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6 TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - CCJ0257
Semana Aula: 6
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
Tema
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO.
Palavras-chave
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
Objetivos
Compreender os diversos critérios de classificação das normas jurídicas.
Estabelecer a distinção entre os diversos elementos constituintes do ordenamento 
jurídico, a saber: normas, regras e princípios.
Reconhecer o fundamento de validade das normas, à luz da estrutura escalonada do 
ordenamento jurídico.
Conceber o ordenamento jurídico como um sistema que doutrinariamente pode ser 
fechado ou aberto.
Estrutura de Conteúdo
Antes da aula, leia as páginas 87 a 100 do livro texto Livro didático de introdução ao 
estudo do Direito, Solange Ferreira de Moura [organizador].- Rio de Janeiro: Editora 
Universidade Estácio de Sá, 1ª. Ed. 2014. MAS, LEIA MESMO!!!
Estrutura de conteúdo desta aula
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
-Ordenamento jurídico e seus elementos constitutivos.
-A validade do ordenamento jurídico.
-Hierarquia e constitucionalidade das leis.
-Sistema e ordenamento jurídico à luz da Constituição Brasileira.
-Regras da Completude no Brasil.
Segue abaixo um esboço conceitual dos tópicos relacionados:
1. O Ordenamento Jurídico à luz da Constituição brasileira.
O Direito objetivo/positivo, como conjunto de normas jurídicas constitui no seu todo um 
sistema global que se denomina ordenamento jurídico. De fato, o Direito se apresenta 
concretamente, em qualquer país, sobre a estrutura de um ordenamento: as normas 
jurídicas não existem isoladas, não atuam de forma solitária, porém se correlacionam e se 
implicam, formando um todo uniforme e harmônico.
Os autores apresentam diversas definições no que respeita a definição do ordenamento 
jurídico.
Paulo Nader, leciona que o ordenamento jurídico compreende ?o sistema de legalidade 
do Estado, formado pela totalidade das normas vigentes, que se localizam em diversas 
fontes?.
Conforme Miguel Reale, é o sistema de normas jurídicas in acto, compreendendo as 
fontes de direito e todos os seus conteúdos e projeções: é, pois, os sistemas das normas 
em sua concreta realização, abrangendo tanto as regras explícitas como as elaboradas 
para suprir as lacunas do sistema, bem como as que cobrem os claros deixados ao poder 
discricionário dos indivíduos (normas negociais).
Aspecto relevante sobre o ordenamento jurídico é a questão da plenitude. Assim, o 
ordenamento jurídico não pode deixar a descoberto, sem dar solução, qualquer litígio ou 
conflito capaz de abalar o equilíbrio, a ordem e a segurança da sociedade. Por isso, ele 
contém, a possibilidade de solução para todas as questões que surgirem na vida de 
relação social, suprindo as lacunas deixadas pelas fontes do direito. É o princípio da 
plenitude do ordenamento jurídico. Se ele não fosse sem lacunas e auto-suficiente, não 
poderia cumprir precisamente sua missão.
Os elementos do ordenamento jurídico brasileiro estão estruturados na forma de 
atenderem à obediência aos ditames da Constituição Federal. Todo o nosso direito 
positivo para ter validade deriva-se dos princípios constitucionais. Estando na República 
Federativa do Brasil, os Estados, via de consequência, têm poderes para se organizar e 
reger-se pelas constituições e leis que venham adotar. A autonomia dos Estados é 
condicionada, isto é, tem poderes explícitos e implícitos que não lhe são vedados pela 
Constituição Federal. Os Municípios também tem autonomia condicionada. A legislação 
municipal deve seguir os ditames da Constituição Estadual e por consequência da 
Constituição Federal. Em outras palavras, o que não for de competência da União ou do 
Estado, será do Município. Não existe uma hierarquia, cada um vai agir de acordo com a 
sua competência.
2. Normas, regras e princípios. Conceitos e distinções
O professor Canotilho (2000, p. 1123), fornece-nos a explicitação da ideia de que o 
sistema jurídico deve ser visto como um sistema normativo aberto de regras e princípios:
(1) é um sistema jurídico porque é um sistema dinâmico de normas;
(2) é um sistema aberto porque tem uma estrutura dialógica {Caliess} traduzida na 
disponibilidade e ?capacidade de aprendizagem? das normas constitucionais para 
captarem a mudança da realidade e estarem abertas às concepções cambiantes da 
?verdade? e da ?justiça?;
(3) é um sistema normativo, porque a estruturação das expectativas referentes a valores, 
programas, funções e pessoas, é feita através de normas;
(4) é um sistema de regras e de princípios, pois as normas do sistema tanto podem 
revelar-se sob a forma de princípios como sob a sua forma de regras.
Por sua vez, Dworkin (1982, p. 90) mostra que, nos chamados casos-limites ou hard 
