorreu, ou cedeu ou 
moveu. 
 
 
Na lógica, a placa não apresenta nenhuma contração, então foram os dentes que 
se moveram sem trauma. 
Se fizermos moldagens e confecções constantes do palato teremos uma dilatação 
da arcada superior e inferior e inclusive diastemas entre os dentes. 
O dente possui mobilidade lingo vestibular dentro do alvéolo que permite 
elasticidade do ligamento alvéolo dentário que determina parte de sua vitalidade. 
Com a placa instalada, ela impede a sua movimentação lingual, e o dente é 
afastado da placa o suficiente para continuar a se mover normalmente dentro do 
seu alvéolo. 
Quanto aos espansores que são colocados na placa, sua utilização não é para 
pressionar, forçar ou traumatizar o alvéolo mas para manter a presença ao ser 
ativado com esta ¼ de volta a cada 4 ou 8 dias. 
Para que está presença seja produzida e o paciente não pressione a placa com o 
dedo tanto superior como inferior, são instaladas as pistas de rodagem, cuja 
função principal é de obrigar a placa inferior a contatar a superior e vice-versa. 
PISTA DE 
RODAGEM 
Com este contato será produzida uma contração dos músculos temporais e 
masseteres sem que haja interferências dentárias. 
Objetivo do Tratamento das Pistas 
• Facilita movimentos de lateralidade funcional, eliminando as interferências 
oclusas. 
• Boa relações máxilo-mandibulares em harmonias com o sistema 
estomatognático. 
• Oclusão equilibrada. 
Função da Pistas 
• Obriga a placa inferior a contatar com a superior sem interferência. 
• Facilita a lateralidade. 
• Orienta a posição do plano oclusal, reequilibrando. 
• Reabilita a ATM. 
• Corrigi a distoclusão. 
• Freia a mesoclusão. 
• Em classe I leva a mandíbula para postura onde encontre o toque 
incisivo (D.A – determinação de área). 
• Transpõe a mordida cruzada 
As placas Planas atuam alternadamente, e permanece na boca dia e noite é 
removido nas principais refeições. 
As placas planas nunca tiveram retenção, como grampos de Adams, 
circunferências ou ganchos etc., pois ficaria fora da filosofia da RNO. 
Se precisar ou houver necessidade de colocar alça ou mola para algum 
movimento individual ou em grupo será feito com o fio 0,7 ou 0,8 mm de aço, para 
que quando for ativado, atue com “presença” e não como mola. 
A placa superior contra a inferior através das pistas produz sua retenção 
recíproca. 
Com as placas na mandíbula ela se moverá livremente para ambos os lado. 
 
 
 
 
 
34 
 
35 
É importante que a boca esteja preparada e se houve necessidade será feito 
através de desgaste seletivo. 
O desgaste seletivo não deve ser feito empiricamente, mais sim pensando no 
desgaste de material a ser eliminado fisiologicamente, para que chegue a idade 
adulta com o AFMP (Ângulo Funcional Mastigatório de Planas) no valor “0”. 
Correções das posições da Mandíbula. 
Inclinações de Pista 
A outra finalidade das pistas, além de abrigar a presença das placas pelo contato 
superior contra a inferior, é facilitar os movimentos mandibulares de lateralidade e 
a da correção das posições distais (classe II) e mesiais (classe III) da mandíbula. 
As pistas devem ter uma inclinação correspondente para que se cumpra a “lei da 
mínima dimensão vertical”, a mandíbula espontaneamente posicionada em neutro 
oclusão. 
As pistas variam de acordo com a sua inclinação: 
Classe I – pistas retas 
Classe II - as pistas são posicionadas para cima no sentido póstero-anterior 
Classe III - as pistas são posicionadas para cima no sentido anteroposterior. 
Inclinações de pista para Classe II 
Construímos então as pistas para cima no sentido póstero-anterior. O paciente 
fecha a boca em sua posição distal habitual, mas, ao colocar as pistas, ficam sem 
condições de atingir a oclusão patológica (distal), porque as pistas contatam 
prematuramente sendo produzido um aumento de dimensão vertical. ( O paciente 
irá buscar uma dimensão vertical menor, colocando a mandíbula em neutroclusão, 
pelo que foi programado durante a construção do aparelho). 
Inclinações de pista para Classe II 
A 
B 
C 
Inclinações de pista para Classe III 
Nos casos de Classe III ou progênias, construiremos as pistas ao contrário, ou 
seja, para cima, no sentido anteroposterior onde receberá o estimulo do 
retrocesso e seja alcançado uma dimensão vertical mais baixa para trás do que 
para frente, desta maneira, não conseguimos retroceder a mandíbula, mas 
impedimos que avance mais para frente. 
37 
Em resumo, as placas atuam 
por “presença” ativada pelas 
pistas, que por sua vez faz 
facilitar a liberdade de 
movimentos de lateralidade, 
de acordo com a inclinação 
das pistas que obrigam a 
protruir a mandíbula. 
Não são fixadas nos dentes, mas mantem o contato superior do inferior através 
das pistas que equilibram,estabelecendo os contatos simultâneos em trabalho e 
balanceio, atuando em períodos intermitentes, além de facilitar a busca do 
reequilíbrio fisiológico do plano oclusal. 
Posições das Pista Indiretas de Planas 
 
38 
Inclinações das Pistas de Rodagens 
As pistas devem ter inclinação contrária aquela assumida pela mandíbula em seu 
estado de postura patológica. Em casos de classe I, leva a mandíbula para uma 
postura onde encontre toque incisivo. 
A orientação das pistas será diferente de acordo com cada caso. 
Neutroclusão:- paralela ao Plano de Camper (pista neutra). 
Indicado:- nos casos de classe I, com apinhamento anterior, superior e inferior e 
nos casos de mordida profunda. 
Tratamento:- aparelho com pistas planas paralelas ao Plano de Camper. 
 
