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União de Fato: Concubinato e União Estável

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23/03/2019
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UNIÃO DE FATO: CONCUBINATO, 
UNIÃO ESTÁVEL HETEROAFETIVA
E UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA 
ESTÁGIO DE PRÁTICA SUPERVISIONADA - FAMÍLIA
Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita
2019
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• 1. CONCUBINATO
Apreciação doutrinária e do direito anterior.
Atualmente?
CC, art. 1.727: “relações não eventuais entre homem e
mulher, impedidos de casar”. 
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2. UNIÃO ESTÁVEL
CF, art. 226, § 3º: “é reconhecida a união estável
entre o homem e a mulher como entidade
familiar, devendo a lei facilitar sua conver-
são em casamento”.
CC, art. 1.723: “É reconhecida como entidade
familiar a união estável entre o homem e a
mulher, configurada na convivência pública,
contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família”.
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2.1. Elementos caracterizadores da união estável
a) Diversidade de sexos ou identidade de sexo;
b) Inexistência de impedimentos matrimoniais.
Exceções: pessoa separada legalmente ou
casada, porém separada de fato;
c) Coabitação (relações sexuais regulares);
d) Lealdade;
e) Período estável, contínuo e duradouro;
f) Publicidade;
g) Affectio quase maritalis.
2.2. Aspectos outrora polêmicos
a) Qual o período de estabilidade da união?
b) Lealdade ou fidelidade?
c) Existência de um estado civil: convivente?
d) Necessidade de outorga convivencial para
alienação de bens imóveis?
e) Direito real de habitação?
f) Inconstitucional o art. 1.726 do CC:
conversão da união estável em casamento,
mediante pedido ao juiz de direito e assento
no registro civil?
g) Inconstitucional o art. 1.790 do CC:
sucessão?
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2.3. Efeitos pessoais
a) Coabitação exclusiva (monogamia);
b) Lealdade (fidelidade);
c) Assistência material e imaterial;
d) Fixação do domicílio;
e) Adoção do nome do convivente varão ou do
convivente virago.
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2.4. Efeitos patrimoniais
a) Regime da comunhão parcial de bens, no
que couber;
b) Direito a alimentos;
c) Direito à indenização por falecimento do
outro companheiro, em hipótese de acidente
de trabalho ou de transporte (Súmula STF n. 35).
d) Direito à herança (CC, art. 1.829).
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2.5. Impenhorabilidade do bem de família
a) Bem de família legal (Lei n. 8.009/1990): é impenhorável o
único imóvel residencial, inexistindo limite de valor do bem.
b) Bem de família instituída: escritura pública + registro de
imóveis. Limite: 1/3 do patrimônio líquido à época da instituição.
Exceções: dívidas por hipoteca incidente sobre o próprio imóvel,
despesas condominiais e IPTU.
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2.6. Dissolução da união estável
a) Morte de um dos companheiros;
b) Distrato (vontade de ambos os companheiros);
c) Resilição unilateral (vontade de um único
companheiro)
d) Resolução decorrente da infringência de um dos
deveres cabentes aos companheiros.
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3. UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA
3.1. Homossexualidade ou homoafetividade?
3.2. Homossexualismo ou homossexualidade?
3.3. Hermafroditismo
3.4. Transexualismo: cirurgias e mudança de nome
e de sexo?
3.5. Projeto de lei 1.151/1995 – Dep. Marta Suplicy:
união civil.
3.6. Projeto substitutivo do Dep. Roberto Jefferson:
parceria.
3.7. União estável ou União homoafetiva?
3.8. “Casais” homoafetivos podem adotar?
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POSIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 4.277 – DF
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF 132 – RJ)
Plenário do STF, Rel. Min. Ayres Britto, 05.05.2011.
Por votação unânime, os Ministros do STF acordaram em julgar
procedentes as ações (ADIn e ADPF), com eficácia erga omnes e
efeito vinculante, com as mesmas regras e consequências da união
estável heteroafetiva.
