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Jus Processual Civil 3

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037 
 
Caso Concreto 1 
 
 A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente 
publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o 
julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento 
desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez 
que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data 
previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel? 
 
Sim, assiste razão ao advogado de Manoel Carlos, segundo a inteligência do artigo 935/CPC que 
estabelece entre publicação da data da sessão e a sessão de julgamento, deve haver um lapso 
temporal de, no mínimo. 5 dias. 
 
Incumbe ao relator, exceto: 
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior 
Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal. 
b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente 
os fundamentos da decisão recorrida. 
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, 
quando for o caso, homologar autocomposição das partes. 
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em 
sede de primeiro grau de jurisdição. 
 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente 
do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de 
infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal 
Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência 
 
 
Caso 2 
João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a 
retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida 
em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O 
autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização 
por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da 
omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de 
reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso 
indaga-se: 
 
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? Não, o pedido de reconsideração tem 
natureza de sucedâneo recursal, ou seja, apesar de possuir as mesmas finalidades não está 
indicado na lei como um recurso, e o tema obedece ao princípio da taxatividade. 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
Não, pois não se trata de um recurso, ademais inexistente dúvida objetiva. 
 
 São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de 
Justiça/SP-2006): 
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do 
reformatio in pejus. 
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a 
proibição do reformatio in pejus. 
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia 
do reformatio in pejus. 
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a 
infungibilidade e a garantia do reformatio in pejus. 
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a 
proibição do reformatio in pejus. 
 
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 
2009/1). 
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a 
interposição de recurso adesivo pela outra parte. 
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir 
do recurso. 
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte. 
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido. 
 
 
Caso 3 
 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, 
responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento 
da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças 
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV 
solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. 
Diante do caso indaga-se: 
 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
Em regra não, exceto nas hipóteses d o § 3º do art. 138, CPC . Trata-se de um amigo da corte 
que poderá ter seu ingresso solicitado de ofício pelo juiz ou através de requerimento próprio. 
 
Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em 
geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005): 
a) cabimento. 
b) legitimação para recorrer. 
c) interesse para recorrer. 
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. 
e) regularidade formal, tempestividade e preparo 
 
 
De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009): 
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação; 
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação; 
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo 
imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de 
decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação; 
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso; 
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas 
quando resultar contradição. 
 
 
Caso 4 
 
Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter 
indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora 
encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da 
personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou 
a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros 
legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão 
interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor 
fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
Não, considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido combatida por 
meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do NCPC. Desta forma não é possível tratar a 
questão em preliminar de apelação. A apelação somente servirá para insurgir-se em relação a 
condenação referente a 10 mil reais atualizado e corrigido. 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
Com o Novo CPC o Juiz sentenciante após as formalidades indi cadas nos parágrafos 1º e 2º 
do art. 1010 deter mina a remessados autos ao tribunal, não mais exercendo juízo de 
admissibilidade, conforme p.3º do art. 1010. Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida 
ao juízo de primeiro grau, conterá: I - os nomes e a qualificação das partes; II - a exposição do 
fato e do direito; III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; IV - o pedido 
de nova decisão. § 1o O apela do será intimado para a presentar contrarrazões no prazo de 15 
(quinze) dias. § 2 o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para 
apresentar contrarrazões. § 3o Após as formalidades previstas no s §§ 1 o e 2o, os autos 
serão remetidos ao tribuna l pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade. 
O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta 
sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006): 
 
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova; 
b) condenatória de prestação alimentícia; 
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário; 
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa 
do Consumidor; 
e) não confirmando os efeitos da tutela. 
 
 
É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses 
(XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) : 
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou 
cautelar. 
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo. 
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da 
inicial. 
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, 
cautelar ou execução. 
 
Caso 5 
 
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a 
reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso 
de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe 
litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido 
sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu 
adequadamente o Relator? 
O relator agiu em conformidade com a lei uma vez que o art . 945 do NCPC. autoriza o 
julgamento eletrônico de recursos que não comportem sustentação oral. Art. 945. A critério do 
órgão julgador, o julgamento dos recursos e dos processos de competência originária que não 
admitem sustentação oral poderá realizar-se por meio eletrônico. 
 
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de 
Justiça): 
 
a) embargos do devedor, seguro o juízo. 
b) recurso de apelação. 
c) recurso especial. 
d) objeção de pré-executividade. 
e) recurso de agravo de instrumento. 
 
 Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária 
aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e 
revertida, sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do 
réu prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição 
dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do 
nome e endereço dos advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas 
as peças obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de 
requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de 
instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que 
instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado. Com base no relatado acima, 
assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual decorrente 
 
FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase). 
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do 
agravante. 
b) Não será admitido o agravo de instrumento. 
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo 
de retratação pelo magistrado. 
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual manifestamente 
protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito. 
 
 
 
Caso 6 
 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto 
no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e 
julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de 
declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, 
sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa 
embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por 
intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente 
o juiz? 
O NCPC alinhou a interrupção também para os Juizados Especiais Cíveis conforme a regrado art. 
1065 e com isso a parte ainda está no prazo para propor o recurso. Breve comentário: Hoje os 
Juizados especiais cíveis dizem que a interposição de embargos de declaração apenas 
suspende o prazo para recurso e não interrompe, ou seja, não começa a contar do zero. O 
NCPC alinhou tudo e acabou com esse negócio de interrompe em um lugar e suspende e m 
outro, agora para tudo interrompe. 
 
 Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – 
Concurso 2014): 
 
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial. 
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias. 
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes. 
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como 
manifestamente protelatórios. 
e) não estão sujeitos a preparo. 
 
O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência 
originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? 
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional. 
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. 
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. 
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão. 
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão. 
 
 
Caso 7 
 
Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido 
de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente 
interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro 
Relator entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei 
federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator? 
O relator deveria remeter os autos ao STJ para que fosse examinada a questão Federal 
conforme art. 1033 NCPC. Art. 1.033. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa 
a ofensa à Constituição afirmada no recursoextraordinário, por pressupor a revi são da 
interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para 
julgamento como recurso especial. 
 
 Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer 
repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007) 
 
a) não ser provido pelo STJ. 
b) não ser provido perante o juízo a quo. 
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem. 
d) não ser provido pelo juízo ad quem. 
 
Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal que não admite a 
repercussão geral é (OAB/RS – 2007) 
a) irrecorrível. 
b) passível de embargos infringentes. 
c) passível de reclamação. 
d) agravável. 
 
 
Caso 8 
 
Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em 
face da União, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio 
Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o 
Superior Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão 
de todos os processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa 
circunstância indaga-se 
 
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? 
Em que fase processual? Sim, é possível a desistência até a prol ação da sentença - art. 1040 
p. 1º NCPC. Art. 1.040. Publica do o acórdão paradigma: § 1o A parte poderá desistir da ação 
em curso no primeiro grau de jurisdição, ante s de proferida a sentença , se a questão nela 
discutida for idêntica à resolvida pelo recurso representativo da controvérsia. OBS: se vc desistir 
seu pro cesso vai ser extinto sem resolução de mérito - art.4 85 NCPC. Vou poder promover 
uma nova ação? Sim , o Juiz vai aplicar a mesma decisão dos processos repetitivos - art. 9 
17 NCPC (e m outras palavras, não adianta nada vc desistir). 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da 
controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder? 
Deverá fazer um requeri mento demonstrando a distinção e solicitando o prosseguimento da 
de manda. art. 1037. Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, 
constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na 
qual: III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidente s dos tribunais de justiça ou dos 
tribunais regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia. 
 Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que: 
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão 
do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de 
admissibilidade. 
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro 
órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito. 
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do 
mesmo tribunal. 
 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e II estão corretos. 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens II e III estão corretos. 
e) Apenas o item I está correto. 
 
3) Está incorreta a seguinte assertiva: 
 
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento estabelecido no 
regimento interno do respectivo tribunal superior. 
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma 
que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da 
metade de seus membros. 
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que 
inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de 
entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. 
 d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias. 
 