cases, quando os juristas debatem e decidem em termos de direitos e obrigações jurídicas, 
eles utilizam standards que não funcionam como regras, mas, trabalham com princípios, 
política e outros gêneros de standards. Princípios (principles) são, segundo este autor, 
exigências de justiça, de equidade ou de qualquer outra dimensão da moral, e que junto 
com as regras compõem o sistema jurídico.
Assim, ao afirmar que os juristas empregam, em determinados casos, princípios e não 
regras o autor reconhece serem duas espécies de distintas do gênero norma, habitando o 
sistema jurídico, cuja diferença, trataremos de esboçar adiante.
O prof. Luiz Flávio Gomes , a partir do pressuposto pelo qual o Direito se expressa por 
meio de normas, assim se manifesta: As normas se exprimem por meio de regras ou 
princípios. As regras disciplinam uma determinada situação; quando ocorre essa situação, 
a norma tem incidência; quando não ocorre, não tem incidência. Para as regras vale a 
lógica do tudo ou nada (Dworkin). Quando duas regras colidem, fala-se em "conflito"; ao 
caso concreto uma só será aplicável (uma afasta a aplicação da outra). O conflito entre 
regras deve ser resolvido pelos meios clássicos de interpretação: a lei especial derroga a 
lei geral, a lei posterior afasta a anterior etc.. Princípios são as diretrizes gerais de um 
ordenamento jurídico (ou de parte dele). Seu espectro de incidência é muito mais amplo 
que o das regras. Entre eles pode haver "colisão", não conflito. Quando colidem, não se 
excluem. Como "mandados de otimização" que são (Alexy), sempre podem ter incidência 
em casos concretos (às vezes, concomitantemente dois ou mais deles).
A diferença marcante entre as regras e os princípios, portanto, reside no seguinte: a regra 
cuida de casos concretos. Exemplo: o inquérito policial destina-se a apurar a infração 
penal e sua autoria ? CPP, art. 4º. Os princípios norteiam uma multiplicidade de 
situações. O princípio da presunção de inocência, por exemplo, cuida da forma de 
tratamento do acusado bem como de uma série de regras probatórias (o ônus da prova 
cabe a quem faz a alegação, a responsabilidade do acusado só pode ser comprovada 
constitucional, legal e judicialmente etc.).
Os princípios desempenham funções estratégicas, a saber: fundamentadora, 
interpretativa e supletiva ou integradora: por força da função fundamentadora dos 
princípios, é certo que outras normas jurídicas neles encontram o seu fundamento de 
validade. O artigo 261 do CPP (que assegura a necessidade de defensor ao acusado) tem 
por fundamento os princípios constitucionais da ampla defesa, do contraditório, da 
igualdade etc.. Os princípios, ademais, não só orientam a interpretação de todo o 
ordenamento jurídico, senão também cumprem o papel de suprir eventual lacuna do 
sistema (função supletiva ou integradora). No momento da decisão o juiz pode valer-se 
da interpretação extensiva, da aplicação analógica bem como do suplemento dos 
princípios gerais de direito (CPP, art. 3º). Considerando-se que a lei processual penal 
admite "interpretação extensiva, aplicação analógica bem como o suplemento dos 
princípios gerais de direito" (CPP, art. 3º),não havendo regra específica regente do caso 
torna-se possível solucioná-lo só com a invocação de um princípio.
 TEORIA DOS PRINCIPIOS DE DWORKIN
( WALDMAN, Ricardo Libel. A Teoria dos Princípios de Ronald Dworkin. Disponível 
em: http://www.ulbra.br/upload/3b2ec870da052adc7a9963f59b5fa805.pdf#page=173 
Acesso em 20 dez 2017 )
 (RESUMO) Este trabalho tem por objetivo analisar a teoria de Ronald Dworkin a 
respeito da natureza jurídica dos princípios, como estes se distinguem das regras e qual é 
sua função no ordenamento. Optou-se por não tratar, neste artigo, da diferenciação que o 
autor faz entre princípio em sentido estrito e policy, embora seja feita uma breve 
referência. O que interessa aqui é demonstrar, pois, a existência dos princípios nas 
práticas jurídicas e porque estes são normas jurídicas essencialmente diferentes das outras 
e não determinar com precisão quais são as espécies de princípios e qual o tipo de 
influência que cada uma destas podem ter na definição sobre o que o direito requer no 
caso concreto. Entretanto, foram examinadas as teorias mais abrangentes de Dworkin 
sobre o direito, sua natureza e em que consiste a tarefa do jurista. Isso foi necessário, 
pois, como se verá no decorrer deste trabalho, não há como entender o papel dos 
princípios no ordenamento jurídico, na visão do autor ora examinado, sem conhecer a sua 
visão a respeito do direito como um todo.
 (...)
3. A Hierarquia normativa
O primeiro doutrinador a lecionar que o sistema jurídico era composto por normas 
superiores e inferiores interligadas e estruturadas entre si foi Merkel. Porém, a estrutura 
hierárquica das normas jurídicas ganhou ênfase através de Hans Kelsen.
