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1 REVISÃO DE DIPr QUADROS SINÓTICOS 1. OBJETO DE ESTUDO DO DIPR DIPr Concepções doutrinárias 1. Francesa A. Nacionalidade B. Condição Jurídica do Estrangeiro C. Conflito de Jurisdições D. Cooperação Jurídica Internacional E. *Conflito de Leis no Espaço 2. Inglesa/EUA A. Conflito de Jurisdições B. Cooperação Jurídica Internacional C. *Conflito de Leis no Espaço 3. Alemã Apenas o *Conflito de Leis no Espaço 2. CLASSIFICAÇÃO DO CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO Conflito Positivo Negativo 3. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DE DIPR Normas Diretas Indiretas 4. ESTRUTURA DAS NORMAS INDIRETAS Estrutura Objeto de conexão Regra ou elemento de conexão 2 5. REGRAS OU ELEMENTOS DE CONEXÃO Elementos pessoais Capacidade (art. 7º, caput) Casamento (art. 7º, §1º) Elementos Reais Art. 8º Bens Imóveis Bens Móveis De localização permanente In transitu Elementos Formais Art. 9º Quanto ao lugar da celebração Entre presentes (art. 9º, caput) Entre ausentes (art. 9º, §2º) Ob. Contratuais Ob. Extracontrat. Quanto ao lugar da execução 6. APLICAÇÃO DA NORMA ESTRANGEIRA Pressuposto fundamental Classificação Aplicação direta Aplicação indireta Terminologias Lex Fori Lex Causae Situações possíveis na aplicação da norma estrangeira Norma identificada pelo juiz nacional a) b)Norma NÃO identificada pelo juiz nacional Meios empregados à prova do direto estrangeiro a) b) c) Limites à aplicação da norma estrangeira a) b) c) 3 QUESTÕES 1. EXAME DE ORDEM 1. (XVII EXAME UNIFICADO OAB – 2015) - A sociedade empresária brasileira do ramo de comunicação, Personalidades, celebrou contrato internacional de prestação de serviços de informática, no Brasil, com a sociedade empresária uruguaia Sacramento. O contrato foi celebrado em Caracas, capital venezuelana, tendo sido estabelecido pelas partes, como foro de eleição, Montevidéu. Diante da situação exposta, à luz das regras do Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. (A) No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação uruguaia, já que Montevidéu foi eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia. (B) Para qualificar e reger as obrigações do presente contrato, aplicar-se-á a lei venezuelana. (C) Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira. (D) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é nula ipse jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido. 2. (VI EXAME UNIFICADO OAB – 2012) - A sociedade empresária do ramo de comunicações “A Notícia Brasileira”, com sede no Brasil, celebrou contrato internacional de prestação de serviços de informática com a sociedade empresária Santiago Info, com sede em Santiago. O contrato foi celebrado em Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de eleição pelas partes Santiago, se porventura houver a necessidade de resolução de litígio entre as partes. Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto processual civil pátrio (Código de Processo Civil – CPC), assinale a alternativa correta. (A) No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação chilena, já que Santiago foi eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia. (B) Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser diversa da que rege o contrato. É o que se verifica no caso exposto acima. (C) Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira. (D) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido. 3. (X EXAME UNIFICADO OAB – 2013) - A respeito dos elementos de conexão no Brasil, assinale a afirmativa correta. A) A lei da nacionalidade da pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade. B) A Lex loci executionis é aplicável aos contratos de trabalho, os quais, ainda que tenham sido celebrados no exterior, são regidos pela norma do local da execução das atividades laborais. C) A norma do país em que é domiciliada a vítima aplica-se aos casos de responsabilidade por ato ilícito extracontratual. D) O elemento de conexão Lex loci executionis ou Lex loci solutionis é o critério aplicável, como regra geral, para qualificar e reger as obrigações. 4. (OAB-DF/2006.1) - Considerando hipotético conflito de normas no espaço, determina a lei brasileira que as sociedades e as fundações obedeçam a lei: (A) Do Estado onde tiverem sua sede; (B) Do Estado da nacionalidade da maioria de seus acionistas; (C) Do Estado que for indicado em seus atos constitutivos; (D) Do Estado em que se constituírem. 5. (OAB-RS/2004) - Em matéria de competência, o direito aplicável aos contratos internacionais: (A) É o do local onde foi executado o contrato. (B) É aquele do domicílio do proponente, quando o contrato for firmado entre ausentes. (C) É aquele do domicílio do aceitante, quando o contrato for firmado entre ausentes. (D) É estabelecido conforme o valor do contrato. 