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Resumo de História da Psicologia (1)

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Resumo de História da Psicologia
	Dialética é uma palavra com origem no termo em grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar. Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder debatê-las com mais clareza.
A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.
Consiste em uma forma de filosofar que pretende chegar à verdade através da contraposição e reconciliação de contradições. A dialética propõe um método de pensamento que é baseado nas contradições entre a unidade e multiplicidade, o singular e o universal e o movimento da imobilidade.
Dialética de Platão
Para Platão, a dialética é o movimento do espírito, é sinônimo de filosofia, é um método eficaz para aproximar as ideias individuais às ideias universais. Platão disse que dialética é a arte e técnica de questionar e responder algo. 
Dialética de Sócrates
Sócrates dividiu a dialética em a ironia e a maiêutica. Sócrates dizia que seu método dialético era semelhante a parir crianças, que dialética era “parir” ideias, penetrar em novos conhecimentos.
Saiba mais sobre o significado da Dialética de Sócrates (Maiêutica).
Dialética de Aristóteles
Para Aristóteles, dialética era um processo racional, a probabilidade lógica das coisas, algo que é aceitável por todos, ou pelo menos pela maioria. Kant continuou com a teoria de Aristóteles, dizendo que dialética é, na verdade, uma lógica de aparências, uma ilusão, pois baseia-se em princípios muito subjetivos.
Mito da Caverna de Platão 
O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia a dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.
O que é Maiêutica:
Maiêutica ou Método Socrático consiste numa prática filosófica desenvolvida por Sócrates onde, através de perguntas sobre determinado assunto, o interlocutor é levado a descobrir a verdade sobre algo.
Para este filósofo grego, todo o conhecimento é latente na mente humana, podendo este ser estimulado por meio de respostas a perguntas feitas de modo perspicaz. 
Deste modo, a maiêutica é associada com a técnica de "parir o conhecimento", visto que este está presente em todo o ser humano, devendo apenas ser aflorado aos poucos com a ajuda de alguns estímulos de orientação.
Uma das frases mais icônicas deste filósofo simplifica a ideia do que seria a maiêutica de Socrátes: "Conhece-te a ti mesmo". Ora, de acordo com a dialética socrática, a verdade está dentro do Homem, cabendo a ele refletir e atingir as chamadas "verdades universais".
Etimologicamente, maiêutica se originou a partir do termo grego maieutike, que significa "arte de partejar". Socrátes usou esta expressão em associação ao trabalho das parteiras - profissão de sua mãe, aliás - visto que para o filósofo, o seu método proporcionava o "parto intelectual" dos indivíduos.
Maiêutica socrática
A maiêutica, como dito, é o método dialético criado por Sócrates durante o século IV a.C, e que visa a elucidação do verdadeiro conhecimento sobre determinado assunto, a partir da reflexão sobre as respostas obtidas de perguntas aparentemente simples e ingênuas.
As perguntas propostas por Sócrates têm um duplo caráter: ironia e maiêutica, sendo que cada uma delas representam uma parte do método socrático.
Ironia e Maiêutica
Pode-se dizer que o método socrático é dividido em duas etapas, sendo a primeira representada pela ironia - quando são aplicadas perguntas que confundem o conhecimento dogmático - e, por fim, a maiêutica - quando as respostas obtidas geram novos conhecimentos mais complexos:
1ª etapa: o interlocutor é levado a duvidar sobre o assunto que julgava conhecer. Para isso, deve-se fazer algumas perguntas simples que possam levantar contradições nas ideias ou na forma como este pensa, revelando que, na realidade, estas estão ligadas com preconceitos ou valores sociais;
2ª etapa: o interlocutor passa a questionar algumas das ideias que tinha, criando novas ideias sobre o assunto, estimulando a reflexão individual sobre o tema.
Em suma, a maiêutica primeiro "destrói" os conceitos pré-definidos do interlocutor, guiando-o no processo de reconstrução das ideias, "parindo" noções mais complexas sobre o tema que julgava conhecer.
Entre 469 e 399 a.C a psicologia começa a ganhar maior consistência com Sócrates que professava a espiritualidade e a imortalidade da alma, distinguindo o conhecimento de duas formas: sensitivo e intelectual. Sua principal preocupação era com o limite que separa os seres humanos dos animais, postulando que a maior característica humana é a razão que permite ao homem sobrepor-se aos instintos, pois estes seriam a base para a irracionalidade.
Agregando ás contribuições de Sócrates, Platão procura definir uma alma organizada, ou seja, um lugar para a razão dentro do corpo humano, seus estudos datam de 427 a 347 a.C. Para ele a razão estaria localizada na cabeça, onde também se encontra a alma e a medula espinhal era a ligação da alma com o corpo. Os estudos de Platão antecipam teorias psicológicas que ficaram famosas posteriormente, como: sensação, percepção, memória, emoção e cognição.
Aristóteles (384 a 322 a.C) traz uma importante contribuição, considerada um avanço para a época. Os pensadores anteriores acreditam que a alma é separada do corpo, ou seja, após a morte a alma dissocia-se do corpo falecido e procura um novo corpo para instalar-se, porém ele aponta que a alma e o corpo não podem ser dissociados. Para ele a psique seria o princípio ativo da vida.
Aproximadamente em 400 d.C a psicologia estava centrada nos princípios religiosos, pois a Igreja Católica detinha os estudos e o conhecimento. Foi então que religiosos como São Tomás de Aquino e Santo Agostinho puderam contribuir para esta ciência.
São Tomás de Aquino dizia que nossos conhecimentos têm origem no geral e no universal, pois nossos conhecimentos particulares são fruto do que já está fixo nestes conhecimentos. Já Santo Agostinho usou como base as ideias de Platão, mas complementou dizendo que a alma também é um elo do homem com Deus.
Avançando para 1443 d.C Nicolau Copérnico causa uma revolução no conhecimento humano, neste momento da história importantes mudanças estavam acontecendo, pois a Igreja Católica que declarava Deus como o centro de tudo (teocentrismo) estava perdendo força e a teoria de Copérnico, que declarava o homem como o centro de tudo, estava ganhando cada vez mais forças.
Esse momento foi crucial para a evolução dos estudos sobre o ser humano e suas particularidades físicas e psicologia, pois as barreiras da religião os estudos puderam ser expandidos e publicados com maior facilidade e aceitação do público.
Uma visão equivocada da psicologia começou a se espalhar na Alemanha, Wundt começou a lecionar na Universidade de Leipzig e teve a ideia de publicar uma revista intitulada ‘Pshycological Studies’ (Estudos Psicológicos), mas descobriu que outra revista já utilizava o mesmo nome, entretanto com temas relacionados com ocultismo e espiritismo. Mais um passo seria necessário para quebrar o preconceito para com a psicologia e desvincula-la dos assuntos religiosos.
