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Trabalho comportamento organizacional (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE MANAUS- CEUNIFAMETRO
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
CLOVES SÓLON OLIVEIRA DE ARAÚJO JÚNIOR
FELIPE FERREIRA DOS SANTOS
JULIANE FERREIRA CARDOSO
LORENA SILVA SOUZA
RAIANA MEDEIROS DE CARVALHO
RESENHA CRÍTICA
MANAUS-AM
 2019
	
RESENHA CRÍTICAResenha crítica da disciplina Comportamento organizacional ministrada professora Eudel Fábio para obtenção de nota do primeiro semestre do 6° período. Turma: ADM171N02. Sala153, Turno: Noturno.
 
MANAUS-AM 
2019 
INTRODUÇÃO 
A ética nas organizações tem como foco elucidar que a saúde de uma empresa depende muito de sua conduta, levando-se em consideração que o mundo hoje (de negócios) está em constante transformação, ou seja, as pesquisas mostram que as empresas buscam constantemente se adequar ao cenário atual de acordo com o ambiente em que atuam e estão cientes de que boa parte do seu patrimônio depende de uma boa imagem reputacional aliada a boas práticas de responsabilidade social e a preocupação com todos os envolvidos – os stakeholders – e como a empresa projeta sua imagem para os mesmos.
 Embora a preocupação com a doutrina ética e responsabilidade social exista desde a origem do capitalismo, tal preocupação está em pauta nos tempos atuais, pois a ética no mundo dos negócios tem grande influência na tomada de decisões. Este estudo mostra que cada decisão em prol da mesma reflete uma boa imagem e reputação para todos os interessados na organização, e tal prática de responsabilidade social e doutrina ética vão além da preocupação única e exclusiva com a maximização dos lucros e sim prioriza também proporcionar bem-estar à sociedade e ao meio ambiente no qual a empresa se situa, com políticas de responsabilidade social interna e externa. 
Portanto, esta pesquisa traz à tona que para uma empresa se adaptar à aplicação de tal conduta ética e consciência da responsabilidade social, é necessário que se adapte ao ambiente de atuação e se reinvente constantemente. 
O intuito também é elucidar que o papel da organização é o de incentivar seus membros para o comportamento ético, servindo de exemplo para outras organizações. Levantou-se que as práticas de responsabilidade social têm importante papel no valor econômico das empresas; portanto, as empresas têm uma enorme preocupação e se veem na responsabilidade de projetar da melhor maneira possível sua imagem para os stakeholders.
VALORES ORGANIZACIONAIS E SUAS IMPLICAÇÕES
A concepção filosófica que define uma empresa tem como substrato os valores. Aristóteles afirmava que todo propósito humano tendia a um bem e que de todos os bens o mais elevado era a felicidade. A identificação do bem como valor, onde ele ao lado do bom e belo possuíam existência imutável e absoluta, fomenta a concepção axiológica objetivista, que pressupõe a existência de um reino específico dos valores, com vida própria e independente do sujeito. 
    A tal posicionamento contrapõe-se uma concepção identificada como subjetivismo axiológico, que transfere o valor do sujeito para o objeto e afirma que o mesmo só é possível na relação com o sujeito que o intui e, a depender da forma como é tocado, lhe confere um valor. 
      Apesar de haver quem continue defendendo uma ou outra concepção, existe uma posição filosófica, a nosso ver, mais coerente, pois entende que as duas anteriores são incapazes de compreender e explicar o que são os valores. Peca esta última, ao reduzir os valores à subjetividade humana, pois eles possuem um suporte material necessário. Também, mesmo admitindo que os valores só se efetivam na relação com o sujeito, este não pode ser tomado como individualidade pura, mas como um ser de relação. 
    Apesar de os valores empresariais terem nos seres humanos que a constituem uma de suas fontes, cada empresa estrutura-se em torno de um fim que pode incluir necessidades básicas de sobrevivência humana ou priorizar um bem estar da instituição. A partir desses valores cria-se um clima, um ethos organizacional que faz a empresa ser ao mesmo tempo igual e diferente das demais. Igual no que compartilha do culturalmente defendido no espaço e tempo de diversa naquilo que caracteriza seus sujeitos em especial quem a pensa e conduz. Assim os empregados precisam apropriar-se dos valores de sua empresa a fim de manter uma coerência técnica e ética que os faça partes do todo sem perder sua identidade pessoal. 
     Os valores servem para explicar orientar e justificar os passos da organização inclusive suas normas e rotinas
           Os dicionários de filosofia definem a palavra razão em sentido amplo como “a faculdade cognoscitiva intelectual em oposição a sensibilidade; é pois sinônimo de entendimento”. 
