Buscar

REVISÃO DIPR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1
REVISÃO DE DIPr
QUADROS SINÓTICOS
1. OBJETO DE ESTUDO DO DIPR 
DIPr
Concepções
doutrinárias
1. Francesa
A. Nacionalidade
B. Condição Jurídica do Estrangeiro
C. Conflito de Jurisdições 
D. Cooperação Jurídica Internacional
E. *Conflito de Leis no Espaço 
2. Inglesa/EUA
A. Conflito de Jurisdições 
B. Cooperação Jurídica Internacional
C. *Conflito de Leis no Espaço 
3. Alemã Apenas o *Conflito de Leis no Espaço
2. CLASSIFICAÇÃO DO CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO
Conflito
Positivo
Negativo
3. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DE DIPR
Normas
Diretas 
Indiretas
4. ESTRUTURA DAS NORMAS INDIRETAS
Estrutura
Objeto de conexão 
Regra ou elemento de conexão
2
5. REGRAS OU ELEMENTOS DE CONEXÃO 
Elementos 
pessoais
Capacidade (art. 7º, caput) 
Casamento (art. 7º, §1º) 
Elementos 
Reais
Art. 8º
Bens Imóveis
Bens Móveis De localização permanente 
 In transitu
Elementos
Formais
Art. 9º
Quanto ao lugar 
da celebração
 Entre presentes 
(art. 9º, caput)
Entre ausentes 
(art. 9º, §2º)
Ob. Contratuais 
Ob. Extracontrat. 
Quanto ao lugar 
da execução
6. APLICAÇÃO DA NORMA ESTRANGEIRA
Pressuposto fundamental 
Classificação
Aplicação direta 
Aplicação indireta
Terminologias
Lex Fori 
Lex Causae
Situações possíveis na 
aplicação da norma 
estrangeira
Norma identificada pelo juiz nacional
a)
b)Norma NÃO identificada pelo juiz nacional
Meios empregados à 
prova do direto 
estrangeiro
a)
b)
c)
Limites à aplicação 
da norma estrangeira
a)
b)
c)
3
QUESTÕES
1. EXAME DE ORDEM
1. (XVII EXAME UNIFICADO OAB – 2015) - A 
sociedade empresária brasileira do ramo de 
comunicação, Personalidades, celebrou contrato 
internacional de prestação de serviços de informática, 
no Brasil, com a sociedade empresária uruguaia 
Sacramento. O contrato foi celebrado em Caracas, 
capital venezuelana, tendo sido estabelecido pelas 
partes, como foro de eleição, Montevidéu. Diante da 
situação exposta, à luz das regras do Direito 
Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução 
às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no Código 
de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. 
(A) No tocante à regência das obrigações previstas no 
contrato, aplica-se a legislação uruguaia, já que 
Montevidéu foi eleito o foro competente para se 
dirimir eventual controvérsia. 
(B) Para qualificar e reger as obrigações do presente 
contrato, aplicar-se-á a lei venezuelana. 
(C) Como a execução da obrigação avençada entre as 
partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, 
no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação 
brasileira. 
(D) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual 
é nula ipse jure a cláusula estabelecida pelas partes 
nesse sentido.
2. (VI EXAME UNIFICADO OAB – 2012) - A 
sociedade empresária do ramo de comunicações “A 
Notícia Brasileira”, com sede no Brasil, celebrou 
contrato internacional de prestação de serviços de 
informática com a sociedade empresária Santiago Info, 
com sede em Santiago. O contrato foi celebrado em 
Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido 
como foro de eleição pelas partes Santiago, se 
porventura houver a necessidade de resolução de litígio 
entre as partes. 
Diante da situação exposta, à luz das regras de Direito 
Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução 
às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto 
processual civil pátrio (Código de Processo Civil – 
CPC), assinale a alternativa correta. 
(A) No tocante à regência das obrigações previstas no 
contrato, aplica-se a legislação chilena, já que Santiago foi 
eleito o foro competente para se dirimir eventual 
controvérsia. 
(B) Nos contratos internacionais, a lei que rege a 
capacidade das partes pode ser diversa da que rege o 
contrato. É o que se verifica no caso exposto acima. 
(C) Como a execução da obrigação avençada entre as partes 
se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no tocante ao 
cumprimento do contrato, a legislação brasileira. 
(D) A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é 
nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse 
sentido.
