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Aula 01 GESTÃO AMBIENTAL [Salvo automaticamente]

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SEGURANÇA DO TRABALHO E GESTÃO AMBIENTAL
Professora Morgana Calixto
Introdução
Embora a idéia de prevenção de acidentes, tomada em seu sentido genérico, seja inata ao homem, desde os tempos primitivos, o sistema específico de prevenção de acidentes do trabalho tem uma história relativamente recente.
Não faz muito tempo o acidente e a doença profissional constituíam riscos inerentes ao próprio trabalho, que o homem fantasticamente enfrentava como condições agregadas ao exercício de sua profissão;
Definição
É todo aquele que se verifica pelo exercício do trabalho, provocando direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine à morte, a perda total ou parcial, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho; 
Evolução no Brasil
O Brasil tem uma legislação relativamente nova em matéria previdenciária;
 Tendo sido sua economia baseada no braço escravo e na agricultura até praticamente o início deste século; 
Só depois da Segunda Guerra Mundial é que, no nosso país, em decorrência da assinatura de tratados internacionais, como o Tratado de Versalhes, se cogitou de medidas legislativas tendentes à proteção dos trabalhadores que, já então, começavam a se concentrar nas cidades;
Leis e Decretos
Decreto nº 19.433 de 26 de dezembro de 1930
Cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; 
Decreto nº 6.905 de 26 de setembro de 1944
Estabelece norma mediante a qual cabe ao empregador pagar aos empregados os primeiros 15 dias de ausência ao trabalho por razão de enfermidades; 
Lei nº 5.316 de 14 de setembro de 1967 
Integra o seguro de acidentes do trabalho na Previdência Social;
Custos dos acidentes
No Brasil, Acidentes de trabalho custaram R$ 26 bilhões à Previdência entre 2012 e 2017 (MPT). Recursos foram gastos com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio acidente. Déficit da Previdência apenas em 2017 foi de R$ 268,8 bilhões.
Esse valor foi gasto no pagamento de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio acidente nesse período de 6 anos. Os R$ 26 bilhões, porém, equivalem a 9,7% do déficit da Previdência apenas no ano passado (R$ 268,8 bilhões). 
Entre 2012 a 2017, foram 3,879 milhões de notificações de acidente de trabalho. Em 2017 foram 574.053 e, em 2018, já foram registradas mais de 100 mil notificações de acidente de trabalho. 
Custos dos acidentes
O prejuízo que os acidentes causam à nação pode ser encarado sob dois aspectos: 
Custos Indiretos: São aqueles decorrentes da redução da produção nacional e, consequentemente, do produto interno bruto (PIB), da arrecadação de impostos, etc; 
Custos Diretos: São aqueles decorrentes das despesas com o tratamento médico do acidentado, bem como com qualquer tipo de assistência financeira a cargo do governo ao acidentado ou à sua família, devido a sua incapacidade temporária ou permanente para o trabalho;
Índices de acidentes de trabalho
Ao menos um trabalhador brasileiro morreu a cada quatro horas e meia vítima de acidente de trabalho, em 2017. Esse dado é do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Introdução
No mundo inteiro, a bandeira da proteção ambiental conquistou um espaço relevante em âmbito nacional e internacional e vem sendo incorporada cada dia mais pela maioria das empresas;
Essa nova postura adotada pelas empresas deve-se, principalmente, a uma tomada de consciência que, sem dúvida, é fruto da pressão e da mobilização da sociedade;
Evolução histórica no mundo
1972: Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente Humano – Estocolmo. 
1984: Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento: Nosso Futuro Comum (1987). 
1984: Programa de Atuação Responsável da Indústria Química. 
1991: A ISO discute o desenvolvimento de padrões ambientais. 
1991: 16 Princípios da Carta Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.
1992: Rio 92 – Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolv. 
1992: 27 Princípios da Carta da Terra. 
1994: Normas e esquemas – BS 7750, EMAS, ISO. 1996: Norma ISO 14001
2002: Rio Mais 10.
