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Fisiologia 1, Neuro e Musculo

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Fisiologia Dos Animais Domésticos
Sinapse 
Regiões de comunicação entre os neurônios 
São os pontos onde as extremidades de neurônios vizinhos se encontram e os estímulos passa de um neurônio para o próximo por mediadores físicos-químicos: Neurotransmissores 
Os neurotransmissores atravessam a fenda e estimulam os receptores na membrana do outro neurônio. Assim transmitem o impulso nervoso do neurônio pra outro.
Local de ocorrência:
- Interneuronais: neurônio-neurônio 
-Neuromusculares: neurônio-músculo
-Neuroglandulares: neurônio-célula glandular.
Quanto a excitabilidade
- Sinapse inibitória: vai gerar potencial inibitório
-Sinapse excitatória: vai gerar potencial excitatório.
O que significa uma sinapse ser inibitória? 
 
Continuação de 
Receptores de membrana 
 Canais iônicos A Proteína: 
G em repouso, a subunidade α está ligada a uma molécula de GDP. Quando o NT se liga ao receptor o GDP é trocada pelo GTP e a proteína G se torna ativa. A proteína G ativa age sobre uma molécula efetora, neste caso, um canal iônico, cuja condutância será indiretamente modificada
exemplo: duas células
Celular 1:O neurotransmissor é a noradrenalina, que quando se liga ao receptor é metabotrópico e excitatório. 
Célula 2:O receptor tb reconhece noradrenalina, mas toda a vez que se ligam, ocorre a inibição da célula, e não a excitação
Isso ocorre pq: os receptores que tem na membrana nas células são diferentes.O mesmo NT com ações diferentes. Abre cana de sódio, inibe e excita.
Receptores excitatórios
Abrem os canais de sódio
Diminuem a difusão de cloretos ou de potássio
Ativação de enzimas receptoras inibitórias
 Receptores inibitórios 
Abertura de canais de cloretos 
Aumento da condutividade de potássio para o LEC
Ativação de enzimas receptoras inibitórias
Sistema Nervoso Autônomo
Para superfície do corpo: Sistema Nervoso Somático, que a informação vai sair do SNC, pra musculatura estriada esquelético,pele e articulações. 
Para vísceras: Sistema Nervoso Autônomo aquele que sai do SNC para as vísceras. Que tem a divisão Parassimpático, Simpático e Entérico. 
Pq é autônomo: pq ele se auto-comanda. Ele obedece ao hipotálamo, ao tronco e ao encéfalo.
Diferença do SNS e do SNA:
No somático, a sinapse se chama junção neuromuscular, botão terminal no neuronio e músculo estriado esquelético. Na viscera, existe uma sinapse que não é bem uma sinapse, chamda de varicosidade. O neurônio pos ganglionar não tem um botão terminal, ele tem espeçamentos contendo vesiculas e a viscera está mais longe, não há um encaixe perfeito (como no botão terminal). Então ele larga um neurotransmissor e o neurotransmissor deve se dirigir para a viscera. O neuronio pré é chamado de Neuronio Motor Alfa e vai fazer sinapse com o músculo estriado esquelético.
No autonomo, tem o neurônio pós ganglionar parassimpático e o neurônio pós ganglionar simpático com as duas varicosidades . 
E o neurotransmissor que cada neurônio produz? 
-No somático, o neurotransmissor liberado na fenda é a Acetil-Colina.
-O neurotransmissor liberado na sinapse do neuronio pos ganglionar, com a viscera do parassimpático é Acetil-Colina.
-O neurotransmissor liberado na sinapse do neuronio pós ganglionar simpático é Noradrenalina.
Na membrana de cada viscera deve ter receptor pra cada respectivo neurotransmissor.
O que vai acontecer com a célula do sistema nervoso periférico somático? Eu tenho o neurônio motor e o músculo estriado esquelético, e toda a vez que eu geral um potencial de ação no neuronio moto (alfa) ele vai largar as vesicular pra gerar potencial de ação no musculo estriado esquelético. Então, essa sinapse do neuronio motor é sempre excitatória. Então eu tenho um ‘problema’.. Se o neuronio motor alfa, é o unico que o corpo sai da medula e lança o axonio até o musculo estriado esquelético e ele faz uma sinapse sempre excitatória, como eu vou inibir uma contração do músculo quando eu não quero que ele contraia? Se toda a vez que eu estimular o neuronio gera um PA, que vai liberar a Acetil-Colina, eu vou precisar de uma inibição pré sinaptica, eu tenho que ter uma sinapse inibitória que impeça de acontecer o potencial de ação no neurônio motor, automáticamente ele não libera acetil-colina e o musculo não é estimulado, já que não ocorreu sinapse na fibra.
Sistem Periférico Autonomo
Pode gerar tanto excitatório quanto inibitório no simpático e no parasimpático. 
Oganização geral do Sistema Nervoso Autônomo 
Qual o trajeto desse SNA pra inervar visceras? Ele é composto de dois neronios, o primeiro (neuronio pré ganglionar), o corpo esta no Sistema Nervoso Central,. E o segundo (neuronio pós ganglionar) esta fora do SNC, dentro de um ganglio.
|*O termo pós ganglionar e pré ganglionar é a mesma coisa que pré e pós sinaptico
Características:
-Independente do controle voluntário
-Opera por reflexo 
-Trabalha no músculo liso, cardíaco e nas glândulas
-Via autônoma, neurovegetativo, não vejo, mas sei que existe
Diferenças que temos no SNA, simpático, parassimpático e o SNS	
-Pq eles são periféricos? pq eles (simpático e parassimpático) saem do SNC e vão para as vísceras
-Diferença do somático para os dois autônomos?
O sistema motor somático (que é periférico), o corpo está na medula e o axônio se dirige para o SNC. 
Eu tenho vísceras que são inervadas pelo simpático e pelo parassimpático, então se o simpático está agindo nessa viscera, o parassimpático está com o nível de atuação baixo e vice-versa. Então quando eu tenho a exacerbação do simpático ou parassimpático, eu tenho: 
SN SIMPÁTICO = Luta e Fuga, quando estou nesses processos de stress, quem está agindo é o simpático
SN PARASSIMPÁTICO= Repouso e digestão, quando estou nesse processo, o parassimpático está funcionando muito.
Reação de ALARME (luta e fuga)
É uma descarga em massa de adrenalina, (medula da suprarrenal sobre ação simpática libera adrenalina para o sangue) O cérebro recebe uma informação, essa informação via nervosa é levada ao hipotálamo, que manda pro tronco encefálico e pra medula (T1,L2) e lá são estimulados os neurônios simpáticos (que partem a partir da medula), automaticamente todos os órgãos inervados pelo simpático vão responder.
(esse exemplo responde a pergunta: pq a descarga simpática é maciça?) 
Aumentou pressão sanguínea, o bpm, fluxo de sangue. Inibição do trato gastrointestinal, aumento do sangue para os músculos estriados esqueléticos e a adrenalina está alta do sangue. o que isso vai fazer? 
exemplo: a célula cardíaca, que sobre ação simpática, vai aumentar a força de contração do coração ( sistema nervoso, largou noradrenalina, ativou receptor beta e aumentou a força do coração) Via sanguínea está chegando noradrenalina e enquanto eu não tirar o neuroreceptor da fenda, eu continuo tendo resposta, então, eu tenho a noradrenalina e adrenalina agindo nessa celular, gerando o aumento na força de concentração. Portanto, sobre a ação de alarme, quando a medula da supra renal larga a adrenalina, eu tenho uma potenciação da ação simpática, aumenta a taxa cardíaca, os fluxos sanguíneos, aumenta a frequência respiratória. 
Lembrando que essa adrenalina não é neurotransmissor, é neuropeptídeo (hormônio) e a noradrenalina é neurotransmissor. Pq pra ser neurotransmissor tem que ter produzido no neurônio, e medula da suprarrenal não é um neurônio (é uma glândula).
Além disso, a noradrenalina faz os brônquios dilatarem , dilata pupila, menor peristaltismo no tubo digestório, defecação e micção. 