3. (X EXAME UNIFICADO OAB – 2013) - A respeito 
dos elementos de conexão no Brasil, assinale a 
afirmativa correta. 
A) A lei da nacionalidade da pessoa determina as regras 
sobre o começo e o fim da personalidade. 
B) A Lex loci executionis é aplicável aos contratos de 
trabalho, os quais, ainda que tenham sido celebrados no 
exterior, são regidos pela norma do local da execução das 
atividades laborais. 
C) A norma do país em que é domiciliada a vítima aplica-se 
aos casos de responsabilidade por ato ilícito extracontratual. 
D) O elemento de conexão Lex loci executionis ou Lex loci 
solutionis é o critério aplicável, como regra geral, para 
qualificar e reger as obrigações.
4. (OAB-DF/2006.1) - Considerando hipotético conflito 
de normas no espaço, determina a lei brasileira que as 
sociedades e as fundações obedeçam a lei:
(A) Do Estado onde tiverem sua sede;
(B) Do Estado da nacionalidade da maioria de seus 
acionistas;
(C) Do Estado que for indicado em seus atos 
constitutivos;
(D) Do Estado em que se constituírem.
5. (OAB-RS/2004) - Em matéria de competência, o 
direito aplicável aos contratos internacionais:
(A) É o do local onde foi executado o contrato.
(B) É aquele do domicílio do proponente, quando o 
contrato for firmado entre ausentes.
(C) É aquele do domicílio do aceitante, quando o 
contrato for firmado entre ausentes.
(D) É estabelecido conforme o valor do contrato.
6. (OAB-RJ – 15º Exame 2001) - A LINDB estabelece 
regras relativas ao Direito Internacional. Tendo em 
vista tal diploma legal, marque a alternativa correta: 
(A) Realizando-se o casamento de estrangeiros no Brasil, 
será aplicada a sua lei de origem aos impedimentos 
dirimentes e às formalidades da celebração; 
(B) A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, 
será sempre regulada pela lei pessoal do de cujus; 
(C) As leis, atos e sentenças de outro país, bem como 
quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no 
Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem 
pública e os bons costumes; 
(D) Os Governos estrangeiros, bem como as organizações 
de qualquer natureza, que eles tenham constituído, dirijam 
ou hajam investido de funções públicas, poderão adquirir 
no Brasil bens imóveis ou suscetíveis de desapropriação.
7. (OAB/RJ 19º - 2002) - Qual a lei que regula a 
capacidade para suceder? 
4
(A) A lei do domicílio do herdeiro ou legatário; 
(B) A lei da situação do bem; 
(C) A lei do domicílio do de cujus; 
(D) A lei do lugar onde ocorreu o óbito.
8. (OAB-RJ – 10º Exame 1999) - Um contrato de 
trabalho celebrado no exterior entre estrangeiros terá 
validade em nosso país quando: 
(A) Devidamente averbado no Tribunal Superior do 
Trabalho; 
(B) Submetido a aprovação do Ministério do Trabalho; 
(C) Sua execução se der em território nacional; 
(D) O país de celebração fizer parte da OIT 
9. (OAB/RS - 2007) - Qual o elemento de conexão 
previsto, como regra geral, pela LINDB para 
determinar a legislação aplicável, no Brasil, às 
obrigações contraídas no estrangeiro?
(A) Local da celebração da obrigação.
(B) Local da execução da obrigação.
(C) Domicílio do contratante.
(D) Domicílio do contratado.
10. (OAB/PE – 2002) – São considerados pelas correntes 
doutrinárias como objeto do Direito Internacional Privado 
todos os indicados nas alternativas, com exceção de:
(A) Reconhecimento de direitos adquiridos no 
estrangeiro;
(B) Conflitos de leis no espaço;
(C) Situação jurídica do estrangeiro;
(D) Criação deum direito internacional.
11. (OAB-MG - Exame de Ordem - 2006) - Um casal 
formado por um brasileiro, domiciliado no Brasil, e uma 
indiana, domiciliada na índia, resolve se casar na França. 
Ao chegar ao Consulado brasileiro, o cônsul se recusa a 
celebrar o matrimônio. É correto afirmar que o cônsul:
(A) Agiu equivocadamente, tendo em vista que o 
casamento de brasileiro no exterior, perante consulado 
do Brasil, é permitido;
(B) Agiu acertadamente, tendo em vista que ambos os 
nubentes deveriam ter o mesmo domicílio para que 
seu casamento fosse realizado perante o Consulado 
brasileiro;
(C) Agiu acertadamente, porque ambos os nubentes 
deveriam ter a mesma nacionalidade para que seu 
casamento fosse realizado perante o Consulado 
brasileiro;
(D) Agiu acertadamente, uma vez que o casamento de 
brasileiro, no exterior, somente pode ser celebrado 
perante autoridade local.