6. (OAB-RJ – 15º Exame 2001) - A LINDB estabelece regras relativas ao Direito Internacional. Tendo em vista tal diploma legal, marque a alternativa correta: (A) Realizando-se o casamento de estrangeiros no Brasil, será aplicada a sua lei de origem aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração; (B) A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será sempre regulada pela lei pessoal do de cujus; (C) As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes; (D) Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou suscetíveis de desapropriação. 7. (OAB/RJ 19º - 2002) - Qual a lei que regula a capacidade para suceder? 4 (A) A lei do domicílio do herdeiro ou legatário; (B) A lei da situação do bem; (C) A lei do domicílio do de cujus; (D) A lei do lugar onde ocorreu o óbito. 8. (OAB-RJ – 10º Exame 1999) - Um contrato de trabalho celebrado no exterior entre estrangeiros terá validade em nosso país quando: (A) Devidamente averbado no Tribunal Superior do Trabalho; (B) Submetido a aprovação do Ministério do Trabalho; (C) Sua execução se der em território nacional; (D) O país de celebração fizer parte da OIT 9. (OAB/RS - 2007) - Qual o elemento de conexão previsto, como regra geral, pela LINDB para determinar a legislação aplicável, no Brasil, às obrigações contraídas no estrangeiro? (A) Local da celebração da obrigação. (B) Local da execução da obrigação. (C) Domicílio do contratante. (D) Domicílio do contratado. 10. (OAB/PE – 2002) – São considerados pelas correntes doutrinárias como objeto do Direito Internacional Privado todos os indicados nas alternativas, com exceção de: (A) Reconhecimento de direitos adquiridos no estrangeiro; (B) Conflitos de leis no espaço; (C) Situação jurídica do estrangeiro; (D) Criação deum direito internacional. 11. (OAB-MG - Exame de Ordem - 2006) - Um casal formado por um brasileiro, domiciliado no Brasil, e uma indiana, domiciliada na índia, resolve se casar na França. Ao chegar ao Consulado brasileiro, o cônsul se recusa a celebrar o matrimônio. É correto afirmar que o cônsul: (A) Agiu equivocadamente, tendo em vista que o casamento de brasileiro no exterior, perante consulado do Brasil, é permitido; (B) Agiu acertadamente, tendo em vista que ambos os nubentes deveriam ter o mesmo domicílio para que seu casamento fosse realizado perante o Consulado brasileiro; (C) Agiu acertadamente, porque ambos os nubentes deveriam ter a mesma nacionalidade para que seu casamento fosse realizado perante o Consulado brasileiro; (D) Agiu acertadamente, uma vez que o casamento de brasileiro, no exterior, somente pode ser celebrado perante autoridade local. 12. (IX Exame de Ordem Unificado - FGV - 2013) - José, de nacionalidade brasileira, era casado com Maria, de nacionalidade sueca, encontrando-se o casal domiciliado no Brasil. Durante a viagem de "lua de mel", na França, Maria, após o jantar, veio a falecer, em razão de uma intoxicação alimentar. Maria, quando ainda era noiva de José, havia realizado testamento em Londres, dispondo sobre os seus bens, entre eles dois imóveis situados no Rio de Janeiro. À luz das regras de Direito Internacional Privado, assinale a afirmativa correta. (A) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Maria encontrava-se domiciliada no Brasil. (B) Se houver discussão acerca da validade do testamento, no que diz respeito à observância das formalidades, deverá ser aplicada a legislação inglesa, local em que foi realizado o ato de disposição de última vontade de Maria. (C) A autoridade judiciária brasileira não é competente para proceder ao inventário e à partilha de bens, porquanto Maria faleceu na França, e não no Brasil. (D) Se houver discussão acerca do regime sucessório, deverá ser aplicada a legislação sueca, em razão da nacionalidade do de cujus. 13. (OAB-DF/2005.3) - Um casamento realizado na República Italiana terá sua validade reconhecida no território brasileiro quando: (A) Existir ratificação pó Juiz de paz brasileiro, ocasião em que o documento do registro civil italiano deverá ser traduzido por tradutor juramentando, sob pena de nulidade absoluta; (B) Não ofender a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes; (C) Existir tratado de cooperação entre os dois Estados estrangeiros antecedendo a prática do ato jurídico; (D) Um dos nubentes tiver dupla nacionalidade. 