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A origem das aves ainda é um tema polêmico

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A origem das aves ainda é um tema polêmico. A grande parte acredita que as aves evoluíram dos dinossauros predatórios de duas pernas, uma teoria que é sustentada por diversas descobertas de fósseis nos últimos 150 anos.
A descoberta do Archaeopteryx, em particular, convenceu muita gente de que os dinossauros são a origem das aves modernas.
Encontrado na Alemanha em 1860, o Archaeopteryx é uma das descobertas de fósseis mais importantes e comentadas. Os espécimes encontrados até agora parecem ser do período Jurássico, de cerca de 150 milhões de anos atrás, e forneceram a primeira prova de uma criatura que apresentava características comuns a dinossauros e aves. Dentadura completa, uma cauda longa e ossuda e três garras em cada asas demonstram sua relação com os antigos lagartões. Também têm penas e um esterno parecido com a fúrcula (o osso da sorte) dos pássaros modernos.
A última prova que o Archaeopteryx tem mais a ver com aves do que dinossauros vem da descoberta de um fóssil intacto e bem preserva de uma espécie até então desconhecida de dinossauro, que foi chamada de Aurornis xui . O animal viveu na segunda metade do período Jurássico na província chinesa de Liaoning, onde muitos pássaros primitivos e dinossauros plumados conviviam.
Existe também a teoria que as aves evoluíram muito antes do Archaeopteryx, na mesma época dos primeiros dinossauros, nessa teoria muitas aves surgiram e se extinguiram junto com os dinossauros. Entretanto evoluíram, se transformando em um dos grupos de animais mais variados do planeta.
Há alguns anos atrás cientistas cientista descobriram um dinossauro de com penugem chamado Eosinopteryx.
Até descobertas recentes (incluindo a do Eosinopteryx), as evidências levaram pesquisadores a definirem que o Arqueopterix teria sido a espécie chave para o surgimento das aves. Tanto que diversos textos se referem a ele como “primeira ave” por suas características indiscutivelmente semelhantes às aves atuais. Obviamente, isso não reduz a importância que esta espécie fóssil teve para o estudo de evolucionistas e como uma prova da Evolução.
O fóssil encontrado reforça achados anteriores que “empurram” o surgimento do ancestral das aves um pouco mais para trás na história evolutiva. Enquanto os primeiros fósseis registrados de dinossauros exibindo penugens datavam do início do Cretáceo, a recente descoberta mostra que o Eosinopteryx habitou a terra na parte final do médio Jurássico.
Geologicamente, a diferença é muito pequena.
A descoberta do Eosinopteryx mostra que houve dinossauros com penas e estruturas de transição com as aves vivendo ainda no solo, sem capacidade de voo. Segundo os pesquisadores, a pouca envergadura, a reduzida densidade de penugens nos membros e a estrutura óssea que impedia o eficiente bater das asas impossibilitavam o voo do Eosinopteryx. Esta, talvez, seja uma parte alta da pesquisa, pois mostra que o voo foi um processo mais complexo do que anteriormente era pensado.
Além disso, o Eosinopteryx entra para o Hall dos dinossauros de pequeno porte no período Jurássico. Com apenas 30 cm, ele habitava o solo e possivelmente florestas pantanosas e, segundo o pesquisador Dr. Gareth Dyke, da Universidade de Southampton, usavam as asas para ganhar velocidade na hora da corrida.
2. O gráfico está relacionando a taxa de gasto energético expressa em taxa de metabolismo basal e a duração da atividade. 
Geralmente os animais podem gastar energia e taxas extremamente altas por alguns minutos, no entanto quando a atividade é mantida por mais tempo, o gasto de energia diminui e o metabolismo deve ser todo aeróbico.
As avês migratórias não estão dentro desse padrão acima, pois as suas taxas de energia são mantidas por períodos excecionalmente longos sem alimentação. 
Para um animal aumentar seu desempenho aeróbico (mover-se pra cima no eixo y), a capacidade aeróbica dos músculos e sistemas de suporte deve aumentar. 
No entanto, para os animais se moverem na dimensão x do grafico em direção à atividade de longa duração, é necessária uma mudança no suprimento de combustível, e é aí que a gordura armazenada se torna mais importante. O uso de gordura para alimentar o exercício de alta intensidade requer um conjunto de mudanças nas vias de transporte e oxidação de ácidos graxos, que parecem ser características dos migrantes de longa distância

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