As normas não estão todas num mesmo plano de análise. Existem normas superiores e 
inferiores. As inferiores são subordinadas às normas superiores, e este escalonamento 
garante unidade ao sistema. 
"Já nas páginas precedentes por várias vezes se fez notar a particularidade que possui o 
Direito de regular a sua própria criação. Isso pode operar-se de forma a que uma norma 
apenas determina o processo por que outra norma é produzida. Mas também é possível 
que seja determinado ainda - em certa medida - o conteúdo da norma a produzir. Como, 
dado o caráter dinâmico do Direito, uma norma somente é válida porque e na medida em 
que foi produzida por uma outra norma representa o fundamento imediato de validade 
daquela. A relação entre a norma que regula a produção de uma e outra a norma assim 
regularmente produzida pode ser figurada pela imagem da supra-infra-ordenação. A 
norma que regula a produção é a norma superior, a norma produzida segundo as 
determinações daquela norma é a inferior. A ordem jurídica não é um sistema de normas 
jurídicas ordenadas no mesmo plano, situadas umas ao lado das outras, mas é uma 
construção escalonada de diferentes camadas ou níveis de normas jurídicas". (KELSEN, 
Hans. Teoria pura do direito. Tradução João Batista Machado. 6ª ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 1998, ps. 246 e 247.)
Com base nisto é possível afirmar que as normas de diferente hierarquia possuem 
características distintas, notadamente quanto a sua criação. Uma norma de uma 
determinada hierarquia somente pode ser editada ou revogada inovando a ordem jurídica 
por outra norma quando a segunda for editada pelo mesmo órgão e seguir o mesmo 
procedimento fixado pela Constituição, ou ainda, quando editada e instituída por órgão 
superior.
4. Pirâmide de Kelsen
Aprendemos acima que no sistema jurídico existe a chamada hierarquia de normas. 
Sendo que na lição de Celso Ribeiro Bastos, "as normas de direito encontram sempre seu 
fundamento em outras normas jurídicas". Assim as normas inferiores encontram seu 
fundamento de validade em outras normas de escalão superior. Desde a norma mais 
simples até à própria Constituição ocorre o fenômeno da "pirâmide jurídica". Representa-
se esta estrutura hierárquica de um ordenamento através de uma pirâmide. O vértice é 
ocupado pela norma fundamental e a base pelos atos executivos.
Nesta pirâmide, as normas tiram os seus fundamentos de validade nas regras que se 
encontram em escala superior da hierarquia normativa. Deste modo, para sabermos se 
uma norma é valida, basta que verifiquemos a sua concordância com as regras que se 
encontram acima no ordenamento.
Portanto, podemos então transcrever um trecho da obra de Hans Kelsen:
Todas as normas cuja validade pode ser reconduzida a uma e mesma norma fundamental 
formam um sistema de normas, uma ordem normativa. A norma fundamental é a fonte 
comum da validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa, o 
seu fundamento de validade comum. O fato de uma norma pertencer a uma determinada 
ordem normativa baseia-se em que o seu último fundamento de validade é a norma 
fundamental desta ordem. É a norma fundamental que constitui a unidade de uma 
pluralidade de normas enquanto representa o fundamento da validade de todas as normas 
pertencentes a essa ordem normativa.(KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. [tradução 
João Baptista Machado]. 6ª. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998).
Deste modo é que devemos zelar pela unidade de nosso ordenamento jurídico, 
procurando excluir de seu âmbito de eficácia toda a norma que vá de encontro à nossa 
Constituição Federal .
Podemos situar as normas do ordenamento jurídico em diferentes graus de hierarquia. 
Eis uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico 
brasileiro:
1 . Normas constitucionais: ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas 
jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição 
Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais. Quando contrariam, 
costuma-se dizer que a norma inferior é inconstitucional.
2. Normas complementares: são as leis que complementam o texto constitucional. A lei 
complementar deve estar devidamente prevista na Constituição. Isso quer dizer que a 
Constituição declara, expressamente, que tal ou qual matéria será regulada por lei 
complementar.
3. Normas ordinárias: são as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função 
típica de legislar. Exemplo: Código Civil, Código Penal, Código Tributário etc.
4. Normas regulamentares: são os regulamentos estabelecidos pelas autoridades 
administrativas em desenvolvimento da lei.
Exemplo: decretos e portarias.
5. Normas individuais: são as normas que representam a aplicação concreta das demais 
normas do Direito à conduta social das pessoas. Exemplo: sentenças, contratos etc.
 
