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Estética Anatomofisiologia da pele e anexos Sistema tegumentar Pele Epiderme Derme Hipoderme Anexos Glândulas sudoríparas Glândula simples tubulosa enovelada Secreção do suor Células mioepiteliais Glândulas sebáceas Glândula simples alveolar ramificada Secreção de sebo (lubrifica a pele) Anexos dos folículos pilosos Glândula holócrina Pelos Invaginação epitelial (folículo) Cor do pelo (melanócitos) Crescimento descontínuo Fases de crescimento: Fase anágena, Fase catágena, Fase Telógena – Novo fio Unhas A pele é o maior órgão do corpo e é responsável por 10% do peso corporal Funções da pele Proteção Barreira de proteção contra atritos e perda de água Impede a invasão de microrganismos (células de Langerhans) Proteção contra raios ultravioletas (melanócitos) Termorregulação Vasodilatação cutânea Vasoconstricção cutânea Glândulas sudoríparas Tecido adiposo Sensorial Receptor sensitivo: calor, frio, dor e tato (células de Merkel e terminações nervosas livres da epiderme e sensitivas de derme) Informações do meio ambiente (SNC) Excreção Glândulas sudoríparas: elimina produtos tóxicos do metabolismo celular Glândulas sebáceas: importante para manutenção do equilibro tissular Síntese de substâncias Vitamina D fixa o cálcio nos ossos Epiderme Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado Avascular Possui 5 camadas: Camada Basal (germonativa) Mitoses em grande quantidade 15-30 dias Células cúbicas altas e pouco diferenciadas Camada Espinhosa Células mais achatadas e queratinizadas Desmossomos = resistência ao atrito Feixes de queratina – tonofilamentos Camada Granulosa Células achatadas – 3-5 camadas Queratina Fibras de colágenos Grânulos de querato-hialina Camada Lúcida Células achatadas, sem organelas e anucleadas Compactação de filamentos de queratina no citoplasma Camada Córnea Células achatadas, mortas e com citoplasma queratinizado Aglutinação = Tonofilamentos + grânulos querato-hialina Descamação A renovação celular da epiderme ocorre da camada basal (células novas – pele nova) para a camada córnea (células mortas – pele antiga) Queratinócitos: Mortos – Camada córnea que forma uma barreira impermeável evitando a perda de fluidos corporais e protege a pele contra microrganismos Células de Langerhans Células com prolongados Núcleo denso, citoplasma claro Resposta imune: células apresentadoras de antígenos Fagocitose de antígenos na pele Diminuem após agressão (luz ultravioleta) Células de Merkel (estrato basal) Células com prolongamentos Conectam-se com nervosos sensitivos Função: mecano-receptores - tato Melanócitos (estrato basal) Células com longos prolongamentos citoplasmáticos Função: síntese da melanina – pigmentação da pele Derme Camada (derme) papilar Camada (derme) reticular Espessura variável Papilas dérmicas – adesão e nutrição Tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso Substâncias fundamental amorfa (SFA) – glicosaminoglicanas (GAGs) (ácido hialurônico) – proteglicanas, glicoproteínas e fibras Funções Ricamente vascularizada Proteção contra lesões mecânicas Nutrição da epiderme Reservatório de água da pele: remove o excesso de líquidos Regula temperatura (glândulas sudoríparas) Terminações nervosas (tato calor, frio, dor, pressão) Origina os folículos pilosos e sebáceos (controlam o pH da pele, têm efeito antifúngico e bacteriano) Estrutura: Derme papilar Mais superficial Entre as cristas epidérmicas determinadas pelas ondulações da junção dermoepidérmica Tecido conjuntivo frouxo Fibras elásticas, fibras de reticulina, pequenos vasos sanguíneos (nutrição e oxigenação) e terminações nervosas Derme reticular Tecido conjuntivo denso não modelado Fibras de colágeno (I e II) e de elastina Glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e folículos pilosos Canais vasculares (sanguíneos e linfáticos) e terminações nervosas Composição