Planas Classe I 
Distoclusão:- pistas com inclinação para anterior da mandíbula (pista disto). 
Indicado:- para caso de classe II, com mordida profunda e apinhamento. 
Tratamento:- aparelho com pistas inclinadas para anterior. 
Paciente tende a levar a mandíbula para trás. Com a inclinação da pista iremos 
colocar em mordida construtiva (D.A – determinação de área) com intuito de levar 
ao toque incisal. 
39 
Planas classe II 
Mesoclusão:- pistas com inclinação posterior (pista meso) 
Indicado:- para caso de classe III, mordida cruzada anterior. 
Tratamento:- aparelho com pistas inclinadas para posterior. 
Paciente tende a levar a mandíbula para frente. Com a inclinação das pistas para 
posterior iremos colocar a mandíbula para trás. 
Planas classe III 
 
 
 
 
 
 
 
 
Placas Planas Simples ou Composta são aparelhos que mais sugerem 
liberdade de movimentos mandibulares. 
Pista de Rodagem (Placas Planas) 
Feitas em acrílico para absorver energia de contato entre elas, liberando os 
movimentos mandibulares no sentido esperado. 
As pistas devem determinar o aumento de dimensão vertical, aproximadamente 
igual nos dentes anteriores e posteriores, numa altura que não permita 
interferência ou bloqueio de movimento látero-protrusivo. Simões, 2003 
 
 
40 
Classificação das Pistas Indiretas 
Pistas Indiretas Planas:- pistas artificiais, construídas ambas ao lado dos arcos 
dentários que indiretamente induzem os movimento mandibulares. 
São aparelho com ação bi maxilar; apesar de terem duas partes separadas, 
inferior e superior funcionam como um todo, a mandíbula se movimenta contra o 
maxilar, tendo as pistas como controle dinâmico e resposta do desenvolvimento e 
correção dos maxilares. 
Classificação das Pistas Diretas 
Pistas Diretas Planas:- pistas artificiais, construídas diretamente sobre os dentes 
decíduos (só decíduos), com os mesmos objetivos, induzir movimentos 
mandibulares. 
Não é aconselhável em adultos, pois poderá causar uma anquilose, porém, 
poderá ser utilizado em curtos períodos. 
Definição das Pistas de Planas 
As pistas indiretas, diretas ou de rodagem, induzem movimentos mandibulares e 
deve ter inclinação contraria assumida pela mandíbula em seu estado de postura 
patológica, finalização dos casos pela facilidade de estabelecer ou recuperar o 
equilíbrio dinâmico oclusal. 
Mudança de Postura Terapêutica, MPT para os guias de pistas: - 
D. A. = determinação de área. 
Com os modelos em posição de máxima intercuspidação, marca-se os dentes 
anteriores inferiores por vestibular ou sobre passe dos incisivos superiores, de 
acordo com seus bordos incisais. Em seguida, muda-se a posição do modelo 
inferior para a área de contato em Determinada Área – DA. 
41 
A distancia cúspide-fossa, entre molares superiores e inferiores, deve ser igual 
ou 1 mm menor do que a altura levantada dos incisivos. 
As pistas determinam o aumento da dimensão vertical, igualmente nos dentes 
anteriores e posteriores, considerando a distância cúspide-fossa do último molar 
erupcionado. 
Tanto a distância como o encontro das pistas com os dentes posteriores devem 
estar a uma altura que não permita haver interferência ou bloqueio dos 
movimentos látero-protrusivos. 
Separam-se os modelos e colocam-se as pistas inferiores acima das fossas 
oclusais dos dentes posteriores. 
 
 
 
A altura da pista inferior é um pouco maior de que a metade da distância entre os 
molares, ou seja, do que o aumento da dimensão vertical. 
Com os modelos e as pistas em posição e articulado, com um lápis é traçada uma 
marcação externa sobre os modelo para e determinar o comprimento das pistas: 
de mesial do primeiro pré-molar inferior, ou primeiro molar decíduo, até distal do 
segundo pré-molar superior ou segundo molar decíduo. 
A pista superior é instalada sobre a inferior em perfeita justaposição. 
Colocação das pistas inferiores 
Na acrílização parcial inferior, as pistas ficam acima das fossas oclusais dos 
dentes posteriores inferiores, em função do maior ou menor levante devido ao 
plano oclusal (com inclinação). 
Deve ser muito suave no sentido que é exigido. 
42 
Fixa os pontos de acrílico e termina a acrílização na parte mais larga dos pré-
molares ou molares decíduos; as pistas não devem interferir nos movimentos da 
língua na cavidade oral. 
Colocação da Pistas superiores –Comprimento com largura 
Coloca-se a pista superior sobre o inferior com os modelos articulados na 
Mudança de Postura Terapêutica. Fixamos alguns pontos e acrilizamos. O 
acesso é todo realizado pela parte posterior. 
Com os modelo de MPT e com as pistas fixadas, desenha-se sobre a face 
vestibular dos dentes, os traçados correspondentes às pistas, sendo que devem 
estar na região entre os pré-molares superiores e inferiores ou molares decíduos. 
Separam-se os modelos para a transferência do traçado da marcação externa 
dos modelos para determinar o comprimento das pista. 
43 
Determinado o comprimento das pistas, eliminamos o excesso com auxilio de 
brocas. As guias superiores são maiores que as pistas, para ficar mais fácil o 
controle da inclinação desejada. 
Pista Planas Simples- Observe o tamanho das pistas obedecendo o traçado 
sobre o modelo. 
 