COLINÉRGICOS E SINÉRGICOS: 
 
	
	SIMPÁTICO
	PARASSIMPÁTICO
	Pupila
	Midríase
	Miose
	Glândulas Salivares
(exceção) 
	Vasoconstrição, Pouca Secreção 
	Vasodilatação Secreção Fluida e Abundante
	Glândulas Sudoríparas
(exceção)
	Secreção
	Ausência de Inervação
	Músculos Eretores dos Pelos
	Erecção 
	Ausência de Inervação
	Coração
	Taquicardia 
Dilatação da Coronárias 
	Bradicardia
Constrição das Coronárias
	Brônquios 
	Dilatação 
	ConstriçãoTubo Digestivo 
	Diminuição do peristaltismo e encerramento dos esfíncteres
	Aumento do peristaltismo e abertura dos esfíncteres
	Bexiga
	Pouca ou nenhuma ação 
	Contração promovendo o esvaziamento
	Genitais Masculinos
	Vasoconstrição 
Ejaculação
	Vasodilatação
Ereção
	Glândula Supra-renal
	Secreção de adrenalina 
	Nenhuma Ação
	Glândula Lacrimal
	Vasoconstrição e pouco efeito sobre a secreção 
	Secreção Abundante
 Importante *para ouvir a explicação do quadro: áudio 2 Segunda Prova Tarde Fisio +/- 1:24:00, e fazer anotações direto no papel!
Quando ambos inervam a mesma viscera, são antagônicos, quando um aumenta a atividade o outro diminui.
Alguma exceções, como a glândula salivar, em ambos, ocorre o aumento da secreção.
Quando não são antagônicos? Na glandula sudoripara, só o simpático inerva a glândula.
 
Função da medula da supra-renal
 • Potencializa a ação simpática
 • Hormônios medulares estimulam estruturas que não são inervadas pelo simpático (hepatócito) No fígado tem um receptor adrenérgico, mas não possui a terminação nervosa.
Sistema Nervoso Simpático
De onde se origina: do intervalo medular entre t1 e l2
Caracteritica Importate: Inverva a medula da Suprarenal (acima do rim) ou Supradenal (o parassimpático não faz isso)
Ação generalizada: toda a vez que eu estimular o simpático, todas as estruturas que são invervados por ele, vão responder (lembrando que inibição é resposta). E toda a vez que o simpático reagir, ele aumeta metabolizmo e faz dispende de energia corporal.
Ex. levo um susto: acelera o bpm, e o musculo cardiaco, e o musculo pra contrair gasta ATP, então pra ação dessa contração, gastou energia.
Tem resposta maciça, pq ao estimular um, todos os neuronios respondem
O neuronio pre ganglionar é curto e esta longe da viscera, o pós ganglionar é longe está encostando na viscera
A via eferente simpático se chama fibra adrenergica ou noradrenergica
Exceções Simpáticas: 
O simpático que mexe na glandura sudoripra não é simpático adrenergico, é simpático colinergico, ou seja, a fibra pós ganglionar libera, ao inves de noradrenalina, libera acetil-colina, então a membrana possul o receptor colinérgico muscarínico.
A medula da suprarenal: a célular é inervada por um único neuronio simpático. Esta céula da suprarenal possui na sua membrana, receptor colinérgico nicotinico. É simpático, mesmo liberando Acetil-Colina
Sistema Nervoso Parassimpático
De onde se origina: dos 12 pares cranianos, 3º, 7º, 9º e 10º par craniano
Pricipal nervo parasimpático é o Vago
Resposta localizada
Ele não inerva, portanto o vaso não tem inervação parasimpática
Não inverna: Glandula sudorípara, musculo do pelo arrepiado, baço e suprarrenal
Ele é poupador, tem a característica de baixar o metebolismo.
Ex. o coração recebe a dupla inervação, quando o coração bate acelerado gasta energia, quando o parasimpático age, ele diminui o numero de matimentos, então ele precisa de menos energia, é poupador.
Quem regula? Ele é involuntário, mas quem regula é o hipotalamo, cortex e tronco cerebral
O neurônio pre ganglionar é longo e vai fazer sinapse no ganglio que está bem proximo da viscera, e vai até la perto pra fazer sinapse com o ganglio pos ganglionar que é curto.
Ele favorece a digestão e absorção dos nutrientes. Então, apos a ingestão do alimento o processo digestório é regido pelo parassimpático. Isto é, o PSP faz a contratura intestinal, aumenta a secreção das glandulas do trato gastrointestinal.
Como as celulas do digestório tambem recebem inervação simpática e o parasimpatico favorece e a digestão, o simpatico atrapalha: diminui a motilidade e a secração das glandulas.
O PSP não inverna vaso, mas aumenta o fluxo sanguineo da região gastrointestinal. Como? a glândula secretora de ac. clorídrico, recebe inervação parasimpático, então td vez que ele for estimular essa glândula, vai haver liberaçaõ de ac. cloridrico pro estomago. Uma glandula sobre efeito parasimpátco, tem seu aumento de atividade e todas as secreções possuem sua base o SANGUE, portanto pras glandulas produzirem o ac. cl. o cloro,a agua, o aminoacido vem do sangue. Então essa glandula, por ação parassimpática aumenta o seu metabolismo e automaticamente aumentou o consumo de O2, produzindo CO2, que é vasodilatador e lipossolúvel. Então ocorre essa difusão do CO2 e a dilatação dos vasos 
A tendencia, nos outros orgão é baixar o metabolismo, mas no trato gastrointestinal é aumentar o metabolismo
A via aferente parassimpática se chama fibra colinergica 
Tipos de Receptores que tenho nessas posições:
Receptor Acetil- Colina no corpo da celula pos ganglionar. (aqui nicotinico) 
*Os receptores colinergicos possuem dois tipos: o Nicotinco e o Muscarínico
Na sinapse ganglionar no neuronio parassimpático, o neurotransmissor é a Acetil-Colina e o receptor da membrana no neuronio pós ganglionar é receptor Nicotínico, ou seja ele é o próprio canal.
Na sinapse ganglionar do neurónio simpático, o neurotransmissor é a Acetil Colina e o recepetor da mebrana no neuronio pós ganglionar também é Nicotinico.
E o neuronio pos ganglionar parasimpático libera acetil-colina, a viscera que recebe inervação parassimpática tem receptor muscarinico 
Com o sistema simpático e o neuronio pos ganglionar libera noradrenalina, portanto a viscers quem que ter receptor adrenergico ( alfa ou beta).
E o somático tem o neurotransmissor acetil-colina, portanto a viscera (musculo estriado esquelético) tem receptor nicotínico.
* Os receptores adrenergicos possuem os tipos: Alfa 1 e 2, 3 e 4 e o Beta
Como o Neurônio libera neurotransmissor? Ele tem que se despolarizar, quando chega no botão terminal, entra cálcio (e sódio) que se liga na proteína de ligação e essa proteína consegue puxar a vesicula pra se juntar na membrana no botão e liberar o o neurotransmissão por exocitose.
Ações da Acetil-Colina
Se a celular tiver receptor muscarinico, ela pode ser: coração, glandulas ou trato gastro intestinal. Portando na membra dessas células tem receptor muscarínico (que reconhece acetil-colina). Se a céular tiver receptor nicotinico na membrana, ela pode ser: ganglio ou uma junção neuromuscular.
A acetil-colina quando largada na fenda, a célula pós sinaptica tem que ter receptor colinergico
O excedente de AC liberado, uma parte de difundia por enzima específica:
-Acetil Coliesterase, representada por ACHE. A acetil coliesterase destrói a acetil-colina em acetato e colina. A colina volta para o botão terminal, e ser produzida em nova acetil-colina e acaba a ação do orgão efetor quando eu tiro o neurotransmissor da fenda.
 - Outra parte vai ser destruída, por duas enzimas: 
 -COMT Catecol O-Metiltransferase, quando a noradrenalina é destruída pela parede do tecido que inerva o simpático, e na terminação pré sináptica dos tec. periféricos, ela é destruída pela Monoaminoxidase 
	Células que têm receptor beta adrenérgico: Coração
Células que têm receptor alfa adrenérgico: Artérias e Músculo Liso
 *esses receptores são metabotrópicos
Fisiologia do Reflexo
Reação involuntária em resposta a um estímulo sobre uma estrutura sensível.É a unidade fisiológica do sistema nervoso
Arco reflexo: via mediadora do reflexo, desde o estímulo, até chegada da resposta
Componente do arco reflexo:
 Receptor
• Esse receptor que te estar conectado com à neurônio sensitivo, que vai entrar no H medular, na raiz dorsal ou corno posterior.
•Conceito: estrutura sensível, que reconhece o estímulo, seja temperatura, mecânico, pressão etc (cada um com o seu). Eles respondem com potencial de ação , ex, pega a temperatura e transforma o potencial de membrana. Faz a TRANSDUÇÃO, que é a transformação de estímulo em alteração do potencial de membrana. 
• Os receptores convertem a energia do agente estimulante(estímulo) em impulsos nervosos
• Localização dos receptores: Na superfície do corpoou das vísceras.
