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Aula 01
Direito Tributário e Financeiro
Direito tributário
Regula a atividade financeira do Estado no que se referea tributação.
É o ramo do direito público que se rege asrelações entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere a obtenção de receitas(tributos).
É OBRIGATÓRIOe possui normas que instituem, arrecadam e fiscalizam a tributação de natureza do direitotributário.
Éa relação jurídica entre um sujeito ativo(fisco) e um sujeito passivo(contribuinte ou responsável), envolvendo uma prestação.
Direito financeiro
Regula toda a atividade financeira do Estado,menos a que se refere a tributação e fiscalização.
É o ramodo direito público que se estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas, decorrente da sua atividade financeira, que se estabelecem entre o Estado e o particular.
Abrangem o estudo dadespesa pública, da receita pública, do orçamento público e do crédito público.
Divide em duas partes
	Receitapública (direito tributário, direito patrimonial e direito de crédito público).
	Despesas públicas (direito da dívida pública e direito das prestações financeiras); eDireitoorçamentário.
O direito financeiro
Éo ramo da ciência jurídica que trata das relações que dizem respeito
As finanças públicase é uma especialidade do direito público, sendo mais amplo e é uma especialidade do direito público, sendo mais amplo que o direito tributáriopor abranger toda a atividade financeira do estado.
Conceito de Orçamento
É o ato complexo dos poderes executivo e legislativo que prevê e fixa despesas e receitas para um determinado período, instrumentalizando assim, o poder executivode recursos monetários - a receita pública - para atendimento das necessidades públicas, satisfazendo-as através das despesas públicas.
Por princípio constitucional, o orçamento é estabelecido anualmente.
O orçamento anual
Éo instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos globais de longo prazo, em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicose as políticas básicas.
Sendo assim, a principal matéria-prima utilizada para a elaboração da proposta de orçamento é buscada em elementos integrantes do sistema de planejamento.
O Poder Executivoé o responsável pela elaboração da proposta orçamentária.
O orçamento, sendo um só, deve atender também aos Poderes Legislativo e Judiciário. Considerando que os três Poderes são independentes e harmônicos, as propostas parciais das unidades orçamentárias do Legislativo e Judiciário são negociadas em um nívelsuperior àquele que vigora para os setores do Executivo.
Crédito:
Nadamais é quea captação de recursos pecuniários, na figura de empréstimos, para pagá-los no prazo e nas condições acordadas a curto, médio e longo prazo.
O Estado documenta-o em papéis de crédito público de vários tipos, tais como Bônus do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices da Dívida Pública, Títulos da Dívida Agrária etc.
Para compreender o Sistema Tributário Nacional, é necessário compreender o mecanismo a ser utilizado pelo Poder Público de utilizar de suas prerrogativas de Direito Público, através do cumprimento das normas, obrigando o particular a entregar valores aos cofres públicos, independentemente de sua vontade.
Entretanto, também faz parte deste contexto umplanejamento orçamentário, que deverá corresponder não só à obtenção de receitas, mas também à administração das despesas e créditos.
Receita:
É a quantiarecolhida aos cofres públicosnão sujeita à restituição, ou a importância que integra o patrimôniodo Estado em caráter definitivo.
Como a principal finalidade do Estado é promover obem comum, satisfazendo asnecessidades públicas, exerce então funções para cujo custeio é preciso de recurso financeiro ou receita.
Para obter os recursos necessários,o Estado utiliza doseu poder soberano,ou seja, odireito de tributar pelo qual pode fazer derivar para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas a sua administração, originando asreceitas derivadas.
Mas, não é só de receitas derivadas que sobrevive o Estado para suprir uma demanda em relação às despesas públicas, ele também utilizareceitas originárias,provenientes do patrimônio do Estado, através de aluguéis, vendas, leilões etc.
E qual a conclusão?
A Receita Pública é composta pelos ingressos financeiros que, em tese, têm o objetivo de satisfazer as despesas públicas.
Então, ela é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos arrecadados para atender às Despesas Públicas, cuja classificação econômica da receita orçamentária é estabelecida pela Lei n.º 4.320/64, para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos financeiros e, não, pelo reconhecimento do direito.
Asreceitas origináriassão provenientes do patrimônio do Estado, cujo regime jurídico predominante éde Direito Privado, e tem como característica principal o Estado explorando seu próprio patrimônio.
É representada pela forma de aumento patrimonial semelhante à utilizada por qualquer outra pessoa, física ou jurídica, envolvendotransações e negócios tipicamente privados, como doações, heranças, venda de produtos, prestação de serviços etc. O Estado tem acesso a esse tipo de receita por uma relação negocial, como se fosse uma empresa, uma pessoa jurídica de direito privado.
A mais significativa receita originária é representada pelo Preço, englobando rendimento e remuneração de bens e serviços de empresas estatais, sob a regência de normas de Direito Privado.
São exemplos, os resultados positivos de empresas como Petrobras, Embratel, Banco Do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais e Companhias de Energia, Água e Esgotos, além de outras instituições tanto no plano Federal como no Estadual e Municipal.
As receitas derivadasoriginam-se do patrimônio do particular, cujo regime jurídico éde Direito Público, com características de um Estado que usa o seu poder e obriga o particular a contribuir em dinheiro através dos tributos, multas, penalidade etc.