A psicologia começou a tomar forma e um importante contribuinte para isso foi Wilhelm Wundt, sozinho ele realizava experiências em um laboratório improvisado em sua casa, essas experiências e os métodos utilizados foram relatados no livro ‘Contributionsto the theory of sensory perception’ (1858-1862) e o termo ‘psicologia experimental’ foi utilizado pela primeira vez.
A psicologia cultural, também estudada por Wundt, tratou de várias etapas do desenvolvimento mental humano manifestado pela linguagem, pelas artes, mitos, costumes sociais, nas leis e na moral. O impacto dessas constatações foi mais significativo do que o conteúdo em si, servindo para dividir a psicologia em duas partes: a experimental e a social.
Esses foram os principais gatilhos para estudos posteriores, diversas outras áreas da psicologia começaram a ser desenvolvidas e divulgadas ao redor do planeta. Estudiosos conservadores se opunham a muitas novidades e os mais jovens empenhavam-se nos estudos visando evolução e reconhecimento.
Desta forma essa ciência começou a criar corpo, muitos curiosos por ela se apaixonaram e dedicaram, com dedicação, anos de suas vidas em prol de estudos, publicações e teorias a ela relacionados. Hoje a psicologia pode ser caracterizada como o estudo científico da experiência e do comportamento, isso significa que os psicólogos se interessam pela vivência e pelos atos das pessoas, além de estudarem sobre a importância das influências sociais na vida dessas pessoas, tanto diretamente (grupos, família, comunidade) quanto indiretamente (compreensão e experiências sociais).
*O Iluminismo foi um movimento cultural, filosófico, político e social que colocava a razão como a melhor forma para conquistar emancipação, liberdade e autonomia. Esses ideais e seus pensadores se concentravam na capital francesa. Esse movimento era contrário ao absolutismo presente em toda a Europa.
Eles apoiavam a liberdade religiosa e a educação para todos. Foram responsáveis pela criação das enciclopédias, um livro contendo todo tipo de conhecimento existente.
Num processo em que a maioria da população buscava forças para se virar contra a forma de governo, o Iluminismo veio como uma luz na mente dos revolucionários.
Pensadores Iluministas
John Locke (1632-1704): para John o homem, com o passar do tempo, adquiria conhecimento por meio do empirismo.
Montesquieu (1689-1755): o poder deve ser divido em: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Voltaire (1694-1778): acreditava na liberdade de pensamento e era bastante crítico quando se tratava de intolerância religiosa.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): o estado democrático deve garantir igualdade a todos.
Écrasez l'Infâme (Esmagai a infame): Referia-se a Igreja Católica que era chamada de infame e escreveu a “Cartas Inglesas”.
Diderot (1713-1784): Criou uma enciclopédia com os pensamentos e conhecimentos da época.
Como o Iluminismo questionava e criticava o regime absolutista na qual a França vivia, foi usado como inspiração para lutar por novas formas de governo, economia e sociedade. A monarquia era tida como impedimento para o desenvolvimento do comércio e da burguesia.
Fases do Iluminismo
Os iluministas acreditavam que o crescimento crítico era importante para melhorar a educação e a situação social de uma sociedade. No início do século XVIII, essa linha de pensamento tinha muita influência das questões da razão e natureza. Na primeira fase houve a busca na compreensão dos fenômenos físicos. Na metade do século 18, os pensadores se afastaram desses ideais e começaram a se basear em teorias sociais.
Teoria de Francis Bacon
Para Francis a ciência era uma técnica e os conhecimentos científicos deveriam ser considerados instrumentos práticos de controle da natureza.
Ele pretendia demostrar sua grande preocupação com os conhecimentos científicos na vida prática. A ciência deveria valorizar a pesquisa experimental baseada na corrente empirista.
Bacon criou um modelo de investigação através do método da indução, o qual estava baseado na observação precisa e minuciosa dos fenômenos naturais.
Com o intuito de combater os erros provocados pelas crenças nos “ídolos”, Bacon propõe o método indutivo. Segundo ele, essa metodologia estaria dividida em quatro etapas:
Coleta de informações a partir da observação rigorosa da natureza; Reunião, organização sistemática e racional dos dados recolhidos; Formulação de hipóteses segundo a análise dos dados recolhidos; Comprovação das hipóteses a partir de experimentações. Assim, a teoria Bacon, é baseada no controle científico sobre a natureza, ou seja, o domínio do homem sobre a natureza a partir de seus conhecimentos e de suas leis. Desse modo, a finalidade da ciência, estando fundamentada em fatos e com uma ampla base de observação, seria contribuir para a melhoria das condições de vida dos seres humanos.
Segundo Bacon, o conhecimento só se da pela via empírica e experimental, ou seja, o homem deve entrar em contato direto com a natureza se ele quiser conhece-la. No entanto, ele afirma que ao produzir o conhecimento é necessário eliminar os erros que o homem pode cometer se ele seguir os seus impulsos naturais.
René Decartes
O trabalho mais importante de Descartes para o desenvolvimento da Psicologia moderna foi a tentativa de resolver o problema mente-corpo (questão da distinção entre as qualidades física e mental). Antes de Descartes, a teoria predominante afirmava ser a interação entre a mente e o corpo essencialmente unilateral. A mente era capaz de exercer grande influência sobre o corpo, enquanto o corpo exercia pouco efeito sobre a mente. Na sua visão, a mente e o corpo eram realmente compostos de diferentes essências. Na teoria da interação mente-corpo de Descartes, a mente influencia o corpo e a influencia do corpo deste sobre a mente era maior do que se acreditava. Descartes introduziu uma abordagem para a questão que perdurava havia tanto tempo, ou seja o problema mente e corpo e concentrou sua atenção na dualidade físico-psicológico. Assim, redirecionou a atenção dos pesquisadores, que passaram do conceito teológico abstrato da alma para o estudo científico da mente e dos processos mentais.
A Natureza da Mente
De acordo com a teoria de Descartes, a mente é de natureza imaterial, ou seja, não tem forma, peso ou medida, porém, é provida de capacidade de pensamentos e de outros processos cognitivos (cognição = capacidade de adquirir um conhecimento), proporcionando ao ser humano informações sobre o mundo exterior.
Interação Mente-Corpo
A teoria da interação mente-corpo de Descartes precisou passar pela pesquisa sobre o ponto exato em que ocorre essa interação, antes de ser completada. Para ele, a mente era uma unidade e, por isso, deveria interagir com o corpo em um único ponto. Sua pesquisa o levou a acreditar que esse ponto era o cérebro, pois percebeu que as sensações viajavam até ele, onde surgiam os movimentos.