• Classificação dos receptores quanto a posição
Extra-receptores: Receptores de superfície 
a) Tangorreceptores: Receptores da sensibilidade tátil 
b) Termorreceptores Receptores de frio (corpúsculo de Krause) e receptores de calor (corpúsculo de Rufini)
c) Nociceptores: Receptores de sensibilidade dolorosa (terminações nervosas livres)
d) Pressorreceptores: Receptores de pressão 
e) Fotoreceptores: Receptores de luz
f) Fonorreceptores: Receptores do som
g) Quimiorreceptores: Receptores de gustação e olfação 
*ela não quer saber os nomes (tango, termo, fono etc..), vai mencionar apenas: receptor tátil
Intra-receptores: Receptores internos
a) Proprioceptores: que estão no músculo estriado esquelético, tendão, articulação.
b)Receptores químicos: que captam alteração de ph, o2 no sangue, co2.
•Características do receptor
Excitabilidade – limiar de excitabilidade, ser excitável, apto pra receber estímulo;
Especificidade - receptor de calor, não é estimulado pela pressão; 
Adaptação - deixa de ser estimulado quando o estímulo é contínuo, ele se adapta ao estimulo. 
	Dois receptores nunca se adaptam:
- Proprioceptores, que localizam o corpo no espaço;
-_________________,____________________________________;
 • Desencadeamento do reflexo
Excitação sobre os receptores 
Transmissão da excitação para o centro nervoso pela via sensitiva ( = para o neurônio sensitivo) 
Passagem do influxo para a via motora e sua transmissão até o órgão efetor
Integridade do arco reflexo, tem que estar tudo perfeito nas fibras etc
 Retroalimentação negativa OU Feedback Negativo
A execução da resposta do estímulo, acaba com o reflexo. 
Ex. pisei numa pedra, tirei o pé de cima da pedra, acabou o reflexo.
Classificação dos Reflexos Medulares (usam a medula como centro integrativo)
Classificação dos reflexos medulares quanto ao número de sinapses 
 •Monossináptico, só uma sinapse no arco reflexo 
 Ex: reflexo patelar
 • Polissináptico, mais de uma sinapse no arco reflexo
 Ex: estimulou o dedo, via sensitiva, neurônio integrativo (primeira sinapse), neurônio motor(segunda sinapse), órgão executor. 
 Reflexos medulares quanto ao lado de entrada do estímulo e saída da resposta 
 •Homolateral, ex. estímulo que entra do lado direito e a resposta é pro direito.
 •Heterolateral, ex. estímulo que entra pelo lado esquerdo e sai a resposta do direito. É sempre polissináptico 
Classificação do reflexo quanto ao envolvimento medular 
 • Reflexo segmentar (curto) 
Posturais, ou seja, pra eu ficar parada, eu preciso da estimulação dos preceptores da articulação, que entram na minha L2, sai da L2 , e vou voltar para a musculatura,usa só um pouquinho da medula 
• Reflexo intersegmentar (longo)
 Coçar. ex, começa na orelha, entra na c6 ou c7 e t4, l2 vão responder, pois tenho que virar a cabeça, mexer a pata. Anda muito pela medula. 
 • Reflexo supra-segmentar 
Envolve córtex cerebral, ou seja, tem que entrar na medula , ir, ir até a região cortical.
- Centro integrativo do reflexo, no encéfalo: local onde integra a via sensitiva com a motora.
Tipos de Reflexos Medulares 
 
 • Proprioceptivos - originam de receptores nos músculos e tendões. Localizam o corpo no espaço. Ex. Reflexo Patelar e supracarpiano
 • Exteroceptivos - originam de receptores cutâneos. Ex. cavalo com mosca na garupa, só treme onde a mosca está
Não precisam ir até o cérebro! Ficam apenas da medula.
Existem 4 tipos de reflexos medulares: 
- Reflexo de Estiramento Muscular; Reflexo patelar. Eu tenho um músculo, e dentro da fibra muscular tem um receptor chamado de fusointramuscular. Quando bato o martelinho na articulação joelho eu faço o estiramento do receptor, parte um neurônio sensitivo que faz sinapse, faz a contração da musculatura e a perna ergue. O reflexo é estiramento, embora a resposta seja contratura. 
- Reflexo Tendinoso de Golgi; Está em sequencia com o tendão, toda vez que eu estirar o tendão, eu vou estirar o orgão tendinoso de golgi junto. No estiramento a resposta é contratura, no reflexo de golgi, é relaxamento.
- Reflexo Flexor ou de Retirada; Dedo no prego, leva informação, faz sinapse e traz pra tirar o braço. Medula-Músculo
- Reflexo de Extensão Cruzada. O estímulo é na perna direita, faz o reflexo de retirada e pra poder fazer o reflexo de retirada, os interneurônio tem que cruzar pro outro lado e contrair a musculatura oposta da que está trabalhando. É sempre intersegmentar
Classificação do reflexo quanto ao condicionamento
Reflexo incondicionado
• Inato, já nasce com ele 
• Sempre consecutivo a uma excitação, ex quando sente o cheiro de comida já começa a salivar, pra esperar a comida
• Involuntário
• Rápido
• Inconsciente
• Necessário, sem esse reflexo não existe vida. Para de produzir lágrima, saliva.
• Estereotipado, acontece sempre no mesmo jeito
• Localizado
• Coordenado
• Transmitido por herança. Ex. todos cães bebem água do mesmo jeito
• Não aprendido
Reflexo condicionado 
• Fruto de uma prévia aprendizagem
• Para a elaboração intervém o córtex cerebral
• Individuais (aprendizagem) e não da espécie, ex, um rebola outro não
• Passíveis de esquecimento (ao romper a relação com o estímulo)
• Evoluem com o tempo 
• São facilmente inibidos, é facil esquecer, perder a concentração
• Experimentam aumento, quando mais eu fizer, mas eu aumeto
Reflexo de Pavlov queria elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos. Cachorros naturalmente salivam por comida; assim, Pavlov chamou a correlação entre o estímulo não-condicionado (comida) e a resposta não-condicionada (salivação) de reflexo não-condicionado.
Requisitos para a elaboração de um reflexo condicionado
• Integridade do córtex cerebral
• Correlação entre estímulo condicionado e incondicionado várias vezes 
• Antecipação de estímulo condicionado em relação ao incondicionado 
• Não dissociação entre o estímulo condicionado e o incondicionado 
• Instabilidade do reflexo condicionado, ou seja, pq ele é um reflexo instável? Ele não é um reflexo que se não fizermos vamos morrer. Pode ser instável, se eu não usar mais um reflexo, para de estimular a via sináptica e ele deixa de ser executado. Se eu volto a executar ele um bom tempo depois, ocorre o reaprendizado. É só cutucar o neurônio pra ele produzir o neurotransmissor novamente
• Reaparecimento do reflexo condicionado é mais fácil do que montar pela primeira vez 
 Classificação dos reflexos quanto eferência
• Reflexo visceral: respostas executadas pelas vísceras 
• Reflexo somático: respostas nos músculos esqueléticos, articulações e tendões
 Classificação do reflexo somático quanto ao tipo de resposta 
Lembrando que no somático, quem responde é o músculo estriado esquelético
• Reflexo fásico: dá lugar ao movimento do corpo ou alguma parte. Ex. marcha
• Reflexo tônico ou postural: mantém postura ou equilíbrio 
•Neurônio motor inferior (neurônio motor α), é o que chega no músculo estriado esquelético. Inerva a fibra muscular. E o neurônio gama inverna o receptor do músculo.
•É a via final em que o SNC emite comandos para o músculo esquelético extrafusal 
• O corpo celular e dendritos estão no SNC e o axônio se estende através dos nervos periféricos e vão fazer sinapse com fibras musculares esqueléticas extrafusais
Os neurônios centrais (que estão no SNC) são quem comandam no neurônio motor inferior. 
Neurônios motores superiores
 • São todos os neurônios que influenciam o neurônio motor inferior
 • Inicia no cérebro e enviam seus axônios, para o tronco cerebral, e que faz sinapse com os neurônios motores inferiores. Corpo e prolongamento dentro do SNC.
Reflexo do órgão tendinoso de golgi. é um reflexo protetor, para não haver o desgarro da musculatura do tendão. Quando contrair excessivamentea musculatura esquelética, ele encurta e o tendão estender, daqui a pouco o tendão rompe e se solta do músculo.Esse reflexo tenta evitar o estiramento excessivo do tendão.
Sensibilidade
“É a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo” 
A temperatura ativa o receptor sensorial, ele se despolariza todo, para depois gerar o potencial de ação do neurônio ligado à ele. É como se o receptor sensorial não pertencesse ao neurônio sensitivo, mas é uma coisa só. É como que se aquele pedacinho da terminação nervosa estivesse num neurônio diferente. Resumindo, primeiro ela se despolariza toda, para depois gerar o potencial de ação no neurônio sensitivo. 
