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Posse, uso e propriedade da terra: constituição do Estado e da sociedade no Brasil.

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Ciência Política 
 
 
 
 
POSSE, USO E PROPRIEDADE: CONSTITUIÇÃO 
DO ESTADO E DA SOCIEDADE NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................................... 2 
 
Objetivo ........................................................................................................................................2 
 
1. Estrutura Colonial.............................................................................................................2 
 1.1. O Sistema das Sesmarias.............................................................................................2 
 1.2 Desenvolvimento da Leislação no Brasil ..............................................................5 
 1.3 Reforma Agrária................................................................................................................6 
 1.4. Constituição Federal de 1988 e o Direito a Propriedade ................................................7 
 
Exercícios .......................................................................................................................................8 
 
Gabarito .........................................................................................................................................8 
 
Resumo..........................................................................................................................................9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Introdução 
A descoberta das terras brasileiras pelos portugueses ocorreu em 1500. Já sua 
colonização teve início somente a partir do ano de 1532. Em 1549 Tomé de Souza foi 
nomeado pela coroa portuguesa como o Governador da Colônia, tendo o papel de 
administrar do território. Nesse tempo, as questões relativas à propriedade de terras 
eram regidas pela legislação portuguesa, tendo como principal norma a leis das 
Sesmarias. 
A partir desses fatos vamos observar no presente capítulo, a construção 
histórica brasileira e suas várias versões no que tange ao direito da propriedade e 
agrário. 
Observaremos que a divisão das terras feitas por Portugal no início da colônia 
até hoje traz uma série de efeitos na legislação agrária e real do Brasil. As capitanias 
hereditárias, trouxeram ao país uma herança de vários fatores, na maioria deles 
negativos para o sistema e as divisões atuais da terra no país. 
Veremos também que a Constituição de 1988 foi e ainda continua sendo um 
grande instrumento para o combate aos prejuízos causados pela construção histórica 
e a falta de uma legislação efetiva para regular a posse e uso das terras no Brasil. 
Objetivo 
• Apresentar a construção histórica em relação ao uso, posse e direito da 
propriedade no Brasil. 
• Apontar os pontos mais relevantes e suas consequências nos dias atuais. 
 
1. Estrutura colonial 
1.1. O sistema das Sesmarias 
No período colonial o regime jurídico sobre a terra chamava-se sesmarias, 
doação de terra realizada pela Coroa portuguesa, inicialmente, formam concedidas 
terras aos donatários que também poderiam doar terras para os colonos capazes de 
realizar o cultivo. Esse regime foi aplicado pela colônia portuguesa no início na 
colonização no Brasil. A implementação das sesmarias consistia intuía não dispensar 
gastos com a colonização, transferindo essa iniciativa para p setor privado e garantir 
a soberania sobre a colônia. 
Nos primeiros anos da colônia brasileira, a única atividade econômica era a 
extração do Pau-Brasil. Portugal se frustrou ao não encontrar inicialmente metais 
preciosos no Brasil, assim como, ocorreu com a América Espanhola. 
 