           Historicamente, ela tem preservado o alto valor e distinção, mesmo quando ganha significação diferente. Por exemplo, para os pensadores da idade antiga, em especial Aristóteles, o conceito de razão associa-se ao de bem, como vimos, chega-se a ele pelo seu valor intrínseco e orientado pela razão. Esse conceito, portanto, se articula com o de julgamento moral. Na idade moderna, a razão toma o centro das atenções e passa a ser a nova deusa, assumindo lugar que foi ocupado na idade média por Deus. 
      René descartes, considerado pai da filosofia moderna, no firme propósito de buscar a verdade toma dúvida como método e passa a duvidar de tudo, até ser interrompido diante do seu próprio ser que duvida. Pois, se estava duvidando, é porque pensava e se pensava é porque existia. A existência era do eu puro, res cogitans (um ser pensante), pois o próprio corpo, res extensa (coisa extensa), também havia sido colocado em dúvida. A razão tornou-se um instrumento a ser utilizado pelo ser humano afim de evitar que se cometessem erros e enganos. 
        Citados alguns filósofos expondo o conceito de razão podemos perceber que cada um pensava se forma diferente. Mas a filosofia como um todo vê a razão como a consciência moral que orienta as vontades e oferece finalidades éticas para a ação. Para muitos filósofos, a razãoé a capacidade moral e intelectual dos seres humanos e também a propriedade ou qualidade primordial das próprias coisas.
     A Teoria Crítica tornou-se um excelente meio para compreensão das teorias das organizações, especialmente quanto ao conceito de razão instrumental. A partir dele, uma ação é considerado racional quando é capaz de levar aos fins desejados de forma eficiente e com menos esforço. Também se exige de uma ação dita racional que ela seja capaz de assegurar a eficácia do ato e o controle das possíveis consequências. 
       Transferindo esse entendimento para as organizações econômicas, racional passa ser o comportamento, por exemplo, de um agente econômico, quando ele é capaz de maximizar os lucros, quer dizer, quando ele faz as escolhas acertadas na consecução dos objetivos da empresa. Isto porque a racionalidade instrumental, que é a hegemônica nas organizações produtivas, visa à eficiência e à eficácia dos processos. Horkheimer (1976, p.141) Afirma que “quanto mais intensa é a preocupação do indivíduo com o poder sobre as coisas, mais as coisas o dominarão, mais lhe faltarão os traços individuais genuínos, e mais a sua mente se transformará num autônomo da razão formalizada.” 
      O filósofo faz questão de alertar que não é a tecnologia nem a produção quem devem ser responsáveis pelo declínio da individualidade, pois ela é consequência das “inter-relações dos seres humanos dentro do processo produtivo” (op. cit. p. 164). Do mesmo modo, afirma que elas são frutos do esforço humano, em resposta às suas necessidades, assim, são importantes e úteis e só se tornam nefastas aos seres humanos quando estes as colocam como ídolos. Em tal situação, dá-se a inversão das posições:  a técnica e a produção ocupam um lugar de destaque que deve ser inquestionavelmente dos seres humanos edos fundamentos humanísticos. 
     O declínio do endivido decorre, portanto, no dizer do filósofo, do próprio indivíduo que cultura a técnica e a indústria mesmo sem argumentos convincentes sobre a escolha. Diante disso, o ideal da produtividade passou a ser definido pelo econômico e pelo desejo de poder e não pelas reais necessidades dos seres humanos. Produz- se o que tecnologicamente é possível e não aquilo que, de fato, se precisa, até porque as necessidades não são mais as básicas e sim as infinitamente forjadas socialmente. Valoriza-se o modo de fazer e não os interesses do ser humano.
           O autor considera que essa racionalidade está voltada para a auto-realização, que significa dizer, para a concretização do potencial de cada indivíduo; para a autenticidade, ou seja, valorizaria a franqueza, a lealdade. 
       Inicialmente é preciso reconhecer que as empresas são sistemas sociais e, portanto, além de possuírem e seguirem teorias e técnicas, também se constituem em um sistema de valores e crenças. Elas devem pôr em funcionamento o patrimônio cultural de um país de um povo, sob pena de não concretizarem o que a priori é sua principal finalidade: o desenvolvimento social e econômico. 
      O segundo, seguindo os princípios da pós-modernidade, “privilegia a heterogeneidade e a diferença como forças libertadores na redefinição do discurso social”. Nela, desfaz-se a dicotomia entre teoria e prática, também a imposição de uns indivíduos sobre outros; inclui-se a necessidade de um trabalhador mais informado quanto ao todo e não apenas sobre sua função, também mais criativo e bem relacionado. 
    Esse modelo não significa superação de todos os problemas, mas a de uns e a emergência de outros, o mais significativo é a intenção que acompanha prática e suas consequências. Sabe-se que esse novo paradigma tem por fim superar o anterior centrado na razão instrumental, que orienta um tipo de gestão estratégica, nela haveria menos diferenças hierárquicas, maior circulação de informações, maior integração entre as pessoas e mais autonomia em relação as regras. 
   ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES: EM BUSCA DE UM CONCEITO 
                O mundo de uma organização é permeado por conflitos, por choques entre interesses individuais e, muitas vezes, entre esses e os da própria instituição, de modo que a ética servirá para regular essas relações, colocando limites e parâmetros a serem seguidos. Essas orientações também são responsáveis pela garantia da integridade dos indivíduos que vivem o dia-a-dia da empresa e sua saúde física e mental. Possibilitam que eles tenham alegria com o que fazem, fortaleçam o compromisso com a organização, renovam e coloquem em prática o poder criativo e produtivo que possuam, a solidariedade, o estímulo, enfim, as condições necessárias à manutenção da organização. 
     Hoje, coloca-se em foco, outra vez, a questão da ganância e da desonestidade corporificada por situações com o tráfico de informações econômicas ligadas, por exemplo, a bolsa de valores oi a bancos. Também se presenciam os conflitos de interesses, através dos litígios que tem levado muitas empresas consideradas sólidas à derrocada.
 Por isso, a ética começa a ser apresentada como a questão número um para muitas empresas de porte e outras menores que se preocupam com sua estabilidade e crescimento. Mesmo havendo crescimento do número de empresas que demonstram interesse pela ética, há forte tensão entre a busca do lucro e a possibilidade de agir com ética. Também persistem alguns impasses como, por exemplo, a resistência das pessoa as em admitirem que estão tendo atitudes antiéticas na vida em geral e, por extensão, no mundo do trabalho, preferindo culpabilizar a empresa e os outros pelas consequências de seus atos. 
      A alienação, que interfere na consciência do indivíduo para consigo mesmo, também serve para levá-lo ao desconhecimento de que a ética deve estar presente em todos os momentos da atividade humana. Essa falta de entendimento faz com que as situações éticas que acontecem a todo instante numa empresa não sejam consideradas como tal, sendo, quase sempre, deixadas de lado ou encaradas sem muita clareza. 
      Com esses problemas acontecem no contexto cultural, a falta de compreensão da sua seriedade e consequências faz com que atitudes antiéticas sejam vistas, até por profissionais bem intencionados, como naturais. Entretanto, pesquisas comprovam o que já era indicado ao elos antigos filósofos: que o comportamento ético ainda é o melhor caminho; que a integridade é uma fonte de sucesso para as organizações, que ganharão confiança dos clientes, o comprometimento dos funcionários e a autonomia de seus líderes. 
       A falta de ética gera insegurança, pois as pessoas passam a achar que poderão ser a próxima vítima: comete injustiças, fazendo respingar em pessoas honestas e íntegras consequências dos atos antiéticos praticados por indivíduos de conduta duvidosa; gera ressentimentos, apreensão e descontentamentos, situação que solapam o respeito mútuo, a confiança e o bom funcionamento da empresa. 
      Ao contrário, um bom clima ético no ambiente de trabalho gera confiança, facilita que novas experiências sejam vivenciadas e riscos sejam enfrentados de forma corajosa. A ética empresarial ajuda a enfrentar problemas, a resolvê-los e a evitar que outros ocorram, pois ela, além de orientar o caminho a ser seguido, também limita o espírito aventureiro e estimula a crítica e as ações coerentes e responsáveis.     As empresas precisam investir em programas de incentivo ao comportamento ético que ultrapassem as exportações vazias e superficiais, assim como os treinamentos pontuais, pois não se pode treinar o indivíduo a ser ético. As ações efetivas devem ser em prol do uso de linguagem ética no ambiente de trabalho e na vida, de tornar o comportamento ético uma rotina com a qual as pessoas possam se acostumar e investir em ações que atinjam o âmago do ser humano, que o faça refletir e tomar consciência das consequências de seus atos. 
      O papel da empresa nesse processo torna-se maior porque há um lamento e uma denúncia quanto aos poder das instituições sociais, como a família, a escola e a igreja de cumprir suas obrigações quanto à questão. A empresa precisa rever a relação que estabeleceu entre meios e fins, colocando o ser humano como o centro de tudo. 
        A atitude ética empresarial não pressupõe abrir mão do lucro, mas optar pelo ético e virtuoso. É reconhecida a dimensão ético-social do lucro caracterizada, na oferta de empregos, na prestação de serviços, em investimentos sociais e ecológicos, na contribuição com o governo para a realização de ações a ele atribuídas, entre outras situações. 
       As organizações devem dedicar à ética o mesmo cuidado dispensado às questões ditas organizacionais, não só porque ela é condição de sobrevivência das mesmas, mas porque o ser humano deve ser seu valor maior, seja ele parte da estrutura interna da organização ou sua clientela externa. 
  A ética empresarial ou qualquer que seja ela deve seguir uma orientação humanista que coloca a vida humana como valor principal. Os indivíduos que estão envolvidos no mundo dos negócios são seres humanos com emoções e sentimentos, e não apenas máquinas ou peças de engrenagem produtiva. 