Mudança de Postura Terapêutica 
Mordida Construtiva. 
Classificação dos Autores 
Vilma Simões – (1983) - A face palatina superior terço incisal e a face vestibular 
inferior no terço-médio, devendo alcançar o maior número possível de incisivos 
(Planas). 
Planas – Mordida Construtiva em Determinação de Área. 
Bionator de Balters – (1955) - Mordida Construtiva em Topo-a-topo dos incisivos. 
Klammt – (1955) – Ativador Aberto Elástico - Mordida Construtiva em Topo-a-topo 
dos incisivos. 
Frankel – (1966) -Mordida Construtiva em Topo-a-topo dos incisivos. 
Bimler – Neutro oclusal – Mandíbula é trazida para frente em relação de Molar em 
Classe I De Angle (classe I de Angle). 
Na Extensão da Mudança de Postura Terapêutica, o limite não deve ferir as 
condições da ATM, sendo no sentido póstero-anterior (distoclusão) ou 
anteroposterior (mesoclusão) – pelo toque do incisivos superiores e inferiores. 
Sempre buscar levar a mandíbula a esse contato incisivo, mas, quando for maior 
que 7 mm o espaço no setor posterior a nível de molares, devemos fazer em duas 
etapas, então o tempo de tratamento será mais longo. 
Deve ser feito dentro do principio fisiológico individual; esse traz resultados 
efetivamente satisfatório se for possível contato de incisivo em D. A . (face 
palatina superior a face vestibular inferior no terço-médio (Planas)). 
44 
Caso não se corrija o transpasse o limite de contato será topo a topo. 
Para o ortotécnico é muito importante que o clínico envie para o laboratório a 
relação da Mudança de Postura Terapêutica, para a construção e confecção do 
aparelho ortopédicofuncional. 
Mas é recomendado ao Técnico em Prótese Dentária (Ortotécnico), não proceder 
à Mudança de Postura Terapêutica, pois é de conhecimento este trabalho ser 
realizado pelo clinico, conhecendo o paciente e agilizando o trabalho na boca do 
paciente, pois quando executamos este trabalho corremos o risco de errar por não 
estarmos vendo o paciente. 
Modo de ação 
Liberdade nos movimentos látero-protrusivos, pela Lei da Mínima Dimensão 
Vertical de Planas, a mandíbula desliza para o lado de maior aproximação entre 
os maxilares (lado que mastiga – trabalho). 
Componentes do Aparelho de Placas Planas 
1 – Expansores 
2 – Arco de Hawley/ Vestibular/ Escheler 
3 – Apoios Oclusais ( fio1/2 cana) 
4 – Estabilizadores 
5 – Pistas 
Finalidade dos Componentes 
1 – Expansores: é um acessório passivo em AOFs (Aparelhos Ortopédicos 
Funcionais), não estimula o desenvolvimento transversal, apenas permite o seu 
acompanhamento. Sua posição deve ser correta para não interferir na Mudança 
de Postura Terapêutica e não atrapalhar o controle de ação e não atrapalha o 
controle da ação. 
 
45 
2 – Arco de Hawley: pode 
vir a ser utilizado ou não 
pelo profissional. 
Seu objetivo é manter o 
alinhamento os dentes 
superior e inferior 
conforme a movimentação 
do aparelho na boca por 
estímulos funcionais. 
46 
3 – Apoios Oclusais: usado na placa inferior apoiado no segundo molar decíduo, 
na ausência destes, nos primeiros molares permanentes. 
Considerando que estes apoios bloqueiam o crescimento vertical é utilizado com 
a finalidade de prevenir lesões que a placa inferior produziria ao ser instalada na 
mandíbula, pressionada pela placa superior através das pistas. 
4 – Estabilizadores: feitos com fio 0,7 ou 0,8mm para caninos e pré-molares e fio 
0,9mm para molares. Sua parte retentiva fica na lingual, e geralmente são 
colocados em lateral e canino no inferior, em algumas vezes em canino e primeiro 
pré-molar, outros em primeiro e segundo pré-molar. 
Os estabilizadores não impedem o crescimento vertical dos dentes e nem para 
reter a placa, sua utilização e somente estabilizar. 
5 – Pistas: são feitas de acrílico, pois sua resiliência gera absorção de energia de 
contato de uma para a outra. As guias de pistas idealizadas pelo Dr. Enio Heiras 
auxiliam muito na confecção das pistas e possuem três tamanhos, pequeno, 
médio e grande. 
Confecção. 
Essas matrizes são encontradas no mercado; são confeccionadas com suas 
medidas exatas, o material utilizado para a acrílização seria a resina de auto 
polimerização. 
 