Composta por tipos celulares e substância fundamental amorfa (SFA) Glicosaminoglicanos – GAG: polissacarídeos lineares, compostos de unidades dissacarídicas repetitivas e alternadas de hexosamina e ácido hialurônico Os principais GAG: ácido hialurônico, condroitim sulfato Plasmócitos: Originam-se dos linfócitos B e fazem síntese de imunoglobina (anticorpos) Mastócitos Células grandes, livres, caracterizadas pela presença de inúmeros grânulos metacromáticos no citoplasma Armazena mediadores químicos da inflamação, como heparina, histamina, serotonina, o fator quimiotático dos eosinófilos na anafilaxia (EFC-A) Fibroblasto (célula da derme): Originam-se de células mesenquimais indiferenciadas. São as células mais típicas do tecido conjuntivo, pois são produtoras das fibras Hipoderme Tecido subcutâneo Une a derme aos órgãos mais profundos Reserva energética Isolamento térmico Proteção contra traumatismo Camada mais profunda da pele 15 a 30% do peso corporal Septo fibroso ligado a derme Adipócitos Originam-se de células mesenquimais indiferenciadas Responsáveis pela síntese e armazenamento de gorduras neutras Pericitos Originam-se de células mesenquimais indiferenciadas e permanecem com papel pluripotencial Localizam-se nas adjacências dos capilares sanguineos Envelhecimento da pele Processo degenerativo, irreversível e progressivo característico da maioria dos sistemas Perdem a capacidade de se adaptar e se recuperar de um dano Envelhecimento intrínseco: Desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivale ao envelhecimento de todos os órgãos Envelhecimento extrínseco: Também conhecido como fotoenvelhecimento, é aquele decorrente do efeito da radiação ultravioleta do sol e de outros agentes externos sobre as células durante toda a vida Fatores que influenciam o envelhecimento: Genética, etnia, sexo, estilo de vida, ambiente e alimentação Teorias – envelhecimento celular Genética 1) Moléculas de DNA e RNA – falhas transcrição e tradução - erro proteínas – função celular 2) Redundância genética – todos os genes repetitivos utilizados – acúmulos de erros – deficiências fisiológicas 3) Genes do envelhecimento – cessam vias bioquímicas de forma sequencial Telomérica Telômeros – porções terminais dos cromossomos – determinam o número de divisões celulares DNA polimerase – replica cromossomos durante mitose – os telômeros encurtam – cromossomos instáveis – apoptose ou envelhecimento Entrelaçamento cruzado Duas ou mais moléculas se unem covalentemente alterando o compartimento extracelular e impedindo processos metabólicos fundamentais Imunológica Capacidade imunológica diminui quantitativa e qualitativamente Radicas livres Moléculas com elétron ímpar a mais Alimentação desbalanceada, excesso álcool, tabagismo, poluição do ar Causas dos danos oxidativos: Raios solares, estresse físico e emocional, tabagismo e uso de drogas Radicais livres Átomos desiquilibrados – perderam um elétron Quando perde o elétron se desestabiliza e fica roubando elétron do outro, numa reação em sem fim Começam a se formar a partir do momento em que a pessoa nasce Antioxidantes naturais os neutralizam – alimentação saudável e poucas situações de estresse Exposição aos raios solares de maneira excessiva, situação estressantes, alimentação, tabagismos, uso de drogas, sedentarismo, bebidas alcoólicas, poluição e exposição às radiações ionizantes Produção de radicais livres São produzidos pela própria reação de respiração celular A produção equilibrada de radicais livres é importante para a sobrevivência, o problema está na sua produção excessiva O envelhecimento causa um desbalanço entre a geração de radicais livres e seu controle pelos antioxidantes Antioxidantes Moléculas capazes de evitar a oxidação de estruturas do organismo Podem ser endógenos (produzidos pelo próprio organismo)ou exógeno (adquiridos através da alimentação) É capaz de neutralizar