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Aristotoles - Ética a Nicômaco

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Ética a Nicômaco
A crítica da separação platônica entre mundo sensível e mundo das Idéias abre para Aristóteles a perspectiva do tratamento das atividades humanas cada uma em sua especificidade.
Outras, que tematizam a ação naquilo que tem de livre e contingente, não compartilham o mesmo estatuto teórico das ciências rigorosas, mas adaptam seu método às flutuações do objeto: é o caso da Ética. 
A diferença entre Aristóteles e Platão é justamente esta flexibilidade de procedimentos teóricos, que busca dar conta da diversidade do pensamento e da ação. 
Aristóteles investiga neste texto o tipo de saber que se pode obter acerca da conduta, levando em conta a situação concreta do Homem, um ser que está acima do animal, mas que não pode ser definido apenas pela pura razão. Neste meio-termo se colocará o que se deve entender especificamente por virtude.
Má ação x Virtude
Para Aristotoles, o homem bom - virtuoso - não comete más ações voluntariamente, e se cometer irá se envergonhar, já o homem mau é comum cometer tais ações, sejam elas vergonhosas em si num todo ou vergonhosas de acordo com a opnião comum, mas a má ação não esta ligada a virtude
Justiça
Fazer o que é justo e desejar o que é justo.
Você não pode ser e não ser ao mesmo tempo, ou você é ou não é.
Por exemplo: não se pode ser prol a saúde e fazer coisas contrárias a saúde e sim só a favor dela.
Quando conhecemos por exemplo, a boa condição passamos automaticamente conhecer a má condição também, ou seja a segunda ficou conhecida pela primeira.
"Visto que o homem injusto é ganancioso, deve ter algo que ver com bens — não todos os bens, mas aqueles a que dizem respeito a prosperidade e a adversidade, e que tomados em absoluto são sempre bons, mas nem sempre o são para uma pessoa determinada".
homem sem lei injusto x homem com lei justo
"na justiça estão compreendidas todas as virtudes"
Nesse sentido a justiça passa a ser completa, e é completa porque aquele que possui pode exercer sua virtude não sobre só a si mesmo, mas também ao seu próximo.
"Ora, o pior dos homens é aquele que exerce a sua maldade tanto para consigo mesmo como para com os seus amigos, e o melhor não é o que exerce a sua virtude para consigo mesmo, mas para com um outro; pois que difícil tarefa é essa". 
Por tanto a justiça nesse sentido não é uma parte da virtude, mas a virtude inteira.
Isso nos mostra a diferença entre
 JUSTIÇA X VIRTUDE: São elas a mesma coisa, mas não o é a sua essência, aquilo que, em relação ao nosso próximo, é justiça, com uma determinada disposição de carater e em si mesmo, é virtude.
 "...quando um homem tira proveito de sua ação, esta não é atribuída a nenhuma outra forma de maldade que não a injustiça."
Além de estar cometendo a injustiça no sentido lato, ele também está cometendo uma injustiça particular que faz parte da justiça lato.
Justiça- virtude total - injustiça vicio completo.
"Eis aí, pois, o que é o justo: o proporcional; e o injusto é o que viola a proporção".

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