Caso 9 
 
Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho, alegando que 
o Plano de Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de progressão, 
níveis de escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1° da CRFB, 
eis que para o exercício do cargo exige-se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu 
reenquadramento na forma da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de forma imediata a 
majoração de seu salário-base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido de Antônio. 
Inconformado, o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que os requisitos 
estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente válidos. O órgão colegiado, por unanimidade, 
acordou em suscitar o incidente processual cabível. Indaga-se: Qual incidente processual enquadra-
se na hipótese? Explique e fundamente a sua resposta. 
 
A coisa julgada sobre a questão prejudicial incidental dependerá de remessa necessária, Assim, 
poderá provocar os embargos de declaração que tem como objetivo sanar uma omissão , 
contradição ou obscuridade na decisão impugnada; art. 535, CP C . E ainda de vera observar os 
demais pressupostos para a incidência do duplo grau obrigatório. 
 
 
 Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando 
houver: 
I - simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma 
questão unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
II - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de fato e de 
direito. 
III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
 
a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item III está correto. 
c) Os itens II e III estão correto. 
d) Apenas o item II está correto. 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente 
do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de 
infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal 
Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência. 
 
Caso 10 
 
Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do 
precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas 
raciais nas universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único 
critério a ser utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. 
Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo 
Tribunal Federal agiu adequadamente? 
O sistema de precedentes exposto no CPC/2015 determina que haja a modulação temporal nos 
casos em que se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos 
interesses sociais conforme dispõe o artigo 927§3º/CPC. No caso acima, o tema tratado no 
precedente alterado possui ampla repercussão social, o que torna a modulação temporal 
imprescindível. 
 
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicionale aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, 
promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os ?Juizados Especiais Cíveis e Criminais?. A sentença 
proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado 
por turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No 
âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na 
Magistratura do TJRJ): 
 
(A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie jurisprudência 
firmada na Corte Superior, versando sobre direito material. 
(B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o prequestionamento em razão da 
informalidade e simplicidade que regem a lei. 
(C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas. 
(D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime. 
 
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa 
decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o 
respectivo valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível. Sabendo que a 
exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a 
admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação 
constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de 
admissibilidade do recurso administrativo. De acordo com a Constituição Federal, a reclamação 
constitucional é, em tese, 
 
a) incabível; 
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. 
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça. 
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior. 
 
 
Caso 11 
 
Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo 
pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da 
necessidade financeira, realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido 
imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato 
de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da garantia. 
Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem recebendo os boletos para 
pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em pagamento, nos termos do 
art. 547 do CPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. 
O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste, nesse caso, interesse de 
agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz agiu corretamente? 
 
O juiz não agiu corretamente, considerando que não existe certeza objetiva acerca da titularidade do 
crédito. 
 
Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá alegar, exceto: 
a) que foi justa a recusa. 
b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida. 
c) que o depósito não é integral. 
d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria 
ocorrer o pagamento. 
 
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a disposição 
do CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar que, em consequência: 
a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença. 
b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo de 
quarenta e oito (48) horas. 
c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias, sendo julgadas segundo o 
prudente arbítrio do Juiz. 
d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a prestar as contas, também, imporá 
a este a pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar, caso não cumpra a 
condenação no prazo fixado. 
 
Caso 12 
 
Lindalva, após preencher todos os requisitos legais pertinentes, peticionou ao 10° cartório de Notas 
da cidade do Rio de Janeiro pleiteando o reconhecimento extrajudicial de usucapião do imóvel 
localizado no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: É possível ser 
acolhido o pleito de Lindalva pelo Tabelião? Fundamente a sua resposta. 
 Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta no que tange às ações possessórias no 
Código de Processo Civil (Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – 
2012 - ). 
 