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Principais pontos abordados nos acórdãos do STF
1. Proibição de discriminação das pessoas em razão do sexo, seja no plano da
dicotomia homem/mulher (gênero), seja no plano da orientação sexual de cada
qual: “o concreto uso da sexualidade faz parte da autonomia da vontade”.
2. Reconhecimento de que a Constituição Federal não empresta ao substantivo
“família” nenhum significado ortodoxo ou da própria técnica jurídica: “a
Constituição de 1988, ao utilizar-se da expressão ‘família’, não limita sua
formação a casais heteroafetivos nem a formalidade cartorária, celebração civil
ou liturgia religiosa”. “Isonomia entre casais heteroafetivos e pares homoafetivos
que somente ganha plenitude de sentido de desembocar no igual direito subjetivo
à formação de uma autonomizada família”. “Avanço da Constituição Federal de
1988 no plano dos costumes”.
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(cont.)
3. Identidade constitucional dos conceitos de “entidade familiar” e “família”:
“emprego do fraseado ‘entidade familiar’ como sinônimo perfeito de família. A
Constituição não interdita a formação de família por pessoas do mesmo sexo”.
4. Interpretação do art. 1.723 do Código Civil em conformidade com a Constituição
Federal (técnica da interpretação conforme a Constituição): “Reconhecimento que é
de ser feito segundo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união
estável heteroafetiva”.
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Efeitos pessoais e patrimoniais
1. Efeitos pessoais:
Coabitação exclusiva (monogamia)
Lealdade (fidelidade)
Assistência material e imaterial
Fixação do domicílio
Adoção do nome do outro convivente?
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Efeitos pessoais e patrimoniais
2. Efeitos patrimoniais:
a) Regime da comunhão parcial de bens, no que couber
b) Direito a alimentos
c) Direito à indenização por falecimento do outro
companheiro, em hipótese de acidente de trabalho ou de
transporte? Aplicação da Súmula STF n. 35 por analogia?
d) Direito à herança (CC, art. 1.829)
e) Bem de família?
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EXTINÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA
Analogia com a união estável heteroafetiva
a) Morte de um dos companheiros
b) Distrato (vontade de ambos os companheiros)
por escritura pública ou judicialmente
c) Resilição unilateral (vontade de um único
companheiro)
d) Resolução decorrente da infringência de um dos
deveres cabentes aos companheiros.
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EXTINÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL HOMOAFETIVA
Analogia com a união estável heteroafetiva
a) Morte de um dos companheiros
b) Distrato (vontade de ambos os companheiros)
por escritura pública ou judicialmente
c) Resilição unilateral (vontade de um único companheiro)
d) Resolução decorrente da infringência de um dos deveres cabentes
aos companheiros.
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EXMO. JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DO FORO REGIONAL DE
SANTO AMARO DA COMARCA DE SÃO PAULO - SP
(Espaço de 10 linhas)
MARIA DE OLIVEIRA, brasileira, solteira, do lar, portadora da Cédula de Identidade RG
nº XXXXXXXX (doc. nº 1) e do CPF nº XXXXXXXXXX (doc. nº 2), residente e domiciliada na Rua
Vergueiro, n.º 25, Bairro da Liberdade, em São Paulo, Capital doEstado de São Paulo,
CEP........, e-mail: mariaoliveira@hotmail.com, por intermédio de seu(sua) advogado(a) que
esta subscreve (procuração particular em anexo de nº 3), vem, mui respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 226, § 3º, da Constituição Federal, nos
arts. 1.723 e seguintes do Código Civil e na Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996 (Lei da União
Estável), e na forma dos arts. 19, I, 53, I, 319, II, 189, II, do Código de Processo Civil, propor
AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL 
CUMULADA COM PARTILHA DE BENS
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em face de JOÃO DA SILVA, brasileiro, advogado, portador da Cédula de Identidade RG nº
XXXXXXXX e do CPF nº XXXXXXXXXX, residente e domiciliado na Avenida João Dias, 100,
Santo Amaro, em São Paulo, Capital do Estado de São Paulo, CEP......., e-mail:
joaodasilva@gmail.com, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS
A Autora conheceu o Réu em 11 março de 2011, num baile de formatura do Curso de
Odontologia da Universidade XPTO, realizada no Clube Paineiras do Morumbi. Naquela
mesma noite ambos começaram a namorar (doc. 4 – foto do casal no baile).