12. (IX Exame de Ordem Unificado - FGV - 2013) - José, 
de nacionalidade brasileira, era casado com Maria, de 
nacionalidade sueca, encontrando-se o casal domiciliado no 
Brasil. Durante a viagem de "lua de mel", na França, Maria, 
após o jantar, veio a falecer, em razão de uma intoxicação 
alimentar. Maria, quando ainda era noiva de José, havia 
realizado testamento em Londres, dispondo sobre os seus 
bens, entre eles dois imóveis situados no Rio de Janeiro. À 
luz das regras de Direito Internacional Privado, assinale a 
afirmativa correta.
(A) Se houver discussão acerca da validade do testamento, 
no que diz respeito à observância das formalidades, 
deverá ser aplicada a legislação brasileira, pois Maria 
encontrava-se domiciliada no Brasil.
(B) Se houver discussão acerca da validade do testamento, 
no que diz respeito à observância das formalidades, 
deverá ser aplicada a legislação inglesa, local em que 
foi realizado o ato de disposição de última vontade de 
Maria.
(C) A autoridade judiciária brasileira não é competente 
para proceder ao inventário e à partilha de bens, 
porquanto Maria faleceu na França, e não no Brasil.
(D) Se houver discussão acerca do regime sucessório, 
deverá ser aplicada a legislação sueca, em razão da 
nacionalidade do de cujus.
13. (OAB-DF/2005.3) - Um casamento realizado na 
República Italiana terá sua validade reconhecida no 
território brasileiro quando:
(A) Existir ratificação pó Juiz de paz brasileiro, ocasião 
em que o documento do registro civil italiano deverá 
ser traduzido por tradutor juramentando, sob pena de 
nulidade absoluta;
(B) Não ofender a soberania nacional, a ordem pública e 
os bons costumes;
(C) Existir tratado de cooperação entre os dois Estados 
estrangeiros antecedendo a prática do ato jurídico;
(D) Um dos nubentes tiver dupla nacionalidade.
14. (FGV Exame de Ordem Unificado - 2016) - Em 
2013, uma empresa de consultoria brasileira assina, na 
cidade de Londres, Reino Unido, contrato de prestação de 
serviços com uma empresa local. As contratantes elegem o 
foro da comarca do Rio de Janeiro para dirimir eventuais 
dúvidas, com a exclusão de qualquer outro. Dois anos 
depois, as partes se desentendem quanto aos critérios 
técnicos previstos no contrato e não conseguem chegar a 
uma solução amigável. A empresa de consultoria brasileira 
decide, então, ajuizar uma ação no Tribunal de Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro para rescindir o contrato. Com 
relação ao caso narrado acima, assinale a afirmativa correta.
(A) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas 
deverá basear sua decisão na legislação brasileira, pois 
um juiz brasileiro não pode ser obrigado a aplicar leis 
estrangeiras.
(B) O Poder Judiciário brasileiro não é competente para 
conhecer e julgar a lide, pois o foro para dirimir 
questões em matéria contratual é necessariamente o do 
local em que o contrato foi assinado.
(C) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas 
deverá basear sua decisão na legislação do Reino 
Unido, pois os contratos se regem pela lei do local de 
sua assinatura.
(D) O juiz brasileiro poderá conhecer e julgar a lide, mas 
deverá se basear na legislação brasileira, pois, a 
litígios envolvendo brasileiros e estrangeiros, aplica-se 
a lex fori.
5
2. CONCURSOS PÚBLICOS
1. (CESPE - 2011 - TRF – 2ª REGIÃO – Juiz) - Os 
elementos de conexão brasileiros constituem parte da 
norma do direito internacional privado, que determina o 
ordenamento jurídico a ser aplicado a determinada causa. 
Assinale a opção correspondente à correta correlação entre 
fato(s) jurídico(s) e elemento de conexão na Lei de 
Introdução do Código Civil.