SIM. Pois uma vez atendendo os requisitos do art .1 .071 do CPC , e se não for necessária a 
diligência no local do imóvel para certificar o tempo de posse, a ATA NOTARIAL PODERÁ SER LA 
VRADA POR QUALQUER TABELIÃO DE NOTAS, segundo o artigo 8º , da Lei nº 893 5/94, sendo 
exigido , nesse caso, o comparecimento do solicitante do usucapião e de eventuais testemunhas 
e for o caso , no Cartório onde será lavrada a respectiva ata notarial. “Art. 8 º É livre a escolha do 
tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos bens 
objeto do ato ou negócio ”. 
 
a) A propositura de uma ação possessória em vez de outra obsta a que o juiz outorgue a proteção 
legal correspondente àquela. 
b) A pendência do processo possessório não obsta a propositura de ação de reconhecimento do 
domínio. 
c) O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho e reintegrado no caso de 
turbação. 
d) Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, desde que ouvido o réu, a 
expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração. 
e) Contra as pessoas jurídicas de direito público, não se defere a manutenção ou a reintegração 
liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. 
 
3) Sobre a usucapião, marque a alternativa correta: 
a) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição contenciosa previsto no CPC. 
b) O artigo 1.071 do CPC trouxe inovação para a lei de Registros Públicos que passou a admitir o 
pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião. 
c) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição voluntária previsto no CPC. 
d) O Código de Processo Civil não previu a ação de usucapião dentre os procedimentos especiais, por 
esta razão esse procedimento deixou de existir no CPC. 
 
 
Caso 13 
 
Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de 
que o réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou 
procedente o pedido possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de 
Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente expedição do competente mandado de 
Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta opuseram embargos de terceiros, nos termos do 
art. 674 do CPC, para defesa de sua propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e 
pacífica do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a 
posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e 
Marieta ao opor embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes? 
Os embargos de terceiro são a via própria para a defesa da posse nesse caso, considerando que 
adquiriu a posse antes mesmo da coisa tornar-se litigiosa. Por outro lado, a coisa julgada operada 
naação de reintegração de posse não produz efeitos em relação a terceiro. 
 
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária): 
 
a) segue o mesmo rito da ação de execução. 
b) admite prova exclusivamente testemunhal. 
c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter como objeto a 
entrega de bem fungível. 
d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, desde que deposite o valor integral 
do débito ou preste caução idônea. 
e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título executivo extrajudicial. 
 
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar: 
a) Não se admite o procedimento monitório para adimplemento de obrigação de fazer ou não fazer. 
b) Não cabe ação rescisória contra decisão proferida no procedimento monitório quando o devedor 
não oferecer embargos. 
c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva 
é bienal. 
d) Admite-se a condenação do réu por litigância de má-fé. 
 
 
Caso 14 
 
Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido 
Carlos Otávio. Além da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras declarações Othon 
Souza e Maurício Souza, herdeiros do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de 
Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através da 
respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresária. O juiz instaurou o 
incidente em apartado e, após a perícia contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na 
apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de 
apelação sob o argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta indagação, 
deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é absolutamente 
incompetente, nos termos do art. 612 do CPC. O Tribunal de Justiça confirmou a decisão proferida 
pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem? Questões objetivas: 
A questão versada no presente caso é um tanto controvertida . Ensina a melhor doutrina 
que a perícia sendo requerida pelo inventariante (legítimo no caso) após a formação do a 
relação jurídica processual (caracterizando -se de forma incidental ) não deve remeter as partes 
às vias ordinárias, uma vez que a prova pericial produzida será nitidamente na forma documental 
(prova integra da somente por documentos, quer sejam públicos ou particularidades que 
fundamentam direito ou obrigação) embora seja considerada de alta complexidade. Afastando 
o que expressa o artigo 61 2 do C P C /15. Assim não assiste razão ao argumento da 
Empresa. Art. 612. O juiz decidirá todas as questões de direito desde que os fatos relevantes 
estejam provados por documento, s ó remetendo para as vias ordinárias as questões que 
dependerem de outras provas . 
2) Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de montanhismo. Não tinha 
feito testamento, mas deixou dois filhos maiores que residem em dois estados da Federação. Apesar 
de não ter domicílio certo, deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso. A respeito 
da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa 
correta. 
a) A ação de inventário deve ser ajuizada no foro do domicílio dos filhos de Lindalva, pois são eles os 
inventariantes. 
b) O foro competente para o inventário é o da situação dos bens, de forma que o inventário deverá 
ser aberto na Bahia, local onde a maioria dos bens está localizada. 
c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação de qualquer dos bens, uma vez que o 
autor da herança possui bens em lugares diferentes. 
d) O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de Minas Gerais, uma vez que Lindalva 
não tinha domicílio certo e seus bens estavam em lugares diferentes. 
 
