Aula Revisão - Aulas de 1 a 05 - Informática e Gestão Hospitalar

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INFORMÁTICA E GESTÃO HOSPITALAR
Aula de Revisão AV1
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Conteúdo Programático desta aula:
Revisão das aulas 1 a 5.
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Aula 1: A tecnologia da informação e comunicação - histórico e conceitos.
Aula 2: A tecnologia da informação e comunicação – infraestrutura e fluxo de informações.
Aula 3: A internet e sua inserção na vida das pessoas e das empresas.
Aula 4: A internet na saúde.
Aula 5: Interoperabilidade
AULAS:
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PRIMEIROS MARCOS DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Tarefas repetitivas, como por exemplo, mensalmente fazer uma lista com nomes de pessoas e valores a serem pagos, levou o norte-americano Herman Hollerith, em 1880, a criar uma máquina eletromecânica usando cartões perfurados.
Na década de 1920 e 1930 o engenheiro eletricista norte-americano, Vannevar Bush, cria uma máquina usando válvula de rádio que tem a capacidade de realizar uma série de análises diferenciais com até 18 variáveis ​​independentes. 
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Em 1943, os Estados Unidos começam a desenvolver o ENIAC. Tinha 18.000 válvulas com capacidade de processamento de 5.000 operações por segundo. Pesava 30 toneladas. 
 
Nos anos 1950, são fabricados os primeiros transistores usando o silício que passam a compor os circuitos integrados eletrônicos em substituição às válvulas.
Na década de 1960 a “revolução eletrônica” começa a dar passos em direção às redes de computadores. As primeiras ainda são interligadas por fios. Os primeiros discos de memória são criados pela IBM. 
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Em 1975 a primeira linguagem de programação para microcomputadores chamada Basic é lançada.
Esse mundo novo em ebulição é experimentado por todos os segmentos tecnológicos, das universidades às garagens das casas. 
AVANÇOS TECNOLÓGICOS ENTRE 1975 E 1989
No ano de 1976, eles fundam a Apple Computer Company.
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A IBM, em 1981, lança no mercado o que passou a ser chamado de Personal Computer. O PC 5150 que funcionava com um programa que inicializava o hardware, fornecia rotinas básicas para controle dos dispositivos, gerência, escalonamento e interação de tarefas, o chamado sistema operacional. 
Nesse período, o mercado de PCs cresce exponencialmente, e em 1985 um novo patamar é alcançado, principalmente no que se refere às questões visuais, a Microsoft lança o sistema operacional Windows e o Word 1.0 com poderosos recursos gráficos e a utilização do mouse.
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Outro grande avanço no mundo da Informática e informação ocorreu em 1989 com o advento de criação de uma “rede de alcance mundial” idealizada pelo inglês Ti Berners-Lee. Sua origem vem da época em que era pesquisador da Organização Europeia para a Investigação Nuclear. 
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WORLD WIBE WEB
Em 1991 a World Wide Web é disponibilizada para o mundo.
Certamente a partir daí o mundo nunca mais foi o mesmo, ao que se refere à tecnologia de Informática e informação, e os avanços são acelerados.
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É lançado o sistema operacional Linux com código-fonte aberto, ou seja , uma criação coletiva e gratuita com impactos surpreendentes no mercado de sistemas operacionais.
A Microsoft lança o sistema operacional Windows 3.1 com a utilização de CD-Roms.
A Intel coloca no mercado o processador Pentium.
AVANÇOS TECNOLÓGICOS ENTRE 1991 E 1995
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É criado o navegador de Internet Netscape Navigator e o site de busca Yahoo!.
O Windows 95 vem incorporando o navegador Internet Explorer e a América Online e o CampuServe tornam-se provedores de acesso. 
Ainda em 1995, é criada a linguagem Java pela Sun Microsystems, um novo patamar de linguagem para construção de programas.
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AVANÇOS TECNOLÓGICOS
 ENTRE 1997 E 2001
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TERMOS E CONCEITOS UTILIZADOS NA INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
É um programa construído em uma linguagem de programação com instruções para serem repassadas a um processador que irá executá-las.
É o material ou a ferramental que constitui a parte física do computador, componentes eletrônicos, circuitos, placas e periféricos.
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Um ou mais programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle dos dispositivos (disco rígido, CD/DVD, monitor...) gerenciamento e interação de tarefas (programas e utilitários).
É uma convenção ou padrão que controla e possibilita a conexão, comunicação e a transferência de dados entre dois sistemas computacionais. Também estabelece a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação.
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É a interligação de computadores que utilizam o protocolo TCP/IP disponibilizando uma variedade de serviços tais como o correio eletrônico, compartilhamento de arquivos e conexão instantânea.