14. (FGV Exame de Ordem Unificado - 2016) - Em 2013, uma empresa de consultoria brasileira assina, na cidade de Londres, Reino Unido, contrato de prestação de serviços com uma empresa local. As contratantes elegem o foro da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. Dois anos depois, as partes se desentendem quanto aos critérios técnicos previstos no contrato e não conseguem chegar a uma solução amigável. A empresa de consultoria brasileira decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para rescindir o contrato. Com relação ao caso narrado acima, assinale a afirmativa correta. (A) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis estrangeiras. (B) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir questões em matéria contratual é necessariamente o do local em que o contrato foi assinado. (C) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá basear sua decisão na legislação do Reino Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de sua assinatura. (D) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas deverá se basear na legislação brasileira, pois, a litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros, aplica-se a lex fori. 5 2. CONCURSOS PÚBLICOS 1. (CESPE - 2011 - TRF – 2ª REGIÃO – Juiz) - Os elementos de conexão brasileiros constituem parte da norma do direito internacional privado, que determina o ordenamento jurídico a ser aplicado a determinada causa. Assinale a opção correspondente à correta correlação entre fato(s) jurídico(s) e elemento de conexão na Lei de Introdução do Código Civil. (A) Situação do regime de bens - nacionalidade dos cônjuges (B) Qualificação e regulação das obrigações - domicílio dos contratantes (C) Formalidades de celebração e impedimentos do casamento - nacionalidade dos nubentes (D) Personalidade e capacidade – domicílio da pessoa; (E) Penhor - loca l do bem 2. (CESPE - 2013 - TRT – 5ª Região/BA - Juiz do Trabalho) - Considerando que o contrato de trabalho de determinado empregado contratado no Brasil tenha sido mantido no país mesmo após esse trabalhador, depois de prestar serviços em território nacional, ter sido transferido para a Argentina e, sucessivamente, para os Estados Unidos da América, assinale a opção correta. (A) Se o referido empregado for brasileiro nato, as normas do direito brasileiro sempre serão aplicadas ao contrato de trabalho por ele celebrado. (B) Considerando-se o disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, obrigações trabalhistas, nesse caso, são regidas pelo direito estadunidense, último local em que o trabalhador prestou serviços. (C) Considerando-se que o entendimento jurisprudencial sumulado do TST adota princípio da lex loci executionis, aplicam-se integralmente, nesse caso, as regras do caís onde se dá a prestação de serviço, e não as regras brasileiras. (D) No caso de haver conflito normativo no espaço, as normas do direito argentino prevalecerão, em detrimento das normas brasileiras, se forem consideradas mais favoráveis ao empregado. (E) Tendo sido o empregado contratado no Brasil, as normas do direito brasileiro prevalecerão se houver eventual conflito normativo no espaço. 3. (TRF/1 - Mag. Federal – XV – 2013) - Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, aos bens móveis que o proprietário trouxer ao país ou àqueles que se destinarem a transporte para outros lugares aplicar-se-á a lei: (A) Do país que tiver regido a última transmissão de propriedade. (B) De nacionalidade do possuidor de boa-fé. (C) Mais favorável ao adquirente. (D) Do país em que estiverem situados. (E) De domicílio do proprietário. 4. (TRF/5 - Mag. Federal – XI – 2011) - No direito internacional privado (DIP) entre os países A e B, configura-se hipótese de reenvio de primeiro grau quando: (A) O DIP do país A indica o direito do país B como o aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto de vista, indica o direito do país A como o aplicável. (B) O DIP do país A indica o direito do país B ou o direito do país A como o aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto de vista, indica o direito do país B ou o direito do país A como o aplicável. (C) O DIP do país A indica o direito de um terceiro país — C — como o aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto de vista, indica o direito do país C como o aplicável. (D) O DIP do país A indica o direito do país B como o aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto de vista, indica o outro direito como o aplicável. (E) O DIP do país B indica o direito do país A como o aplicável, e o DIP do país A, sob o seu ponto de vista, indica o próprio direito como o aplicável. 5. (TRF/5 - Mag. Federal – XI – 2011) - Mohamed, filho concebido fora do matrimônio, requereu, na justiça brasileira, pensão alimentícia do pai, Said, residente e domiciliadono Brasil. Said negou o requerido e não reconheceu Mohamed como filho, alegando que, perante a Tunísia, país no qual ambos nasceram, somente são reconhecidos como filhos os concebidos no curso do matrimônio. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação brasileira de direito internacional privado. (A) A reserva da ordem pública não está expressa na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. (B) O juiz, ao julgar a referida relação jurídica, deve obedecer à lei da Tunísia. (C) Nesse caso, não se aplicam normas de ordem pública, pois se trata de relação jurídica de direito internacional privado, e não, de direito internacional público. (D) O juiz não deverá aplicar, nessa situação, o direito estrangeiro. (E) A lei brasileira assemelha-se à da Tunísia, razão pela qual esta deverá ser aplicada. 6. (CESPE - 2015 - AGU - Advogado da União) - Regras de conexão são normas que indicam o direito aplicável a situações jurídicas que digam respeito a mais de um ordenamento jurídico. 7. (FCC - 2015 - TCE-CE - Conselheiro Substituto/ Auditor) - Considere o seguinte texto de Amílcar de Castro: Denomina-se retorno certo modo de interpretar as normas de direito internacional privado que leva à consequência de substituir-se o sistema nacional por sistema estrangeiro. Não se trata de questão de direito internacional privado, mas de hermenêutica jurídica, conjunto de regras de interpretação das leis (Direito Internacional Privado - 1o volume - pag. 277 - Edição Revista Forense, 1956). Sobre esse tema, a lei brasileira 6 (A) Admite em certas circunstâncias e em outras proíbe o retorno. (B) É omissa. (C) Proíbe o retorno. (D) Permite o retorno em qualquer circunstância. (E) Só permite o retorno quando em razão dele for beneficiado cidadão brasileiro ou pessoa jurídica brasileira. 8. (ESAF - 2016 - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil - Área 1) – Com relação ao objeto do Direito Internacional Privado, assinale a opção correta. (A) O Direito Internacional Privado é ramo do direito privado, por tratar de questões civis como casamento e herança. (B) O principal sujeito do Direito Internacional Privado é o Estado. (C) O Direito Internacional Privado é primordialmente estruturado por normas de sobredireito, que estabelecem regras de conexão para a escolha de uma entre as leis em conflito. (D) A disciplina da homologação de sentença estrangeira não se inclui no Direito Internacional Privado por ser norma processual. (E) O conceito de ordem pública não possui relevância para o Direito Internacional Privado. 9. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Advogado Júnior) - Sr. X, brasileiro e domiciliado em Portugal, sofreu procedimento de interdição por prodigalidade, proposto por sua esposa no Tribunal de Justiça de Lisboa, Portugal. Considerando-se que em Portugal a prodigalidade é causa de incapacidade absoluta, Sr. X, por ser: (A) Brasileiro, será considerado como relativamente incapaz, pois a lei que rege a capacidade é aquela da nacionalidade da pessoa. (B) Brasileiro, poderá arguir a incompetência da autoridade judiciária portuguesa para julgar o caso. (C) Brasileiro, poderá requerer a aplicação da lei brasileira pelo foro português. (D) Domiciliado em Portugal, será considerado como absolutamente incapaz, pois a lei que rege a capacidade é aquela do domicílio da pessoa. (E) Domiciliado em Portugal, será considerado como absolutamente incapaz, devendo, contudo, a sentença de interdição ser homologada pelo STJ para surtir efeitos no Brasil. 10. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Advogado Júnior) - A sociedade MMM Ltda., cuja sede é na Inglaterra, realiza contrato de construção de plataforma de exploração de petróleo com a sociedade ZZZ Ltda., cuja sede é no Brasil. O contrato é assinado em Nova Iorque, EUA, e nele se estabelece que a construção e a entrega da plataforma devem ser realizadas pela sociedade inglesa, no Brasil. Nessas circunstâncias, aplica-se ao contrato, a lei: (A) Americana apenas, pois é o país em que se constituíram as obrigações do contrato. (B) Inglesa apenas, pois é a lei da sede do aderente do contrato. (C) Brasileira apenas, pois é a lei da sede do proponente do contrato, e o Brasil é o país onde as obrigações contratuais deverão ser executadas. (D) Brasileira e a lei inglesa, indistintamente, pois são as leis da sede das partes contratuais. (E) Brasileira e a lei americana, pois são as leis do local da conclusão e da execução do contrato. 11. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Advogado Júnior) - Sr. X, comprador, residente domiciliado no Brasil, realiza contrato de compra e venda de bem imóvel com Sr. Z, vendedor, residente domiciliado na Itália. O contrato é celebrado no Brasil e tem como objeto um apartamento em Londres, Inglaterra. Para regular a relação concernente ao tal bem imóvel, aplica-se a lei do local: (A) Onde o imóvel está situado. (B) Onde o contrato de compra e venda foi celebrado. (C) Onde o comprador, sr. X, reside. (D) Onde o vendedor, sr. Z, reside. (E) Que as partes escolham de comum acordo.
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