Os apoios são feitos com fio l/2 cana 
apesar de sua dureza apresentar 
alguma dificuldade na sua confecção; 
leva dois apoios um da direita e outra 
na esquerda simétrico, mas sem ser 
idêntico. 
Pontos e Planos 
Os pontos de referencia na face do paciente: - são o Trágus e o Subnasal, visto 
que nos fornecem a posição do Plano de Camper que é fundamental para o nosso 
trabalho. 
•Ófrio:- no Plano Sagital Médio, encontra-se na testa entre a linha superior 
das sobrancelhas. 
•Subnasal:- no Plano Sagital Médio, encontra-se na junção da borda inferior 
do nariz com o lábio superior. 
•Gnátio:- no Plano Sagital Médio, encontra-se entre o ponto mais inferior e 
mais anterior do queixo (Spiro J. Chaconas – 1980). 
•Gônio:- são pontos localizados através da palpitação, parte mais saliente 
do ângulo da mandíbula e está no cruzamento da borda posterior do ramo 
com a borda inferior do corpo da mandíbula sendo um dos pontos de menor 
importância para os nossos estudos. 
•Trágus:- pequena proeminência de cartilagem coberta pela pele que 
protege sobre o meato auditivo externo. Traçamos uma perpendicular entre 
esses pontos, uma linha imaginária sobre a inserção da orelha, 
encontraremos o ponto Trágus. 
•Plano de Camper:- determinado pelo ponto de Trágus a Trágus e 
Subnasal, encontramos o Plano de Camper. 
Ófrio 
 
Subnasal 
 
Gnátio 
 
 
 
 
Trágus 
 
Gônio 
 
Gnátio 
6 – Arco de Escheler: em classe III é 
usado na terapia de uma placa superior 
com Arco de Escheler e uma placa 
inferior com apoios oclusais e 
estabilizadores entre caninos e laterais; 
as pistas são inclinadas para anterior. 
Tipos diferentes dos Aparelhos de Planas 
Outros aparelhos merecem também uma descrição separada, embora derivados 
das Placas Planas, têm importância e um uso frequente na terapia da RNO. 
São placas com arcos dorsais e tubos telescópicos que são chamados de 
retentores ou estabilizadores de equilíbrio sendo mais importante o Equiplan. 
Arcos Dorsais Telescópicos 
Partem das laterais do aparelho superior a nível do último molar superior. O 
tamanho do Arco Dorsal deve ocupar desde as curvas posteriores na entrada dos 
tubos, até a dobra na altura de canino. É necessário sentir as extremidades dos 
Arcos Dorsais tocarem a frente na altura da dobra quando estivem dentro dos 
tubos. O comprimento tem que ser exato para manter a mandíbula em Mudança 
de Postura Terapêutica com o toque do incisivos e Determinada Área. Não podem 
ser curtos pois não manteriam a Mudança de Postura Terapêutica e nem longos, 
embora há como ajusta-los. 
 
48 
Arcos Dorsais para Planas Composto 
Arcos Dorsais - Triângulo morto 
O Curva Posterior do Arco Dorsal permite acesso ao palato. A altura suficiente 
para a retenção do Arco Dorsal no maxilar sem tocar nele. A retenção é instalada 
com outras peças sem formar um triângulo para que não invada o espaço oral 
funcional, que é formado por dentes superiores e inferiores, palato e Arcos 
Dorsais. 
Posição dos 
Arcos Dorsais 
sem o 
Foi chamado de triângulo motor por não ter finalidade, mas interfere no espaço 
lingual podendo machucar.. O triângulo morto impede a ação correta do 
aparelho, provoca fratura no arco porque o paciente constantemente acomoda a 
língua. 
A altura de Curva Posterior e do Arco Dorsal depende de cada caso. 
Em geral, quando as Curvas Posteriores estão altas, o Arco Dorsal, dentes e 
mucosa palatina formam o triângulo morto (errado): posição correta do arco sem 
formar triângulo morto (certo). 
Função do Arco Dorsal 
O arco dorsal terá como função de manter o que foi corrigido ou irá corrigir 
(distoclusão) e deixar livre os movimentos de lateralidade. 
Este aparelho também é utilizado para término de tratamento, o que permite uma 
mobilidade lateral da mandíbula, não impede o crescimento vertical de nenhum 
dente e mantêm a neutroclusão e a dimensão vertical desejada para que seja 
equilibrada a oclusão. 
Tubo Telescópico 
Cortam dois pedaços de tubo telescópico de 1 mm para Arco Dorsais em fio 
0,9mm. A extensão dos tubos será de mesial de canino até a distal do ultimo o 
dente erupcionado. O tubo deverá ser colocado na altura do colo dos dentes por 
lingual, procurando deixar desde a face mesial de canino até o ultimo molar reto 
sem 49 
50 
sem dobras ou curvas. Ambos os tubos devem permanecer simétricos entre si no 
lado direito e lado esquerdo. As curvas posteriores dos Arcos Dorsais entram 
distal a esses dentes. Deixamos um excesso posterior de tubo para facilitar a 
fixação com cera . Fechamos as extremidades do tubo de ambos os lados com 
cera para que não entre resina no momento da acrílização. 
À distância entre os tubos e a mandíbula por lingual deve ser mínimo, o suficiente 
para uma resina acrílica suave e delgada, atenção todos ou quaisquer tipo de 
mola que for instalado no inferior deverão ficar abaixo do tubo. Os acessórios e 
tubos são fixados com uma pequena quantidade de cera nas extremidades. 
Equiplan 
É um suporte de aço usado para ancorar um descruzamento mandibularou 
dentário, atua através dos dentes anteriores inferiores, nivelando o plano oclusal 
nas hemi mandibulares e no setor dos incisivos superiores, o que aumentará a 
distância interoclusal posterior para reposicionar a mandíbula, permitindo a 
erupção e movimentos eruptivos, favorecendo o aumento da dimensão vertical. 
O Equiplan é utilizado em: 
Sobre mordida profunda, em que há perda de dimensão vertical de por perda 
permanente; para nivelamento de plano oclusal; para manutenção da dimensão 
vertical quando há perda múltipla de decíduo e demora na erupção de 
permanente, e em mesioclusão, para descruzamento no setor dos dentes 
anteriores. (Wilma Simões, 2003) 
 