É a hospedagem de dados e programas em um servidor com serviço web disponíveis por máquinas remotas em outro local ou empresa.
É o protocolo utilizado na Internet.
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Em uma rede de computadores o Servidor é aquele que tem o papel de armazenamento de arquivos e programas para compartilhamento por outros computadores. Para realização de acesso pelos outros computadores, os chamados Clientes, regras de compartilhamento são estabelecidas. 
A tradução literal é parede corta-fogo. Na Informática ele é um programa que tem a função de impedir conexões não autorizadas e a execução de processos que possam causar dados ao ambiente da rede.
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Na Informática, um sistema é comumente chamado ao conjunto de programas que são desenvolvidos para atender a uma demanda específica ou a uma determinada encomenda (contratação de serviço). Um sistema é constituído por módulos que representam unidades mínimas de trabalho. São partes do sistema que podem ser desenvolvidos e implantados de forma independente e gradativa. 
Este nome foi dado à capacidade de transmissão de dados superior àquela que primariamente existia na época que era a de 1.5 ou 2 Megabits por segundo. O Brasil ainda não possui regulamentação que indique qual é a velocidade mínima para uma conexão ser considerada de banda larga.
Aula 2: A tecnologia da informação e comunicação – infraestrutura e fluxo de informações
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 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Um Sistema de informação é definido para estabelecer e tratar de um conjunto de dados que serão transformados em informações através dos seus recursos para atender ao funcionamento de uma organização. 
Desta forma é estabelecido o que chamamos de fluxo de informações.
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Informação É a interpretação de um conjunto de dados segundo um propósito relevante e de consenso para o público-alvo;
Conhecimento É o novo saber, resultante de análise e reflexões de informações segundo valores e modelo mental daquele que o desenvolve, proporcionando a este melhor capacidade adaptava às circunstancias do mundo real.
Dados São a coleção de evidências relevantes sobre um fato observado;
DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO:
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TIPOS
O volume e a intensidade do fluxo de informação variam de acordo com o ambiente em que ele se destina. Dentro das organizações típicas elesse caracterizam em Operacional, Tático e Estratégico.  
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Nível estratégico: Os objetivos estratégicos são globais e amplos , de longo prazo e referem-se à alta administração
Nível tático: Os objetivos táticos são comumente de médio prazo e aplicados na administração do operacional.
Nível operacional: Os objetivos operacionais são específicos e de curto prazo voltados para execução do quotidiano.
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 NECESSIDADE DE HARDWARE E SOFTWARE
 NA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR
Em uma organização hospitalar, dependendo do seu porte e de quais especialidades ela desenvolve, um grande número de setores são encontrados. 
Cada um desses setores pode e deve estar conectado através de um grande sistema de informação registrando as atividades dos centros cirúrgicos, ambulatórios, farmácia, suprimentos, emergência, administração e todos os demais setores de uma organização hospitalar que possam gerar e fornecer informações, em tempo real ou não, sobre seus pacientes, insumos, agendas médicas, produção etc.
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Aula 3: A internet e sua inserção na vida das pessoas e das empresas
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A Internet é um sistema global de computadores conectados em rede permitindo, dessa forma, comunicar-se e trocarem dados. Para que isto possa ocorrer, eles precisam comunicar-se através de um idioma comum, que são os protocolos.
  O QUE É A INTERNET?
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É uma linguagem utilizada na programação que possibilita criar páginas de rede e outros efeitos de multimídia.
CONCEITOS:
HTML - Hypertext Markup Language:
É uma aplicação que permite pesquisar, descobrir, navegar e exibir documentos disponíveis na internet. O Internet Explorer e o Mozilla Firefox são exemplos disponíveis no ambiente da rede. Abaixo, os navegadores mais utilizados.
Browser : 
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É um protocolo de compartilhamento que permite a troca de dados na rede. Os servidores de rede e browers de rede usam HTTP.
HTTP - Hipertext Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto). 
É um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na internet.
Domínio 
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Localizador Padrão de Recursos é o endereço de um arquivo, uma impressora ou de uma página disponível na internet. É composto de um protocolo, como HTTP, de um domínio e do nome de um caminho.
Por exemplo, http://www.saude.gov.br, utiliza o protocolo http  e direciona para o computador e o documento onde está hospedado o portal do Ministério da Saúde.
URL - Uniform Recurse Locator 
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A internet mudou a forma de fazer marketing, de atender aos clientes, de fazer negócios, de educar e de aprender.  
A telefonia pela internet barateia enormemente as ligações telefônicas.
O mercado musical e editorial está em transformação, a venda de música e livros em formato digital cresce em proporção inversa ao de CD/DVD e papel.  