radicais livres e impedir danos à saúde São classificados como enzimáticos e não enzimáticos, conforme a estrutura do agente antioxidante. Ainda conforme a ação sobre os RLs, o antioxidante pode ser denominado de Scanvenger (transforma um RL em outro menos reativo) ou Quencher (consegue neutralizar completamente o RL através da absorção de toda a energia de excitação) Sistema enzimático: Superóxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT), Glutationa Peroxidase (GPx) Sistema não-enzimático: Compostos por origem dietética (vitaminas, minerais e compostos fenólicos) e Glutationa (GSH) Envelhecimento – pele Com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que se caracterizam como envelhecimento cutâneo Fator desencadeante: envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele Único órgão que reflete o processo de envelhecimento do organismo Programa genético – relógio Danos genéticos e proteicos – falha na homeostase Células passam de um fenótipo produtor de matriz extracelular para um de degradação de matriz – redução e desorganização do colágeno Desaparecimento do tecido elástico na derme A nicotina é um fator que acelera o envelhecimento da pele, pois liberam radicais lives Envelhecimento na epiderme Fragilidade aumentada Achatamento das junções dermoepidérmicas Pele espessa e áspera, linhas profundas, rugas e pigmentação irregular Densidade variável, tamanho e formato das células variáveis Os melanócitos atrofiam e causam manchas na pele pela redução da produção de pigmentos em certas áreas Células de Langerhans têm seu número reduzido em aproximadamente 40% Envelhecimento na Derme Perda da espessura devido à redução na síntese e secreção das fibras colágenas e elásticas - diminuição da atividade metabólica dos fibroblastos Diminuição das células de sustentação Progressivo desaparecimento do tecido elástico na derme papilar Diminuição do colágeno e as fibras mais densas Rigidez dos tecidos e maior dificuldade de difusão dos nutrientes dos capilares para as células Aumento de metaloproteinases na matriz extracelular e diminuição de colágeno tipo I Redução das atividades dos fatores de crescimento Envelhecimento na Hipoderme Adipócitos começam a se atrofiar Decréscimo gradual da gordura depositada no tecido subcutâneo Linhas de expressão Pregas visíveis na pele Um dos primeiros sinais do envelhecimento cutâneo Redução fibras de colágeno e elásticas Desidratação Redução da efetividade da junção Derme Epidérmica (diminui a nutrição entre a derme e a epiderme) Flacidez É desencadeada por fatores genéticos, ambientais e maus hábitos A flacidez palpebral é uma das primeiras alterações visíveis ao envelhecimento. Pode ser simplesmente estética ou até mesmo interferir na visão normal Envelhecimento do cabelo Diminuição da velocidade de crescimento Perda de coloração Aumento dos pelos faciais em mulheres Perda de pelos Envelhecimento da unha Crescimento mais lento e fragilidade Envelhecimento das glândulas Menor atividade e número das glândulas sebáceas e sudoríparas Radiação Ultravioleta - envelhecimento extrínseco A epiderme é uma proteção natural Fatores que influenciam na intensidade da radiação UV Latitude, altitude, reflexão na neve e na praia, água do mar ou piscina, guarda sol ou guarda chuva Efeitos biológicos Curto prazo: calorífico, anti-raquitismo e pigmentação imediata Médio prazo: queimadura solar, bronzeado retardado, hiperqueratinização e imunossupressão Longo prazo: fotoenvelhecimento e câncer Principais tipos de câncer induzidos pela radiação UV: carcinomas basocelulares, carcinomas espinocelulares e melanomas Filtros solares FPS: É responsável pela proteção da pele contra os raios UVB PPD: Proteção da pele contra a incidência de raios UVA É necessário fazer sua reaplicação Fatores que influenciam a pigmentação da pele Espessura do estrato córneo Quantidade de pigmento Tipo de melanina