       A ética organizacional orienta no sentido de que as empresas devem investir na realização dos indivíduos, em todas as situações. 
Por exemplo, procurando aproveitar os talentos dos seus empregados, dando-lhes as mesmas oportunidades, facultando-lhes as informações necessárias, enfim, oferecendo condições para que possam realizar-se como pessoas livres e conscientes
PERFIL ÉTICO DAS ORGANIZAÇÕES
As organizações possuem objetivos específicos, e podem ser esportivas, filantrópicas e comerciais. Cada organização possui um perfil, nele contem seus objetivos, características administrativas e como elas se relacionam. Esse perfil pode variar de época em época conforme o ambiente no qual ela se encontra. Morganafirmavam que “as organizações são realidades construídas”. (1996,p.116). 
Em cada organização reflete a cultura de determinada sociedade, entretanto pode haver subculturas, que decorrem das divergências dos interesses de seus membros. As organizações são instituições políticas pois são orientadas por uma ideologia que fazem uso de autoritarismo, ou imposições de normas disciplinares que são utilizadas para legitimar valores e atitudes. Que muitas das vezes são utilizados para dissimular conflitos. O fato é que uma organização pode ser vista como um campo de conflitos, que pode ser pessoal, interpessoal e entre grupos. A mesma incentiva comportamentos competitivos, individualismo e o egoísmo ao invés de incentivar no ambiente de o trabalho em equipe, desenvolvimento profissional.
Nos bastidores das organizações o poder tem uma dimensão negativa, pois muitas das vezes assume um papel de caráter repressivo. O poder exercido nas organizações tem como objetivo leva-la a atingir suas metas, mas tudo dependera de como ele será usado. As fontes do poder podem ter duas origens a de competência adquirida por herança ou tradição e a que é garantida por lei. O poder está presente em toda estrutura de uma empresa do chefe ao subordinado. Se as relações que englobam o poder forem utilizadas de maneira sadia, as mesmas garantem a sua sobrevivência.
As organizações e a lucratividade relacionam entre si, Weber afirma que o desejo de ganho, de lucro não é uma característica da cultura das empresas atuais, e sim das bases capitalistas que se desenvolveram ao longo dos anos. A empresa que não gera lucro desaparece do mercado. Entretanto o lucro não pode ser a prioridade das organizações. Morgan (1996, p.285) assegura que “as organizações frequentemente devoram e exploram seu pessoal, pegando e usando o que precisam e jogando fora o que resta”. 
Atualmente os indivíduos que se encontram na faixa etária de 40 anos tem um seria dificuldade em encontrar trabalho pois são substituídos por pessoas mais jovens. Que são mais maleáveis e fáceis de serem controladas. Desta forma vemos pessoas em plena idade produtiva ingressarem em programas de aposentadoria. Além disto em muitas organizações os trabalhadores são expostos a vários tipos de doenças ocasionadas por condições desumanas de trabalho como doenças de ordem físicas, negligencia e doenças psicológicas.
Contudo existem organizações que se comprometem colocando os compromissos sociais na mesma escala de prioridade dos econômicos. É notável que as mesma já compreenderam a importância do ser humano e do papel que ele desempenha nas organizações.
O perfil ético que deve ter uma organização e fazer com que as relações sejam baseadas em valores primordiais como a honestidade, confiança, credibilidade, altruísmo com o intuito de desenvolver a preservação da qualidade de vidas dos profissionais que nela fazem parte. Mas nem sempre é o que acontece. A visão de muitas organizações são baseadas em concepções antigas positivistas onde os fins justificam os meios.
As empresas necessitam ser vistas como um organismo vivo, onde cada membro desenvolve um papel importante e útil. As relações profissionais devem ser orientadas pelos princípios morais como a confiabilidade, credulidade, integridade e respeito para promover o bem comum.
EMPRESA ÉTICA
A ética nas organizações é uma missão possível, a valorização do ser humano é um dos principais valores a serem seguidos. Nos capítulos anteriores foram abordado os aspectos que algumas organizações seguem visando apenas o lucro. As empresas que valorizam o ser humano agem de maneira responsável, equilibrando os seus interesses econômicos com os sociais.
Com o surgimento das maquinas o ser humano se tornou cada vez mais descartável para industrias. A tecnologia mudou a forma de produção e aproveitamento das matérias primas, os benefícios produzidos não são revertidos para a população. Ao invés de se criar programas para reverter a qualidade de vida usam a filantropia como forma caritativa. A falta de sintonia entre o crescimento humano e o cientifico e tecnológico tem trazido à tona inúmeros problemas. Entretanto a tecnologia não é vista como neutra, e na maioria das vezes vista como um sistema de dominação.