Estava claro para ele que o cérebro era o ponto central das funções da mente e a única estrutura cerebral unitária seria o corpo pineal (glândula localizada atrás da terceira cavidade do cérebro) ou conarium. Descartes considerou esse ponto como o centro da interação mente-corpo.
Ele utilizou os conceitos do mecanicismo para descrever a interação mente-corpo. Propôs que o movimento do espírito animal (como era denominada a essência da vida, a alma) nos tubos nervosos provoca uma impressão no conarium e daí a mente produz a sensação. Em outras palavras, a quantidade de movimentos físicos, produz uma quantidade mental ou sensações. O contrário também ocorre: a mente cria uma impressão no conarium e essa impressão provoca o fluxo do espírito animal até os músculos, resultando no movimento corporal.
#John Locke foi um médico inglês que deu sequência ao empirismo. Sua filosofia é pouco sistemática, com ideias dispersas sobre vários domínios do conhecimento. Como nos diz Thonnard, Locke propõe o amor à tolerância, à ciência positiva e o método cartesiano. Propõe um conhecimento prático. Diz ele: ” não há conhecimentos verdadeiramente dignos deste nome, senão os que conduzem a qualquer invenção nova e útil”( de arte medica). Locke era inimigo de todo o tipo de fanatismo, e para ele, o cristianismo da Bíblia basta.
Locke
Locke irá trilhar um caminho diferentedo de Descartes sobre a dúvida inicial, e também de Kant, de um método apropriado à crítica. Locke buscará a solução em uma análise psicológica. Para ele, toda a especulação sobre a alma e a influência do corpo sobre as funções psíquicas são inúteis. Locke vai se tornar o verdadeiro fundador da psicologia empírica. Diz Thonnard: ” como Descartes, Locke não distingue o domínio sensível do intelectual; considera os fatos de consciência como eles se apresentam à intuição interna”.
Ele usa termos da escolástica como “fantasma” e “espécie”, mas como notou Thonnard, precisa de  esclarecimentos que Locke ignorava por completo. Rejeita, assim, o inatismo de Platão e de Descartes. O espírito, para Locke, é passivo, sendo definido por ele como uma folha em branco, ou tábua rasa, e está destinado a receber às ideias simples pela fonte da sensação e da reflexão. A alma, para Locke, é espiritual, mas sua existência não está demonstrada. Repete, assim, a filosofia de Duns Scot.
Empirismo
O empirismo é a escola do pensamento filosófico relacionada à teoria do conhecimento, que pensa estar na experiência a origem de todas as ideias. O nome empirismo vem do latim: empiria (experiência) e -ismo (sufixo que determina, entre outras coisas, uma corrente filosófica). Temos, assim, a “corrente filosófica da experiência”.
O empirismo é a posição filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas dogmáticas. Usado pela primeira vez pela Escola Empírica, uma escola de praticantes da medicina na antiga Grécia, o termo empirismo deriva da palavra grega empeiría (ἐμπειρία), que designa conhecimento ou habilidade obtida por meio da prática, sendo também a origem da palavra "experiência", por intermédio do termo latino "experientia".
Empiristas defendem que o conhecimento é primariamente obtido pela experiência sensorial, alguns empiristas radicais vão além afirmando que o conhecimento só é obtido pela experiência sensorial e por nenhuma outra forma.
A posição empirista é frequentemente contrastada com o racionalismo, que estabelece a razão como origem do conhecimento, independente dos sentidos. O conceito e a busca de evidências como fonte primária de conhecimento existiu durante toda a história da filosofia e ciência, desde a Grécia antiga, mas foi com o surgimento do chamado Empirismo Britânico, no século XVII, que consolidou-se como uma posição filosófica especifica, sendo o filósofo John Locke considerado o fundador do empirismo como tal.
Os principais filósofos do Empirismo Britânico foram John Locke, George Berkeley e David Hume.
Locke é famoso por sua comparação da mente humana com uma folha em branco, tabula rasa, na qual as experiências derivadas das impressões dos sentidos são impressas. Desta forma, haveriam duas formas de surgimento de ideias, pela sensação e pela reflexão, com ideias podendo ser simples ou complexas.
As ideias simples não são passíveis de análise, sendo referentes as qualidades primárias e secundárias dos objetos. Sendo as primárias aquelas que definem o que o objeto é essencialmente, por exemplo, uma mesa tem como qualidade primária o arranjo especifico de sua estrutura atômica, qualquer outro arranjo faria outro objeto e não uma mesa. As qualidades secundárias tratam das informações sensoriais acerca do objeto, definindo seus atributos (cor, sabor, espessura, etc).
Ideias complexas combinam ideias simples e constituem substancias, modos e relações. Desta forma, segundo Locke, e discordando dos racionalistas, o conhecimento humano acerca dos objetos do mundo é a percepção de ideias que estão em concordância ou discordância umas com as outras. Esta hipótese tornou-se a base da posição empirista.
#Para Hume, a recusa de Berkeley se daria pelo fato de que o empirismo possui implicações que não são aceitas pela maioria dos filósofos, devido a convicções pessoais. No campo conceitual, Hume utiliza a distinção de argumentos, proposta por Locke, entre demonstrativos e prováveis e a expande, dividindo os argumentos em demonstrações, provas e probabilidades. Sendo as provas, aqueles argumentos da experiência aos quais não se pode oferecer oposição. Hume afirma ainda que a razão por si mesma não poderia fazer surgir qualquer ideia original, ao mesmo tempo em que desafia a causalidade, ao afirmar que a razão não seria capaz de concluir que a existência de uma causa seja um requisito absoluto.
A experiência, para Locke, não são as experiências de vida. Experiência para ele são as nossas sensações (sentidos). Ouvimos, enxergamos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Cada um dos cinco sentidos leva informações para o nosso cérebro. Quando nascemos não sabemos o que é uma maçã, mas formamos a ideia de maçã a partir dos sentidos. Vemos a sua cor, sentimos o seu aroma, tocamos sua casca e mordemos a fruta. Cada uma dessas sensações simples nos faz ter a ideia de maçã. A partir da sensação, há a reflexão. Dessa forma, nossas ideias são um reflexo daquilo que nossos sentidos perceberam do mundo.
Com essa constatação, Locke afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco. São, então, os sentidos responsáveis pelo preenchimento dessa folha.
David Hume
Hume interroga o que é o “EU”, o “espírito”. E questiona como esse “eu” pode ser considerado substância (aquilo que é estável, imutável, sempre idêntico a si mesmo), se o que se percebe desse “eu” são apenas impressões e idéias em constante variação. Portanto, “espírito”, “mente”, “eu”, como substância, não existem. Segundo Abrão (2004) é com a destruição dessa última hipótese de substância, que Hume chega ao extremo do programa empirista.