(A) Situação do regime de bens - nacionalidade dos 
cônjuges
(B) Qualificação e regulação das obrigações - 
domicílio dos contratantes
(C) Formalidades de celebração e impedimentos do 
casamento - nacionalidade dos nubentes
(D) Personalidade e capacidade – domicílio da 
pessoa;
(E) Penhor - loca l do bem
2. (CESPE - 2013 - TRT – 5ª Região/BA - Juiz do 
Trabalho) - Considerando que o contrato de trabalho de 
determinado empregado contratado no Brasil tenha sido 
mantido no país mesmo após esse trabalhador, depois de 
prestar serviços em território nacional, ter sido transferido 
para a Argentina e, sucessivamente, para os Estados Unidos 
da América, assinale a opção correta.
(A) Se o referido empregado for brasileiro nato, as normas 
do direito brasileiro sempre serão aplicadas ao 
contrato de trabalho por ele celebrado.
(B) Considerando-se o disposto na Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro, obrigações trabalhistas, 
nesse caso, são regidas pelo direito estadunidense, 
último local em que o trabalhador prestou serviços.
(C) Considerando-se que o entendimento jurisprudencial 
sumulado do TST adota princípio da lex loci 
executionis, aplicam-se integralmente, nesse caso, as 
regras do caís onde se dá a prestação de serviço, e não 
as regras brasileiras.
(D) No caso de haver conflito normativo no espaço, as 
normas do direito argentino prevalecerão, em 
detrimento das normas brasileiras, se forem 
consideradas mais favoráveis ao empregado.
(E) Tendo sido o empregado contratado no Brasil, as 
normas do direito brasileiro prevalecerão se houver 
eventual conflito normativo no espaço.
3. (TRF/1 - Mag. Federal – XV – 2013) - Segundo a Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro, aos bens 
móveis que o proprietário trouxer ao país ou àqueles que se 
destinarem a transporte para outros lugares aplicar-se-á a 
lei:
(A) Do país que tiver regido a última transmissão de 
propriedade. 
(B) De nacionalidade do possuidor de boa-fé. 
(C) Mais favorável ao adquirente. 
(D) Do país em que estiverem situados. 
(E) De domicílio do proprietário.
4. (TRF/5 - Mag. Federal – XI – 2011) - No direito 
internacional privado (DIP) entre os países A e B, 
configura-se hipótese de reenvio de primeiro grau quando:
(A) O DIP do país A indica o direito do país B como o 
aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto de vista, 
indica o direito do país A como o aplicável. 
(B) O DIP do país A indica o direito do país B ou o direito 
do país A como o aplicável, e o DIP do país B, sob o 
seu ponto de vista, indica o direito do país B ou o 
direito do país A como o aplicável. 
(C) O DIP do país A indica o direito de um terceiro país 
— C — como o aplicável, e o DIP do país B, sob o 
seu ponto de vista, indica o direito do país C como o 
aplicável. 
(D) O DIP do país A indica o direito do país B como o 
aplicável, e o DIP do país B, sob o seu ponto de vista, 
indica o outro direito como o aplicável. 
(E) O DIP do país B indica o direito do país A como o 
aplicável, e o DIP do país A, sob o seu ponto de vista, 
indica o próprio direito como o aplicável.
5. (TRF/5 - Mag. Federal – XI – 2011) - Mohamed, filho 
concebido fora do matrimônio, requereu, na justiça 
brasileira, pensão alimentícia do pai, Said, residente e 
domiciliadono Brasil. Said negou o requerido e não 
reconheceu Mohamed como filho, alegando que, perante a 
Tunísia, país no qual ambos nasceram, somente são 
reconhecidos como filhos os concebidos no curso do 
matrimônio. 
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta à 
luz da legislação brasileira de direito internacional privado. 
(A) A reserva da ordem pública não está expressa na Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
(B) O juiz, ao julgar a referida relação jurídica, deve 
obedecer à lei da Tunísia. 
(C) Nesse caso, não se aplicam normas de ordem pública, 
pois se trata de relação jurídica de direito internacional 
privado, e não, de direito internacional público. 
(D) O juiz não deverá aplicar, nessa situação, o direito 
estrangeiro. 
(E) A lei brasileira assemelha-se à da Tunísia, razão pela 
qual esta deverá ser aplicada.
6. (CESPE - 2015 - AGU - Advogado da União) - Regras 
de conexão são normas que indicam o direito aplicável a 
situações jurídicas que digam respeito a mais de um 
ordenamento jurídico.