Distribuição, tamanho e número de melanossomos Transferência para queratinócitos Excesso de ferro, deficiência de vitamina A e C Tiroxina e TSH – aumentam produção Melanócitos Células dendríticas presentes na camada basal – entre queratinócitos Responsável pela produção de melanina – ocorre nos melanossomos Melanina Transforma UV em calor Cor da pele, pelos, cabelos e olhos Absorve raios UV e bloqueia a formação de RL Transferência para queratinócitos adjacentes (fotoproteção) 2 tipos Eumelanina Cor castanha-enegrecida Protege contra RUV Menor predisposição a lesões Maior concentração em pele negra Feomelanina Cor vermelho-amarelada Não protege contra RUV Maior predisposição a lesões Maior concentração em pele clara Melanogênese Etapa limitante (se for cancelada não ocorre a cascata de melanina) Tirosinase é sintetizada nos ribossomos e transportada do retículo endoplasmático para o complexo de golgi, de onde partem os pré-melanossomos A produção de melanina ocorre nos melanossomos A exposição aos RUV faz com que ocorra o escurecimento da pele através da melanina Albinismo: Não ocorre a cascata de melanina Vitiligo: Desaparecimento de melanócitos Teorias: Imunológica, Cititóxica e Neural Melasma: Se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele Escala de Glogau Grau I Ausência de rugas 20-30 anos Poucas alterações pigmentares Ausência de lesões queratósicas Grau II Rugas dinâmicas 30-40 anos Lentigos senis iniciais Queratoses palpáveis Grau III Rugas estáticas acima de 50 anos Melanoses e telangiectasias Queratoses visíveis Grau IV Somente rugas Acima dos 60 anos Coloração amarelo-acinzentadas Pode ter lesões malignas Pele actínica Rugas Parâmetro mais visível do envelhecimento cutâneo Flacidez cutânea e muscular Idade biológica x idade cronológica Envelhecimento extrínseco pode acelerar o processo cutâneo Perda de gordura Tipos: Dinâmicas Visíveis apenas quando faz expressão facial Provocada pela contração dos músculos Estáticas Flacidez tissular e muscular Perda do tecido gorduroso Não se alteram com as expressões Classificação: Primárias Depressão linear Interrompe a uniformidade da pele Perda de tecido gorduroso Alterações na derme Secundárias Acentuação da depressão Fotoenvelhecimento Terciárias Perda da elasticidade Ptose do tecido Ação da gravidade Ptoses – Classificação Grau 1: leva queda da pele da pálpebra e do contorno fácil Grau 2: queda lateral das pálpebras superiores, formação de bolsa em pálpebras inferiores e início da formação de sulcos na face Grau 3: aumento das bolsas das pálpebras inferiores, acentuação dos sulcos e perde total do contorno da face por queda acentuada Inflamação e reparo tecidual Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização, destruição e eliminação da causa e reparo tecidual Sinais cardiais: Calor, rubor, edema e dor Componentes vasculares Células endoteliais O endotélio pode ser ativado por mediadores inflamatórios Após ativação produzem substâncias que atuam na coagulação - substâncias que atuam na aderência de leucócitos Macrófagos São mononucleados, aderentes e fagócitos Apresentação de antígenos para linfócitos T Monócito no sangue – macrófago no tecido Neutrófilos São polimorfonucleares com núcleo segmentados (3 a 5 lóbulos) Fagocitose e digestão de corpos estranhos Primeiros a alcançar a área de inflamação Mastócitos Receptores de IgE Liberação de histamina Armazenam heparina e alguns proteases Basófilos Núcleo lobulado Receptores para IgE, C3a e C5a Liberam histamina Eosinófilos São granulócitos com núcleo bilobulado Produzem fator ativador de plaquetas Célula dendríticaSão sentinelas existentes nos tecidos Apresentadoras de antígenos Inflamação aguda Agressão leve e reação inflamatória de curta duração e de pequena intensidade Aumento do calibre dos vasos do local agredido Saída de células sanguíneas e plasma para o sítio da inflamação Migração de leucócitos