Prévia do material em texto
SINAL DE TRENDELENBURG Flávia Talline, Gilson Fernandes e Jhulio Aerky. João Pessoa/PB – 2019. MARCHA DE TRENDELENBURG Marcha de Trendelenburg é causado pela paralisia dos músculos glúteo médio e mínimo. A paralisia pode surgir por lesão nervosa do nervo glúteo superior. A marcha é observada em pacientes com má função dos abdutores. Se esses músculos são encurtados, eles perdem a sua vantagem mecânica. O glúteo médio, que é o principal abdutor do quadril, origina-se na superfície-lateral do ílio e insere na superfície superior do trocânter maior. A doença faz com que o trocânter maior se localize mais proximalmente do normal (que se move para mais perto do músculo glúteo médio),a contração do músculo irá gerar uma força abdutora menor. CAUSAS LUXAÇÃO CONGÊNITA A luxação congênita do quadril é uma patologia que se caracteriza pela perda do contato da cabeça do fêmur com o acetábulo durante o nascimento. Infelizmente o diagnóstico tardio dessa condição leva a uma maior complexidade no tratamento, maiores riscos e tempo prolongado de imobilização para a correção do quadril. MIOPATIAS Miopatia é designação genérica das afecções e doenças musculares em que as fibras musculares não funcionam em muitas vezes, o que resulta em fraqueza muscular. PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA É a variação mais comum da síndrome e atinge a região do córtex motor do cérebro, responsável pelos movimentos. Nesse caso, os músculos possuem a sua capacidade de força reduzida e o tônus elevado, o que provoca enrijecimento. POLINEUROPATIA Polineuropatia é um distúrbio neurológico que ocorre quando simultaneamente muitos nervos periféricos por todo o corpo começam a não funcionar corretamente. Pode ser aguda e aparecer sem nenhum aviso, ou pode ser crônica e se desenvolver gradualmente ao longo do tempo. COXA VARA Coxa vara. Esta é caracterizada por uma diminuição do ângulo entre o colo e a diálise femoral que é em média 120 a 140 graus. Pode ocorrer unilateralmente ou bilateralmente Por causa da função inadequada dos abdutores pélvicos, o paciente com uma marcha de Trendelenburg tende a cair para o lado oposto durante a fase de apoio para o lado afetado (o quadril oposto cai). Para evitar a queda, o paciente move o centro de gravidade para o lado afetado pelo movimento do tronco e cabeça nessa direção. O resultado é uma marcha com um choque lateral ao lado afetado, o choque que ocorre durante a fase de apoio do membro afetado. TESTE DE TRENDELENBURG Observando o paciente por trás, peça para ele ficar com um pé e depois com o outro. Em um indivíduo normal, a nádega do lado que sobe do solo aumentará devido à contração dos abdutores (principalmente o glúteo médio) no lado oposto. Esses indivíduos têm um teste Trendelenburg negativo. TESTE POSITIVO Por outro lado, se os abdutores não funcionam adequadamente, a nádega do lado que sobe do chão tende a cair, e o paciente mantém o equilíbrio inclinando a parte superior do corpo lateralmente no lado afetado. Essa redução do quadril é o teste Trendelenburg positivo VEJAMOS ESTE EXEMPLO: