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Psicologia e Educação Especial
Unidade 4 – seções 1 e 2
Profª Patrícia Cecy Biffi
As deficiências e o trabalho do psicólogo na comunicação do diagnóstico para as famílias
Nesta aula, vamos identificar a etiologia das deficiências, saber sobre a comunicação do diagnóstico para as famílias e conhecer a importância dos esclarecimentos e direitos.
Etiologia das deficiências
Os fatores etiológicos envolvem variáveis diferentes, de ordem genética, ambiental e multifatorial. 
Além disso, algumas deficiências ainda apresentam causas desconhecidas. 
Por exemplo, a deficiência intelectual (DI) pode ocorrer por alguma desordem genética, ambiental ou por razões desconhecidas. Esses fatores variam de pessoa para pessoa e, por essa razão, não devem ser tratados como algo único ou exclusivo. 
Tais fatores podem ocorrer em diferentes momentos, como durante o pré-natal, perinatal e pós-natal (RODRIGUES, 2008).
Importante:
Os fatores de risco e as causas pré-natais (anteriores ao nascimento) podem ser agrupados em fatores ambientais, psicológicos e sociais. 
Entre os fatores maternos estão desordens genéticas, filhos natimortos, prematuros ou abortos recorrentes, incompatibilidade sanguínea, fertilidade reduzida, idade da mãe maior que 40 anos e menor que 15 anos, doenças infecciosas durante a gravidez, exposição aos raios X, uso de drogas, fumo ou álcool, ingestão de remédios em excesso ou de vitaminas A e B, toxemia gravídica, gravidez múltipla, hipertensão e epilepsia.
Fatores Psicológicos
Os fatores psicológicos envolvem distúrbios psiquiátricos e dificuldades para aceitação da gestação.
Fatores Sociais
Os fatores sociais incluem renda familiar muito reduzida e falta de assistência médica durante o pré-natal.
Os fatores de risco e as causas perinatais são aqueles presentes no início do trabalho de parto até o 30º dia de vida do bebê.
Entre as condições do trabalho de parto, temos:
✓ Nascimento precipitado.
✓ Uso de fórceps.
✓ Prolapso do cordão umbilical.
✓ Ruptura tardia ou prévia da placenta e outros.
Em relação às condições de vida do bebê, temos:
✓ Prematuridade, hiperbilirrubinemia nas primeiras 48 horas de vida.
✓ Hipotonia, hipertonia.
✓ Tamanho anormal da cabeça.
✓ Presença de convulsões ou de componentes convulsivos.
✓ Tremores grosseiros e/ou excitabilidade acentuada.
Em relação às condições de vida do bebê, temos:
✓ Bebê impregnado de mecônio ao nascer.
✓ Com anóxia crônica ou aguda, choro reduzido.
✓ Respostas anormais aos reflexos, dificuldades respiratórias.
✓ Excesso de muco ou salivação, sintomas gastrointestinais.
Em relação às condições de vida do bebê, temos:
✓ Edemas generalizados, fontanela tensa e abaulada.
✓ Icterícia acentuada e/ou com sinais neurológicos.
✓ Face sindrômica, anomalias grosseiras.
✓ Apneia ou qualquer outro tipo de problema respiratório que ocorrer ao nascer, como dispneia, exigindo o uso do oxigênio.
Já os fatores de risco pós-natais incidem do 30º dia de vida do bebê até o final da adolescência. 
a) condições do bebê: doenças intensas, manifestações clínicas de anormalidades congênitas que não foram diagnosticadas no período pré-natal, reação diminuída ao som e ao estímulo visual, atraso no desenvolvimento motor, verbal ou adaptativo, peso e altura abaixo do normal, desidratação e subnutrição acentuada; 
b) condições sociais: abandono e maus tratos, desorganização familiar, organização inadequada do ambiente físico e temporal do lar, presença de eventos estressantes da vida e redução das interações positivas da mãe com a criança na primeira infância.
(RODRIGUES, 2008, p. 30)
Um aspecto interessante se refere ao fato de que algumas deficiências, como a visual e a auditiva, estão mais relacionadas à idade, enquanto a intelectual está relacionada ao grau de desenvolvimento de cada país.
Alguns estudos epidemiológicos mostram que a prevalência da DI varia “em função da definição adotada e dos critérios de diagnóstico utilizados, da representatividade da população estudada e da influência de variáveis como a idade, o nível socioeconômico e cultural ou as condições educativas e de saúde da população” (RODRIGUES, 2008, p. 27).
Síndrome alcoólica fetal (SAF)
Uma questão que tem sido muito discutida se refere à síndrome alcoólica fetal (SAF), relacionada às alterações cromossômicas e comumente conhecida na deficiência intelectual e física instaladas durante a gestação. 
Tem início durante a gestação e está associada ao consumo de álcool durante a gravidez.
Comunicação do diagnóstico:
esclarecimentos e direitos
O nascimento de uma criança gera muitas preocupações para os pais, como a questão relacionada à saúde do filho, ou mesmo se ele será “normal”. Os profissionais que trabalham com o diagnóstico apresentam facilidade para responder a tais questionamentos quando as crianças não apresentam qualquer comprometimento.
No entanto, ao identificar alguma característica que possa contribuir com o diagnóstico, nota-se a preocupação dos profissionais para comunicar a família. Infelizmente, muitas deficiências são diagnosticadas após meses ou anos do nascimento, o que pode retardar o início da intervenção (BAZON; CAMPANELLI; BLASCOVI-ASSIS, 2004).