Quem é o receptor pra neurotransmissor? Uma proteína da membrana
Que estrutura química é receptor sensitivo? Telodendro de um axônio 
Ambos se chamam receptores por que captam informação, mas eu mudei a estrutura química do objeto que eu to falando. 
Qual a função do receptor sensitivo? transdução: transformar o estímulo em alteração de potencial de membrana, e automaticamente gera o potencial de ação no neurônio. Resumindo, estímulo em impulso elétrico.
Somente o receptor que vai entrar em contato com o calor, vai transportar em potencial de membrana, PA e IE, até chegar ao cérebro. Chegando lá vai ir pra uma região em que os neurônio reconhecem calor e esses neurônios se despolarizam, então o cérebro entende: calor.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 - Irá receber uma informação e elaborar uma resposta adaptativa, pelo processamento central. Pode ser consciente ou não.
Ex: Tá frio, gelei a pele, a informação é levada pro cérebro e o hipotálamo nos faz vestir um casaco. (Consciente) 
SISTEMA SENSORIAL
 É responsável por captar estímulos, transformá-los em impulsos elétricos, e carreá-los ao SNC
• Exterocepção (somestesia): sensibilidade cutânea – tato, pressão, temperatura e dor
• Propriocepção(cinestesia): sensibilidade muscular, óssea e articular – informa sobre a posição do corpo no espaço
• Interocepção: não chega a atingir a esfera consciente, sensibilidade visceral, dor, pressão 
Somestesia
SENTIDO SOMESTÉSICO: soma (corpo) aesthesis (sensibilidade)
Capacidade de receber informação do corpo, oriundo da superfície e interior do corpo, sentido geral do corpo 
Tenho que ter no mínimo uma via neuronal com 3 neurônios 
Participam três tipos de neurônios: 
Neurônio primário (1ª ordem): Neurônio sensorial.(Sinapse na medula espinhal) Tem receptor, entra na medula, faz a sinapse com o neurônio secundário 
Neurônio secundário (2º ordem): neuronal na medula espinal.(Sinapse no tálamo) Que faz sinapse com o neurônio terciário 
Neurônio terciário (3º ordem): neurônio talâmico. E esse descarrega informações nos neurônios que estão no córtex, chega no córtex e dá a informação 
Princípio da Linha Marcada/ Via Rotulada
É o trajeto anatômico do receptor até o local onde vai ser codificada a sensação
Cada feixe nervoso termina em um ponto do sistema nervoso central e o tipo de sensação sentida quando uma fibra nervosa é estimulada é determinado pelo ponto para o qual ela se dirige. 
É a transformação de um estímulo qualquer em um sinal elétrico pelo receptor nervoso 
Transdução
Transdução dos estímulos sensoriais 
Altera todo o potencial de membrana, todo o receptor fica positivo, depois vai gerar potencial de ação no neurônio ligado a ele
Estímulo -> receptor sensorial -> altera o potencial de membrana (POTENCIAL RECEPTOR ou GERADOR É ele que vai gerar o potencial de ação no neurônio sensitivo)
Amplitude do Potencial Receptor: Potencial receptor gera um potencial de ação
Diferença do potencial receptor e potencial de ação:
Potencial receptor age com somação, vai somando cargas positivas até despolarizar todo (o potencial de ação não, ou ele despolariza todo ou ele não ta respondendo), portanto depois disso o potencial receptor gera o potencial de ação do neurônio ligado a ele. 
Resumindo: o sistema sensorial, primeiro o receptor tem que gerar o potencial receptor/gerador, depois que ele despolarizou todo ele ai gerar o potencial de ação.
Adaptação dos receptores 
a) Mecanismo de adaptação
-Estímulo contínuo para gerar o potencial gerador
-Quando eu tenho por muito tempo o estímulo de mesma intensidade no receptor, ocorre o aumento do limiar de excitabilidade
-O que é esse estímulo de adaptação? Ele deixa de reconhecer o estímulo Limiar como estímulo Limiar, ele aumenta depois de um tempo. Ex. era 30v o limiar pra sentir um brinco de pressão, depois de um tempo com o brinco, o limiar passou a ser 35v.
b) Receptores que não se adaptam 
-Proprioceptores e dor não se adaptam nunca
-É o que precisamos para sobrevivência. Não podemos nos acostumar com injúria de tecido, e com o agressor.
-São os que localizam o corpo, ou parte dele no espaço. Constantemente informam ao cérebro
-Proteção do organismo
Receptores de adaptação lenta (tônicos) 
Mantém o cérebro constantemente informado do estado do corpo
Receptores de adaptação rápida (fásico – velocidade)
Detectam alteração da força do estímulo
Serve para evitar o excesso de informação no cérebro
Quando retornam a conduzir os sinais?
Tirar e devolver com a mesma intensidade o estímulo ou aumento da intensidade do estímulo
Fibras nervosas que transmitem sinais
Fibras tipo A
 α, β, γ, e δ - Mielinizadas 
Dessas 4, a que tem o maior diâmetro, é a fibra ALFA. Então conduz o impulso mais rápido, pq possui mais água.
Esses subtipos têm a ver com o tamanho da fibra.
Vamo trabalha com ALFA E BETA
ALFA - Ligada ao proprioceptores musculares, que não se adaptam
DELTA - Dor e temperatura
BETA - Eferente para as fibras musc. intra e extrafusais; aferentes cutâneos 
Fibras tipo B Mielinizadas
Fibras tipo C - Amielinizadas 
Dor e temperatura
*É uma ou outra, cada receptor é ligado a uma fibra específica
A e B conduzem mais rápido pelo motivos de terem bainha de mielina 
RELAÇÃO DELTA E AS FIBRAS DO TIPO C: as duas são sensíveis a dor e a temperatura. Então eu tenho duas vias diferentes sentindo dor e temperatura, uma com condução mais rápida (delta) e outra mais lenta (tipo C). Para eu ter recepção de dor, ou eu estimulo o receptor ligado a fibra C, ou estímulo o ligado da A. Uma mielinizada, outra não.
Relação com o PRINCÍPIO DA LINHA MARCADA: Se fosse possível estimular um receptor que é pra dor com temperatura, a sensação sentida e reconhecida pelo cérebro seria dor. Mas não é por causa do princípio anatômico da linha marcada (É o trajeto anatômico do receptor até o local onde vai ser codificada a sensação). Pq uma via neuronal aferente quando chega no cérebro eu vou ter a informação que é da mão? Pq quando despolariza aqueles neurônios, eles reconhecem “mão”, isso tudo por causa da anatomia, as sinapses sempre vão seguir o mesmo trajeto. 
Exemplo aleatório da Niédi: O receptor sensorial, ligado ao neurônio sensitivo, que vai levar a informação pela via sensitiva até o SNC, lá é codificada a informação e vai vir pela via motora a resposta, ou vai responder o SNSomático e/ou o SNVisceral. 
Sistema Coluna Dorsal - Lemnisco Medial 
-Possuem grandes fibras nervosas mielínicas: Aα, Aβ. Ou seja, pode ser ligado na alfa ou na beta (em uma ou em outra, não muda). Na superfície do corpo eu tenho os dois, usam duas vias diferentes.
- Onde encontro ligados na via ALFA? Nos proprioceptores dos músculos estriados esqueléticos.
-E onde encontro os proprioceptores ligados a via BETA? Mecanorreceptores da pele 
-Alto grau de orientação: distinção entre dois pontos.
-Toda a informação que precisar de alto grau de distinção, vai ser conduzido pela via AAlfa ou pela via ABeta. 
-Ex. a informação entra pelo lado esquerdo, anda pela substância branca do lado esquerdo, o neurônio de primeira ordem vai fazer sinapse com o de segunda ordem no bulbo e lá ele faz a faz a decussação pro outro lado (cruza) o axônio dele pro outrolado, e vai até o tálamo, faz a sinapse com o neurônio talâmico (neurônio de terceira ordem), e informar o córtex. Esta é a via coluna dorsal- lemnisco medial. Via aferente.
