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Namoro Qualificado, União Estável e Concubinato

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O Namoro Qualificado corresponde a uma relação amorosa entre pessoas maiores e capazes que apesar de ser pública e duradoura não tem o objetivo de constituir família, ainda que o relacionamento apresente a maioria dos requisitos da união estável.
Já a União Estável pode ser conceituada como o relacionamento afetivo-amoroso duradouro e público entre pessoas de sexos diferentes ou do mesmo sexo, não impedidas de casar, residentes sob o mesmo teto ou não, com ânimo de constituição de família (CC, art. 1723).
De acordo com o Código Civil, não é delimitado um tempo mínimo de convivência entre o casal para que seja requerida a união estável.
Ainda, na acepção atual, Concubinato é um termo jurídico que especifica uma união formalizada pelas relações não eventuais entre o homem e a mulher impedidos de casar, e também não reconhecido como união estável (CC, art. 1.727).
Por fim, o que diferencia o Namoro Qualificado e a União Estável é o requisito subjetivo, o intuito de constituir família. Essa intenção deve ser consumada, a família já deve estar constituída, não podendo o requisito ser mal interpretado, no sentido de que esse objetivo de constituir família seria futuro. Já em relação ao Concubinato, a relação não eventual é entre duas pessoas impedidas de casar civilmente. Neste caso, a relação não é vista como entidade familiar e, consequentemente, não podem ser aplicadas as regras do direito de família, sendo elas regidas apenas pelas regras do direito das obrigações.

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