Ele é quase sempre o grande recurso pra tratamento de distoclusão, divisão 2 
liberando interferências cuspídicas, entre peças e, ou entre elas e dentes 
permitindo movimentos mandibulares látero-protrusivo. Estes aumentam a 
excitação neural, dos receptores no setor incisivo cuja notável concentração 
facilita a transmissão da energia produzida de dente-a dente complexo 
craniofacial. (Wilma Simões, 2003). 
51 
52 
Equiplan - idealizado por Planas, A - suas perfurações, recurso para retenção, 
ficam para lingual dos incisivos inferiores. B - 1,5mm é o degrau, ideal para o 
trespasse vertical. 
Instalação do Equiplan 
Caso de distoclusão com sobremordida profunda. Após a Mudança de Postura 
Terapêutica, fixamos com cera na região anterior inferior, distribuída por igual, 
adaptamos o Equiplan. Sua posição devera ficar na horizontal, tocando a incisal 
dos incisivos inferiores e obedecendo a sua posição vertical. Se algum incisivo 
estiver um pouco mais erupcionado o Equiplan tocará somente neste dente, 
mantendo a sobremordida vertical. 
Equilibrador de Planas 
A principal característica do Equilibrador de Planas é um acessório de fio de aço 
que sai da placa superior e se apoia contra o Equiplan para reforçar a ação das 
curvas posteriores dos arcos dorsais e o acrílico da placa inferior. É estritamente 
necessário para sustentar o Equiplan. 
53 
O aparelho Equilibrador de 
Planas Idealizado pelo Prof. 
Pedro Planas - fica 
completamente livre na 
boca e é só preso pelos 
incisivos inferiores, 
alcançando a correção da 
distoclusão através dos 
arcos dorsais. 
EQUILIBRADOR DE PLANAS 
Componentes Equilibrador de Planas 
 
• Estabilizadores superiores 
• Tubo telescópico na altura do colo lingual 
• Equiplan 
• Arcos dorsais 
• Corpo de resina 
Planas Composto com Arco Dorsal sem e com Equiplan 
Pista Indiretas Compostas , com Arcos Dorsais, sem Equiplan. 
São aparelhos com ação bimaxilares que atuam sobre pistas indiretas e 
sustentadas por arcos dorsais unindo a parte superior à inferior, que funciona 
como um reforço para manutenção de postura, sendo empregado também em 
finalização de tratamento. 
54 
O aparelho é constituído de Pista Indiretas Planas Compostas de Arcos Dorsais. 
O Planas Composto pode ter Equiplam como pista metálica, sobre os dentes 
anteriores inferiores que é um elemento auxiliar quando há grande Mudança de 
Postura Terapêutica. 
O Equiplan e o expansor são instalados e depois corta-se o Equiplan, usa-se o 
expansor para acompanhar os movimentos transversais. 
Planas composto com Equiplan 
Partido e molas cruzadas para incisivos. 
No aparelho de Planas Composto os arcos dorsais, partem do superior e entram 
no inferior através de 2 tubos telescópicos. 
55 
Vista do planas composto com pistas indiretas 
e Equiplan partido 
Componentes do aparelho 
Expansores 
Arcos dorsais 
Pistas indiretas 
Equiplan 
Tubo Telescópico 
Estabilizadores (se houver necessidade) 
Arco de Bimler ou Hawley (ou a critério do profissional) 
 
SN 
SIMÕES 
NETWORK 
Simões Network, SNs é uma conexão importante na cadeia de Aparelhos 
Ortopédicos Funcionais empregadas no tratamento de oclusopatias, 
especialmente em alguns períodos de crescimento ontogenéticos e pós-
ontogenéticos. 
Oclusopatias: Constituem anomalias do crescimento e desenvolvimento dos 
músculos e ossos maxilares no período da infância e adolescência, que podem 
produzir alterações tanto no ponto de vista estético nos dentes e ou faces, quanto 
no ponto de vista funcional da oclusão, mastigação e fonação. (Simões, 1978). 
Ontogenéticos: formação e desenvolvimento de um individuo desde a 
fecundação do óvulo até a morte do individuo. 
Atualmente já existem mais de 15 modelos de SNs, mas os que são mais 
elaborados são: 
• SNs1, SN3. 
Simões Network –SN1- Modelo Suave Deslizante 
O Sns1 é usado em casos de neutro e distoclusão, mas nunca em mesoclusão. 
57 
SN - Simões Network 
O SN1 é indicado para: 
• Para manutenção do contato incisivo em determinada área (D. A.); 
• Modificação do espaço oral funcional 
• Liberação e ajuste dos movimentos látero-protrusivo; 
• Ancoragem da postura mandibular com liberdade parcial de movimentos; 
• Distoclusões; 
• Neutroclusões; 
• Mudança de postura terapêutica em duas etapas. 
A Mudança de Postura Terapêutica – MPT deve ser , se possível, até 
Determinada Área – D.A de contato entre os dentes anteriores: Terço incisal 
superior e inferior respectivamente. 
Mais exatamente: superior – face palatina região central – do terço incisal; inferior 
– face vestibular – parte superior do terço incisal (SIMÕES, 2003). 
58 
Componentes do aparelhos SN-1 
• Tubo telescópico 1mm 
• Arco dorsais fio 0,9mm 
• Arco de Vestibular de Bimler ou de Hawley fio 0,9mm 
• Expansor superior e inferior ou Mola coffin 
• Apoio frontal no superior fio 0,8mm 
• Não apresenta pistas indiretas 
• Ocupa pouco espaço na cavidade oral 
Considerações do SN-1 
Em menores de 15 anos, o SN1 é indicado porque reforça a manutenção da 
postura, respeitando o espaço oral funcional mais amplo, pela ação modificada da 
postura lingual e mandibular. 
 
