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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA BIANCA MICKAELA SANTOS CHAVES PRÁTICA DE CINZAS TERESINA – PI 2019 BIANCA MICKAELA SANTOS CHAVES PRÁTICA DE CINZAS Dr. KAROLINE DE MACEDO GONCALVES FROTA Me. LAYS ARNAUD ROSAL LOPES RODRIGUES Me. ANA PAULA DE MELO SIMPLICIO TERESINA – PI 2019 INTRODUÇÃO As cinzas de um alimento é o nome dado ao resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica a 550º C. Desse modo, a cinza se torna um estudo para análise de material minerais específicos, que são analisados para determinação nutricional. Os minerais correspondem de 4% a 5% do peso corpóreo, onde se apresentam no corpo na forma de íons e estão envolvidos na atividade enzimática, mantém o equilíbrio ácido-básico, regulam a pressão osmótica, facilitam a transferência de nutrientes na membrana, participam da transmissão nervosa e muscular, constituem alguns tecidos orgânicos. (PALERMO, 2014) O conteúdo em cinzas em uma amostra alimentícia representa o conteúdo total de minerais podendo, portanto, ser utilizado como medida geral da qualidade, e frequentemente é utilizado como critério na identificação de alimentos. O conteúdo em cinzas se torna importante para os alimentos ricos em certos minerais, o que implica em seu valor nutricional. (ZAMBIAZI, 2010) A determinação da cinza total, é importante por vários aspectos, como analisar índice de refinação para açucares e farinhas, pois nas cinzas um açúcar muito alto dificultara a cristalização e a descolorização, e na farinha a quantidade de cinzas influirá na extração. Além disso, são indicativos de propriedades funcionais alguns produtos alimentícios, como a geleia de frutas e doces em massa. Contudo, as cinzas verificam o valor nutricional de alguns alimentos e rações, podendo identificar fraudes. (CECCHI, 2003) Diante do exposto, o desenvolvimento deste relatório, teve como objetivo a realização de determinação do teor de cinzas contida na farinha de trigo. METODOLOGIA Materiais Balança Bico de Bunsen Cadinho Capela de Exaustão Dessecador Espátula Estufa Forno Mufla Pinça Pinça em forma de tesoura Tela De Amianto Procedimento A prática foi realizada no Laboratório de Bromatogia e Bioquímica dos Alimentos na Universidade Federal do Piauí. Onde, foi pesado em um cadinho previamente tarado e enumerado para identificação com lápis grafite, cerca de 2 gramas da amostra de farinha de trigo, depois o mesmo foi levado para o bico de Bunsen para a carbonização até a amostra ficar totalmente carbonizada e em seguida foi incinerado no forno mufla à temperatura de 550 °C. Após, a amostra carbonizada, ficando somente a parte inorgânica, foi levada para esfriar no dessecador até à temperatura ambiente e posteriormente pesado para ser obtido o valor das cinzas presente no produto. RESULTADOS E DISCUSSÃO A determinação de cinzas é realizado através do processo de carbonização. O teor de cinzas de um alimento representa o seu conteúdo de minerais, que são importantes para a nutrição humana, exercendo funções em vários processos metabólicos, como: regular a atividade de muitas enzimas, manter o equilíbrio ácido - básico e a pressão osmótica, facilitar a transferência pela membrana de compostos essenciais e manter a irritabilidade nervosa e muscular (MAHAN, 1998). Uma característica marcante dos alimentos é que sua composição tem uma variação muito grande (CECCHI, 2003). O teor de cinzas e m alimentos pode variar dentro do limite de 0,1% até 15%, dependendo do alimento ou da s condições em que este se apresenta (MORETTO, 2008). TABELA 01: Valores da prática de identificação de cinzas em farinha de trigo, Teresina, 2019. Amostra Média Desvio Padrão (%) 1,2,3 e 4 0,058475 CONCLUSÃO Conclui-se portando que foram obtidos com êxito o valor das cinzas presente na farinha de trigo, analisando os resultados obtidos, podemos concluir que o s objetivos do experimento, foram atingidos. Onde, é de suma importância para verificar a quantidade de minerais presentes nos alimentos e detectar fraudes e irregularidades. BIBLIOGRAFIA ZAMBIAZI, R.C. Análise Físico Química de Alimentos. Pelotas: Editora Universitária/UFPEL, 202p. 2010. SAS Institute. System for Information, versão 8.0. Cary, 2007. 1 CD Rw CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. Campinas:Editora da Unicamp, 2003. PALERMO, Jane. Bioquímica da Nutrição. 2.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. DALLA, Andréia; DORS, Giniani Carla ; FELTES, Maria Manuela Camino; GONÇALVES, Luana ; HEIDEN, Thaisa ; KOW ACIC, Júlia. Determinação de cinzas em diversos alimentos. Santa Catarina: Araquari, 2014. MAHAN, L.K. Krause. Alimentos, nutrição e dietoterapia. 9. e d. São Paulo: Roca, 1998 MORETTO, E. Introdução à ciência de alimentos. 2.ed. Ampliada e revisada. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. APENDICE TABELA 02. Valores da prática de identificação de cinzas em farinha de trigo, Teresina, 2019. Amostras Candinho (g) Amostra (g) Capsula + Amostra (g) Amostra seca (g) Cinzas (%) 1 21,8405 2,0020 21,8992 0,0587 2,93 2 19,5411 2,0119 19,5997 0,0586 2,91 3 22,6173 2,0117 22,6761 0,0588 2,92 4 20,3315 2,0086 20,3893 0,0578 2,88 Fonte: Laboratório de Bromatologia e Bioquímica de Alimentos. CALCULOS Média: Porcentagem das Cinzas: Formula: C1 - = 2,93 C2= = 2,91 C3= %C = C4 = %C = = 2,88
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