CONFRONTO DE IDEIAS : KELSEN em relação a DWORKIN
 (BASTOS NETO, Osvaldo de Oliveira. Do Positivismo Jurídico ao Liberalismo 
Igualitário: apontamentos sobre Kelsen e Dworkin. Disponível em: 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,do-positivismo-juridico-ao-liberalismo-
igualitario-apontamentos-sobre-kelsen-e-dworkin,38280.html Acesso em: 20 dez 2017) 
(RESUMO) Desenvolve breve argumentação no sentido de mostrar a importância do 
Positivismo Jurídico no Direito ocidental contemporâneo, suas principais contribuições e 
a relação com o Liberalismo Igualitário. Articula estas duas doutrinas focando o tema da 
?justiça?, tema importante em ambas as abordagens doutrinárias.
 
O presente artigo compartilha a ideia de que o direito representa e reproduz as dinâmicas 
de opressão socialmente existentes. Nesse sentido, entendendo a Teoria Crítica da Raça 
como um referencial teórico alternativo para uma discussão engajada do papel da 
dogmática jurídica ou jurisprudência tradicionais no enfrentamento das relações raciais 
hierarquizadas, pretende-se apresentar as premissas básicas desse referencial teórico que, 
em última instância, se propõe a investigar a realidade usando a raça como categoria 
privilegiada de análise. Apesar de ser um referencial teórico desenvolvido no contexto 
estadunidense,de meados da década de 70, este artigo objetiva não apenas apresentá-lo 
nas suas origens e premissas, mas aproximá-lo do debate antirracismo brasileiro.
 