-Que tipo de receptor usa essa via? Tato epicrítico (extremamente sensível), propriocepção, e vibração. Tudo que for minucioso
-Entra e segue até o bulbo pelo mesmo lado, depois ocorre a decussação pro outro lado
 Modalidades Sensoriais
1. Sensações Táteis – alto grau de localização do estímulo 
2. Sensações Táteis – baixa intensidade 
3. Vibração 
4. Pressão contra a pele 
5. Posição da articulação
6. Discriminação entre dois pontos
-Campos receptivos pequenos
-Alta discriminação espacial
Sistema Ântero-Lateral ou Espinotalâmico
- Compostas por fibras mielinizadas menores: Fibras A δ e Fibras C 
- Neurônio ligado ao sistema ântero-lateral: Lado esquerdo do corpo estimula um receptor do neurônio sensitivo, já ali onde ele entrou na medula (por exemplo, que seja na L4), no H medular da L4 ele já faz sinapse do neurônio de segunda ordem, e esse neurônio faz decussação pro outro lado, vai até o tálamo, e lá no tálamo faz o sinapse com o neurônio de terceira ordem, que vai informar ao córtex. Resumindo: informação do lado esquerdo do corpo, quem codifica é o hemisfério direito.
-Exceção: Via espino-cerebelosa, que é do mesmo lado e face, que é homolateral. 
-Baixo grau de orientação. 
- O que ela conduz? Tato protopático, (tato indefinido) do e temperatura.
 Modalidades Sensoriais 
1. Dor 
2. Tato Grosseiro 
3. Temperatura 
4. Sensação de cócega e de prurido 
5. Sensações sexuais
Informação Via espino-cerebelosa 
-Sai da medula e vai para o cerebelo
-De onde parte? de informações sensoriais de músculo e de articulação 
-Tenho receptores ligados na via aferente espinocerebelosa, entra na medula, segue pelo mesmo lado e vai lá fazer sinapse com os neurônio cerebelares
- O que ela informa? Posição corporal, equilíbrio do corpo. 
-Informação do lado direito, entra no corno posterior, o neurônio sensitivo faz sinapse com o neurônio de segunda ordem, corpo do neurônio dentro do H Medular, sai no H Medular e vai pra substância branca e segue pelo mesmo lado que entrou (direito), é homolateral. Se a informação vem pelo lado direito, segue pelo lado direito até a substância branca. Lembrando que nesse caso não tem o neurônio de terceira ordem
O QUE ELA VAI PEDIR? ONDE É FEITA A DECUSSAÇÃO!
Lemnisco medial: faz no Bulbo 
Antero- Lateral: faz na hora em que entra na medula
 
Obs: Só posso considerar heterolateral ou homolateral levando em consideração a entrada da medula(sensitiva) e a saída (motora).
Como percebemos de que região do corpo se originam os respectivos estímulos, ex uma coisa na unha do pé?
Pois uma via informa a sensação, e outra via informa de onde vem..
Propriocepção (ou Cinestesia)
•Sentido de posição do corpo e de suas partes. Eu não preciso olhar pro meu joelho pra saber se ele está dobrado.
•Não se adaptam. 
•Sentido de peso dos objetos. (Qual mais pesado)
•Sensação de movimento ou aceleração da articulação
•Pode ser:
 Consciente (processado pelo córtex) 
Inconsciente (processados pelo cerebelo e tronco encefálico). Ex, estamos dormindo deitamos de um lado e acordamos do outro, foi inconsciente)
•Quem são esses proprioceptores? 
A propriocepção se origina dos mecanorreceptores situados: 
•nos músculos esqueléticos, estimulado pela alteração do comprimento muscular (fusos musculares, em paralelo com as fibras musculares)
• nos tendões, estimulado pelo estiramento do tendão (órgãos tendinosos de Golgi, em série com os tendões)
• nas articulações e no tecido conjuntivo mais profundo, estimulado pelo ângulo da articulação (receptores da cápsula articular)
Como o cérebro discrimina as diferentes formas de submodalidades somestésicas? Calor, pressão, tato, vibração. E como sabemos de onde vem? Assim: 
a) ESPECIFICIDADE DOS RECEPTORES SENSORIAIS (Se chegou calor, é por que o receptor de calor foi estimulado)
b) VIA ROTULADA/MARCADA para cada (sub)modalidade sensorial 
c) ORGANIZAÇÃO SOMATOTÓPICA DA VIA SENSORIAL (ou eu conduzo da informação pela via ântero lateral, ou eu conduzo a informação pela lemnisco medial, se for pela LMM, se define explicitamente onde é. Se for ÂL se define +/- a região.
Esquema Corporal
Mapas precisos: tato epicrítico, pressão, vibração, dor rápida
Mapas imprecisos: dor, temperatura
**O que está em itálico, ela não falou na aula
 • Como o cérebro discrimina as diferentes formas de submodalidades somestésicas? 
• Como percebemos de que região do corpo se originam os respectivos estímulos?
Localização da Sensibilidade somática
 • Como é codificada a localização de um estímulo?
 Pela ativação dos campos receptivos (ou seja o neurônio receptor não precisa necessariamente ser estimulado diretamente, mas sim as regiões que circundam ele), das fibras neurais
 • A sinapse vai ser sempre excitatória no neurônio secundário.
 • Quando vai ser inibitória? quando eu tiver no meio do caminho no neurônio primário, um interneurônio cujo sua sinapse é inibitória, pois o primário com o secundário é sempre excitatório. Como vou inibir o secundário? estimulando o receptor só se eu tiver um interneurônio que faça a sinapse inibitória.
 • • O tamanho do campo receptivo é um fator MT IMPORTANTE na determinação da resolução espacial. Quanto maior é o campo receptivo, menos o cérebro consegue distinguir exatamente o ponto exato que está chegando a informação 
 • O campo receptivo do neurônio secundário é a soma dos campos receptivos dos neurônios primários que convergem para ele 
 • Resumindo tudo: a localização É proporcional ao número de receptores e ao grau de convergência dos neurônios sensitivos primários
 • A discriminação entre estímulos é acentuada pela inibição lateral onde os neurônios mais ativos limitam a atividade de neurônios adjacentes.
Intensidade
Como é codificada a intensidade de um estímulo? Pela somação.
• Código de freqüência: Eu pego um mesmo estímulo e mantenho estimulado, faz vários potenciais de ação, várias despolarização, cada despolarização que chega no cérebro, ele entende que é aumento de intensidade
A intensidade do estímulo é codificada pela freqüência dos potenciais de ação em cada fibra estimulada (somação temporal).
•Código de população: Se eu der o estímulo fraco, eu atinge só uma via, se dou um estímulo mais forte eu atinjo 3. Exemplo
A intensidade do estímulo é codificada pelo número de receptores que são estimulados (somação espacial)
Duração 
Como é codificada a duração de um estímulo? 
• Pela duração de descarga dos neurônios Sensoriais, o tempo que eu der o estímulo.
Primeiro é gerado potencial gerador ou potencial receptor no receptor, este receptor depois que despolariza todo, é gerado o potencial de ação no neurônio sensitivo, ele entra na medula e ai dependendo da via que for conduzida faz a decussação pro lado contrário, vai la no tálamo, faz a sinapse no neurônio talâmico e vai no cortex. Ou se esse neurônio sensorial é da via lemnisco medial, ele entra vai no bulbo, faz a sinapse que decussa pro outro lado.. blablabla 
Dor 
É conduzido pelo Sistema Ântero-Lateral ou Espinotalâmico:
Compostas por fibras mielinizadas menores: Fibras A δ e Fibras C. 
Baixo grau de orientação. 
Ou seja, entra faz a decussação na região vertebral que entrou a informação. Pro lado contrário e segue lá pro tálamo, neste caso, a sinapse vai ser talâmica (ou bulbo de segunda ordem, mas acho que não)
VIA DA DOR:Todo receptor de dor é ligado no neurônio sensorial, e vai entrar no corpo posterior, faz sinapse naquele corno (como neurônio secundário) e este faz a decussação pro outro lado. 
“Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada com um dano tecidual real ou potencial” 
A percepção e a resposta do corpo à dor, é denominada NOCICEPÇÃO. Quem responde: Víscera ou superfície do corpo. 
Quem está causando a dor:
Dor neuropática: estou estimulandoo neurônio e não o receptor de dor
Dor neurogênica: estou estimulando o receptor de dor, pode ser por química, física, elétrica...
A dor somática evoca experiências e reações múltiplas: 
Pode vir da pele, ou dos tecidos mais profundos, músculos, articulação e tendão.
Experiência sensorial:
 Dor rápida (percepção objetiva) que é bem localizada
 Dor lenta (percepção subjetiva) que é bem difusa 
Resposta Motora
 Somáticas: da superfície de retirada 
Reflexo de retirada 
vocalização 
expressão facial 
posição antiálgica, curvar a coluna
grito
Viscerais 
Somente dor lenta
sudorese, em animais normalmente localizada
vasoconstrição
periférica
náuseas 
vômitos
Experiência Psicológica em Função da Dor
 Pode ocorrer ansiedade ou depressão (dor crônica)
 Sofrimento 
Alterações de comportamento
Mecanismos Periféricos da Dor
Os nociceptores são receptores silenciosos e não respondem (captam) estímulos normais. Se é um térmico, por exemplo sou só vou ter estímulo do nociceptor se a temperatura passar do normal. Estímulo normal ele não capta. 