Hume criou seu sistema filosófico com base no princípio de que toda a compreensão humana tem origem na experiência. Para dessecar a experiência humana, ele primeiro tentou descobrir os elementos básicos da mente, análogos aos átomos, na física. Concluiu então que esses elementos básicos eram dois: impressões e idéias.
As impressões são as sensações básicas, os dados não processados da experiência. As “idéias” são cópias vagas das impressões. Portanto as idéias derivam das impressões que se vivencia. E não há idéias inatas. Essa “natureza humana”, que não é substância, refere-se às maneiras pelas quais as idéias são natural e espontaneamente associadas pela mente. O que importa, nessa medida, é investigar tais modos de associação de idéias. Para Hume, a questão do poder político desloca-se rapidamente. O governo deve saber manter o costume, que é a base da crença de que os valores da justiça e da virtude de uma sociedade se associe ao prazer de seus membros. O problema do governo, para Hume, não é de legitimidade e de representatividade, mas de credibilidade. Os preceitos da conduta humana não se deduzem de um suposto Bem em si, mas se referem apenas às paixões humanas, sempre variáveis, que buscam o prazer e rejeitam o desprazer. Mas isso não significa que os valores morais sejam inteiramente relativos; os valores podem variar de pessoa para pessoa, de sociedade, de época, mas algo permanece sem grandes alterações: exatamente a natureza humana. 
Pseudociência
Conjunto de crenças ou afirmações sobre o mundo ou a realidade, que se considera equivocadamente como tendo base ou estatuto científico; pseudosofia. Conjunto de teorias, métodos e afirmações com aparência científica, mas que partem de premissas falsas e/ou que não usam métodos rigorosos de pesquisa.
Uma pseudociência é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em factos científicos, ou mesmo como tendo um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos É uma reivindicação, crença ou prática que se apresenta como científica, mas não adere a um método científico válido, carece de provas ou plausibilidade, não podendo ser confiavelmente testado, ou de outra forma, não tem estatuto científico.[nota 1] A pseudociência é frequentemente caracterizada pelo uso de afirmações vagas, exageradas ou improváveis, uma confiança excessiva na confirmação, em vez detentativas rigorosas de refutação, a falta de abertura para a avaliação de outros especialistas, e uma ausência generalizada de processos sistemáticos para desenvolver teorias racionalmente. 
Um campo, prática ou corpo de conhecimento pode razoavelmente ser chamado de pseudocientífico quando for apresentado como sendo coerente com as normas de pesquisa científica, mas comprovadamente não cumprindo essas normas.A ciência é também distinguível de teologia, revelação ou espiritualidade na medida em que oferece uma visão sobre o mundo físico obtido pelas pesquisas e testes empíricos.Crenças comuns na ciência popular podem não cumprir os critérios da ciência.A ciência "pop" pode desfocar a divisão entre ciência e pseudociência entre o público em geral, e pode também envolver ficção científica.As crenças pseudocientíficas são comuns, mesmo entre professores de ciências do ensino público e repórteres de jornais.
O problema da demarcação entre ciência e pseudociência tem implicações políticas, éticas, bem como questões filosóficas e científicas. Diferenciar ciência e pseudociência tem várias implicações práticas, dentre elas os cuidados de saúde, o testemunho de especialistas nas falsas polêmicas sobre o Aquecimento global e na educação científica das pessoas.A distinção entre fatos e teorias científicas de crenças pseudocientíficas, como os encontrados na astrologia, no charlatanismo médico e nas crenças ocultistas combinados com conceitos científicos, é parte da educação científica e literacia científica.
O termo "pseudociência" é muitas vezes depreciativo, sugerindo que algo está sendo impreciso ou mesmo enganosamente retratado como ciência.Por isso as pessoas rotuladas como praticantes ou partidárias de pseudociência normalmente contestam a caracterização. 
Pré-ciência
Pré-ciência é anterior à formação da ciência. É uma actividade desorganizada e pré-paradigmática. Na ausência de um paradigma, cada cientista opta por procedimentos próprios, e os resultados conhecidos são dispersos e contraditórios. Este período termina quando uma comunidade científica adere a um paradigma.
Fisiognomonia
Fisiognomia ou fisiognomonia teve sua origem na Índia, quando antigos habitantes daquele país estudavam rugas no corpo, as causas e as origens das mesmas. Mais tarde foi levada para a China, onde foi estudada e desenvolvida como diagnóstico e hoje é tida como uma subdivisão da medicina chinesa. 
Muitos pensam que Fisiognomonia significa o estudo do Rosto, lembre-se que isto é um grande equívoco, pois Fisiognomonia significa o Estudo das Aparências e quando nos referimos a aparência, devemos lembrar, que tudo que pode ser observado se enquadra neste estudo, por exemplo, o próprio Feng Shui se enquadra neste termo de estudos. 
"A origem desta ciência remonta à Grécia Antiga, onde era considerada uma ciência natural. Em poucas palavras, podemos defini-la como a ciência que permite através dos traços físicos da pessoa, prever o seu carácter psicológico. Empédocles terá sido certamente o primeiro a abordar esta questão, que mais tarde Hipócrates terá desenvolvido segundo um ponto de vista mais fisiológico, dentro da temática dos climas e dos humores. " (LOUSA, 2013,https://www.academia.edu/10453691/Francisco_de_Holanda_e_a_Fisignomia_Esot%C3%A9rica) 
Segundo a fisiognomia os traços da face podem auxiliar em um diagnóstico preciso e ainda indicar um tratamento correto em qualquer área médica, estética, nutricional ou psicológica[1], e a sua técnica consiste em uma avaliação completa do indivíduo. As marcas e traços que surgem no nosso corpo são registos dos nossos hábitos de vida, podendo servir como indicadores de desequilíbrios diversos. 
Hoje temos um estudo aprofundado sobre o rosto e corpo, que podemos encontrar no Livro Bio Metafísica Facial e Corporal, do autor GEMEO, Leandro Heck. Neste material, você vai entender como que a mudança da estrutura física ocorre e quais são seus significados metafísicos. 
Mesmerismo
Franz Anton Mesmer era médico e magnetizador, nascido em 1744, na Suábia, território que atualmente é ocupado pela Alemanha. Sua família era estritamente católica, exercendo então nas terras em que residiam um papel significativo. Sua educação se deu no mosteiro Reichnau, instituição na qual ele aprendeu vários idiomas, literatura clássica e música.
Os fluidos também envolvem todos os corpos sutis, desprovidos de peso, não tangíveis, nem visíveis pelos sentidos humanos. No estágio mineral, como, por exemplo, o imã, ele é conhecido como fluido magnético; na etapa vegetal o fluido é denominado fitomagnetismo; já no animal esta energia é intitulada fluido magnético animal, enquanto no ser humano ele é nomeado fluido magnético espiritual, o qual está presente no perispírito ou corpo espiritual. Estes fluidos são, portanto, mutações estabelecidas no fluido universal.
