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ASCES CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA BEATRIZ RIBEIRO PEDROSA CRIMINOLOGIA Resenha do artigo “Criminologia forense” apresentado ao professor Arquimedes Melo da disciplina de criminologia. CARUARU-PE 2019 Informações bibliográficas ROCHA, José Ricardo. Criminologia Forense. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/criminologia-forense/> Acesso em: 09 de agosto 2019 Dados do autor José Ricardo Rocha Bandeira Perito em Documentoscopia, Grafoscopia e Gemologia Presidente do Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil Dados sobre o artigo A presente resenha refere-se ao artigo “Criminologia Forense” da Revista Âmbito jurídico da edição de julho de 2008. Uma das ideias centrais do autor é apresentar ao leitor, de modo geral e direto, a criminologia forense que se baseia no estudo científico do crime e dos criminosos, citando a teoria de Cesare Lombroso e a teoria de Rousseau o autor traz a tona a divergência entre os dois conceitos. Para Cesare Lombroso o que todos os delitos tinham em comum era o criminoso, sendo assim, após contar com análises em mais de 25 mil reclusos das prisões europeias, a síntese do criminologista chegou a conclusão que a criminalidade era um fator nato no homem, ou seja, biológico que fariam com que o delinquente tivesse características físicas perceptíveis e diferentes do homem “comum” Em contrapartida, para Rousseau, a criminalidade tinha como sua base a sociedade como um todo e a vivencia do criminoso, sendo assim, um fato social. Após apresentar as correntes biológica e sociológica o autor afirma que com o passar do tempo as duas ideias foram derrubadas pois não conseguiram explicar na pratica o fenômeno da delinquência, nem tampouco apontaram soluções viáveis para o problema, afirmando também, que ambas tem falhas nos seus conceitos fundamentais, deixando claro que não apoia nem uma, nem outra. Em seguida, José Ricardo, no mesmo artigo, declara que a criminologia passou a não considerar mais em uma causa para a delinquência, e sim nos fatores, permitindo que a ciência criminológica se assemelhasse a outras ciências, como psiquiatria, medicina, teologia, sociologia e direito, como o autor bem coloca.