MERCADO DE TRABALHO E O COMÉRCIO ELETRÔNICO
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Relações pessoais e o fluxo de informações entre novos ou antigos amigos são estabelecidas a partir de um serviço online proporcionados por sites como o Facebook, Orkut, Myspace, Twitter, Last.FM dentre outros, que possibilitam a composição das chamadas Redes Sociais.
  
Elas são constituídas por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações que partilham valores e objetivos comuns.
REDES SOCIAIS
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Blois e Shortliffe, em 1990, apontavam para a aplicação da Informática na Medicina como "um campo de rápido desenvolvimento científico que lida com armazenamento, recuperação e uso da informação, dados e conhecimentos biomédicos para a resolução de problemas e tomada de decisão".   
Baur, Deering e Hsu, em 2001, no trabalho sobre A comunicação pela internet e de saúde - experiências e expectativas, publicaram o quadro a seguir...
 INTERNET NA ÁREA DA SAÚDE:
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AULA 4: A INTERNET NA SAÚDE
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A QUESTÃO DA ÉTICA E DO SIGILO MÉDICO COM 
O USO DA INTERNET
Esse debate está em pleno movimento quando colocado junto à discussão sobre acesso e democratização da informação através da internet. 
Os exemplos são muitos. A seguir apenas duas questões discutidas no âmbito dos conselhos de classes.
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A PARTICIPAÇÃO DA SAÚDE NA INTERNET
Clarissa Barbosa, 2011, no artigo sobre “Acesso à informação de qualidade e transparente na SAÚDE” quando aborda a questão de investimentos afirma: “O setor de Saúde correspondem a apenas 8% do total, sendo mais comuns os aplicados nos setores de Educação, Serviços Financeiros e Cultura”. 
Ela também aborda o lançamento do site www.medico.com cujo foco é dirigido às pessoas que sofrem de algum tipo de doença como a diabetes ou Alzheimer, e estejam em busca de informações sobre a doença e possíveis formas de viver melhor dentro desse quadro.
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E-HEALTH
Outro destaque é o Health 2.0, ou também Medicine 2.0, ou mesmo e-Health, é um movimento que envolve iniciativas de saúde mediadas pelas tecnologias da web. 
Essa é a denominação utilizada para as políticas que impulsionam a incorporação das tecnologias em rede nos sistemas de saúde dos seus diversos países.  
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 SERVIÇOS DA INTERNET QUE PODEM BENEFICIAR O PROFISSIONAL DE SAÚDE
É muito comum encontrarmos ofertas de serviços, divulgados e baseados em tecnologia web, fornecidos, construídos e operados através e para a internet. Anúncios, tais ao que mostra a figura a seguir, oferecem aplicações como:
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CONCEITOS IMPORTANTES USADOS PELOS SERVIÇOS
 NA INTERNET
Webservice
Como o nome já propõe, é um serviço na web que dispõe de comunicação para envio (upload) ou recebimento (download) de dados ou arquivos. Proporcionam a integração entre aplicações diferentes enviando e recebendo dados ou arquivos de dados. Esses dados ou arquivos de dados são construídos, comumente, utilizando-se o padrão XML.
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XML (Extensible Markup Language)
É uma linguagem padronizada de marcação genérica capaz de descrever os dados. Através dessa padronização, possibilita o compartilhamento de informações entre aplicações na internet e outros meios. É uma recomendação da W3C.
W3C (World Wide Web Consortium)
É um consórcio internacional com cerca de 300 membros, agregando empresas, órgãos governamentais e organizações independentes, visando desenvolver padrões para a criação e a interpretação de conteúdos para a Web.
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A TELEMEDICINA
A Telemedicina é um conceito anterior a internet mas com um novo significado a partir das facilidades adquiridas pelo aumento de velocidade na comunicação e o significativo aumento da capacidade visual obtidos com o uso da internet, permitindo a realização de ações médicas a distância. Supõe-se que novas modalidades de ação médica, onde a telemedicina esteja sendo aplicada, surjam com grande velocidade nos próximos anos. Hospitais e instituições de saúde estabelecem centros de discussões de casos clínicos e auxílios aos diagnósticos.
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No Brasil a RUTE - Rede Universitária de Telemedicina é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, apoiada pela Financiadora de Estudos e Projetos(Finep) e pela Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue) e coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que visa apoiar o aprimoramento de projetos em telemedicina já existentes e incentivar o surgimento de futuros trabalhos interinstitucionais. 
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AULA 5: INTEROPERABILIDADE
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INTEROPERABILIDADE – CONCEITO
Segundo Pressman, 2006, a Interoperabilidade no contexto da Engenharia de Software é “O esforço exigido para se acoplar um sistema a outro” e como já havíamos estudado, modularidade é a técnica de construção na qual “o software é dividido em componentes separadamente nomeados e endereçáveis, que são integrados para atender aos requisitos ditados pelo programa.
