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embargos de declaração

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 32ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Agravo de Instrumento
Autos nº 2267703-03.2018.26.0000
COMERCIAL MELO PEREIRA PRODUTOS VETERINÁRIOS EIRELLI, devidamente qualificada nos autos da ação em epígrafe, que move em face de TIM CELULAR S/A, por seus advogados e bastantes procuradores que a esta subscrevem, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, com fundamento no art. 1.022, inciso II do Código de Processo Civil, em face do r. acórdão de fls. 264/277, em conformidade com as razões e fundamentos que a seguir passam a ser delineados.
Reside a pretensão recursal da Embargante para que, data máxima vênia, seja sanada omissão do r. acórdão de tal relevância a propiciar o prequestionamento de matéria, com vistas a eventual interposição de Recurso Especial.
				
A relevância no trato da omissão, contudo, não é de modo absoluto direcionada à pretensão recursal para a instância especial, mas mostra-se com grau de importância também para o julgamento da própria causa, já que, conforme se verá adiante, com o devido respeito, há ponto omisso na lide que, se reconhecido, poderia desaguar num resultado diferente de julgamento, portanto inerente à própria causa que é discutida em Juízo. 
Trata-se de ação xxx, a qual pleiteia xxxx.
O juízo a quo entendendo xxxx, arbitrou a condenação xxxx.
No entanto, contraditoriamente decidiuxxxx
Em sede de Agravo, buscou-se xxxx
Excelências, a Agravada tem plena e inequívoca ciência de
sua obrigação, contudo, insiste em descumprir a ordem judicial, limitando-se a afirmar
que cumpriu a obrigação, em flagrante má-fé por alterar a verdade dos fatos.
Ao assim proceder, olvidou-se o I. Magistrado de que a dignidade da justiça perde credibilidade e prestígio, pois deixa de se tornar imperativa quando retrocede e enfraquece a penalidade do obrigado, em flagrante contradição às ordens anteriormente emanadas nos autos de origem.
Desta feita, é sabido que não há outra cominação senão a aplicação da multa por ato atentatório à dignidade da justiça sobre o valor da astreintes, conforme já determinado pelo Juízo a quo, entretanto, ao reduzir a multa cominatória, olvidou-se de esclarecer se sobre o valor reduzido incidir-se-ia a penalidade pelo ato atentatório à dignidade da justiça.
 
Ou seja, ao reduzir a penalidade para R$ 30.000,00 (trinta mil reais), tanto o juízo a quo, quanto o juízo as quem deixaram de esclarecer oque é multa cominatória (astreintes) e o que é devido por ato atentatório à dignidade da justiça, omissão essa que também não foi suprida por este tribunal, merecendo, portanto, neste ponto o aclaramento por parte de Vossas Excelências.
Além disso, cabe ressaltar que tal omissão já foi matéria de 2 (dois) – pasmem – Embargos Declaratórios em primeira instância, bem como está sendo discutido, reiteradamente, no presente Agravo de Instrumento. 
Outrossim, quando o Nobre Desembargador cita.... verifica-se, com o devido acatamento, a violação ao princípio da adstrição aos limites da lide, haja vista que o r. acórdão constitui uma decisão extra petita.
Ou seja, a r. decisão rejeitou a aplicação de multa decorrente de ato tentatório à dignidade da justiça, providência esta que fora expressamente deferida e arbitrada pelo juízo a quo, não sendo, em momento algum, inclusive perante este Egrégio Tribunal, contestada/invocada pela Agravada.
Ao reduzir a penalidade para R$ 30.000,0 (trinta mil reais), a r. decisão do juízo a quo omitiu-se em esclarecer a incidência da multa arbitrada por ato atentatório à dignidade da justiça, a qual foi fixada às fls. 262, dos autos nº 1019466-49.2017.8.26.0007, em 20% sobre o valor atualizado do débito executado.
Diante Disso, não é possível diferenciar o que é multa cominatória (astreintes) e o que é, efetivamente, devido peça prática do ato atentatório à dignidade da justiça, nem mesmo é possível antever se com a redução fora efetivamente contemplada (ou não) a multa pelo ato atentatório, merecendo, pois, neste ponto, o aclaramento por parte de Vossas Excelência, a fim de se evitar maiores discussões/dúvidas na oportunidade da futura liquidação e/ou cumprimento de sentença desses títulos.
II – DA OMISSÃO QUE SE ASSENTA O R. DECISUM
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DOS BANCOS
DA RECONHECIDA FRAUDE PERPETRADA CONTRA A EMBARGANTE, SEM QUE HAJA SOLUÇÃO JURISDICIONAL PARA O CONFLITO
				
III – DO PREQUESTIONAMENTO
Tendo em vista a violação aventada, a qual surgiu somente após proferida a Sentença ora embargada, imprescindível a manifestação de Vossa Excelência, para fins de prequestionamento, dado que o juiz deve conhecer a lide nos limites em que foi proposta, por questões suscitadas pela parte.
IV – CONCLUSÃO E PEDIDO
		
Dessa forma, por todas essas razões, requer, que os embargos de declaração sejam conhecidos e providos, atribuindo-se, se o caso, o efeito modificativo/infringente decorrente do julgamento dos embargos declaratórios, para que as violações apontadas sejam sanadas, e a decisão seja modificada em todos os seus termos. 
Não sendo este o entendimento de Vossa Excelência, requer, alternativamente, o acolhimento dos presentes embargos de declaração para fins de prequestionamento. 
Termos em que,
contando com os superiores critérios de Vossa Excelência,
Pede e Espera Deferimento.
São Paulo, 08 de março de 2.019.
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 OAB/SP n.º 171.384 OAB/SP n.º 391.773
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