e acúmulo no foco inflamatório Inflamação crônica Agente muito resistente e patogênico Reação inflamatória de longe duração e maior intensidade Infiltração de macrófagos e linfócitos Formação de tecido conjuntivo e angiogênese Destruição tecidual causada pelas células inflamatórias – granuloma Granuloma Nódulo de tecido inflamatório composto por conglomerado de macrófagos e linfócitos T ativados, muitas vezes associados a necrose e fibrose Presença de um organismo de difícil estranho Capacidade de proliferação dos tecidos Lábeis Sempre estão no ciclo celular Tecidos que são lesionados constantemente Pele, mucosas, TGI, boca e útero Estáveis Permanecem em repouso ou baixo nível de replicação Podem se dividir rapidamente em resposta a lesões Fígado, rins, musculo liso e pâncreas Não divisores Células que não realizam mitose depois do seu desenvolvimento embrionário A morte celular resulta em substituição por tecido conjuntivo, não regenera Células nervosas, músculo esquelético e cardíaco Regeneração – pele Injúria e inflamação Ativação da renovação celular e de fibroblastos na derme Multiplicação – recuperação das células perdidas Recuperação da forma – migração Recuperação da função – maturação Fatores que interferem no reparo: mobilidade das bordas, hemorragia, corpos estranhos, infecção Cicatrização Fases Fase inflamatória Lesão provoca a inflamação (vasodilatação, edema, fatores mediadores e migração de leucócitos Fase proliferativa Produção de tecido de granulação (fibroblastos e proliferação endotelial) Fase de maturação Depósito de MEC e contração da ferida (deposição, agrupamento e remodelação pelo colágeno e regressão) Cicatrização - 1ª intenção 1 hora: incisão é preenchida por coágulo 3 a 24 horas: Neutrófilos se infiltram no coágulo 24 a 48 horas: Células epiteliais migram para o local da lesão depositado componentes de Membrana Basal (MEC) 3 dias: Neutrófilo foram substituídos por Macrófagos. Aparece Tecido de Granulação. 5 dias: espaço da incisão é totalmente preenchido por tecido de granulação, Angiogênese está no ápice as fibras Colágenas começam a aparecer. Segunda semana: Leucócitos, Edema e Vascularização somem por completo, ainda a Fibroblastos e produção de Colágeno(cicatriz) Segundo mês: Cicatriz é feita de tecido conjuntivo e recoberta por epiderme intacta com resistência para estiramento aumentada. Cicatrização – 2ª intenção Ocorre de dentro para fora Perda mais extensa de tecido, com reação inflamatória é mais intensa e a formação de tecido de granulação também. Mais demorada É caracterizada pela contração da ferida, no qual tenta-se tornar o tamanho da cicatriz acentuadamente parecido com o original (Miofibroblastos) Menor recuperação da força tênsil Muita associada à infecção local Tipos Cicatrização normotrófica tecido cicatricial apresenta-se no mesmo plano do tecido adjacente Cicatrização atrófica tecido de granulação ou colágeno insuficientes, levando a deiscência e ulceração da ferida Cicatrização hipertrófica acontece por excesso de tecido de granulação dentro dos contornos originais da ferida Queloide tipo de cicatriz hipertrófica onde o tecido de reparo cresce além das bordas originais da ferida, invadindo o tecido ao redor Contratura exagero no processo de contração da ferida – movimentos limitados Disfunções estéticas Gordura localizada Suprida de vasos sanguíneos, linfáticos e terminações nervosas Possui células adiposas depositadas entre fibras Depósito de energia do corpo em forma de triglicerídeos Estoque Absorvidos da alimentação e transportados até as células adiposas como triglicerídeos Síntese nos próprios adipócitos a partir da glicose Quando o corpo percebe que está produzindo ATP e não está sendo usado, ele começa a armazenar no fígado e nos tecidos em forma de glicogênio. Esse armazenamento é pequeno e por isso começa a ser armazenada gordura nos adipócitos Por que