 Somente quando estimulados por uma ameaça em potencial ao organismo, eles desencadeiam o reflexo da dor.
Classes de nociceptores foram descritas: mecânicos, térmicos, nociceptores polimodais. 
Nociceptores mecânicos respondem a pressão intensa 
Nociceptores térmicos respondem às temperaturas extremas, quentes (> 45 °c) ou frias (< 5 °c) 
Em conjunto, esses nociceptores são denominado nociceptor mecanotérmico. 
Os nociceptores, que respondem às temperaturas nocivas, podem ser divididos em:
- unimodais, que são ativados por um estímulo térmico exclusivo;
- polimodais, que detectam estímulos nocivos químicos, mecânicos e térmicos. Pode ser doloroso térmico, capto a dor por calor ou pressão
Dor rápida
Em pontada e bem localizada 
Fibras Aδ Condução rápida (12-30 m/s) 
Estímulo -> Fibra Aδ -> Tálamo somatosensorial -> Córtex somatosensorial
Superfície de corpo
Condução saltatória
Dor lenta
Em queimação,latejante, mal localizada e difusa 
Fibras C 
Condução lenta (0.5 - 2 m/s) 
Estímulo -> Fibras C ->Tálamo central -> Formação reticular -> hipotálamo -> Grisea periaqueductal
Músculo e tendão
Diferença em relação às fibras tipo delta e tipo c, a rapidez de condução, bainha de mielina.
Recepção dolorosa dupla: Receber os dois estímulos ao mesmo tempo
Dor x Sinais Táteis
 • A estimulação de receptores táteis ativa fibras sensoriais do tipo A β e deprime sinais dolorosos. 
 • Quando a gente se bate e sentimos dor, temos a mania de esfregar o local para amenizar a dor. Eu faço a estimulação dos receptores táteis, e dos de dor. 
Ameniza a dor pois, tenho fibras tipo C estimula o neurônio de segunda ordem, que faz sinapse no tálamo, estimulou a dor. Só que no corno da medula, também é feito sinapse com o interneurônio inibitório. Ocorre a inibição do neurônio inibitório, portanto permite a estimulação. Então a fibra tipo C, na medula estimula o neurônio secundário e inibe o neurônio que iria inibir o neurônio secundário. Isso é o normal.
Com o estímulo tátil: o receptor tátil (é ligado na fibra tipo A) vai estimular o neurônio de segunda ordem, que vai fazer uma sinapse excitatória do neurônio que inibe o neurônio secundário. Estimula o neurônio que inibe o neurônio secundário.Sem mexer na fibra do tipo C. O que aconteceu com o neurônio secundário? Diminui o número de potencial de ação. Como o sistema nervoso codifica a intensidade da dor? Pelo número de potencial de ação que chegam lá.
Dor Referida 
• É a dor sentida em uma parte distante da área lesada,em geral ,vísceras (Cólica renal).
 •A origem da dor é num lugar, a percepção é em outro, 
 •Exemplo: o indivíduo está com uma dor na região do fêmur, e o diagnóstico é cólica renal. A dor se propaga.
 • Tecidos com a mesma origem embrionária, são reconhecidos como mesmo local no cérebro.
 •A lesão é no coração, víscera não é ligada a fibre tipo A, e sim ao tipo C. E a pele, ligada na A Delta, qual das duas conduz mais rápido? Fibra tipo A. 
Dor Visceral Verdadeira 
• É provocada por distensão de víscera oca, tração, inflamação, isquemia e contração espasmódica. 
• Mal localizada, profunda, opressiva, constritiva. 
• Lembrando que viscera só tem receptor doloroso ligado a fibras tipo C, isto é, só sente dor lenta!
 • Então pq temos a sensação de dor rápida nas vísceras? ex. o apêndice está com processo inflamatório, parte um fibre tipo C que vai informar que tá tendo a dor, só que pela proximidade da víscera com peritônio parietal, a inflamação acaba que estimula o receptor doloroso do peritônio que tem ligação com fibra A Delta. Então o animal sente dor aguda, mas não é dor verdadeira. 
Dor Parietal 
• Causada por lesão visceral, porque estas superfícies parietais (peritônio) tem extensa inervação de fibras de dor a partir de nervos espinhais. 
Dor Fantasma 
• Formação de neuromas 
• Mecanismo central continua a atuar apesar da ausência de estímulos periféricos 
• Fatores psicológicos: Estímulo visual me condicionando sentir dor.
• Quando eu tenho a amputação, cortamos a via junto, e ao cortar a via junto eu vou despolarizar. A dor é neurogênica, e não neuroreceptiva. Até quando a pessoa vai ter essa dor? Até formar tecido cicatricial e formar neuroma (neurônio cicatrizar).
Estruturas muito sensíveis a dor: Estruturas pouco ou nada sensíveis:
	Pele ( picada, calor, inflamação)
Dentina e polpa dentária (picada e inflamação) 
Pleura parietal (inflamação e tração) 
Peritônio parietal ( inflamação e compressão) 
Cápsula Hepática ( distensão) 
Músculo Cardíaco ( anóxia) 
Sinóvia 
Periósteo 
Meninges
	Ossos
Tecido Hepático
Superfícies articulares
Pleura visceral e parênquima pulmonar 
Peritônio Visceral
Pericárdio visceral 
Parênquima cerebral
Intensidade da dor
• Leve 
• Moderada 
• Intensa 
• Muito intensa
Duração da dor 
• Tempo decorrido entre o início da dor e o término
•Dor Contínua: enquanto eu tenho o estímulo, eu tenho a dor. 
•Dor Cíclica (periódica): cólica menstrual, vem toda o mês.
Relação entre dor e dano
•Dor após a cura do dano :dor crônica 
•Dor desproporcional ao dano: hipersensibilidade dolorosa
A dor é pequena mas sentimos enorme.
Hipersensibilidade dolorosa tem duas propriedades
1. Pode manifestar-se como: 
Alodinia : um estímulo que normalmente não é doloroso, pode provocar dor. Abraçar muito forte, mas temos que ter uma hipersensíbilidade prévia na pele
Hiperalgesia: um estímulo doloroso prévio induz uma resposta dolorosa exagerada, aumenta intensidade de dor. 
Hiperestesia: aumento da sensibilidade frente ao estímulo 
2. Ocorrência: 
No tecido agredido: alodinia/hiperalgesia 1ª
Nos tecidos bons próximos: alodinia/ hiperalgesia 2ª
Hiperalgesia 
Aumento da sensibilidade dolorosa
 Resposta dolorosa exagerada 
Sensibilidade excessiva dos receptores ou facilitação da transmissão sensorial no receptor sensibilizado.
Exemplo de processo inflamatório: Quando eu leso o tecido, eu rompo células, ao romper células sai potássio (potassio tem afinidade com o receptor doloroso) e vai pro receptor doloroso.
E essa lesão produz várias subtancias que vão estimular o receptor doloroso, esse receptor doloroso despolariza a via e larga numa terminação nervosa um neurotransmissor chamado de substantcia P, e essa substancia puxa células sanguíneas (mastocitos, monócitos..) que liberam histamina nesse tecido, que provoca vasodilatação, mais estimula o receptor doloroso. Isto é hiperalgesia.
Exemplo do slide: O estimulo nocivo estimula fibra do tipo C. Uma lesão vai estimular a liberação de histamina, prostaglantina, tromboxano, e vai gerar mais estimulação dolorosa. O que o alagesico faz nessa situação? Impede a liberação dessas substâncias, não tem as substancias = não estimula o receptor de dor na fibra C. 
Analgésico Local: impede a despolarização do neurônio de segunda ordem
Porque o processo inflamatório gera dor? Pq a inflamação estimulaos mediadores da dor, aumenta a recepção dolorosa. 
Por que o organismo apresentaria mecanismos que exacerbam a sensibilidade dolorosa?
Em itálico: não comentou na aula.
HIPERALGESIA PRIMÁRIA 
A hiperalgesia que se observa na área lesada é denominada de Primária. 
HIPERALGESIA SECUNDÁRIA
Ao redor da zona de lesão um segundo halo é denominado de Hiperalgesia Secundária. 
SUBSTÂNCIAS ALGOGÊNICAS:
 Tipos: acetilcolina, prostaglandinas, histaminas, serotonina, bradicinina, substância P, fator de ativação plaquetário, íons potássio.