Desenvolvimento Sustentável
mudança de paradigma; 
diminuir pressão sobre os recursos maturais; 
gerar menos impactos nas atividades econômicas; 
apostar na continuidade das atividades; 
assegurar a qualidade de vida para as gerações futuras;
Questões ambientais globais
Os grandes problemas ambientais ultrapassam as fronteiras nacionais e são tratados de forma global, pois afetam a vida de todos no planeta. Isto explica, em parte, porque os países mais desenvolvidos colocam barreiras à importação de produtos resultantes de processos prejudiciais ao meio ambiente;
A atividade industrial , principalmente, é responsável por expressiva parcela dos problemas globais incidentes no meio ambiente;
Perda da biodiversidade
A perda da biodiversidade é um fato incontestável e que se agrava dia-a-dia; 
A destruição de ecossistemas e a consequente extinção de espécies da flora e da fauna constitui-se em grave e irreversível problema global; 
Segundo estimativas conservadoras, existem entre 5 a 10 milhões de espécies de organismos no mundo; mas há quem calcule até 30 milhões; Destas, somente 1,7 milhões foram identificadas pelo homem;
Relação ser humano e natureza
Ao longo da história a relação entre o homem e o seu meio foi item de fundamental importância na chamada luta pela sobrevivência. Atualmente, com o desenvolvimento das ciências e o processo de racionalização dos meios produtivos, as sociedades se preocupam em extrair da natureza as suas demandas de consumo. A biologia, a química a genética e a agronomia são alguns dos campos onde os usos da natureza são exaustivamente desenvolvidos. 
Relação ser humano e Natureza
Leo Baekeland (1863-1944) criou o primeiro plástico totalmente sintético e comercialmente viável
O plástico leva 450 pra de decompor!
Relação Ser Humano e Natureza
Relação Ser Humano e Natureza
O céu escureceu de uma forma nunca vista em São Paulo. Em poucos minutos o dia virou noite, todas os postes de luz da cidade se acenderam para ajudar na visibilidade. Pouco tempo depois, o Instituto de Meteorologia confirmou que o fenômeno foi resultado da soma de uma corrente de ar fria e de ventos trazendo a fumaça dos incêndios e queimadas de Rondônia e Mato Grosso. Em Rondônia, a 2.300km de São Paulo, as queimadas começaram dentro de áreas indígenas, e se alastraram por mais de 210 pontos. A capital, Porto Velho, ficou imersa em uma fumaça densa, provocando doenças. 
Esse é mais um alerta de como todos nós estamos ligados e diretamente envolvidos com o Meio Ambiente. Não existe “eles”, existe “nós”. A árvore que derrubam lá longe, é o oxigênio, a água e a vida que vai nos faltar amanhã. Isso é um problema de agora, não de amanhã.
Conferências Ambientais
As conferências ambientais são reuniões em que líderes de diversos países debatem questões relacionadas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Foi a partir da segunda metade do século XVIII que se iniciaram os primeiros estudos ecológicos. Contudo, somente na década de 1960, no período Pós-Segunda Guerra Mundial, que as questões ambientais passaram a ser discutidas com vigor, em resposta, principalmente, ao período industrial. Esse período inseriu nas indústrias e no meio rural técnicas inovadoras que intensificaram a produção, acentuando a exploração de recursos naturais.
Conferências Mundiais
É válido ressaltar que os impactos ambientais intensificaram-se a partir da Revolução Industrial, que mudou todo o cenário mundial em decorrência dos avanços tecnológicos, do modo capitalista de produção, do aumento da produção e, consequentemente, do consumo exagerado. O mundo passou a ser assolado por várias catástrofes naturais, que têm despertado na sociedade, nos Estados e na comunidade científica a consciência sobre a gravidade dos impactos sofridos pelo meio ambientee sobre a necessidade de propor medidas que diminuam os efeitos da ação humana.
Conferência de Estocolmo
Também conhecida como Conferência das Nações Unidos sobre o Meio Ambiente, a Conferência de Estocolmo foi realizada no ano de 1972, em Estocolmo, na Suécia. Essa foi a primeira conferência ambiental no mundo e reuniu líderes de 113 países e 250 organizações internacionais para discutir os principais problemas enfrentados pelo meio ambiente. É considerada um marco histórico, pois, a partir dela, surgiram políticas de gerenciamento ambiental envolvendo o engajamento dos Estados na tentativa de diminuir os impactos ambientais negativos.