armazenamos mais gorduras em certas regiões? Herança genética Receptores alfa-adrenérgicos (inibe a lipólise – tem muito no adipócito) Receptores beta-adrenérgicos (ativa lipólise) Culotes e abdômen há mais receptores do tipo alfa – dificuldade de eliminar gordura localizada Estrogênio – aumenta atividade de receptores alfa Tecido adiposo de distribuição androide: costas e abdômen Tecido adiposo de distribuição ginóide: coxas, quadris, nádegas e região pélvica Lipólise O triglicerídeo é transformado em ácido graxo + glicerol (no fígado) através da ação do LHS (enzima lipase hormônio sensível). A partir disso é transformada em AcetilCoA – ATP ou Glicogênio – ATP Estímulo: Atividade física, alimentação com baixa calorias, cosméticos lipolíticos e aparelhos estéticos A gordura é eliminada em forma de ATP Moléculas não convertidas em ATP são novamente armazenadas Fibroedema gelóide (FEG) Afecção estética que afeta tecido dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares e linfáticas associadas a lipodistrofia Causas: Distúrbios hormonais – estrógeno Puberdade – aumento de estrógeno, intensificando os depósitos de gordura principalmente na região glútea, contribuindo para ocorrência do quatro Dimorfismo sexual No tecido adiposo, existem algumas fibras ao redor da célula que se ligam à musculatura encontrada abaixo e que separam os adipócitos em grupos Mulheres – fibras retas e perpendiculares – aumento da gordura, que se insinua na pele formando o aspecto celulítico Homens – Fibras obliquas – Aumento da gordura, que se insinua em direção ao músculo e não em direção à pele como nas mulheres Clínica Aumento das células adiposas, mas os septos continuem iguais. A pressão exercida pelos adipócitos comprime os vasos sanguíneos, causando edema O tecido fica mal oxigenado, desorganizado e sem elasticidade – mau funcionamento circulatório Graus Grau I A celulite só aparece apalpando a pele. Pequeno aumento do volume das células do tecido gorduroso e sem alterações dos vasos sanguíneos Grau II As células gordurosas aumentam de volume e as mais profundas também. Formação de edema. É possível observar irregularidades na pele Grau III Maior aumento das células gordurosas com aparecimento dos nódulos profundos. As fibras ficam endurecidas e a circulação comprometida Grau IV O inchaço das células gordurosas é acentuado, a celulite é dura, com diversas depressões. A circulação está extremamente comprometida Estrias É quando as fibras de elastina e colágeno se rompem. Ambas ficam na derme e sustentam a região intermediária, dando elasticidade e tonicidade ao tecido Já a epiderme, área superficial da pele, torna-se mais fina e forma uma pequena depressão Surgimento Diminuição do nº e volume dos elementos da pele Rompimento de fibras elásticas Epiderme delgada e diminuição espessura da derme Desalinhamento das fibras de colágeno Mudanças nos componentes da matriz extracelular Estágios iniciais Mudanças na elastólise – degeneração celular Inflamação – Derme com edema, degranulação de mastócito, macrófagos fagocitam fibras elásticas fragmentadas Estágios tardios Epiderme atrófica Derme – Fibras elásticas alteradas, fibras colágenas (na direção da força distensão) Cicatriz – os fibroblastos produzem muitas fibras de elastina e colágeno para reparar o dano. Estrias – Estiramento do tecido internamente, os fibroblastos estão quase sem organelas de síntese (pouca produção de fibras de elastina e colágeno) Classificação Rubras (avermelhadas) – Iniciais Processo inflamatório presente Superdistensão das fibras elásticas Rompimento de vasos sanguíneos Prurido,edema e dor Albas (atróficas) – antigas Aspecto cicatricial Fibras elásticas enoveladas e/ou rompidas Colágeno desorganizado Nacaradas Fibras elásticas rompidas Lesões evoluindo para fibrose Flacidez central Recoberta por epitélio pregueado
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