O humanismo e a ética possui um papel fundamental nas organizações com o objetivo de defender a individualidade, estimular a consciência crítica, compreender e aceitas as limitações físicas e mentais dos trabalhadores além de oferecer os meios necessários para que eles possam superar seus limites. O humanismo não deve ser visto como filantropia e muito menos caridade, mas sim a pratica que leva o indivíduo a liberdade e a ação. O caminho que deve ser assumido pelas organizações de forma ética é visualizar o indivíduo como fim e não apenas só um meio.
Como deve ser uma empresa ética? As organizações que buscam a ética apresentam praticas honestas, justas e verdadeiras e democráticas. Onde o trabalho é uma fonte de crescimento da empresa e realização humana.
ETICA COMO INSTRUMENTO PARA TOMADA DE DECISÃO
Ética é a ciência ou campo do conhecimento que trata da definição e avaliação do comportamento de pessoas e organizações.
A motivação para este assunto fundamenta-se na premissa de que a ética, entendida como a ciência dos costumes ou dos atos humanos, passa a ser uma questão de sobrevivência para organizações submetidas a pressões constantes, nos setores mais dinâmicos da empresa.
Nas relações empresariais atuais tem-se a identificação de que a ética pode ser considerada uma essência de sucesso para as organizações modernas. Esta essência apresenta-se por meio das ações entre agentes empresariais, como por exemplo, clientes, fornecedores, concorrentes e entre os próprios colaboradores da empresa. O agir com ética, nesse contexto, significa agir de acordo com determinadas regras e preceitos.
A palavra ética vem do grego “ethos”, significando “caráter” enquanto forma de vida, também adquirida ou conquistada pelo homem. Ao aproximar este conceito junto ao ambiente corporativo, tem-se que a ética pode representar a natureza das empresas, uma vez que estas são formadas por um conjunto de pessoas. A ética é, portanto, um conjunto de princípios e valores que têm por objetivo guiar e orientar as relações humanas.
Normalmente, o mundo de uma organização é permeado por conflitos, por choques entre interesses individuais e, muitas vezes, entre esses e os da própria organização, de modo que a ética servirá para regular essas relações, colocando limites e parâmetros a serem seguidos.
Pode ser representada pela metáfora da morada, do abrigo protetor que se acha relacionada ao conceito de ética geral. Assim como esta, a ética nas organizações significa forma de ser e modo de agir, não de maneira mecânica, mas como fruto de reflexão em consonância com a cultura e a filosofia da organização Leisinger e Shmitt (2000, p. 22) confirmam esse entendimento: “a ética empresarial reflete sobre normas e valores efetivamente dominantes em uma empresa, interroga-se pelos fatores qualitativos que fazem com que determinado agir seja um bom agir”.
Conclui-se que ela visa tornar inteligível a moral vigente nas empresas, através de estudos que contemplem também as questões de tempo e o espaço, pois, assim como vimos com a ética geral, os valores organizacionais mudam com as mudanças histórico-sociais e as relações humanas seguem a mesma tendência.
Normalmente, o mundo de uma organização é permeado por conflitos, por choques entre interesses individuais e, muitas vezes, entre esses e os da própria instituição, de modo que a ética servirá para regular essas relações, colocando limites e parâmetros a serem seguidos. Essas orientações também são responsáveis pela garantia da integridade dos indivíduos que vivem o dia-a-dia da empresa e sua saúde física e mental. Possibilitam que eles tenham alegria com o que fazem, fortaleçam o compromisso com a organização, renovem e coloquem em prática o poder criativo e produtivo que possuam, a solidariedade, o estímulo,enfim, as condições necessárias à manutenção da organização.
O estudo de ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da Filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. A ética não é algo superposto à conduta humana, pois todas as nossas atividades envolvem uma carga moral. Idéia sobre o bem e o mal, o certo e o errado, o permitido e o proibido definem a nossa realidade. Em nossas relações cotidianas estamos sempre diante de problemas do tipo: devo sempre dizer a verdade ou existem ocasiões em que posso mentir? Será que é correto tomar tal atitude? Existe alguma ocasião em que seria
correto atravessar em sinal de trânsito vermelho? Os soldados que matam numa guerra podem ser moralmente condenados por seus crimes ou estão apenas cumprindo ordens? Essas perguntas nos colocam diante de problemas práticos, que aparecem nas relações reais, efetivas entre indivíduos. São problemas cujas soluções, via de regra, não envolvem apenas a pessoa que os propõe, mas também a outra ou outras pessoas que poderão sofrer as conseqüências das decisões e ações, conseqüências que poderão muitas vezes afetar uma comunidade inteira.