Mesmer discorre justamente sobre o magnetismo animal, que emana dos indivíduos; ela pode, através da prática constante, ser ampliada, como ocorre com os magnetizadores, aqueles que exercitam o uso desta energia. Hoje Mesmerismo virou sinônimo deste magnetismo, por conta dos estudos e exercícios realizados por este pesquisador.
O magnetismo de Mesmer pode ser definido, portanto, como a reciprocidade estabelecida entre duas criaturas vivas através do fluido magnético. Esta ciência foi amplamente dominada durante a Era Antiga, particularmente no Egito, onde ela era utilizada nos rituais religiosos conhecidos como Mistérios, pois eram reservados apenas aos iniciados em seus conhecimentos.
O magnetismo animal foi utilizado por Mesmer em uma terapêutica de cura em 1773 pela primeira vez. A enferma, Franziska Esterlina pertencia à família da consorte do médico, e era igualmente amiga de Mozart e de seus familiares. Ela tinha apenas 29 anos e estava muito fraca. Suas conclusões não foram bem recepcionadas no meio científico e, em 1775, o estudioso decide prosseguir em suas experiências de forma mais reservada na cidade de Viena.
Na doutrina espírita este magnetismo que irradia do ser humano é denominado simplesmente fluido e brota naturalmente ou é desencadeado pelo poder magnético da vontade, como ocorre nos hipnotizadores, nos próprios magnetizadores e nos médiuns, intermediários entre o mundo material e o universo espiritual.
Positivismo
O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no início do século XIX.Ela defende a ideia de que o conhecimento científico seria a única forma de conhecimento verdadeiro.A partir desse saber, pode-se explicar coisas práticas como das leis da física, das relações sociais e da ética.
É notável, no positivismo, duas orientações. A orientação científica, que busca efetivar uma divisão das ciências; a orientação psicológica, uma linha teórica da sociologia, a qual investiga toda a natureza humana verificável. A corrente positivista promove o culto à ciência, o mundo humano e o materialismo em detrimento da metafísica e do mundo espiritual.
O termo positivismo foi utilizado como conceito pela primeira vez para designar o cientificismo enquanto método, pelo filósofo francês, Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon (1760-1825). Porém, será Auguste Comte (1798-1857), seu discípulo, quem irá se apropriar do termo para denominar sua corrente filosófica. Positivismo é uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro.
O principal idealizador do movimento positivista foi o pensador francês Auguste Comte (1798-1857), ganhando destaque internacional entre metade do século XIX e começo do XX. Segundo o positivismo, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos devem ser ignorados, pois não colaboram para o desenvolvimento da humanidade.
De acordo com os princípios de Comte, as primeiras ideias do que viria a ser o Positivismo surgiram como uma ramificação do Iluminismo, a partir das crises sociaisque explodiram na Europa no fim da Idade Média e com a chamada "sociedade industrial", marcada pela Revolução Francesa. 
O termo "positivo" surgiu pela primeira vez na obra "Apelo aos Conservadores", de 1855, onde Comte descreve o significado da Lei dos Três Estados, ou seja, as etapas pela qual o ser humano passou (e passa) em relação as suas concepções e valorizações da vida:
Teológico: a explicação de fenômenos naturais a partir de crenças sobrenaturais. Busca encontrar o "sentido da vida", onde o imaginário e criatividade humana se sobrepõe à racionalidade. 
Metafísico ou Abstrato: é um meio termo entre o estado "teológico" e o "positivismo", pois o homem continua a procura das mesmas respostas das perguntas feitas na fase teológica, no entanto, 
Positivo: esta etapa não se preocupa com os motivos ou propósitos das coisas, mas sim como acontecem; o processo.
Para Comte, as ciências que deveriam ser consideradas positivistas, pois estão baseadas apenas em análises e observações cientificas, são a Matemática, a Física, Astronomia, Química, Biologia e a Sociologia, que havia sido recém criada e era estudada a partir de dados estatísticos. 
​Características do Positivismo
O positivismo acredita que uma teoria só pode ser tida como verdadeira se for comprovada a partir de técnicas científicas válidas. 
Outra característica do pensamento positivista é a ideia de ciência cumulativa, ou seja, que transcultural, atingindo toda a humanidade, não importando em qual cultura surgiu ou se desenvolveu. 
A ideia do pensamento positivista foi centralizada em sete termos e significados, de acordo com Comte: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
Psicologia Experimental
Entre a variedade de ramos e correntes da psicologia, a psicologia experimental é aquela que defende que as questões da psique podem ser estudadas através da observação, da manipulação e do registo das variáveis que têm influência no paciente. Trata-se, portanto, de recorrer ao método experimental.
A psicologia experimental tem a sua especificidade, na sua metodologia. Qualquer corrente psicológica que empregue o seu método (o experimental) poderá inserir-se no âmbito da psicologia experimental, independentemente do seu interesse central.
#Uma dos pioneiros da psicologia experimental foi o físico alemão Gustav Theodor Fechner. Em 1860, Fechner já procurava provar o vínculo entre as grandezas físicas e aquelas que são próprias dos sentidos com base em dados experimentais.
No entanto, o laboratório pioneiro de estudo da psicologia experimental viria a chegar em 1879, pela mão do psicólogo alemão Wilhelm Wundt. Este também é considerado como um dos pontos-chave no nascimento da psicologia científica.
Os postulados de Wundt lideraram o academicismo até inícios do seculo XX; desde então, a metodologia introspectiva começou a ganhar impulso. Os ensaios científicos realizados com animais foram o seguinte passo da psicologia experimental, até à fundação do comportamentalismo. Esta disciplina considerava a psicologia como sendo a ciência do comportamento observável e externo.
De qualquer forma, a introspecção não deixou de se estudar. O estudo da percepção desenvolvido pela Gestalt na Alemanha estendeu-se para diversos campos, como a aprendizagem, o criativo e a resolução de problemas complexos. A psicologia da Gestalt centrava-se nas relações entre os estímulos e o contexto.
Psicofisiologia
Psicofisiologia também chamada de fisiopsicologia é o estudo das relações entre fenômenos psíquicos e fisiológicos. A psicofisiologia estuda a base fisiológica das funções motoras especialmente no que se refere aos reflexos, à postura, ao equilíbrio, à coordenação motora e ao mecanismo de execução dos movimentos.