Estratégias de Aprendizagem
Indicar leituras de textos e do livro didático, vídeos, links, atividades, exercícios e outros 
procedimentos que ajudem o aluno tanto a se preparar para a aula quanto retomar o que 
foi apresentado na aula. Recomendar que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os 
recursos indicados e disponíveis. Orientar o aluno sobre possibilidades de abordagem ou 
estudo do conteúdo da aula, além de estimulá-lo a conferir com o professor outras 
sugestões para seu aprendizado. 
Despertar o interesse do aluno, explicitando a relevância do tema diante do contexto da 
disciplina e do curso.
Nos planos de aula referentes ao crédito ou carga horária on-line das disciplinas 
híbridas, enfatizar a recomendação de o aluno consultar ao Roteiro de Estudos, 
disponibilizado no SAVA (WebAula), com indicações para o antes, durante e depois da 
aula.
AULA 6 DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
 
Antes da sala de aula, é recomendável a leitura do Plano de Ensino da disciplina, 
atentando para a ementa e o conteúdo, a fim de se inteirar dos temas que serão abordados 
ao longo da disciplina. Verificar os aspectos metodológicos, procedimentos de avaliação 
e os títulos da bibliografia. Acessar o ambiente virtual da disciplina no SAVA (no SIA, 
entrar em Sala de Aulas Virtuais e Minhas disciplinas presenciais) e tomar o contato com 
os recursos didáticos disponíveis, como o material didático (livro da disciplina), conteúdo 
interativo (videoaulas e conteúdo on-line) e calendário, entre outros. Uma panorâmica do 
conteúdo que será apresentado agora pode ser conferida da Aula 6 Teletransmitida, 
disponível no SAVA. 
Para apreensão e compreensão do primeiro tema da disciplina, verifique antes da aula 
presencial o item estrutura de conteúdo deste Plano de Aula. Leia o CAPÍTULO 5. 
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO do material didático (Livro Didático de 
Introdução ao Estudo do Direito, no SAVA). Faça as demais leituras sugeridas e acesse 
o site indicado no item Aplicação deste Plano de Aula após a aula presencial. 
Durante a sala de aula, esteja atento às explicações e apresentação do conteúdo. 
Converse com seu professor e tire as dúvidas provenientes de suas leituras ou mesmo das 
atividades recomendadas.
Após a sala de aula, desenvolva as atividades de autoestudo e retome ou aprofunde os 
conteúdos apresentados pelo professor. Para isso, escolha uma das sugestões de leitura e 
pesquisa que constam no campo Aplicação: articulação teoria e prática deste Plano de 
Aula. Você também pode assistir à Aula 6 Teletransmitida (disponível no SAVA).
Indicação de Leitura Específica
(1) BETIOLI,Antônio Bento. Lições Preliminares de Direito. Lição XVII
 
(2) WALDMAN, Ricardo Libel. A Teoria dos Princípios de Ronald Dworkin. Disponível 
em: http://www.ulbra.br/upload/
3b2ec870da052adc7a9963f59b5fa805.pdf#page=173
 
(3) BASTOS NETO, Osvaldo de Oliveira. Do Positivismo Jurídico ao Liberalismo 
Igualitário: apontamentos sobre Kelsen e Dworkin. Disponível em: 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,do-positivismo-juridico-ao-liberalismo-
igualitario-apontamentos-sobre-kelsen-e-dworkin,38280.html
Aplicação: articulação teoria e prática
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica, 
envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado 
enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema 
disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a 
aplicação dos casos concretos, a saber:
CASO CONCRETO
Os índices de violência e de criminalidade avançam das grandes cidades em direção ao 
interior do nosso país de maneira vertiginosa. Com o objetivo de contribuir de forma 
efetiva com a campanha nacional do desarmamento, o doutor Astrogildo Maguaribe, 
Prefeito do Município de Tribobó do Agreste, no interior da Bahia, pretende apresentar 
projeto de lei visando proibir, no âmbito do município, a comercialização de armas de 
pequeno e grande porte. O projeto ainda prevê que a fiscalização sobre o cumprimento da 
medida será exercida por funcionários da prefeitura, que poderão multar os 
estabelecimentos comerciais no caso de descumprimento da proibição. Contudo, antes de 
apresentar o projeto de lei, o prefeito, sabendo que você está cursando Direito na Estácio 
de Sá, lhe faz uma consulta a respeito da viabilidade de tal projeto. Responda:
 
1) À luz da teoria do ordenamento jurídico, do devido processo legislativo, e 
da repartição de competências entre os entes federativos, qual seria o seu parecer 
acerca da viabilidade desse projeto de lei apresentado?
 
 
2) De acordo com a hierarquia normativa, qual norma tem o condão de 
estabelecer as competências dos entes federativos no Brasil?
 
3) Em termos de normas jurídicas, o que vale mais: as regras ou os princípios?
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte.
I Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato anormal 
no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a um processo violento, 
de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado. 
II O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado. 
III O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um diploma 
jurídico que lhe é superior e prévio. 
IV O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe estabelece o 
procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas. 
V Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém adesão ou 
sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e pode vir a se submeter a 
processo criminal pela prática de crime.
A quantidade de itens certos é igual a 
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
2. Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica 
social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça?, "esta técnica é 
caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar 
certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos 
coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como
a) uma ordem estatal facultativa.
b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
c) um veículo de transformação social.
d) uma ordem coercitiva.
e) uma positivação da justiça natural.
Considerações Adicionais
Recomendar aos alunos a leitura do livro texto Livro didático de introdução ao estudo do 
Direito, Solange Ferreira de Moura [organizador]. Rio de Janeiro: Editora Universidade 
Estácio de Sá,1ª. Ed. 2014, páginas 87 a 100 e confecção dos exercícios ao final.

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