 O homem é um ser-no-mundo, que só realiza sua existência no encontro com outros homens, sendo que, todas as suas ações e decisões afetam as outras pessoas. Nesta convivência, nesta existência, naturalmente têm que existir regras que coordenem e harmonizem esta relação. Estas regras, dentro de um grupo qualquer, indicam limites em relação aos quais podemos medir as nossas possibilidades e as limitações a que devemos nos submeter. São os códigos culturais que nos obrigam, mas ao mesmo tempo nos protegem. A ética seria uma espécie de teoria sobre a prática moral, uma reflexão teórica que analisa e critica os fundamentos e princípios que regem um determinado
TENDÊNCIAS DA ETICA 
Os valores morais são dialéticos, ou seja, eles seguem um movimento de transformação a partir das alterações a que está sujeita a própria sociedade. Isto porque, "cada formação econômica secreta a própria moral como ideologia de justificação" Y) O que nos leva a perceber a complexidade da problemática mo-ral ao lidar com regras de conduta elaboradas pela sociedade e impostas a indivíduos dotados de cons-ciência e de capacidade de decisão. Este confronto gera dúvidas e contradições as quais precisam ser encaradas, pois não podemos deixar de tomar cons-ciência do nosso compromisso enquanto agentes da história que somos. 
Entender a problemática moral requer entenderentender a relação existente entre os homens e o sistema: primeiramente porque os homens, apesar de não se reduzi-rem ao sistema, fazem parte dele através das relações sociais, profissionais e de parentesco em que se acham envolvidos; por outro lado, o próprio sistema se utiliza dos indivíduos como se abrange tanto o aspecto externo - das vinculações institucionais dos homens -, quanto no plano interno, fazendo com que o produto dessas relações sociais passe a fazer parte da sua própria lebenswelt. 
A incorporação dos valores da sociedade â cons-ciência dos indivíduos e à sua linguagem, acontece de forma diferenciada, pois depende do nivel de cons-ciência de cada um, da sua inteligência e da sua simbolização linguística. Essa diferenciação demonstra também, a seus frns a partir do que lhe é significativo. Aristóteles já havia identificado duas formas de ação finalista no homem. Uma relacionada à praxis, voltada para modificar situações e outra que visava modificar o elemento material, dando-lhe uma nova tendência bastante comum é aquela que se diz disposta a enfrentar as práticas estabelecidas e colocar-se diante delas com olhar crítico e questiona-dor. Alicerçando em um discurso lógico e referenda-do na literatura mais avançada, essa tendência preten-de ser séria e verdadeira, todavia, o que se constata é uma total falta de objetividade e de clareza no texto da norma, a ponto de não viabilizar, na prática, a sua execução.
O SER HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES
Os colaboradores também são vistos como recursos dentro da organização, que carregam habilidades, poder de produção, responsabilidade, competências, motivação de trabalho, entre outras atribuições, mas devemos levar em consideração que pessoas são pessoas e possuem características de personalidade, objetivos e histórias pessoais, e conhecendo bem as características das pessoas como pessoas, fica mais fácil compreender o comportamento humano dentro da organização. 
O comportamento é orientado para a satisfação das suas necessidades pessoais e para alcançar seus objetivos, por isso reage e responde ao seu ambiente tanto na organização como fora dela. As pessoas podem resistir ou colaborar com as políticas e os métodos da organização, e vai depender das estratégias de liderança adotadas. Portanto o comportamento dentro da organização é deliberado tanto pelas práticas organizacionais como pelo comportamento proativo dos colaboradores. 
O ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES
 Existem várias formas de deferir um ato que seja considerado como um assédio moral, qualquer atitude repetitiva que venha constranger uma pessoa pode ser caracterizada como Assédio moral, os chefes devem saber transmitir as ordens e as orientações respeitosamente para os seus colaboradores, pois caso contrário o clima organizacional pode ser gradualmente afetado por conta de um ato de ofensas sutis e palavras que levam a pessoa vítima dessas palavras a perder sua auto-estima, entrar em depressão, desequilibrar-se emocionalmente constantemente
 Por assédio em um local de trabalho temos que entender toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho. (HIRIGOYEN, 2011, p. 65) 
 O assédio é um ato discriminador, e se inicia, quase sempre, por não se aceitar o diferente, nas palavras de Barreto: “ o ambiente de trabalho transforma se em campo minado pelo medo, pela inveja, disputas, fofocas e rivalidades” ( op. cit.p12). e muitos podem ser vítimas de assédio, pois ele pode ser Vertical; Onde uma pessoa em que ela é hierarquicamente superior a você e de alguma forma lhe causa constrangimento repetitivo, pode ser por conta de um efeito social como o Machismo; Onde homens são dissolvidos em ataques em direção a sua virilidade, e mulheres tendo como a realidade de serem subestimadas em seu ambiente de trabalho e são os maiores alvos de assédio moral dentro de uma organização.
 Uma organização em que o assédio moral impera, é uma organização que não tem o ser humano como seu fim, é um local sem ética empresarial, e para que isso não aconteça é necessário que seja implantado a ética empresarial nesta organização onde não se praticam os bons atos que levam o homem como fim, e não o lucro.