As correntes psicofisiológicas mais radicais propõem a substituição da psicologia pela fisiologia, numa posição reducionista. No extremo oposto estão os psicólogos que entendem ser dispensável a base fisiológica para a psicologia. Considera-se a publicação de Rapports du physique et du moral de lhomme (1796 - 1802; Relações entre o físico e a moral do homem), obra de Georges Cabanis, precursor da psicofisiologia que viveu na segunda metade do século XVIII, como o marco inicial da psicofisiologia. Essa disciplina progrediu lentamente até que em 1929 o cientista alemão Hans Berger inventou a eletroencefalografia, técnica que permite registrar e interpretar as variações elétricas com sede no cérebro, cujos resultados são de utilidade para a medicina e para a cirurgia.
Wundt e a criação do Primeiro laboratório de Psicologia na Alemanha 
A psicologia surgiu como uma disciplina específica na Alemanha na segunda metade do século XIX. Atribui-se geralmente a Wundt o título de fundador da psicologia como ciência experimental.
A primeira edição do livro-texto de Wundt Grundüge der Phisiologische Psychologie (Fundamentos da Psicologia Física) foi publicado em 1873. Em 1879 ele criou um laboratório¹ de psicologia em Leipzing. Em 1881 lançou uma revista de pesquisa Philosophische Studien.
 
Entre 1900 e 1920 Wundt também escreveu dez volumes de Psicologia Social (sua Völkerpychologie).
Wundt é entre os “fundadores” da psicologia o autor que mais sofreu distorção de suas idéias na literatura psicológica.
Wundt é antes de tudo um filósofo, que formulou um sistema de filosofia, uma teoria do conhecimento, uma ética e uma metafísica. Sem uma adequada compreensão de seus escritos filosóficos, os problemas relativos à interpretação de sua psicologia não poderão ser satisfatoriamente resolvidos. (Araújo, 2005).
Em 1862 Wundt se colocou três tarefas para sua vida, a criação de: (a) uma psicologia experimental; (b) uma metafísica² científica; e (c) uma psicologia social.
Wundt tinha 69 anos de idade quando publicou o primeiro dos dez volumes de sua Völkerpsychologie. Terminou seu último volume em 1920 e, como boa medida, acrescentou uma breve autobiografia e então morreu, duas semanas depois. Calcula-se que ele tenha escrito mais de 54 mil páginas durante sua vida. (Farr, 2004)
O segundo objetivo de Wundt, elaborado entre 1880 até 1900, era a criação de uma metafísica ou filosofia científica. Aqui, Wundt elaborou três obras que compõem sua metafísica científica: uma de Lógica (conjunto de estudos que visam determinar quais são os processos intelectuais ou as categorias racionais para a apreensão do conhecimento); uma Ética (conjunto de estudos dos juízos de apreciação da conduta humana); e uma de Sistemas Filosóficos (conjunto de estudos das principais concepções filosóficas para Wundt). (Bernardes, 1998)
A universidade moderna e a pesquisa
Hulbolt criou a universidade moderna quando restabeleceu a Universidade de Berlim em 1809. O elemento novo da universidade moderna foi a pesquisa (a wissenschaft).
Embora a wissenschaft separe a forma moderna da forma medieval de universidade, havia muita discussão entre os círculos acadêmicos na Alemanha a respeito de formas rivais de wissenschaft. A discussão mais aceita era entre as naturwissenschaften e as geisteswissenschaften. O que corresponde, de maneira superficial, a distinção entre ciências naturais, de um lado, e ciências humanas e sociais, do outro. (Farr, 2004)
Essa distinção é muito importante, pois levou Wundt a separar sua psicologia experimental (parte das naturwissenschaften) de sua psicologia social (parte das geisteswissenschaften).
Psicologia, para Wundt, era apenas em parte um ramo das ciências naturais. Ele percebeu que seria possível resolver experimentalmente certos problemas específicos dentro da filosofia. Esse projeto, estreitamente limitado, contudo, necessitava ser suplementado por uma forma de geisteswissenschaften.
O repúdio positivista a Wundt
A crença de Wundt de que a ciência experimental que ele criara em Leipzing era um projeto limitado, como demonstra Farr (2004), conduziu a seu repúdio pela geração mais jovem de psicólogos experimentais. Não podiam perdoar o fundador da sua disciplina por ter afirmado que a psicologia era apenas em parte um ramodas ciências naturais. Wundt afirmava que não era possível estudar os processos mentais mais profundos de maneira experimental.
Começou um movimento no sentido de provar que Wundt estava errado: Külpe, em Würzburg, estudando o pensamento sem imagem e Ebbinghaus, em Berlim, estudando a memória.
Para a geração mais nova de experimentalistas, especialmente Külpe e Ebbinghaus, o organismo substituiu a psique como foco de atenção. A substituição da psique pelo organismo, segundo Farr (2004) foi um passo preliminar importante no processo de considerar a psicologia como um ramo das ciências naturais. Esse fato marca também a transição da filosofia para a biologia como a disciplina-mãe para a psicologia.
Nos Estados Unidos, Watson proclamou que a psicologia era totalmente um ramo das ciências naturais ao declará-la como ciência do comportamento.
“A visibilidade do indivíduo e das diferenças entre os indivíduos fez com que fosse mais fácil estudar esse último. (...) Wundt, em sua ciência experimental estava interessado pela mente em geral, e não pelas mentes em particular.” (Farr, 2004, pág. 41)
A psicologia de Wundt
Para Wundt a psicologia era uma ciência intermediária entre as ciências da natureza e as ciências da cultura.
O objeto da psicologia é, para Wundt, a experiência imediata dos sujeitos, embora ele não estivesse interessado, primordialmente, nas diferenças individuais entre esses sujeitos. Experiência imediata é a experiência tal como o sujeito a vive antes de se por a pensar sobre ela, antes de comunica-la, antes de “conhecê-la”. É, em outras palavras, a experiência tal como se dá. Contudo, Wundt não reduz a tarefa da psicologia à descrição dessa experiência subjetiva. (Figueiredo e Santi, 2004)
Por meio da análise dos fenômenos culturais, segundo Wundt, manifestam-se os processos superiores da vida mental – como o pensamento, a imaginação, etc.
A psicologia social de Wundt não usa o método experimental, mas métodos comparativos da antropologia e da filosofia, e seu objetivo é a investigação dos processos de síntese, por que para Wundt a experiência imediata não é nem uma coisa desorganizada nem uma mera combinação mecânica de elementos: a experiência imediata seria o resultado de processos de síntese criativa, em que a subjetividade se manifesta como vontade, como capacidade de criação. (Figueiredo e Santi, 2004)
Para Wundt a experiência podia ser concebida e elaborada cientificamente por dois aspectos: toda experiência pode ser analisa pelo seu conteúdo objetivo (experiência mediata) ou subjetivo (experiência imediata).