SN1 com Equiplan permite maior espaço oral funcional que as pistas indiretas 
planas compostas, pipc sendo uma boa alternativa nas etapas precoces de 
desenvolvimento. 
59 
SN1 com parafuso inferior e mola coffin superior deve ser considerado para 
ancoragem e estímulo transversal inferior. 
Não necessita de apoio oclusal, uma vez que é um aparelho bimaxilar e mantém a 
D.A.; ao mesmo tempo que o tubo telescópico mantém a lateralidade direita e 
esquerda. O que não ocorre nos apoios oclusais das pista indiretas de planas que 
podem causar obstáculos para a erupção dos molares. 
Perda simultânea de vários dentes decíduos, o SN1 mantém a dimensão vertical e 
a postura mandibular, permitindo a erupção dos dentes permanentes. 
60 
EQUIPLAN 
Equiplan é um suporte de aço auxiliar atuante na captura de energia, através dos 
dentes anteriores para o nivelamento do plano oclusal; ele aumenta a distância 
interoclusal posterior para reposicionar a mandíbula e permitindo a erupção, 
favorecendo o aumento e manutenção da dimensão vertical. 
 
SIMÕES NETWORK 3 – SN 3 
Modelos de Pequenas Aletas Inferiores 
O SN3 é usado em casos com plano oclusal divergente; mordida aberta, mordida 
cruzada, mesoclusão, tendência a progênie, topo-a-topo, biprotrusão e 
distoclusão. 
A B 
O SN3 é indicado para: 
• Obtenção e manutenção do contato com incisivo de Determinada Área D.A 
• Ancora a mandíbula na sagital 
• Estimula o desenvolvimento maior da mandíbula 
• Amplia os movimento látero-protrusivo 
• Mudança de Postura Terapêutica em duas etapas 
• Aumenta o espaço oral funcional 
61 
Expansor superior 
Arco dorsal 
Aleta inferior 
Componentes do SN-3: 
• Arco Vestibular de Bimler ou de Eschler(para classe III). 
• Barra onduladasuperior e inferior - sua presença tem a função de 
educar a língua e conduzi-la ao posicionamento correto. 
Dados Importantes 
Barra Ondulada (BO) 
A posição da Barra Ondulada superior e inferior não pode encostar nos dentes 
dependendo da maloclusão. 
A Barra Ondulada superior e inferior devem ter inclinações diferentes para 
permitir o posicionamento correta da língua. 
A Barra Ondulada ultrapassa a incisal quando a mordida aberta for muito grande. 
Ação do SN3 estimula suave rotação da mandíbula para anterior que induz a 
postura lingual. 
FRANKEL III 
 