3 
 
Além disso, os portugueses possuíam um alto rendimento com os comércios 
com as Índias e desbravar densas florestas fechadas não interessava, também não 
havia mão-de-obra para trabalhar na América a agricultura e a indústria europeu 
absorveram os trabalhadores. 
No entanto, as invasões dos francesas ameaçavam constantemente a 
soberania portuguesa sobre as terras brasileiras. O abandono criou condições para 
comerciantes e traficantes estrangeiros, principalmente, franceses e holandeses se 
fixassem no território e levassem matérias-primas da colônia. 
Como o direito de pertença ao território significava sua efetiva ocupação 
populacional, Portugal se esforçou para estabelecer as capitanias hereditárias, 
concessão de terras para um donatário que teria autonomia sobre o território 
usufruindo dos benefícios econômico, sob a condição de povoar e defender suas 
terras. 
A coroa portuguesa então resolveu adotar um sistema de colonização 
baseado em doações de terras a particulares, em geral, uma pessoa da nobreza 
portuguesa ou burgueses enriquecidos pelo comércio, em troca essas pessoas seriam 
responsáveis por expandir e desenvolver o território economicamente. Caso não 
houvesse o desenvolvimento a terra deveria ser devolvia a coroa portuguesa. 
Assim para adquirir terras na época colonial, era possível somente por meio 
da posse, ninguém poderia ter a propriedade, que era restrita a Portugal. Eles tinham 
somente a posse, ou seja, utilizavam diretamente. 
Grandes extensões territoriais pertenciam a uma minoria da elite e esses não 
tinham condições de desenvolver e fiscalizar todas suas terras. Tinha-se então a 
aquisição legal, através da doação feita pela coroa e a aquisição de fato, que se dava 
através da posse. 
A “lei das sesmarias” foi instituída na época colonial através do decreto de 26 
de junho de 1375, norma pela qual foram cedidas as terras brasileiras aos “amigos do 
rei”, a partir de um documento chamado Carta Foral em 1531. 
A maioria dos autores que escrevem sobre o tema e relatam que a doação das 
terras, era realizada com base no status social, esse é mais um fato importante para 
entender a desigualdade agrária no Brasil. Assim o direito à terra no Brasil obedecia a 
um sistema altamente aristocrático, obter terra era um sinal de poder, status social e 
aprovação da realeza. 
As capitanias hereditárias, divisão de terras realizada pela coroa portuguesa 
para o desenvolvimento da colônia era regida pelo sistema das sesmarias. A sesmarias 
foram utilizadas em Portugal, país com extensões menores se comparado com o 
território brasileiro, dessa forma, o sistema não funcionou terras brasileiras. 
Não foi apenas o tamanho das terras que atrapalhou o sucesso das capitanias 
organizadas por sesmarias, mas também o intenso ataque indígena e o desinteresse 
e abandono de seus proprietários. 
 
4 
 
As capitanias foram abolidas em 1821, a maioria delas se transformaram em 
províncias. Veja a imagem a seguir que demonstra como o território brasileiro foi 
dividido em 15 lotes de terras entre 1534-1536, distribuídos entre os donatários: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01 
 
Figura 01 - Mapa das Capitanias Hereditárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
FIQUE SABENDO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2. Desenvolvimento da Legislação no Brasil 
Após a independência do Brasil surgiram diversos movimentos que 
cobravam a regulamentação das propriedades privadas no Brasil, todavia isso 
ocorreu somente em 1850 com a publicação das Leis de Terras, que foi regulamentada 
apenas em 1850. 
 
A Lei de Terras tinha como principais objetivos: 
✓ Organização da aquisição e acesso asterras 
✓ Eliminação da aquisição de terras através da imissão na posse 
✓ Cadastrar e listar as terras estatais devolutas (sem destinação) 
✓ Transformar a terra em potencias confiáveis se utilizando do uso como 
garantia. 
 
Você sabe os nomes das capitanias e seus donatários? 
 
1. Capitania de João de Barros e Aires da Cunha, 
Primeiro Quinhão – Maranhão 
2. Capitania de Fernão Álvares de Andrade - Maranhão 
3. Capitania de António Cardoso de Barros - Ceará 
4. Capitania de João de Barros e Aires da Cunha, 
Segundo Quinhão - Rio Grande 
5. Capitania de Pero Lopes de Souza, Terceiro Quinhão 
- Itamaracá Capitania de Duarte Coelho - Pernambuco 
6. Capitania de Francisco Pereira Coutinho - Bahia 
7. Capitania de Jorge Figueiredo Correa - Ilhéus 
8. Capitania de Pero do C. Tourinho - Porto Seguro 
9. Capitania de Vasco Fernandes Coutinho - Espírito 
Santo Capitania de Pero de Goés - São Tomé 
10. Capitania de Martim Afonso de Sousa, Segundo 
Quinhão - Rio de Janeiro 
11. Capitania de Pero L. de Souza, Primeiro Quinhão - 
Santo Amaro 
12. Capitania de Martim Afonso de Sousa, Primeiro 
Quinhão - São Vicente 
13. Capitania de Pero L. de Souza, Segundo Quinhão - 
Santana 
 