O método da psicologia
O objeto da psicologia é o mesmo das ciências naturais, é a mesma experiência sob um outro ponto de vista. A psicologia vai então servir-se dos métodos das ciências naturais: o experimento e a observação. O experimento consiste na interferência proposital do pesquisador sobre o início, a duração e o modo de apresentação dos fenômenos investigados. A observação refere-se à apreensão de fenômenos e objetos, sem que haja qualquer interferência por parte do observador. (Araújo, 2004)
Esses dois métodos de investigação darão origem a duas formas complementares de estudo psicológico: o experimento, que a psicologia individual/fisiológica utiliza na análise de processos psíquicos mais simples; e a observação dos produtos mentais, através da qual a psicologia dos povos investiga os processos psíquicos superiores. (Araújo, 2004)
Os objetos de estudo da Volkerpsychologie de Wundt eram a linguagem, a religião, os costumes, os mitos, a magia e fenômenos semelhantes. Segundo Wundt esses fenômenos surgem da “recíproca interação entre muitos” e não poderiam ser explicados em termos da consciência do indivíduo, que era a base do seu laboratório científico. A psicologia continuava a ser a ciência da mente, mas na Völkerpsychologie Wundt analisou a mente em suas manifestações externas, em termos de cultura.
Wundt não pensava ser possível estudar, através da introspecção, fenômenos tão profundamente mentais como o pensamento. Era apenas possível, através do laboratório, estudar processos sensoriais básicos. Isso porque a mente não pode voltar-se sobre si mesma e estudar aquilo de que ela mesma é produto. Estudar a relação entre linguagem e pensamento, por exemplo, era, para Wundt, parte de sua Völkerpsychologie. (Farr, 2004).
Para Wundt, a introspecção era uma forma de percepção interna. Quando o indivíduo é enfocado de dentro é psicologia, quando é enfocado de fora é fisiologia. Contudo ambos compõem o campo da psicologia fisiológica. Os processos generativos implicados na produção de fenômenos mentais coletivos, tais como a linguagem, são interacionais e, consequentemente, sociais. O bjque, como demonstra Farr (2004), levou Wundt a separar sua psicologia social da psicologia fisiológica. Eram projetos independentes, embora relacionados, o primeiro não poderia ser reduzido ao segundo. “A consciência individual é totalmente incapaz de fornecer a história do pensamento humano, pois ela está condicionada por uma história anterior a respeito da qual ela não pode, por si mesma, dar-nos nenhum conhecimento.”
Para Wundt, Völkerpsychologie “refere-se àqueles produtos mentais que são criados por uma comunidade humana e são, por conseguinte, inexplicáveis em termos meramente de consciência individual, pois eles pressupõem uma ação recíproca de muitos.” 
Com Ebbinghaus em Berlim estudando a memória através de suas (specially devised nonsense syllables) sílabas sem sentido criadas especificamente, parecia que processos mentais superiores poderiam ser estudados experimentalmente.
Não há praticamente nenhuma semelhança entre o Wundt histórico e o seu retrato que emerge das narrativas históricas oferecidas em inglês.
Houve muitas pessoas que leram e reagiram à Volkerpsychologie de Wundt. Autores como Boas e Freud. Freud escreveu Totem e Tabu como uma resposta à teoria de Wundt sobre a era totêmica na evolução do ser humano.
Há pouco, ou nenhuma influência de Wundt nas Geisteswissenschaften que possam ser encontradas nas histórias oficiais da psicologia. Para encontrar a influência de Wundt como psicólogo social, é preciso buscar em outras ciências humanas e sociais que são, agora, independentes da psicologia: psicanálise, lingüística, na sociologia americana ou francesa, na antropologia social e cultural inglesa e americana.
É duvidoso que os antecedentes filosóficos da “nova psicologia”, como ela passou a se chamar, foram entendidos pelos que não tinham a língua alemã como língua materna. O instrumental metálico da nova ciência de laboratório era, porém, bem mais fácil de carregar. (Farr, 2004, pág. 58).
Uma das principais idéias psicológicas de Wundt é a de que a vida mental/psíquica desenvolve-se gradualmente e continuamente do simples para o complexo, através de uma série de processos regulares, que constituem nossa experiência psicológica na vida cotidiana. (Araújo, 2004)
Esses elementos psíquicos, que são revelados através de uma análise psicológica, portanto, de uma abstração, constituem a base de toda a vida mental. O conteúdo da experiência imediata varia entre dois pólos, um objetivo e um subjetivo, os elementos podem ser, seguindo essa divisão, de dois tipos: as sensações ligadas ao conteúdo objetivo (luz, som, etc.) e os sentimentos simples relacionados ao conteúdo subjetivo (prazer, desprazer, etc.). (Araújo, 2004)
O próximo passo é a formação dos complexos psíquicos (psychische gebilde). Eles podem assumir quatro formas diferentes: representações, sentimentos, afetos e processos volitivos. As representações têm origem nas sensações e todos os outros complexos psíquicos originam-se a partir dos sentimentos simples.
Para Wundt, os complexos psíquicos, embora sejam compostos de elementos psíquicos, possuem características que não pertencem a nenhum de seus elementos em particular. É a ligação dos elementos que produz essas novas características, que somente pertencem aos complexos como tais.
É a fusão (verschmelzung), que tem como resultado a síntesecriadora, que liga os elementos e constitui os complexos psíquicos, enquanto que a associação é um processo secundário, que se refere apenas à ligação de elementos já presentes em diversos compostos. O processo fundador da complexidade psíquica é, pois, a fusão, e não a associação.
Os complexos psíquicos podem ainda se conectar, formando um todo unitário. Essa conexão dos complexos, Wundt denomina consciência. E o processo através do qual um conteúdo psíquico é trazido à clareza da consciência é chamado de apercepção. Mas possível aprender conteúdos sem a presença da atenção, nisso consiste exatamente a percepção (perception).
Wundt é eleito o fundador da psicologia científica não apenas pela fundação do laboratório em sim, mas sim daquilo que passou a representar a partir de então. O laboratório de Leipzig atraiu estudantes de várias partes do mundo e tornou-se o primeiro e maior centro de formação de toda uma geração de psicólogos. Foi o seu sucesso que impulsionou a institucionalização formal da psicologia, quando em 1883, o Instituto de Psicologia teve sua existência oficialmente reconhecida pela Universidade de Leipzig e passou a ser incluído no orçamento universitário.
O que é Introspecção:
Introspecção é o termo que caracteriza a ação de fazer uma análise íntima e reflexiva sobre si próprio.
Esta ação requer uma reflexão profunda sobre as experiências vividas ou sobre o que se passa de mais íntimo no seu interior.
Neste processo, que possui caráter psicológico, o indivíduo faz uma observação do conteúdo de seus próprios estados mentais e psíquicos, tomando consciência deles.