Essa conferência significou uma constatação, por parte dos Estados, da existência dos problemas ambientais e da extrema necessidade de promover ações para contê-los. Um dos resultados da Conferência de Estocolmo foi a Declaração das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, também chamada de Declaração de Estocolmo. Esse documento aborda sete questões principais e vinte e seis princípios referentes às responsabilidades dos países com a preservação do meio ambiente.
Conferência de Estocolmo
Principais pontos abordados na Conferência de Estocolmo:
Preservação da fauna e da flora como atitude essencial.
Redução do uso de resíduos tóxicos.
Apoio ao financiamento do desenvolvimento para que países subdesenvolvidos atinjam o progresso esperado. Essa questão é importante, pois a declaração acredita que a melhor maneira de barrar a degradação ambiental é por meio da promoção do desenvolvimento dos países.
Conferência de Estocolmo
Além da Declaração de Estocolmo, outro resultado dessa conferência foi o Plano de Ação para o Meio Ambiente, que compreende cento e nove recomendações. Esse plano convoca os países e as organizações internacionais a buscarem soluções e alternativas para os problemas que assolam o meio ambiente.
Essa conferência também impulsionou a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), nova instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar de assuntos ambientais. A criação desse programa foi determinante para dar continuidade aos debates sobre o meio ambiente.
Assim, a Conferência de Estocolmo significou uma grande contribuição na tentativa de resolver os problemas ambientais, pois conseguiu chamar a atenção de toda a comunidade internacional para a urgência de discutir e promover estratégias para conter a destruição do meio ambiente.
ECO-92
Organizada pelas Nações Unidas, a ECO-92 ou Conferência das Nações Unidas realizou-se no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, e reuniu 172 países. De acordo com a ONU, a conferência reuniu cerca de 1400 organizações não governamentais. A ECO-92 ou Rio-92 retomou os pontos abordados na Declaração de Estocolmo e reconheceu que os problemas que antes tinham abrangência local eram, agora, globais. Um dos pontos abordados é o modelo de desenvolvimento vigente na sociedade, que visa à exploração máxima dos recursos naturais para obtenção de lucro. Constatou-se que esse modelo não conseguiria sustentar-se no século seguinte, em decorrência da escassez de recursos naturais.
Principais resultados da ECO-92
Agenda 21: A Agenda 21 é um documento aprovado na Declaração do Rio cujo objetivo é desenvolver uma proposta de ação que vise ao desenvolvimento sustentável. O documento possui 40 capítulos que promovem alternativas para um novo modelo de desenvolvimento, o sustentável. As principais propostas da Agenda 21 são:
1. Cooperação dos países desenvolvidos para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.
2. Combate à pobreza.
3. Mudança nos padrões de consumo.
4. Combate ao desflorestamento.
5. Conservação da diversidade biológica.
Principais resultados da ECO-92
Outros documentos também resultaram dessa conferência, como a Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente de Desenvolvimento, a Declaração de Princípios sobre Florestas de todo o Tipo, a Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima e a Convenção sobre Diversidade Biológica. A ECO-92, por meio desses documentos, de maneira geral, visou a alcançar o desenvolvimento sustentável por meio da mudança dos padrões de consumo estabelecidos no modelo de desenvolvimento econômico vigente. Ficou também estabelecido que, em um período de dez anos, seria realizada uma nova conferência a fim de discutir e avaliar os resultados obtidos a partir das propostas apresentadas na ECO-92.
Protocolo de Kyoto
A ECO-92 resultou na Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima, que discutiu tendências do aquecimento global. Essa convenção teve por objetivo propor metas para a redução da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, responsáveis por acelerar a questão do aumento das temperaturas globais.
ara que isso fosse possível, foram definidos compromissos e metas para todos os países, o que ficou conhecido como Conferência das Partes. Em 1995, ocorreu a Conferência das Partes I (COP-1) em Berlim. Em 1996, a COP-2 em Genebra; e em 1997, foi realizada, em Kyoto, a COP-3, que resultou no Protocolo de Kyoto.