TÉCNICAS DE 
ROLF FRANKEL 
62 
Regulador de Função de Frankel 
Foi desenvolvido na Alemanha por Rolf Frankel. 
Baseia-se a exercícios musculares que levem à maturação (amadurecer), ao 
treinamento e reprogramação do sistema neuro muscular. 
Este principio básico foi desenvolvido por Rolf Frankel (1895), e aplicado 
clinicamente na prática ortopédica funcional. 
Tipos e Indicações: 
Fr1 – utilizado para correção de classe I e classe II divisão l 
Fr2 – utilizado para correção de classe II divisão 1 e classe II divisão 2 
Fr3 – utilizado para correção de classe III 
Fr4 – utilizado para correção de mordida aberta anterior e problemas de 
protrusão bi maxilar. 
O objetivo deste aparelho é de corrigir os desequilíbrios e as alterações 
funcionais associadas às más formações esqueléticas faciais. 
O RF é um aparelho concebido como um dispositivo de exercício ortopédico, 
usado para restabelecer as condições fisiológica de complexo orofacial. 
Atua nas disfunções musculares, estimula a atividade postural de todos os 
músculos que ajudam a estabelecer o selamento completamente dos lábios. 
O regulador De Função Frankel, exercita a musculatura buco facial, modificando o 
padrão postural dos músculos através de escudos de acrílicos disposto nos 
vestíbulo bucal e labial. 
Os escudos causam um estiramento dos tecidos moles na região do fundo de 
sulco, adequando aposição óssea na área de base apical. 
Bases Fisiológicas 
O normalizador funcional de Frankel é uma filosofia influenciada pela matriz 
funcional, pelo bucinador e pelo complexo do orbicular dos lábios. 
A função perioral anormal cria barreiras dinâmica no crescimento nas 3 
dimensões de espaço, que são elas: 
• Transversal - expansão 
• Horizontal – mesio distal 
• Vertical – altura facial 
Ação do Regulador de Função Frankel 
O regulador de Função de Frankel não é um aparelho para movimentar dentes, e 
nem o seu modo de ação é igual aos ativadores convencionais do grupo de 
aparelhos funcionais. 
63 
Principio de trabalho dos escudo vestibulares 
O aparelho estabelece padrões funcionais normais, eliminando pressões adversas 
das estruturas dento alveolares, resultando em significativa expansão bi maxilar. 
As adaptações esqueléticas e dento alveolares ocorrem de acordo com a 
remoção gradativa das funções musculares desenvolvidas. 
O resultado dentário é consequência da boa função muscular. 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de ação do escudo lateral 
- Eliminando a pressão 
- E aplicando a tensão 
Frankel Classe III 
Frankel III – RF 3 
É usado para tratamento de maloclusões de classe III que se caracteriza por 
retrognatismo maxilar e/ou prognatismo mandibular, sendo que o principal objetivo 
é de estimular o desenvolvimento da maxila e restringir o desenvolvimento 
mandibular. Com esse propósito os escudos vestibulares laterais. 
Como podem ver, os escudos de acrílicos são partes essenciais e que qualificam 
o RF como um aparelho de exercícios ortopédicos, produzindo assim efeitos 
fisioterápicos e permite um treinamento forçado. 
64 
Pelotas Labiais 
Almofadas – escudo labial 
 
É utilizado para Classe III só que as pelotas labiais ficam no sulco vestibular 
labial superior. 
Possui e escudos laterais , alça palatina e arco de protrusão palatina superior. 
65 
Utilização das Pelotas Labiais 
As pelotas labiais são utilizadas para afastar a mucosa e o osso alveolar no fundo 
do sulco vestibular labial, com o objetivo de eliminar pressão do lábio superior na 
maxila subdesenvolvida, exercer tensão no tecido e nas inserções na 
profundidade labial para poder estimular osso a crescer, transmitindo a força do 
lábio superior para a mandíbula através do arco labial inferior para estimulo 
retrusivo. 
O fio da pelota labial e conformado no arco maxilar. A inserção do freio labial é 
mais espessa na maxila, e o fio central “V” deve evitar ferir o mesmo. Estes fios 
devem ficar suficientemente afastados da cera de alivio para permitir que o acrílico 
os encaixes penetre completamente depois bem polidos. 
Arco Labial Inferior 
O arco repousa contra os dentes mandibulares. Há um estreito contato com os 
incisivos e caninos inferiores, bem como, os escudos laterais apoiados nos 
segmentos posteriores. Isto é muito importante para restringir o crescimento 
anterior da mandíbula e para minimizar o mesmo evitando a inclinação dos 
incisivos inferiores. È importante que o Arco labial passe na altura das papilas 
gengivais. 
 
66 
Um sulco leve é entalhado na superfície da face vestibular dos incisivos 
inferiores para se ter a certeza de que existe uma leve tensão no fio, quando o 
aparelho estiver assentado na boca. 
 
 
 
67 
Para a confecção do Arco Labial, é feita uma curva de 90 graus realizada para 
baixo da borda distal do canino inferior; outra dobra horizontal é feita abaixo da 
margem gengival a 5 mm aproximadamente; a extremidade arco é encaixada no 
escudo lateral e fica paralela a superfície oclusal. 
Arco de Protrusão Palatino Superior 
Confeccionado com fio 0,7 mm, o Arco de Protrusão Palatino Superior é um 
elemento de movimentação dentária usado para a protrusão dos incisivos 
superiores se necessário. Ao confeccionar este arco, devemos ter o cuidado para 
que este não toque o cíngulo dos incisivos que poderá inibir sua erupção e 
impedir o estabelecimento de uma sobre mordida normal. 
Por palatina próximo à mucosa forma-se uma alça que contata a superfície dos 
incisivos, acima do cíngulo e aproximadamente de 2 mm a 3 mm abaixo da 
margem gengival (alças). 
 