 Para se entender a questão do assédio moral, é importante, antes de tudo, compreender as mudanças radicais que o mundo do trabalho sofreu nesses últimos 20 anos. Entre outras coisas, podemos falar da questão da reestruturação intensiva das empresas, que se caracteriza, principalmente, pela demissão em grande escala. O resultado é que aqueles que ficam acabam sobrecarregados, realizando tarefas que correspondem a dois ou três funcionários. (BARRETO, 2008)
SITUAÇÃO DA MULHER NO TRABALHO
 A mulher sempre fora alvo de ataques dentro de empresas, e para Bourdeideu (1995, p. 137) “ o homem é um ser particular que vive a si mesmo como um ser universal, que tem o monopólio, de fato e de direito, do humano, isto é, do universal, que está socialmente autorizado a sentir se portador da forma total das condições humanas”, e em consonância com esse princípio, Badinter (1993) nos diz que ser homem ou ser mulher é diferente de ser macho ou ser fêmea, pois o sexo e as características biológicas ganhamsignificados sociais, que determinam as possibilidades físicas de homens e mulheres, delimitam os espaços onde podem atuar, justificaram padrões do que pode e deve ser tornado público e do que precisa ser guardado, escondido, privado.”
 As mulheres ainda hoje se acham segregadas em algumas profissões consideradas femininas, sempre voltadas a cuidar do outro, como enfermeiras, professoras, secretárias, e se tornou comum ver a mulher explicitamente com apenas e unicamente com esta qualidade.
 Na disputa pelo espaço, conforme Sampson (1991) e Rouleau (1980), às mulheres cabe o espaço periférico enquanto aos homens tocam os espaços mais centrais, as zonas industriais e as áreas comerciais. A figura feminina é vista como um espaço vazio. Nas práticas discursivas comerciais, as mulheres devem ser preenchidas pelo consumo, posicionando-se no discurso apenas como compradoras. Como espaços de reprodução biológica, os corpos femininos são representados como vazios, necessitando de cuidados enquanto aguardam o preenchimento pela maternidade. Nas relações afetivas, a mulher deve ser guardada no interior da casa e o seu papel é o de guardiã passiva do bem-estar masculino.
 Desse modo, uma interpretação de espaço, claramente definida, contribui para uma política de identidade. Daí porque o interesse pelo conceito de espaço no discurso feminino. Segundo Wilson (1991), pesquisas geográficas comportamentais de estrutura urbana têm demonstrado imagens de mulheres habitando determinados espaços da cidade que marcam bem os padrões de gênero, assim como as redes sociais envolvidas no espaço doméstico, no espaço de vizinhança e no espaço de comércio local.
 Indivíduos do sexo feminino podem aprender formas de comportamentos sociais menos ortodoxas desde que o contexto sociocultural lhes permita aprender. Encontrar jovens mulheres empunhando fuzis em Israel, por exemplo, é um fato corriqueiro, pois elas convivem socialmente com o terrorismo e a guerra desde cedo. Repentinamente, premidas pelas circunstâncias, outras mulheres, motivadas por separação, divórcio ou viuvez, assumem papéis marcadamente masculinos e atestam com sucesso a possibilidade de novas construções identitárias na esfera dos sexos.
 Em diferentes situações, uma das maiores queixas de mulheres sozinhas é a dificuldade de lidar com o dinheiro, com as contas e com outras questões burocráticas, geralmente tratadas pelos homens. Mas, após algum tempo, essas mulheres assumem diferentes papéis e exercem com desembaraço as novas funções qualificadas como masculinas, fato que comprova serem esses papéis passíveis de aprendizado. De igual modo, homens que, por separação ou morte do cônjuge, recebem a guarda dos filhos e a gerência do lar, aprendem, mesmo com alguma relutância, as atribuições femininas.
 Ademais, a sociedade está acostumada ao discurso de que as diferenças culturais podem trazer dificuldades nas relações sociais e até mesmo o confronto e o enfrentamento. No que toca aos gêneros, se os sexos masculino e feminino forem considerados como duas culturas diferentes que coexistem em um mesmo contexto, constataremos que nem sempre essas diferenças têm sido consideradas. 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
 A ética é configurada como ações em que não causem danos a terceiros, meios ilícitos, subornos, formas contras as normas da organização de efetuar processos, o ato moral, como se sabe, não admite coação externa nem qualquer violação da liberdade de escolha da pessoa. A ação ética pode ser falsificada e confundida sem que ninguém possa perceber, além de seu próprio agente moral. Quando apelamos para a ética na política, nos esportes, na economia, no comércio, na indústria, na ciência, na tecnologia, na família, no serviço público e nas demais atividades profissionais, estamos tentando dizer que só a verdadeira ação moral poderá salvar a condição humana, em sua galopante crise de identidade.