Então, neste processo, acaba sendo comum que a pessoa se abstenha do ambiente externo para focar nesta reflexão de si mesma, até mesmo para conviver bem com os demais.
E entre os possíveis conteúdos que possam estar neste processo de reflexão destacam-se as atitudes tanto em relação a si próprio, como para com os demais, além das crenças, as imagens mentais, as memórias, as emoções e as associações das ideias.
A introspecção também pode ser uma característica bastante pessoal, onde a pessoa por vezes é confundida com uma pessoa tímida. Chamamos esta pessoa de introspectiva.
O termo pode ser substituído por sinônimos como:
introversão;
ensimesmamento;
ensimesmação;
recolhimento;
reflexão;
meditação;
concentração;
ponderação;
consideração.
Introspecção psicológica
Para a área da Psicologia, a introspecção se refere ao primeiro método utilizado por Wilhelm Maximilian Wundt, com o objetivo de fazer uma autoanálise da mente para inspecionar e relatar pensamentos e/ou sentimentos pessoais. É o chamado método introspectivo ou introspecção psicológica.
Considerado por Wundt a “ciência da experiência consciente”, o método introspectivo utilizava da introspecção, pois somente o indivíduo que passa por tal experiência é capaz de observá-la. Este método era conhecido como percepção interna. 
Introspecção é o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Dentre os possíveis conteúdos mentais passíveis de introspecção, destacam-se as crenças, as imagens mentais, memórias (sejam visuais, auditivas, olfativas, sonoras, tácteis), as intenções, as emoções e o conteúdo do pensamento em geral (conceitos, raciocínios, associações de ideias).
É o método original da psicologia, usado desde a sua fundação por Wundt e William James em seus respectivos laboratórios para verificar o funcionamento da mente. Foi usada por exemplo por Jean Piaget, Sigmund Freud, Titchener e Aaron Beck. 
É geralmente muito estimulada na psicoterapia, como na psicanálise e na terapia cognitivo-comportamental, onde o sujeito pode ser levado a refletir sobre a consequência de suas ações, seu modo de pensar e sobre formas de pensar mais eficazes e que levem a diminuir seu sofrimento. 
O behaviorismo se opõe ao uso da introspecção por considerá-la pouco confiável do ponto de vista científico, pois este exige fatos observáveis e evidências analisáveis. Watson defende que é possível fazer uma psicologia sem nenhuma introspecção, pois os processos internos são analisáveis nos comportamentos expressados.
O estruturalismo surgiu como a primeira escola de pensamento e algumas das ideias associadas com a escola estruturalista foram defendidas pelo fundador do primeiro laboratório de psicologia, Wilhelm Wundt.
Um dos alunos de Wundt, um homem chamado Edward B. Titchener, mais tarde viria a estabelecer formalmente o nome de estruturalismo, embora ele tenha rompido com muitas das ideias de Wundt e às vezes até mesmo deturpado os ensinamentos de seu mentor.
Quase imediatamente outras teorias surgiram para disputar o domínio na psicologia. Em resposta ao estruturalismo, uma perspectiva americana conhecida como funcionalismo emergiu de pensadores como Charles Darwin e William James.
Em 1906, Mary Whiton Calkins publicou um artigo na Psychological Review pedindo uma reconciliação entre estas duas escolas de pensamento. Estruturalismo e funcionalismo não eram tão diferentes, ela argumentou, já que ambas são principalmente preocupadas com a autoconsciência. Apesar disso, cada lado continuou a difamar o outro. William James escreveu que o estruturalismo teve “muita escola, mas nenhum pensamento” (James, 1904), enquanto Wilhelm Wundt viu o funcionalismo como “literatura” em vez de ciência.
Eventualmente, essas duas escolas de pensamento perderam o domínio na psicologia, substituídsa pela ascensão do behaviorismo, psicanálise e humanismo através do início e parte do meio do século XX.
A fim de entender como essas primeiras escolas de pensamento influenciaram o curso da psicologia, vamos dar uma olhada em cada uma.
Estruturalismo
Wilhelm Wundt 
O estruturalismo foi a primeira escola de psicologia focada em quebrar processos mentais para os componentes mais básicos. Os investigadores tentaram compreender os elementos básicos de consciência através de um método conhecido como introspecção .
Wilhelm Wundt, fundador do primeiro laboratório de psicologia, é frequentemente associado com essa escola de pensamento, apesar do fato de que era seu aluno, Edward B. Titchener, que primeiro cunhou o termo para descrever o estruturalismo.
Enquanto o trabalho de Wundt ajudou a estabelecer a psicologia como uma ciência separada e contribuiu com métodos para a psicologia experimental, o próprio Wundt se refere à sua visão da psicologia como o voluntariado e suas teorias tendem a ser muito mais holísticas do que as ideias que Titchener posteriormente introduzidas nos Estados Unidos. O desenvolvimento do estruturalismo de Titchener ajudou a estabelecer a primeira “escola” da psicologia, mas o próprio estruturalismo não durou muito além da morte de Titchener.
Os pontos fortes e críticas do estruturalismo
Pelos padrões científicos de hoje, os métodos experimentais utilizados para estudar as estruturas da mente eram muito subjetivos e o uso de introspecção levou a uma falta de confiabilidade nos resultados.
Outros críticos argumentam que o estruturalismo estava muito preocupado com o comportamento interno, que não é diretamente observável e não pode ser medido com precisão.
No entanto, estas críticas não significam que o estruturalismo não tinha importância. O estruturalismo é importante porque é a primeira grande escola de pensamento em psicologia. A escola estruturalista também influenciou o desenvolvimento da psicologia experimental.
Funcionalismo 
William James 
Funcionalismo foi formado como uma reação ao estruturalismo e foi fortemente influenciado pela obra de William James e a teoria evolucionista de Charles Darwin. Funcionalistas procuraram explicar os processos mentais de uma forma mais sistemática e precisa. Ao invés de focar nos elementos de consciência, funcionalistas focavam no objetivo da consciência e comportamento. O funcionalismo também enfatizou as diferenças individuais, que tiveram um profundo impacto na educação.
Alguns dos pensadores funcionalistas importantes são William James , JohnDewey , Harvey Carr e John Angell.
Pontos fortes e críticas do funcionalismo
Funcionalismo foi criticado pela famosa frase de Wundt. “É literatura. É bonito, mas não é a psicologia”, disse ele sobre o funcionalista William James em “The Principles of Psychology”.
O funcionalismo teve uma influência importante sobre a psicologia. Ele influenciou o desenvolvimento do behaviorismo e da psicologia aplicada. O funcionalismo também influenciou o sistema educacional, especialmente com relação à crença de John Dewey que as crianças devem aprender no nível para o qual são preparadas para o desenvolvimento.

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