Após 2 (dois) anos de namoro, decidiram, em maio de 2013, de comum acordo, morar
juntos num apartamento de nº 13, de propriedade do Réu, localizado na avenida Liberdade,
95, bairro da Liberdade, nesta Capital, convivendo como companheiros em união estável,
dividindo os bons e maus momentos, num ambiente de comprometimento, compreensão e
de muita afetividade. Além dessa relação de amor, a Autora e o Réu tiveram a oportunidade
de dividir momentos de alegria em viagens empreendidas aos Estados Unidos e ao Canadá
em 2016 e à França e à Itália em 2017, conforme poderá depreender Vossa Excelência das
fotos ora juntadas (docs. 4 a 103). Na viagem feita pelo casal em 2017, a Autora se tornou
grávida, dando à luz a um filho (Ricardinho) em 1º/abril/2018 (vide certidão de nascimento –
doc. 104).
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Desde maio de 2013 Autora e Réu passaram a viver realmente como marido e mulher.
Em todos os ambientes sociais que frequentavam, a autora sempre foi apresentada como
esposa legítima, nunca como namorada, seja na sociedade, seja no círculo de amizade, seja
no dentista, na padaria, na farmácia, na conta bancária em conjunto, aquisições de bens com
financiamento, correspondências, etc. (docs. 105 a 200). Não foram raras as vezes, no curso
de anos de convívio conjugal, que participaram de festas íntimas com amigos, jantares,
aniversários, casamentos, etc. (vide fotos: docs. 201 a 220).
Nesse período de maio/2013 até os dias de hoje, foram adquiridos pelo casal, mas em
nome do Réu, os seguintes bens:
a) um apartamento de nº 51, no Condomínio Edifício das Paineiras, localizado na
Avenida Adolfo Pinheiro, nº 300, no bairro Alto da Boa Vista, nesta Capital, adquirido em
20/06/2013, mediante escritura de compra e venda lavrada às fls. 26, do livro X, nas notas do
1º Tabelionato de Notas da Capital (docs. 221 a 223), registrada sob o nº 1, na matrícula
12.345, do XX Registro de Imóveis da Capital (docs. 224 e 225), no valor venal de
R$500.000,00 (doc. 107);
b) Uma casa situada na Rua Américo Brasiliense, 50, em Santo Amaro, adquirido em
30.03.2015, mediante escritura pública de compra e venda lavrada à fl. 50, do livro X, nas
notas do 2º Tabelionato de Notas da Capital (docs. 226 e 227), registrada sob o nº 5, na
matrícula 41.309, do XX Registro de Imóveis da Capital (docs. 228 e 229), no valor venal de
R$1.500.000,00 (doc. 110);
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c) Um automóvel Jaguar, modelo XX, ano 2018, chassi nº XXXXXX, de placas XXX-XXXX,
RENAVAM nº XXXXXXXXX (doc. 230), no valor de R$300.000,00.
Esclarece a Autora que o Réu, à época em que passou a conviver com a Autora, vivia na
casa de seus pais, não possuindo patrimônio algum, porquanto recém-formado no Curso de
Direito e recém-aprovado no Exame de Ordem.
Esclarece ainda que até um mês antes do nascimento de seu filho Ricardinho (1º de
abril de 2018), trabalhava como atendente da lanchonete Mc Donald’s, porém com a
necessidade de se dedicar ao seu filho, a Autora teve que deixar de trabalhar. Depois disto
nunca mais voltou a exercer a sua profissão, dedicando-se tão somente a cuidar da criança e
de seu companheiro, ora Réu.