Neurotransmissor da Dor:
Fibra C : substância P e somatostatina // Amielinizada
Fibra Aδ : glutamato e aspartato // Mielinizada
Dor Quanto à duração 
• Aguda: – causa bem definida com um tempo característico – desaparece após a cura da injúria. 
• Crônica: – permanece após a cura – proveniente de impulsos anormais não inibidos – influenciada por reações emocionais e neurovegetativas.
Dor aguda 
•Caráter fisiológico, pois é gerada para ser feito alguma coisa pra retirar a causa daquela lesão. É uma reação do nosso corpo pra avisar que algo está errado e deve ser tratado.
•Deflagrada por lesão corporal 
•Tem função de alerta e defesa contribuindo para a preservação da vida 
•É de breve duração, e tem relação causa-efeito bem determinada
Dor crônica
•Tem caráter patológico, pois só aparece depois da cura, a lesão não existe mais, mas continua dor.
•Não apresenta relação causa-efeito bem definida 
•Freqüentemente não se encontra causa periférica que a justifique 
•Não tem função de alerta ou defesa (ela só serve pra incomodar mesmo)
•É gradativamente incapacitante. É degradante!
Pq existe as duas dores? : 
As vias da Dor
 • Dor aguda: via neoespino-talâmica 
 3 neurônios (sensitivo, de segunda ordem e terceira ordem) ( todas são anterolateral) 
• Dor crônica e difusa – via paleoespino- talâmica 
 Mais de 3 neurônios: 
Estrutura anterior límbica 
Tálamo 
Hipotálamo 
Formação reticular 
Mecanismos Centrais da Dor
O PORTÃO DA DOR 
Existe para evitar o excesso de despolarização nos hemisféricos.
 Mecanismos endógenos de analgesia
 Essa teoria baseia-se no pressuposto de que: os neurônios de 2a ordem são controlados pré e pós sinapticamente por neurônios locais, centrais e periféricos os quais regulam a frequência dos PA a serem gerados para as regiões mais cefálicas. 
Teoria do Portão da Dor Periférico (Mecanismo)
O próprio estímulo doloroso vai ativar o portão, e o cérebro quando recebe a informação da dor, ele mesmo já manda o neurônio de segunda ordem amenização da informação. Esse portão é ativado pela periferia e quando a informação chega no cérebro, o cérebro volta e ajuda a periferia a diminuir a informação pra ele, para evitar o excesso de informação dolorosa 
 O neurônio de 2ª ordem da via nociceptiva comporta-se como um portão mudando a freqüência dos PA que gera, conforme o nível de atividade dos neurônios aferentes. 
O primeiro neurônio (sensorial) vai fazer uma sinapse excitatória no neurônio de segunda ordem, só que ao mesmo tempo, ele também faz uma sinapse excitatória pro neurônio inibitório, que faz a diminuição da despolarização do neurônio de segunda ordem. Tudo isso antes de chegar ao cérebro. // Fisiológico
 
Mecanismos Centrais
Chega ao córtex e de lá é encaminhado (???) uma sinapse inibitória ao neurônio de segunda ordem, novamente a informação de dor é diminuída.
As encefalinas aumentariam o limiar dos neurônios de 2a ordem. As ações inibitórias seriam causados de duas maneiras:
 • 1) Inibição pós-sináptica aumentando a condutância de K (hiperpolarização) 
 • 2) inibição pré-sináptica da liberação de glutamato e sub P (reduzindo a entrada de Ca++). 
Anestesia: Perda total de sensibilidade 
Analgesia: Ausência de dor em resposta a estímulos habitualmente dolorosos. Só perde a sensibilidade dolorosa, mas os reflexos continuam.
Hipoalgesia: Diminuição da dor em resposta a estímulos habitualmente dolorosos, é o contrário da hiperalgesia. 
Opióides 
São às substâncias produzidas pelo organismo (endorfinas, encefalinas e dinorfinas,) que agem ligando-se aos receptores opióides endógenos. 
As substâncias chamadas de opiáceos são aquelas obtidas do ópio. 
Os analgésicos opióides atuam através da ligação aos receptores opióides no sistema nervoso central (SNC) e órgãos periféricos. 
Os opióides atuam em dois locais:
 Reduzem a transmissão do sinal da dor pela ativação dos receptores opióides pré-sinápticos . Isto leva a uma redução da concentração do AMPc intracelular (adenosina monofosfato cíclico), diminuição do influxo de íons cálcio e, portanto, inibe a libertação de neurotransmissores excitatórios (glutamato, substância P).
 Ao nível pós-sináptico, a ligação opióide-receptor evoca uma hiperpolarização da membrana neuronal, que diminui a probabilidade de se gerar um potencial de ação. 
Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados:
- nos neurônios do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. 
 - Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) 
Opióides naturais ou fisiológicos
 (Os opióides endógenos são peptídeos) Regulam as sensações de dor e são importantes nos sistemas analgésicos endógenos: 
Endorfinas 
Encefalinas 
Dinorfinas
Músculo esquelético
Características do tecido muscular
1. Excitabilidade: capacidade de receber e responder a estímulos
2. Contratilidade: capacidade de encurtar-se e espessar-se. Característica única dele.
3. Extensibilidade: capacidade de distender-se
4. Elasticidade: capacidade de voltar à posição original após a contração / extensão
Funções do musculo esquelético
- Reflexo postural
- Locomoção
- Estabilização das posições do corpo
- Respiração
- Expressão corporal
- Controle esfincteriano
- Deglutição [ fase oral ]
- Produção calor
 
Tipos (todos com lâmina basal):
- Muscular estriado esquelético: contração vigorosa, rápida e voluntária;
- Muscular estriado cardíaco: contração vigorosa, rítmica e involuntária;
- Muscular liso: contração lenta e involuntária.
Actina, Miosina, Banda Z.
Retículo sarcoplasmático (Conjunto de cisternas com cálcio)
- Local que reserva o cálcio necessário para fazer a contração, possuí todo o cálcio necessário.
- É a organela mais importante
- Túbulos transversais “T”: invaginações da membrana que envolvem as junções A-I
- Tríade: um túbulo T (membrana celular. Contorce e passa entre as miofibrilas) e duas cisternas de RS.
A tríade é a base da nossa contração, não existe contração se não tiver cálcio, e essa tríade serve para conseguir liberar o cálcio da cisterna para dentro no LIC.
Tudo dentro da célula!
Para que servem os túbulos T?
Os túbulos T conduzem a onda de despolarização até as cisternas do reticulo sarcoplasmático. Ele é um prolongamento da membrana sarcoplasmática. Membrana a qual é despolariza, e despolariza a membrana da cisterna, que e acaba abrindo canal de cálcio, o qual faz vazar o cálcio pra dentro da célula.
JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR
Como a célula neuromuscular é estimulada? Junção Neuromuscular
Via nervosa eferente, vai até o neurônio motor. Via nervosa periféricas (neurônio que sai do central e vai para víscera ou superfície) e vai até a célula muscular
A sinapse neuromuscular ocorre na região do sarcolema denominada placa motora para onde os NT são liberados, por exocitose de dentro do neurônio motor para dentro da fenda, e o NT deve ter receptor na membrana da célula muscular estriada esquelética.
Uma célula tem sua junção neuromuscular sempre no meio da célula. Na placa motora: tenho que ter: o botão terminal, e nele devo ter as vesículas contendo o neurotransmissor. Espaço entre o BT e a célula muscular, que se chama fenda sináptica.
Já que é uma estimulação somática e é o neurônio motor ALFA, qual é o NT liberado na junção neuromuscular? Colinérgico (acetilcolina) e o receptor que a membrana neuromuscular tem é o Nicotínico.
E o parassimpáticoque inerva as vísceras, qual é o NT? O muscarínico
· Unidade motora Conjunto de fibras musculares inervadas por uma fibra nervosa.
- Influi na força de contração.
Unidade motora: Um músculo é controlado por mais de um motoneurônio; possui várias unidades musculares.
Miofibrila é um conjunto em série de sarcomeros, que são compostos, basicamente, pela banda Z, actina e miosina.
A proteína móvel no sarcomeros é a actina, é ela quem desliza se aproximando e se afastando. 
 
Filamento de actina (Fino)
- Dois filamentos helicoidais de actina F (cada um formado por + 200 unidades de actina G globular)
- Em cada actina G há um sitio de ligação para cabeça da miosina
- Nos sulcos entre os 2 filamentos de actina F há dois outros filamentos compostos de: tropomiosina(função dela é tapar os sítios de ligação da actina com a miosina) e troponina que tem afinidade pela actina, tropomiosina e Ca++
- Proteínas importante para a contração: troponina A que se liga na actina, a troponina T que se liga na tropomiosina e a troponina C que liga 4 íons de Ca++.