 Para (ALTHUSSER, P. 80) “ é pela aprendizagem de alguns saberes contidos na inculcação maciça da ideologia da classe dominante que, em grande parte, são reproduzidas as relações de produção de uma formação social capitalista, ou seja, as relações entre exploradores, e entre explorados e exploradores”
 Quando se aborda o tema sobre a falta de ética na sociedade e sua face mais visível, a corrupção, rapidamente a atenção se desloca para a esfera pública, na qual o Estado e seus agentes são identificados como o principal foco de descomprometimento com valores éticos, torna-se urgente transformar o valor democracia em um instrumento efetivo para o controle e para o exercício do poder por parte da sociedade, podendo contribuir para isto. A moralidade administrativa não se confunde com a moral comum, não sendo uma questão de opção para o servidor público, nem dizendo respeito à índole do ser humano, na medida em que se diferenciam os fins buscados pelo ser humano e os almejados pela Administração. 
O conceito de moralidade administrativa foi sistematizado por HAURIOU (1998, pg 83), que a definiu como"... 0 conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração" 12, aduzindo que o agente administrativo deve distinguir entre o honesto e o desonesto, e não apenas entre o legal e o ilegal, pois a legalidade do ato administrativo é fiscalizada pela verificação da violação da lei, enquanto que a conformidade deste ato à boa administração depende da verificação do desvio de poder, cuja zona de policiamento é a moralidade administrativa. 
RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS
Segundo o autor a década de 70 marcada como o início de uma novas discussão no mundo do trabalho, surge a responsabilidade social das empresas, diferente do tradicional que se preocupava somente com estratégias e lucros. A partir desse momento as empresas começam a refletir sobre suas obrigações sociais que envolvem toda cadeia de seres humanos, de seus acionistas a comunidade.
A responsabilidade social é tida como um questão de ética. O pensamento retrógado que apenas os poderes público eram o responsável de promover o bem-estar social, foi deixado de lado. Além disso o mercado mudou, a mentalidade dos clientes mudou, sabe-se que nos dias atuais há maior parte de aceitação de produtos e serviços produzidos de maneira socialmente responsável. 
A responsabilidade social nas empresas produz consciência e compromisso com as mudanças sociais com intuito de construir uma sociedade melhor, justa e solidária. Essas práticas não devem ser confundidas com interesses comerciais e econômicos. Tal responsabilidade é uma atitude que deve ser humana e que exige escolha, ou seja, opção livre e consciente.
Não é uma tarefa fácil demarcar as áreas que cada empresa irá atua, as escolhas são feitas a partir de sua filosofia, cultura, atividade e recursos existentes. Há diversos tipos de ações que as empresas podem adotar como responsabilidade social, por exemplo: oportunidades de emprego, ações de apoio aos fornecedores, transparência e honestidade com os produtos e serviços oferecidos para os clientes, parceiras com ONGs e instituições carentes. Projetos de prevenção a poluição do meio ambiente.
 A empresa possui o papel de desenvolver em seus funcionários a preocupação com a construção de uma sociedades melhor, criar hábitos saudáveis, valores e tradições. Realizando essas ações a empresa nada perde.
As organizações que desenvolvem as práticas sociais possuem consequências inquestionáveis. Além tornar o clima organizacional saudável, influencia na produção, diminui a rotatividade de pessoal, diminuem os acidentes de trabalho, as pessoas trabalham mais motivados, retendo bons profissionais. De modo geral, as empresas só tem a ganhar fazendo usos dessas práticas, aumentando até mesmo a competitividade empresarial.
CONCLUSÃO 
No desenvolvimento deste estudo foi analisada a preocupação e aplicação da doutrina ética, ciência e responsabilidade social por parte das organizações e que, embora tal obrigatoriedadee responsabilidade estar em pauta atualmente, tais preocupações e práticas já existiam desde o nascimento do capitalismo.
 O referido tema bem como a composição deste estudo e levantamento dos dados é de suma importância para a conscientização da influência do papel das empresas para com a sociedade. Papel este que diz respeito a sua atuação e responsabilidades como empregadores (interna) e para com a sociedade (externa), cuidado e conservação do meio ambiente no cenário e local em que atuam e como produtores e prestadores de serviços no quesito qualidade e responsabilidade na fabricação de seus produtos e excelência na prestação de serviços.
Mediante esses fatos levantados, este estudo tem o cunho principal de elucidar para a sociedade a importância do papel e responsabilidades que as organizações têm e que todos como clientes e colaboradores, ou seja, todos os envolvidos têm que acompanhar e cobrar melhores condições e qualidade de vida. Portanto, este levantamento serviu como incentivo para o autor como profissional a valorizar a carreira, agregando em sua trajetória profissional empresas com uma boa imagem e reputação, e como cidadão a acompanhar e exigir produtos e serviços de qualidade.

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