3) O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração 
do espólio, contudo possui legitimidade concorrente, exceto: 
a) o cônjuge ou companheiro supérstite. 
b) o cessionário do herdeiro ou do legatário. 
c) o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes. 
d) a União, quando tiver interesse público. 
 
Caso 15 
 
Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de 
Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação 
judicial consensual foi extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu 
adequadamente? 
Por mais que a emenda constitucional 66/2010 tenha alterado a redação do artigo 226§6º da CF, 
para facilitar a dissolução do casamento, retirando qualquer obstáculo, ou seja, qualquer requisito 
para sua propositura, não podemos afirmar o fim do procedimento da separação judicial 
consensual na forma do artigo 731/CPC que permite a ruptura imediata do laço conjugal. Cumpre 
destacar que a Lei 11441/2007 estabelece a possibilidade do divorcio e da separação consensual 
serem realizados, assim como no inventario e na partilha, na sua forma extrajudicial por meio de 
escritura pública. O CPC prevê, em seu artigo 733 a hipótese do divórcio, da separação e dissolução 
da união estável, todos consensuais, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os 
requisitos legais. (Resolução nº 35 do CNJ) 
 
 
 Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério Público do Estado do Rio 
de Janeiro – 2011): 
a) assim como na contenciosa, o juiz é obrigado na jurisdição voluntária a observar a legalidade 
estrita. 
b) o Ministério Público pode atuar como órgão interveniente na jurisdição voluntária, mas não como 
órgão agente. 
c) o interditando não pode constituir advogado, devendo ser nomeado curador especial para sua 
defesa; 
d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser-
lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo; 
e) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando escusa ao juiz a qualquer tempo. 
 
3) A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiveram o necessário 
discernimento para os atos da vida civil será declarada em procedimento de jurisdição: 
 
a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o interditando constituir 
advogado para defendê-lo, mas é o Ministério Público também legitimado para promover a 
interdição em casos especificados em lei. 
b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que, entretanto, em nenhuma 
hipótese tem legitimidade para promover a interdição. 
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contenciosa, se o interditando resistir ao 
pedido de interdição. 
d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público, nem sendo o Ministério 
Público legitimado em qualquer hipótese para requerer a interdição. 
e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público, o qual, também, tem legitimidade 
para promover a interdição em casos especificados na lei. 
 
 
Caso 16 
 
Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. Ocorre que a locatária está desempregada há 5 
meses, razão pela qual encontra-se inadimplente com sua obrigação contratual. Mauro, 
inconformado com o atraso de Maria, aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, 
adentrou no mesmo, retirou todos os pertences pessoais de Mariae trocou a fechadura. Diante dos 
fatos narrados, indaga-se: 
 
a) Qual ação possessória é cabível a defesa dos interesses de Maria? 
Sim. A proposta da ação de reintegração de posse, juntamente com o pedido de perdas e danos 
pelo esbulho configurado . 
b) Qual remédio processual caberia a Mauro para reaver o seu imóvel e receber os encargos da 
locação em atraso? Fundamente a sua resposta. 
Caberia ação de despejo . Pois a falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação no 
vencimento , estando o contrato desprovido de qualquer das garantias previstas , e por não ter 
sido contratada ou em caso de extinção ou pedido de exoneração de lá, independentemente de 
motivo. 
 
 Analise as seguintes assertivas: 
 
I. Cabe ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a estremar os 
respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados. 
II. A demarcação e a divisão jamais poderão ser realizadas por escritura pública. 
III. Cabe ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a estremar os quinhões. 
 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e III estão corretos. 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens I e II estão corretos.

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