Os fios do Arco de Protrusão terminam e cruzam o espaço interoclusal entre 
canino e primeiro molar decíduo ou primeiro pré-molar permanente, mas sem 
tocar nos dentes e emerge nos escudos laterais. 
68 
Arco Palatino 
O arco tem inicio nos escudos laterais, e estabiliza o aparelho contra as forças 
construtivas dos músculos peribucais. O Arco Palatino deve passar distalmente ao 
último molar, ficando livre, dando liberdade aos molares para erupcionarem e se 
moverem mesialmente. 
No Arco Palatino a alça é invertida, feita com uma mola de Coffin, e, se for 
necessário, poderá ser ajustada rapidamente para uma expansão. 
O aparelho não é ancorado na maxila pelos fios de cruzamento que vem do Arco 
Palatino e do Arco de Protrusão Superior, mas sim pela aderência perfeita da 
adaptação dos Escudos Laterais e o Arco Labial Inferior ao osso basal mandibular, 
os incisivos inferiores que permitem a aderência firme às estruturas 
dentoalveolares mandibulares. 
(obs.* mandíbula fica como bloqueada a se movimentar para frente). 
O Arco Palatino não contata as superfícies distais do ultimo molar, mas os apoios 
oclusais ficam na fossa central. 
69 
Escudos Laterais 
Os Escudos Laterais são afastados das estruturas dentoalveolares superior 
expandindo a cápsula peribucal em direção lateral, porem não mais que 2.5mm 
dos alvéolos e 3 mm da dentição. 
A dimensão lateral do espaço funcional bucal é aumentada de modo a permitir 
desenvolvimento transversal das estruturasdento-alveolar superior. 
A parte inferior dos Escudos Laterais é apoia da nas faces vestibulares do 
processo dento-alveolar, a fim de restringir qualquer desenvolvimento mandibular 
na direção lateral. 
Escudos Laterais 
Vista palatina do FR III, observamos como os escudos laterais ficam afastados 
dos dentes e com isso afastam as bochechas. 
Dica 
Os escudos laterais e labiais, são escudos de 
sustentação oral Facial 
Apoios Oclusais 
Confeccionados com fio 0,9 mm; tem origem no escudo lateral e é encaixado de 
maneira a ficar bem justo na fossa oclusal do último molar inferior. Suas 
extremidades livres devem ficar longe da mucosa para serem inseridas no acrílico. 
70 
Mordida Construtiva /Mudança de Postura Terapêutica. 
A tomada da mordida construtiva é iniciado retro posicionando a mandíbula tanto 
quanto for possível com o côndilo na posição mais posterior da fossa. 
A mordida é aberta o suficiente para permitir a movimentação dos incisivos 
superiores mover-se para o vestibular, passando os incisivos inferiores 
mandibulares. A abertura vertical é mantida a um mínimo para permiti o selamento 
labial com uma pressão suportável. 
A posição retro posicionada varia de paciente para paciente e da mal oclusão de 
classe III. 
Posição dos incisivos é topo-a-topo. 
71 
Regulador de Frankel: Realiza avanço passo a passo. 
Procedimento para o Vazamento de Modelo de Trabalho e 
Desbaste Fr III 
Uma boa moldagem deve ser realizada, para que fique registrada e marcadas 
todas as inserções musculares da boca. Vazar com gesso pedra com uma base 
adequada para permitir entalhe do modelo maxilar. A tuberosidade devidamente 
reproduzida para a extensão do arco palatino para dentro do escudo lateral. 
O modelo maxilar deve ser entalhado para as pelotas labiais. O desbaste é feito 
extensivamente depois de uma cuidadosa inspeção de estruturas anatômicas do 
paciente da área em questão. 
O tecido mole do lábio superior geralmente alcança um aprofundamento do sulco 
aproximadamente 5 mm, o desbaste correto irá posicionar a margem inferior das 
pelotas labiais a uma distância de 7mm a 8 mm da margem gengival. 
As pelotas labiais têm formato mais de gota devido a inserção muscular da linha 
mediana. 
O entalhe dos escudos laterais esta limitado ao modelo superior. Deve-se tomar 
cuidado para impedir a invasão do tecido mole por baixo dos escudos no fundo do 
sulco. O entalhe certo e alívio de cera impedirá esta ocorrência. 
72 
O desbaste do modelo inferior para os escudos laterais não é necessário, mas 
também devemos tomar cuidado para delinear as inserções musculares a fim de 
impedir a irritação causada pela aproximação acentuada entre o acrílico e a 
resina. 
Alívio de Cera 
Após delinear o modelo com lápis às faces labiais dos dentes maxilares e 
processo alveolar, os modelos são recobertos novamente com cera; a espessura 
e o volume de cera embaixo dos escudos e pelotas é de 3 mm; não se aplica cera 
na arco mandibular nem nós dentes. 
Confecção do Acrílico no Fr III 
O Acrílico contata a margem gengival dos dentes no arco dental inferior; deve ser 
desbastado para evitar irritação. 
As pelotas labiais na maxila devem estar paralela em declive do osso alveolar. 
Quanto confeccionadas corretamente, as pelotas labiais têm formato em gota 
para não produzirem abrasão na mucosa, quando o paciente abrir a boca e o 
aparelho abaixar com a mandíbula. Lembre-se, o aparelho não está ancorado na 
maxila. 
Esquema do FR III 
Pelotas labiais no maxilar são mantidas à distancia de aproximadamente 3 mm do 
processo alveolar. A pressão do lábio superior esticado é transmitida pelas pelotas 
labiais nos escudos laterais para a dentição mandibular, que é segura pelo 
aparelho. Nenhuma parte acrílica, nem os fios impedem o desenvolvimento 
espontâneo da dentição maxilar e processo alveolar. Greaber Neumann 1987 
73 
74 
Materiais colhido dos Autores. 
 
•Vilma Alexandre Simões; 
Ortopedia Funcional dos Maxilares 
Através da Reabilitação Neiro-Oclusal – Volume 1 e 2 
3º Edição / 2003. 
 
•Graber Neumann 
Aparelhos Ortodônticos Removíveis 
2º Edição / 1987 
 
*Reabilitação Neuroclusal 
Pedro Planas 
2º Edição / 1997 
 
*R. Frankel 
CH. Frankel 
Ortopedia Orofacial 
Com o Regulador de Função 
1º Edição / 1990 
 
Técnicas Laboratoriais em Ortodontia & Ortopedia 
Funcional dos Maxilares 
Passo a passo de A a Z 
1º Edição / 2005 
 
 
Bibliografia

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