 
6 
 
 
Por conta dos interesses da elite que possuía a propriedade de grandes 
extensões de terras do país, permaneceu a regularização da posse das terras, 
possibilitando a ocupação das terras sem destinação e impedindo o cadastro das 
mesmas. Nessa época além da usucapião as posses poderiam ser regularizadas 
através de títulos concedidos pelo Estado. 
No ano de 1864 foi estabelecido a necessidade de registro da posse e da 
propriedade nos cartórios, forma que gerou uma tradição seguida até os dias atuais, 
o que gerou mais garantia aos posseiros e proprietários que possuíam o 
reconhecimento legal e social. 
Porém um importante instrumento na regulamentação da propriedade no 
Brasil foi o código civil de 1916, que impossibilitou o comércio de terras no Brasil. Ele 
reafirmou a competência dos cartórios para os registros das propriedades e 
possibilitou que as terras públicas fossem sujeitadas ao instituto da usucapião, 
possibilidade essa anulada pela Constituição de 1988 e Código Civil de 2002. 
Também foi após o código civil que a transmissão legal da propriedade 
passou a ser adquirida somente depois do ato do registro em cartório. O adquirente 
se tornaria proprietário com o registro da propriedade no seu nome em cartório. 
Esse fato foi um importante passo no processo de legalização das posses, 
beneficiando os mais pobres, permitindo a eles participarem dos processos judiciais 
e legais. 
Durante esse processo, vários atos normativos foram criados no sentido de 
regulamentar a legislação agrária e a direito a propriedade no Brasil, todavia os dois 
maiores instrumentos regulamentadores foram a Constituição Federal de 1988 e o 
Código Civil de 2002 que veremos no próximo tópico. 
 
FIQUE ATENTO! 
 
 
 
1.3. Reforma Agrária 
Com o fim da escravidão dominou no campo o trabalho livre, mas esse era 
permeado por uma relação de clientelismo e compadrio essa relação pessoal entre 
trabalho rural e proprietário de terra originou o coronelismo, que sustentou a fraude 
Posse é a utilização de fato da terra, exteriorização 
do domínio e uso da coisa. 
Propriedade é o título legal da propriedade que 
estabelece o dono de direito da terra. 
 
7 
 
e corrução eleitoral durante o período da República oligárquica que durou de 1900 até 
1930. 
Entre as décadas de 1940 até 1960 havia uma compreensão de que a 
desigualdade no Brasil era fruto da estrutura fundiária legada do período colonial. Ela 
era vista como a responsável pela miséria da população rural e pelos entraves ao 
desenvolvimento da industrialização. 
O inimigo a ser combatido era o latifundiário e o sistema de atraso e 
dominação que ele gerava ao desenvolvimento do Brasil. Para a modernização do 
campo acreditavam que seria necessário extirpar o latifúndio. 
As expulsões dos camponeses ocorrem para promover o aumento das áreas 
de cultivo ou a criação de loteamento urbanos, além disso, havia a prática da 
grilagem, falsificação de documentos para tomar as terras dos camponeses. A maioria 
deles migravam para as cidades, o que muda a fase rural do país. 
Houveram outros trabalhadores rurais que se organizaram para questionar 
as expulsões, o que origina as primeiras ligas camponesas. Durante o governo do 
presidente João Goulart os movimentos rurais se intensificam com protestos, greves 
e invasões de terras. Assim o tema da reforma agrário se tornou uma realidade nos 
meios políticas e na sociedade. 
João Goulart se dedicou ao tema da reforma agrária, pois a Constituição de 
1946 previa desapropriação em seu art. 141, no entanto, para desapropriar era 
necessário a indenização aos proprietários e o governo não possuía esse recurso. 
Obstinado em seu discurso sobre as reformas de base, Goulart no Comício do 
dia 13 de março anuncia a desapropriação de terras localizadas às margens de 
rodovias, ferrovias e obras públicas. Contudo as mobilizações e discussões em torno 
da reforma agrária foi interrompido pelo golpe civil militar de 1964. 
Somente durante a abertura democrática na década de 1980 surge uma novo 
organização chamada Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. 
 
