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OFICINA PEDAGÓGICA Como alfaletrar com estratégias intencionais? Professores Hamilton de Jesus Miranda Renata Moraes Formadores do Centro de Formação para profissionais da Educação do Município de Oeiras do Pará (CEFOP) Objetivo geral da oficina pedagógica Desenvolver estratégias metodológicas para que a criança aprenda sobre a Língua escrita, participando de práticas sociais, relacionadas à leitura e à produção de textos. Objetivos específicos Proporcionar às crianças momentos de leitura e escrita com significado social; Utilizar jogos de alfabetização com intencionalidade e interagir com os alunos, sempre dialogando, respeitando o processo de cada um; Realizar intervenções pedagógicas em todas as atividades de sala de aula com foco no desenvolvimento dos eixos da oralidade leitura e escrita. Nossa roda de diálogo tem como base as seguintes pesquisadoras EMÍLIA FERREIRO ANA TEBEROSKY MAGDA SOARES Emília Ferreiro e Ana Teberosky Emília Ferreiro e Ana Teberosky escreveram o livro Psicogênese da língua escrita, obra que transformou a forma de compreender a alfabetização das crianças. Elas defenderam que a aquisição da escrita é um processo de construção baseado na forma como os estudantes pensam e entendem o universo letrado. As crianças evidenciam, ao tentar escrever, em qual estágio desse percurso se encontram – as hipóteses de escrita –, oferecendo as informações necessárias para o professor fazer intervenções e planejar atividades que lhes permitam avançar. AS HIPÓTESES Essa concepção mudou a forma de alfabetizar as crianças, pois evidencia que o percurso de cada aluno é único, já que esse caminho é marcado pelos conhecimentos prévios e vivências com os usos sociais da língua do estudante; quebra com a lógica de métodos prontos, baseados na repetição; e destaca a importância dos “erros” para a aprendizagem e para o próprio fazer docente. HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA Os alunos percebem a escrita como uma representação da língua falada. É caracterizada por dois níveis Nível 1 Não estabelece vínculo entre a fala e a escrita. Usam desenhos, garatujas e rabiscos para escrever. Supõem que a escrita representa os objetos e não seus nomes (coisas grandes tem nomes grandes, coisas pequenas tem nomes pequenos). É o que chamamos de realismo nominal. Usam letras do próprio nome ou letras e números nas palavras. Nível 2 Começa a desvincular a escrita das imagens e números das letras. Utilizam letras aleatórias, geralmente presentes em seus próprios nomes. Constroem dois princípios básicos: 1º: É preciso uma quantidade mínima de letras para que algo esteja escrito. 2º: É necessário que haja uma variedade de caracteres para que se possa ler. HIPÓTESE SILÁBICA Já supõem que a escrita representa a fala. Para cada sílaba oral, atribuem uma grafia. Em frases, podem escrever uma letra para cada palavra. SILÁBICO SEM VALOR SONORO Representa cada sílaba com uma única letra qualquer. O que escrevem ainda não tem correspondência com som convencional daquela sílaba. SILÁBICO COM VALOR SONORO Cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente. Em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. SILÁBICO-ALFABÉTICO A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição. A criança trabalha simultaneamente com as hipóteses silábica e silábica e alfabética. ALFABÉTICA O aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor que a sílaba. Domina, ou não, as convenções ortográficas. Contribuições de Magda Soares para a Alfabetização e o Letramento O desenvolvimento da criança em seu processo de compreensão da escrita alfabética Segundo Magda Soares como deve ser o Alfaletrar? LEITURA DELEITE SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE INTERVENÇÕES PALAVRA SECRETA MONTA PALAVRAS ESCRITA DE PALAVRAS image1.png image2.png image3.jpeg image4.png image5.jpeg image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png