Após a comunicação do diagnóstico, é fundamental que o profissional forneça à família informações sobre os seus direitos, como:
✓ Professor especializado para trabalhar com o estudante na escola.
✓ O direito ao transporte gratuito, entre outros.
Outro aspecto importante se refere ao encaminhamento aos serviços especializados para promover as intervenções adequadas para cada caso.
“No diagnóstico das deficiências, a humanização é importante, pois o vínculo estabelecido entre profissional da saúde e familiares, no caso do diagnóstico das deficiências, influenciará as atitudes familiares posteriores diante do indivíduo com deficiência” (BAZON; CAMPANELLI; BLASCOVI-ASSIS, 2004, p. 89).
Possibilidades de intervenção do psicólogo na educação especial na perspectiva da educação inclusiva
Vamos estudar a atuação do psicólogo nas equipes multi e interdisciplinares, compreender a relação família-escola e o trabalho em equipe, em conjunto com cada estudante público-alvo da educação especial.
A atuação do psicólogo nas equipes multi e interdisciplinares
A psicologia escolar previa um trabalho clínico, com enfoque psicométrico, a partir da aplicação de testes psicológicos, em ambiente escolar, centrado no estudante. Atualmente, a proposta visa suprir as demandas da instituição escolar, com o propósito de valorizar os aspectos sociais, culturais, econômicos e, sobretudo, pedagógicos que interferem no processo ensino-aprendizagem.
As práticas psicológicas utilizadas em ambiente escolar têm centrado o trabalho na própria instituição, visando à promoção do processo de ensino-aprendizagem, a despeito das práticas clínicas e medicalizantes que ocorriam anteriormente.
importante:
O Conselho Regional de Psicologia (CRP-09) faz recomendações para cada área de atuação do psicólogo. No caso da psicologia escolar, está descrito que o psicólogo deve atuar no contexto da “educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente. Envolve, em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem” (CRP-09, 2015, [s.p.]).
Para isso é necessário analisar as habilidades dos professores, do currículo escolar, da cultura escolar (ou seja, os valores e regras envolvidos na instituição) e outras variáveis presentes na instituição em sua totalidade.
“Em conjunto com a equipe, [o psicólogo] colabora com o corpo docente e técnico na elaboração, implantação, avaliação e reformulação de currículos, de projetos pedagógicos, de políticas educacionais e no desenvolvimento de novos procedimentos educacionais” (CRP-09, 2015, [s.p.]). 
No tocante à atuação do psicólogo escolar junto ao público-alvo da educaçãoespecial, tal profissional pode contribuir com orientações sobre a elaboração e a aplicação das atividades de ensino a serem propostas para cada estudante.
Atenção:
O psicólogo escolar, a partir de uma perspectiva da educação inclusiva, desenvolve seu trabalho não apenas com o público-alvo da educação especial, mas sobretudo com todos os estudantes que, por alguma razão, foram marginalizados do sistema escolar (ANACHE; SILVA, 2009).
Anache e Silva (2009, p. 16) elencam possíveis atuações do psicólogo escolar na perspectiva da educação inclusiva.
✓ “Promoção e defesa de uma educação que cumpra seu caráter público, universal e de qualidade para todos.”
✓ Ampliação e disseminação da inclusão, “no intuito de articulá-la à defesa dos direitos humanos, em todas as vertentes de luta contra a discriminação, a invalidação, a desqualificação e o preconceito”.
✓ Colaboração com o desenvolvimento de práticas que colaborem “para a igualdade de acesso e permanência na escola de pessoas que têm sido excluídas por ser consideradas deficientes, anormais, inferiores, diferentes, indígenas, homossexuais, negros, caboclos, etc.”.
O psicólogo na instituição escolar não desenvolve seu trabalho de modo solitário, pois atua em conjunto com uma equipe composta de diferentes atores educacionais, como:
Em termos normativos, a participação do trabalho do psicólogo ainda é um desafio a ser enfrentado. 
Apesar de existir um projeto de Lei nº 3688/2000, que tramita no Congresso Nacional brasileiro desde 2000, ainda não foi aprovado em última instância.
Nesse projeto, consta a participação legal do psicólogo e do assistente social como integrantes do quadro de profissionais de educação em cada escola de educação básica, compondo uma equipe multidisciplinar.
O trabalho colaborativo
O trabalho colaborativo envolve um trabalho com a equipe de profissionais presentes no bojo escolar, assim como com os pais e familiares presentes na comunidade escolar. 
Contudo, ressignificar a escola para a família ainda parece um desafio a ser alcançado pelos profissionais, pois geralmente os pais acabam se afastando da escola devido ao excesso de queixas realizadas por esses profissionais em relação ao comportamento dos seus filhos.
Cabe ao psicólogo, em conjunto com a equipe de profissionais escolares, promover o entrelaçamento entre família e escola não apenas com os estudantes público-alvo da educação especial, mas também com todos os estudantes envolvidos no processo escolar.
ATIVIDADE – VALENDO 600 PONTOS
LEIA E FAÇA UM RESUMO DA NOTA DE ESCLARECIMENTO DO CRP-SP SOBRE AS ATRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO NO CONTEXTO ESCOLAR E EDUCACIONAL.
http://www.crpsp.org.br/portal/midia/fiquedeolho_ver.aspx?id=72
POSTAR NO AVA, UNIDADE 4 – SEÇÃO 3 – PÓS AULA
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