1.4. Constituição federal de 1988 e o Direito a Propriedade 
A história do desenvolvimento agrário do Brasil, realizado de forma arbitrária 
e injusta, suscitou com frequência de conflitos pelas posses de terras e ainda hoje gera 
contestação. Mas, depois da promulgação da Constituição de 1988 e do código civil 
de 2002 os empates foram minimizados. 
A Constituição de 1988 em seu artigo 5º, XXII, prevê o direito à propriedade, 
todavia logo no inciso seguinte o XXIII, traz um instrumento importantíssimo na luta 
contra as grandes extensões de terras pertencentes aos grandes latifundiários que 
não são utilizadas pelos mesmos, esse inciso consagra a função social da propriedade. 
A função social da propriedade é um princípio explícito na nossa carta Magna, 
que limita o direito à propriedade. Essa limitação se extrai de uma imposição aos 
 
8 
 
proprietários das terras, caso os proprietários não deem uma função social, ou seja, 
não desenvolvam a terra, esse poderá perder seu direito a propriedade para o Estado, 
ou até para um particular se destinando ao desenvolvimento. 
Já o Código Civil de 2002 prevê as possibilidades de usucapião, instituto tem-
se o requisito incutido da função social. Esse princípio possibilita ao estado a 
desapropriação de áreas e, portanto, influencia no direito da propriedade. 
Quando a Constituição Federal de 1988 prevê a função social, ela considera o 
fator econômico (desenvolver uma terra sem destinação) e possibilita que as grandes 
extensões de terra pertencentes a um número pequeno de pessoas, seja distribuída, 
minimizando a desigualdade social, iniciada na divisão de terras durante o período 
colonial. 
 
Exercícios 
1- (Autor, 2018) Marque Verdadeiro ou Falso para a seguinte afirmação: “A coroa 
portuguesa doava terra aos pobres através do sistema das sesmarias” 
 ( ) VERDADEIRO ( )FALSO 
 
2- (Autor, 2018) Marque a opção que compreende um dos objetivos da Lei das 
terras de 1850. 
 
a) Organizar o Comércio 
b) Plantação de Café 
c) Organizar o acesso as terras 
d) O contrato social 
 
3- (Autor, 2018) Qual o princípio que limita o direito à propriedade na 
Constituição Federal de 1988. 
 
a) Legalidade 
b) Igualdade 
c) Discricionariedade 
d) Função Social9 
 
Gabarito 
1- Resposta correta: Falso – A coroa doava as terras aos “amigos do rei” 
pessoas da alta nobreza de Portuga. 
2- Resposta correta: Letra C – Um dos objetivos dessa Lei era a organização 
do acesso as terras 
3- Resposta correta: Letra D – O princípio da função social limita o direito à 
propriedade das terras. 
Resumo 
 Nesta aula visualizamos toda construção histórica do direito à propriedade 
agrária do Brasil, desde a colonização até os dias atuais. 
 Analisamos as principais legislações criadas para regulamentar o direito à 
propriedade, seu desenvolvimento e seus objetivos. 
 Através da análise histórica compreendemos como que a divisão das terras 
realizadas no início da colônia gerou enormes problemas e desigualdade agrária no 
Brasil. 
 Por fim, compreendemos o importante papel da Constituição Federal de 1988 
na positivação do direito à propriedade, e também na imposição de limites a esse 
direito através da Função Social da propriedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Referências bibliográficas 
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 2008. 
______. Lei 601, de 18 de setembro de 1850. Dispõe sobre as terras devolutas do Império. Disponível 
em: Acesso em: 23 maio 2016. 
CINTRA, Jorge Pimentel. Reconstruindo o mapa das capitanias hereditárias. Anais do Museu 
Paulista: História e Cultura Material, v. 21, n. 2, p. 11-45, 2013. 
Direito de propriedade no Brasil. Disponível em https://jus.com.br/artigos/54865/o-direito-de-
propriedade-no-brasil - Acessado em: 23/01/2018 às 16:00h 
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: introdução à história da sociedade patriarcal no Brasil - 
1. 46° ed. Rio de Janeiro, Record, [1933] 2002. 
GARCIA, Paulo. Terras devolutas; defesa possessória, usucapião, regime Torrens. Ação 
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HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26°ed. São Paulo: Companhia das Letras [1936] 1995. 
TEIXEIRA, Luís. Mapa das Capitanias hereditárias anexo ao Roteiro de todos os Sinaes. Biblioteca da 
Ajuda, Lisboa. Cópia elaborada a partir do original, ms. 51-IV-38. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142015000200011&script=sci_arttext. Acesso em 
09/09/2019. 
VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil: história - organização - psicologia. Belo 
Horizonte; Niteroi/RJ: Itatiaia: Universidade Fluminense, [1918] 1987.

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