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Interoperabilidade Funcional que é a interação de dois ou mais sistemas (equipamentos, sistemas de informação, bases de dados) para trocar informações de acordo com um conjunto de regras definidas e
Interoperabilidade Semântica que é a capacidade de sistemas compartilharem informações compreendidas através da definição e conceitos dos termos.
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A seguir alguns exemplos de plataformas tecnológicas que podem ser usadas para construção de objetos distribuídos e possam operar em ambiente e protocolos padrões:
CORBA (Common Object Request Broker Architecture) foi criado pela Object Management Group - OMG - uma organização internacional que aprova padrões abertos para aplicações orientadas a objeto. Ele propõe estabelecer e simplificar a troca de dados entre sistemas distribuídos heterogêneos.
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CORBAmed foi também criado pelo Object Management Group - OMG - com arquitetura específica para a área médica, centrado na troca de informações entre sistemas heterogêneos com solução integrada de imagens, vídeos, áudios e registros de exames e consultas dos pacientes.
COM+ (Component Object Model) é a plataforma da Microsoft para construção de componentes de software. É usada para permitir a comunicação entre processos e a criação dinâmica de objetos em qualquer linguagem de programação que suporte a tecnologia.
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EJB (Enterprise Java Beans) foi criado pela Sun Microsystems que é uma subsidiária da Oracle Corporation. Os principais objetivos da tecnologia EJB são fornecer um rápido e simplificado desenvolvimento de aplicações Java baseado em componentes distribuídos, transacionais, seguros e portáveis.
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O HL7 é uma organização que desenvolve e implementa normas na área de saúde com regras, procedimentos de segurança, acessibilidade e comunicação sobre a troca, gerenciamento e a integração de informações na área de saúde. Proporciona condições para a criação de uma rede integrada de saúde, conforme projeto da Organização Mundial de Saúde – OMS.
HL7 (Health Level 7) foi criado com especificações técnicas, estruturas de programação e diretrizes para desenvolvimento de software para padronização da linguagem médica. Utiliza o padrão ANSI (American National Standards Institute) agregando informações sobre pacientes, remédios e outras constituídas de termos técnicos médicos padronizados. A sua intenção é universalizar a linguagem médica.
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SNOMED (Standard Nomenclature of Medicine) foi criado pelo College of American Pathologists dos Estados Unidos com a intenção de fazer a classificação a nomenclatura e a indexação para uso em registros clínicos eletrônico de pacientes contemplando sinais, sintomas, diagnóstico e procedimentos numa única estrutura de dados.
Conforme demonstrado na figura abaixo sua biblioteca conta com mais de 138.000 termos codificados dentro de sua diversidade clínica.
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UMLS (Unified Medical Language System) é um projeto da National Library of Medicine dos Estados Unidos, criado para recuperar e integrar informações biomédicas contidas em diferentes fontes. É dotado de métodos de acesso que realiza mapeamento cruzado entre os conceitos e termos constantes nos principais sistemas de classificação.
DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) mantida pela National Electrical Manufacturers Association – NEMA - que é a associação de fabricantes de equipamentos de imagens médicas dos Estados Unidos. Constitui-se de um conjunto de normas e padrões técnicos que estabelecem aos fabricantes de equipamentos de imagens (tomografias, ressonâncias magnéticas, radiografias, ultrassonografias e outras) gerarem os resultados.  
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LOINC (Logical Observation Identifiers, Names and Codes) foi criada pela Regenstrief Institute associada à University School of Medicine de Indiana, nos Estados Unidos, dotado de um padrão universal para identificação dos resultados e testes clínicos realizados em laboratórios.
CID (Classificação Internacional de Doenças) – Conforme descrito no site do DATASUS – Departamento de Informática do SUS:
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PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE
Em Dick, Steen e Detmer, 1997, o Prontuário Eletrônico do Paciente é definido como “um registro computadorizado do paciente com informação mantida eletronicamente, com a situação de saúde e os procedimentos de cuidados que um indivíduo recebeu durante toda sua vida”.
Representa na verdade todo o acervo de informações coletadas pelos vários sistemas onde o paciente tenha sido atendido, tratado ou diagnosticado ao longo de sua vida (do nascimento a sua morte).
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NA PRÓXIMA AULA:
Algumas dificuldades com a gestão da mudança na cultura institucional;
Padrões em saúde – uma questão cultural;
Os benefícios para a gestão de custos e acompanhamentos clínicos;
Aspectos sobre confiabilidade na relação médico/paciente e
O estado da arte em uso no Brasil e no exterior.
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
A Psicologia e sua importância nas relações humanas