O Protocolo de Kyoto representou um tratado complementar à Convenção-Quadro. Esse acordo estabeleceu metas para que os países reduzissem a emissão de gases de efeito estufa e foi uma das mais importantes determinações da conferência, pois definiu compromissos rigorosos a respeito do aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, com a ratificação de 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases de efeito estufa. Os Estados Unidos negou-se a assinar o protocolo, justificando que os compromissos iriam prejudicar a economia estadunidense.
Rio +10
A Rio +10, também conhecida como Cúpula de Joanesburgo ou Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, reuniu em 2002, dez anos após a ECO-92, 189 países, além de centenas organizações não governamentais. Nessa conferência, realizada na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, foram debatidas questões a respeito da preservação do meio ambiente e foram discutidos também problemas de cunho social, como a pobreza. Um dos resultados dessa conferência foi a Declaração de Joanesburgo. Esse documento destacou problemas de ordem mundial associados à globalização, como a miséria e a fome. Além disso, reforçou que o empenho dos países deveria convergir para o estabelecimento do desenvolvimento sustentável.
Rio +10
Principais pontos destacados pela Declaração de Joanesburgo:
Necessidade de proteger a biodiversidade.
Promoção do acesso à água potável.
Melhoria do saneamento básico para atender às populações.
Acesso à energia e à saúde.
Combate à fome, aos conflitos armados, ao narcotráfico e ao crime organizado.
O principal ponto positivo dessa conferência está relacionado com o abastecimento de água, visto que os países concordaram em reduzir pela metade, até 2015, o número de pessoas que não têm acesso à água potável.
Rio +20
A Rio +20, também conhecida como Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, foi realizada no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 2012. Recebeu esse nome, porque foi realizada vinte anos após a Rio-92. Dessa conferência, participaram 193 países-membros da ONU e teve uma das maiores coberturas midiáticas da história. Foram retomadas questões debatidas nas conferências anteriores e refletiu-se sobre ações adotadas pelos países desde a Rio-92, identificando aquelas que pudessem orientar o desenvolvimento sustentávelpara os próximos vinte anos.
O principal objetivo da Rio +20 refere-se ao reforço do compromisso dos Estados com a sustentabilidade. Essa conferência foi organizada pela ONU e levantou um questionamento: “Qual o futuro que queremos?”. Dessa questão, resultou o documento que ficou conhecido como “O futuro que queremos”.
Rio +20
As principais propostas do documento “O futuro que queremos” foram:
Erradicar a pobreza.
Integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais ao desenvolvimento sustentável.
Proteger os recursos naturais.
Mudar os modos de consumo.
Promover o crescimento econômicosustentável.
Reduzir as desigualdades.
Melhorar as condições básicas de vida.
Acordo de Paris
a 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças.  
O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. 
Acordo de Paris
Os países desenvolvidos também se comprometeram a conceder benefícios financeiros aos países mais pobres, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas.
Porém, para que comece a vigorar precisa da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases de efeito estufa.
Em documento encaminhado à ONU, as metas brasileiras são:
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025.
Em sucessão, reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030.
O mais recente acontecimento sobre o Acordo de Paris foi a saída dos Estados Unidos, anunciada em junho de 2017. Essa notícia foi recebida com bastante preocupação, pois os Estados Unidos é um dos maiores poluidores do planeta.
Exercícios
1. (IFS) Como ficou conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, ocorrida em 2012, que contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas?
a) Mundo sustentável
b) Rio para todos
c) Rio + 20
d) Rio Sustentável
e) Rio + Meio Ambiente
2. (UNESP) As manchetes de jornais de junho de 2012 enfatizaram a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20, como ficou conhecida, tinha o desafio de dar continuidade à conscientização global que teve início na Rio 92.
As diretrizes propostas por essas conferências têm por finalidade o desenvolvimento sustentável, o qual se refere a um modelo de:
a) consumo que vise a atender às necessidades das gerações presentes, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras.
b) desenvolvimento social e econômico que objetive a satisfação financeira e cultural da sociedade.
c) consumo excessivo dos recursos naturais, com vistas à preservação das espécies animais em extinção para as gerações futuras.
d) desenvolvimento global que disponha dos recursos naturais para suprir as necessidades da geração atual.
e) desenvolvimento global que incorpore e priorize os aspectos do desenvolvimento econômico.

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