7. (FCC - 2015 - TCE-CE - Conselheiro Substituto/ 
Auditor) - Considere o seguinte texto de Amílcar de 
Castro: Denomina-se retorno certo modo de interpretar as 
normas de direito internacional privado que leva à 
consequência de substituir-se o sistema nacional por 
sistema estrangeiro. Não se trata de questão de direito 
internacional privado, mas de hermenêutica jurídica, 
conjunto de regras de interpretação das leis (Direito 
Internacional Privado - 1o volume - pag. 277 - Edição 
Revista Forense, 1956).
Sobre esse tema, a lei brasileira
6
(A) Admite em certas circunstâncias e em outras proíbe o 
retorno.
(B) É omissa.
(C) Proíbe o retorno. 
(D) Permite o retorno em qualquer circunstância. 
(E) Só permite o retorno quando em razão dele for 
beneficiado cidadão brasileiro ou pessoa jurídica 
brasileira.
8. (ESAF - 2016 - ANAC - Especialista em Regulação de 
Aviação Civil - Área 1) – Com relação ao objeto do 
Direito Internacional Privado, assinale a opção correta.
(A) O Direito Internacional Privado é ramo do direito 
privado, por tratar de questões civis como casamento e 
herança. 
(B) O principal sujeito do Direito Internacional Privado é 
o Estado. 
(C) O Direito Internacional Privado é primordialmente 
estruturado por normas de sobredireito, que 
estabelecem regras de conexão para a escolha de uma 
entre as leis em conflito. 
(D) A disciplina da homologação de sentença estrangeira 
não se inclui no Direito Internacional Privado por ser 
norma processual. 
(E) O conceito de ordem pública não possui relevância 
para o Direito Internacional Privado.
9. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Advogado 
Júnior) - Sr. X, brasileiro e domiciliado em Portugal, 
sofreu procedimento de interdição por prodigalidade, 
proposto por sua esposa no Tribunal de Justiça de Lisboa, 
Portugal. Considerando-se que em Portugal a prodigalidade 
é causa de incapacidade absoluta, Sr. X, por ser:
(A) Brasileiro, será considerado como relativamente 
incapaz, pois a lei que rege a capacidade é aquela da 
nacionalidade da pessoa. 
(B) Brasileiro, poderá arguir a incompetência da 
autoridade judiciária portuguesa para julgar o caso. 
(C) Brasileiro, poderá requerer a aplicação da lei brasileira 
pelo foro português. 
(D) Domiciliado em Portugal, será considerado como 
absolutamente incapaz, pois a lei que rege a 
capacidade é aquela do domicílio da pessoa. 
(E) Domiciliado em Portugal, será considerado como 
absolutamente incapaz, devendo, contudo, a sentença 
de interdição ser homologada pelo STJ para surtir 
efeitos no Brasil.
10. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Advogado 
Júnior) - A sociedade MMM Ltda., cuja sede é na 
Inglaterra, realiza contrato de construção de plataforma de 
exploração de petróleo com a sociedade ZZZ Ltda., cuja 
sede é no Brasil. O contrato é assinado em Nova Iorque, 
EUA, e nele se estabelece que a construção e a entrega da 
plataforma devem ser realizadas pela sociedade inglesa, no 
Brasil. Nessas circunstâncias, aplica-se ao contrato, a lei: 
(A) Americana apenas, pois é o país em que se 
constituíram as obrigações do contrato. 
(B) Inglesa apenas, pois é a lei da sede do aderente do 
contrato. 
(C) Brasileira apenas, pois é a lei da sede do proponente 
do contrato, e o Brasil é o país onde as obrigações 
contratuais deverão ser executadas. 
(D) Brasileira e a lei inglesa, indistintamente, pois são as 
leis da sede das partes contratuais. 
(E) Brasileira e a lei americana, pois são as leis do local 
da conclusão e da execução do contrato.
11. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Advogado 
Júnior) - Sr. X, comprador, residente domiciliado no 
Brasil, realiza contrato de compra e venda de bem imóvel 
com Sr. Z, vendedor, residente domiciliado na Itália. O 
contrato é celebrado no Brasil e tem como objeto um 
apartamento em Londres, Inglaterra. Para regular a relação 
concernente ao tal bem imóvel, aplica-se a lei do local:
(A) Onde o imóvel está situado. 
(B) Onde o contrato de compra e venda foi celebrado. 
(C) Onde o comprador, sr. X, reside. 
(D) Onde o vendedor, sr. Z, reside. 
(E) Que as partes escolham de comum acordo.

Continue navegando