Filamento de miosina (espesso)
-São em torno de 100 moléculas de miosina
-A cabeça da miosina é móvel, ela que traciona a actina
- Na cabeça da miosina tem: um local que é especifico, que vai se ligar no sítio de ligação da actina (lembrando que cada actina G tem um local de ligação com a miosina), e outro local que possuí ação enzimática, ATPase (quebra o ATP)
-> A conexão actina-miosina chama-se ponte cruzada. (a cabeça da miosina vai se ligar no sitio de ativação da actina)
- Quando ocorre isso? Quando o cálcio sair da cisterna, ficar nadando no lic e se achar com os sítios de ligação da troponina C.
- A miosina tem dois locais móveis que se chamam dobradiças, e ao dobrar esse local, ela consegue tracionar a actina. Ela está sempre só esperando o sitio de ligação estão disponível, está sempre pronta.
- Houve a despolarização do neurônio motor, ele largou na fenda o neurotransmissor, o neurotransmissor agiu no receptor (nicotínico, que é ionotrópico, isto é ele é o próprio canal de sódio (permite entrar sódio)) e começa a despolarizar a fibra, entra no túbulo T. Essa positividade que está entrando mexe nos canais de cálcio da membrana da cisterna, abre os canais de cálcio voltagem dependente da membrana da cisterna, como ela tem muito cálcio, o cálcio vaza pra dentro do sarcoplasma, e dentro do sarcoplasma tem as organelas da fibra muscular estriada esquelética.
Qual é a estrutura que tem receptor pra cálcio? A TROPONINA C! Então este cálcio nadando dentro da célula acha 4 sítios de ligação para ele, então cada troponina C fixa 4 Ca. Se eu vazei pra célula 12, 3 estão ativadas.
- Troponina C: Uma está ligada cálcio, a outra tá ligada na actina, e a outra está ligada na tropomiosina.
- No estado de repouso (músculo relaxado) a miosina não consegue se ligar à actina porque os sítios de ligação estão obstruídos pela tropomiosina.
- Quanto mais cálcio sai da cisterna, mais sítio de ligação descobertos, e maior número de cabeça de miosina fazendo ponte cruzada, maior a força contrátil.
- Na contração o Cálcio liga-se à troponina e remove a tropomiosina liberando os sítios de ligação da actina para a cabeça da miosina. O filamento fino desliza sobre o grosso
II- Ciclo das pontes cruzadas:
O cálcio saiu do reticulo sarcoplasmático, achou a troponina C, se liga nela e tira a tropomiosina de cima do sítio de ligação da actina.
Para acontecer a ligação, a miosina tem que dobrar as duas dobradiças, e para isso tem que ter energia (ATP).
Chega nova molécula de ATP para a miosina e libera sua fixação da actina e repete o ciclo
Segue-se dois caminhos:
a) Se Ca++ for abundante os sítios de ligação estão expostos na actina e o ciclo continua.
b) Se o Ca++ foi removido, o ATP não é hidrolisado e inibe fixação.
O ciclo se repete até que o Ca++ seja removido ou o ATP se esgote -> músculo em rigor
Portanto o ATP:
-Fornece energia para a contração
-Efeito plastificante: cola a ponte cruzada
Em torno de 25% das pontes cruzadas mantém fraca ligação mesmo durante relaxamento
Quando está havendo a ligação da miosina com a actina, eu não tenho ao mesmo tempo, toda as cabeças fazendo ponte cruzada.
 
Tônus Muscular
- Leve contração do músculo em “repouso”
- Involuntariamente algumas pontes cruzadas estão trabalhando no musculo relaxado, para dar a tenção mínima
- Resistência ao estiramento
- Mantido pelo reflexo miotático
- Depende da ativação de um pequeno grupo de unidades motoras que são ativadas involuntariamente
Quanto mais tempo dura o PA no sarcolema, mais tempo dura o Ca++ no mioplasma. 1 ciclo = encurtamento de 1% Então: Quanto mais vezes o ciclo se repete, maior será o grau de deslizamento. Então maior é o encurtamento do músculo. 
Fases da contração Muscular Estriada
• Excitação;
• Contração;
• Relaxamento.
 
Processo da contração muscular (EXCITAÇÃO)
1. Impulso nervoso chega à junção neuromuscular;
2. Liberação do NEUROTRANSMISSOR na fenda sináptica (acetilcolina);
3. Complexo receptor nicotinico-Ach ( que é ionotrópico, o receptor é o propio canal de sódio)
 	- Potencial de ação na placa motora;
4. Despolarização da membrana ( Abertura de canais Na+ pós-sinápticos );
5. Potencial pós-sináptico (Potencial de Placa)
6. Transmissão do potencial de ação pelos túbulos T;
7. Liberação de cálcio no sarcoplasma pelo retículo plasmático (cisternas terminais); ( o cálcio sai por T. Passivo, voltagem-dependente, por difusão simples)
Processo da contração muscular (CONTRAÇÃO)
1. Ligação do cálcio com a troponina C, puxa a tropomiosina pra dentro da actina;
2. Liberação dos sítios de ligação da ACTINA;
3. Estabelecimento da “ligação forte” entre actina e miosina;
4. Movimento da cabeça de miosina ( então começa a quebrar o ATP); encurta o sarcomero, encurta a célula.
5. Encurtamento muscular;
Processo de relaxamento muscular
1.Ausência de impulso nervoso;
2. Retorno do cálcio para o retículo sarcoplasmático (bombas de cálcio -ATP)
3. Troponina x cálcio = tropomiosina sobre os sítios de ligação da Actina;
4. Estabelecimento de uma ligação fraca (ATP)
Comprimento do sarcômero
- = 2,2 μm (a 2,25): disposição dos filamentos permite a capacidade máxima de formação de pontes cruzadas
- < 2,2 μm: miofilamentos de actina perdem a sua relação ideal com as cabeças de miosina (músculo esquelético)
- > 2,2 μm: menor sobreposição dos miofilamentos de actina e miosina
Pré-estiramento muscular, em até 15-25% de seu comprimento -> condições ideais para a realização de uma contração com altos índices de força.
 O alongamento demasiado do músculo (mais de 30-35%) -> na força
Abalo muscular: Contração isolada produzida por um único PA isolado
Somação de abalos: É quando um segundo abalo segue ao primeiro antes que todo o Ca++ tenha sido seqüestrado e os filamentos deslizantes tenham retornado a posição inicial.
Tétano 
A estimulação repetitiva -> fusão das respostas individuais -> contração contínua
É a soma de abalos. Usado para elevar e manter uma carga
- O CONTROLE DA INTENSIDADE DACONTRAÇÃO PODE SER (soma de abalos) : 
1. Variando o número de unidades motoras de um músculo
 2. Variando a freqüência da descarga excitatória nervosa.
Rigor Mortis (Rigidez cadavérica)
 Estado de contração máxima dos músculos sem relaxamento com o cadáver em estado de rigidez (temporário)
• Começa após 3 a 4 h da morte e atinge o pico máximo em 12 h.
• A deterioração do RS libera Ca++
• Estimula a formação de pontes cruzadas
• Não há ATP para causar o relaxamento. 18 Produção de calor
 a)Inicial PA, Liberação de Ca++ pelo retículo
 b)Calor de manutenção
 c)Calor de recuperação: Mecanismo oxidativo para recuperar ATP
Resistência Muscular
É capacidade de manter a atividade contrátil do músculo.
Potência Muscular
É a combinação entre a velocidade e força: quanto maior a força ou a velocidade de execução, maior será a potência gerada.
Força Muscular Máxima
• É a capacidade de exercer força máximana musculatura para todo movimento corporal.
 Atrofia
• Perda de massa muscular.
 • FALTA DE UTILIZAÇÃO DO MUSCULO – ATROFIA:
• atrofia por desuso: exemplo, quando quebra a perna, engessa, aquele músculo não contrai
• atrofia por desenervação: Romper medula, o moto neurônio não consegue estimular o moto neurônio esquelético
Consequência: Diminuição do diâmetro e do potencial oxidativo
 SEDENTÁRIO - Inicia-se pelas fibras tipo I, 
ATLETA - Inicia-se pelas mais desenvolvidas.
Hipertrofia Muscular
à Secção transversa do músculo
Tamanho do musculo na hipertrofia:
Aumenta: número de miofibrila, tamanho da miofibrila, sarcoplasma, tecido conectivo, vascularização e tamanho e número de mitocôndrias

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