Envolve aquisição de receita mediante o exercício do poder de império do Estado, compelindo a comunidade a efetuar pagamentos compulsórios, sem mais aquela condição negocial de igualdade entre credor e devedor, evidenciada na receita originária.
É representada pelos tributos e pelas penalidades pecuniárias. Aqui, o Estado mobiliza a sua característica de soberania e exige recursos financeiros, recolhendo compulsoriamente do patrimônio dos indivíduos.
Embora subordinando-se a limitações e controles jurídicos precisamente definidos, os aparelhos fiscais das entidadestributantes fazem valer o predomínio estatal sobre a sociedade e exigem Imposto de Renda, IPI, ICMS ou taxa de iluminação pública de quem os deve, sem que para tanto celebrem acordo, lavrem-se instrumentos contratuais ou, pelo menos, seja esperada concordância mínima nos elementos postos na condição de devedores.
Receitas derivadas:
O Ingresso Públicosignifica todo dinheiro recolhido aos cofres públicos, mesmo sujeito à restituição e compreende as importâncias e valores realizados a qualquer título:
• os tributos, que são impostos, taxas e contribuição de melhoria; e
• as rendas da atividade econômica do estado (preços), que são ingressos ou entradas (não restituíveis) e as fianças, cauções, empréstimos públicos (restituíveis).
 
Nesta aula, vamos darfoco àsreceitas derivadas,especificamente a modalidade tributos.
A destinação da Receita Pública é o processo pelo qual os recursos públicos são vinculados a uma despesa específica ou a qualquer que seja a aplicaçãode recursos desde a previsão até oefetivo pagamento das despesas constantes dos programas e ações governamentais.
Receita pública Destinação Vinculada Processo de vinculação de fonte na aplicação de recursosem atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela legislação vigente.
ReceitapúblicaDestinação ordinária Processo de alocação livrede fonte parcial ou totalmente não vinculada à aplicação de recursos para atender às finalidades gerais do ente.
A despesa pública é a utilização de dinheiro do eráriopara objetivos públicos.
Tanto para obter receitas quanto para realizar despesas, o Poder Público deveráobedecer aoprincípio da legalidade, previsto no Artigo 37, da Constituição Federal, que constitui regra consagrada pela doutrina e textos constitucionais, estrangeiros e pátrios, consubstanciados nos direitos e garantias individuais.
Conforme esse dispositivo constitucional, “ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa a não ser em virtude de lei”. Esse princípio visa combater o poderarbitrário e determina que só a lei pode criar obrigação para o indivíduo, significando um Estado Democrático de Direito.
No âmbito da administração pública, a autoridade só poderá desempenhar as suas funções dentro do que determina a lei. O servidor público, no exercício de suas atribuições, somente poderá exigir das pessoas fazer ou deixar de fazer alguma coisa na hipótese da ocorrência de lei que as obrigue.
Uma vez que a receita, antes de consignada no orçamento,é objeto de lei.De igual forma, há que sepossalegislação que determine ou autorize adespesa pública.
É com base na lei, por exemplo, que um tributo poderá ser aumentado, excluído ou até mesmo extinto.
As despesas correntessão usadas para manter serviços anteriormente instituídos. Inclui.
	Despesas de custeio,em que considera as dotações destinadas à manutenção de serviços já existentes, inclusive as que devam atender a conservação e adaptação deimóveis.
Exemplo: despesas com pessoal, material de consumo, serviços deterceiros e outros encargos, não incluídas em despesas específicas.
	Despesas ou transferências correntes,estão descritas noparágrafo1° ao 3° do mesmo artigo da mencionada lei.
As despesas de capital são despesas públicas de investimentos para execuçãode obras,inversões financeiraspara aquisição deimóveisetc.
Exemplo: despesas de capital, tais como investimentos, inversões financeiras e transferências de capital.
Deste grupo, os investimentos são as dotaçõespara o planejamento e a execução de obras inclusive as destinadas a aquisição deimóveisconsiderados indispensáveis as mesmas obras, e ainda as despesas utilizadas na programação especial de trabalho, aquisição de instalação, equipamento e material permanente e também a constituição e aumento de capital de empresas não comerciais e/ou financeiras.
O poderpúblicocontrola a execução orçamentaria ou as despesas através de
Controle interno
ART 75 a 80 da lei 4320/64
O poder executivo deve avaliar a execução orçamentaria dos diversos órgãos através de supervisão permanente, diligenciar que os administradores sejam capacitados, impedindo interferências ou pressões ilegítimas, acompanhando os custos globais dos programas do
Governo, a fim de alcançar uma prestação econômica de serviço.
Controle externo.
Cabe ao poderpúblicolegislativo o controle externo da execução orçamentaria.
O órgão do poder legislativo que auxiliano controle externodo orçamento do estado éo tribunal de contas.
A fiscalização é total eestáse biparte inicialmente, o controle é feito através da auditoria financeira e da orçamentaria e, posteriormente, pelo julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens ou valores.
As contas do poder executivo são submetidas a apreciação do poder legislativo com parecer prévio do tribunal de contas.
Com relaçãoaos municípios, as contas serão apreciadas pelascâmeras auxiliadas pelos tribunais de contas do Estadoa que pertencem, quando não houver tribunal de contas municipal.
fim

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