Ocorre que, a partir do nascimento do filho, o Réu, em vez de se dedicar ao lar e ao
novo membro da família, passou a se ausentar da casa, alegando compromissos profissionais
e sociais ligados à sua atividade profissional. A relação entre os dois havia piorado, com
inúmeras e frequentes discussões do casal, sobretudo porque o Réu havia se tornado mal-
humorado e grosseiro com a Autora. Na semana passada a Autora descobriu a razão do
porquê dessa mudança de comportamento de seu companheiro. Quando a Autora se
encontrava com as amigas Maria de Fátima, Rita, Gabriela e Cecília num almoço de
aniversário de Rita, no restaurante Famiglia Mancini, eis que se deparou com uma cena
inesquecível: o eu companheiro João, ora Réu, encontrava-se numa outra mesa, trocando
beijos e abraços com uma mulher, que a Autora, posteriormente, soube chamar-se Grace
Kelly .
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Com esta o Réu mantinha um longo relacionamento íntimo, violando, deste modo, o seu
dever de lealdade, insculpido no art. 1.724 do Código Civil (vide foto tirada na ocasião – doc.
231).
Diante da quebra do dever de lealdade, a Autora, não mais querendo continuar a união
estável, procurou conversar com o Réu visando a uma dissolução amigável, entretanto este,
alegando um mal-entendido naquele acontecimento, não concordou com o desfazimento da
sociedade de fato e, muito menos, com a partilha de bens, que asseverou sendo todos seus
exclusivamente, porquanto em seu nome.
DO DIREITO
A Constituição da República Federativa do Brasil, editada em 1988, em seu art. 226, §
3º, deu proteção à família constituída fora do casamento, originada da chamada união
estável. É este o texto da Lei Maior:
"Art. 226.................................................................................................
§ 3º. Para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e
a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento."
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O Código Civil, por sua vez, em seu art. 1.723 assim preconiza:
“Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família.”
Ainda o mesmo Código Civil, em seu art. 1.724, elenca os deveres dos companheiros na
união estável, entre os quais o respeito e assistência, a guarda, o sustento e a educação dos
filhos e, sobretudo, a lealdade, que é a exclusividade físico-psíquico-espiritual de um
companheiro para outro.
Quanto aos bens adquiridos a título oneroso na constância da união estável, tem direito
a Autora à meação de todos eles, em conformidade com o que dispõe o art. 5º da Lei nº
9.278, de 10.05.1996 (Lei da União Estável):
“Art. 5º. Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na
constância da união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e da
colaboração comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes iguais,
salvo estipulação contrária em contrato escrito.
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DA JUSTIÇA GRATUITA
Por ser pobre na acepção da palavra, requer a Vossa Excelência a concessão dos
benefíciosda Justiça Gratuita, em consonância com a Lei nº 1.060, de 05.02.1950, juntando
para tanto a Declaração de Pobreza (doc. 232).
DOS PEDIDOS
Deste modo, requer a Vossa Excelência se digne determinar a citação pessoal do Réu, na
forma prevista no art. 246, inciso II, do Código de Processo Civil, para que ele, no prazo legal,
conteste a presente ação, a qual, a final, será julgada procedente, com a declaração de
existência da união estável e sua dissolução por culpa do Réu, cumulada com o pedido de
partilha dos bens, que deverão ser atribuídos na proporção de 50% (cinquenta por cento)
para cada convivente, devendo o Réu ser condenado nas custas e despesas processuais, além
da verba honorária advocatícia, fixada na forma do art. 85, § 2º, do Código de Processo Civil.
Requer a Vossa Excelência a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita.
Esclarece a Vossa Excelência que os alimentos serão em breve requeridos em ação
autônoma.
Para provar o alegado, requer todos os meios de prova em Direito admitidos, sobretudo
o depoimento pessoal do Réu, sob pena de confissão, inquirição de testemunhas a serem
oportunamente arroladas e juntada de novos documentos.
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Todas as intimações deverão ser levadas a efeito em nome deste procurador, Dr.
XXXXXXXXXXX, com escritório na Rua XXXXXXX, nº XX, bairro XXXX, nesta Capital, Fone:
XXXXXX, e-mail: XXXX@XXX.XX
Dá à causa o valor de R$2.300.000,00 (dois milhões e trezentos mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 21 de março de 2019.
[Assinatura do(a) Advogado(a)]
[Nome do(a) Advogado(a)
[Número de Inscrição na OAB]
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Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita
FIM
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