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Lesão Por Pressão No dia 13 de abril de 2016, o NPUAP anunciou a mudança na terminologia Úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação. Conceito • Palavra úlcera Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel” (NPUAP), Abril 2016 Conceito Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel” (NPUAP), Abril 2016 Lesão Por Pressão Conceito Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel” (NPUAP), Abril 2016 • A terminologia descreve de forma mais precisa esse tipo de lesão para ambas condições: tanto na pele intacta como na pele ulcerada. Conceito “Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento.” Nacional Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), 2016 Problematização Custo adicional Óbito Maior consumo recursos humanos e materiais Indicador de Qualidade da Assistência de Enfermagem Epidemiologia Brasil poucos trabalhos sobre incidência e prevalência Os estudos existentes: 39,81% O custo total estimado do tratamento de LPP nos EUA é de 11 bilhões de dólares/ano Na Holanda são gastos 455 milhões de euros/ano Estudos nacionais mostram: 68% dessas lesões são desenvolvidas durante a internação Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um hospital universitário.Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):474- 80. Cuddigan, J., Ayello, E. A., & Sussman, C. (Eds.) (2001). Pressure ulcers in America: Prevalence, incidence, and implications for the future. Reston, VA: National Pressure Ulcer Advisory Panel. Evidence Level I: Systematic Review/Meta-Analysis apud Preventing pressure ulcers and skin tears. In: Evidence-based geriatric nursing protocols for best practice [online]. National Guideline Clearinghouse. December 2009. Disponível em: http://www.guideline.gov/summary/summary.aspx?ss=15&doc_id=12262&nbr=00634 6&string=pressure+AND+ulcer Em Portugal: observado prevalência de 12,5% de LPP No Reino Unido, casos novos de LPP acometem entre 4% a 10% dos pacientes admitidos em hospital Países da União Europeia: o tratamento destas feridas determina pelo menos 3-4% do orçamento anual dos cuidados de saúde Soldevilla, et al., 2006 Fatores de Risco Como surge a Lesão Por Pressão? EXTRÍNSECOS INTRÍNSECOS Fatores de risco Intrínsecos ?De que maneira esses fatores de risco contribuem para o surgimento da LPP? • Ocorre diminuição da capacidade de sentir • Incapacidade de identificar e responder ao desconforto não sente a necessidade de mudar de posição • Está relacionada com o nível de consciência • Sedativos • Redução dos movimentos do paciente no leito • Incapacidade do doente mudar de posição ativamente • Integridade neuromuscular e musculoesquelética alterada Mobilidade reduzida ou ausente Percepção sensorial prejudicada • Diminui o metabolismo sistêmico reduz frequência de reposição celular • ↓ o nº de fibroblastos ↓ elasticidade pele fica frágil mais suscetível ao desenvolvimento de lesões • Atrofia das glândulas sebáceas ressecamento da pele e alteração do pH Idade avançada C.R.L.Silva, N.M.A.Figueiredo, I.B.Meireles. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis Editora, 2007. Fatores de risco Intrínsecos Má nutrição: diminui a tolerância dos tecidos à pressão ↓ • Diminui a espessura do tecido adiposo • Aumento do edema • Perfusão sanguínea prejudicada • Debilidade geral • Menor mobilidade Obesos: • Tecido adiposo menos vascularizado deficiência na perfusão • Dificuldade de mobilidade são frequentemente arrastados no leito C.R.L.Silva, N.M.A.Figueiredo, I.B.Meireles. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis Editora, 2007. Estado nutricional DESNUTRIÇÃO - diminui a tolerância dos tecidos à pressão Baixo peso ↓ tecido adiposo Edema Debilidade geral Proeminência óssea ↓ resistência da pele ↓ perfusão sanguínea Menor mobilidade Aumento da sensibilidade Isquemia Aumento do tempo de pressão LESÃO TECIDUAL Rita de Cassia Domansky, Eline Lima Borgues. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências , 2014 Fatores de risco Extrínsecos Pressão Pressão normal dos capilares média 17 mmHg Rita de Cassia Domansky, Eline Lima Borgues. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências , 2014 Pressão externa maior que 32mmHg OCLUSÃO DOS CAPILARES Interrupção/ redução do fluxo sanguíneo Tecidos são privados de O2 e nutrientes ISQUEMIA TECIDUAL EDEMA PIORA PERFUSÃO MORTE CELULAR Processo inflamatório Capilares lesionados se tornam mais permeáveis extravasamento de fluídos para espaço intersticial EDEMA DO TECIDO NECROSE DO TECIDO PELE Gefen, 2008; Brlowitz and Brienza, 2007 Resistência contrária do corpo Gravidade empurra o corpo para baixo FRICÇÃO INVOLUNTÁRIA • Cisalhamento - força exercida no sentido contrário ao apoio do corpo sobre uma superfície rígida. Cisalhamento • É causado pela combinação da gravidade e fricção. OSSO MÚSCULO PELE SUPERFÍCIE Cisalhamento Tecidos são deslocados DEFORMAÇÃO TECIDUAL • DELAMINAÇÃO: perda de conectividade entre as camadas da pele • ANISOTROPIA: deformação das células Fricção • Fricção - é criada pela força de duas superfícies, movendo-se uma sobre a outra, provocando a remoção das células epiteliais. Não existe cisalhamento sem que haja fricção, mas há fricção sem cisalhamento! Ex: calcâneo em atrito com o lençol Umidade • Umidade - a presença de umidade altera a resistência da epiderme! • Excesso de umidade é puxada e mantida nos corneócitos • Esta super-hidratação enfraquece a camada lipídica do extrato córneo • Provoca ruptura do estrato córneo. • A pele úmida tem maior coeficiente de atrito do que a pele seca, por isso é mais suscetível a altos níveis de fricção. • Na presença de umidade a incidência de ruptura da pele se multiplica em 5 x. Incontinence Associated Dermatitis: moving prevention forward. Wounds International, 2015. Rita de Cassia Domansky, Eline Lima Borgues. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências , 2014 Como surge a LPP? NATURA MULTIFATORIAL PRESSÃO OCLUSÃO FRICÇÃO/ CISALHAMENTOUMIDADE ↓ Mobilidade ↓ Percepção ↓ Tolerância tecidual Nacional Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), 2016 Classificação Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Lesão por Pressão não Classificável Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel” (NPUAP), 2016 Lesão por Pressão Tissular Profunda Lesão Por Pressão Relacionada à Dispositivo Médico Lesão Por Pressão em Membranas Mucosas Estágio 1 • Pele íntegra com eritema NÃO branqueável de uma área localizada sobre uma proeminência óssea. • Calor, edema, tumefação ou dor podem também estar presentes. • Em pele escura pigmentada pode não ser visível o branqueamento. • Pode ser indicativo de pessoas “em risco”. Eritema BRANQUEÁVEL http://www.puclas.ugent.be/puclas/p/ Hiperemia Reativa Eritema NÃO BRANQUEÁVEL http://www.puclas.ugent.be/puclas/p/ Hiperemia Não Reativa • Perda parcial da espessura da pele com exposiçãoda derme. • Ferida superficial com leito viável, de coloração rosa ou vermelho, sem crosta (necrose). • Também pode apresentar-se como flictena intacta preenchida por exsudato seroso. • Tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. • Este estágio não deve ser usado para descrever fissuras de pele, lesão de pele associada a adesivos médicos (skin tears), queimaduras, maceração, escoriação ou dermatite associada à incontinência (DAI). Estágio 2 • Perda total da espessura da pele. • Tecido subcutâneo pode estar visível. • Pode haver presença de tecido desvitalizado (esfacelo e/ou escara) sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular. • Não há exposição de ossos, fáscia muscular, músculo e/ou tendão. • Pode incluir lesão cavitária, com descolamento e/ou túneis. • Profundidade varia conforme a localização anatômica. Estágio 3 • Perda total da espessura da pele. • Pode haver presença de tecido desvitalizado (esfacelo e/ou escara). • Com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. • Frequentemente são cavitárias, com descolamento e/ou túneis. • Profundidade varia conforme a localização anatômica. Estágio 4 • Perda total da espessura da pele. • Leito da lesão está coberto por escara e/ou esfacelo. • Profundidade indeterminada não pode ser classificada. • Presença de escara estável (isto é, necrose seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida. Lesão Por Pressão Não Classificável Lesão Por Pressão Tissular Profunda • Área vermelho escuro, marrom ou púrpura localizada em pele intacta. • Descoloração persistente que não embranquece. • Ou flictena preenchida com exsudato sanguinolento. • A descoloração pode apresentar-se diferente em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Lesão Por Pressão Relacionada à Dispositivo Médico • Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. • Resulta do uso de dispositivos aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos. • A LPP resultante geralmente apresenta a forma ou padrão do dispositivo. Lesão Por Pressão Relacionada à Dispositivo Médico Lesão Por Pressão em Membranas Mucosas • É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. • Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas. Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Não classificável Estágio 2 P R E V E N Ç Ã O Prevenção Baseada em Evidências Evidências científicas Trabalho publicado em 2004, em um hospital terciário de São Paulo ↓ Analisados todos os indivíduos com lesão por pressão durante um mês ↓ Observou-se que 66,7% deles tinham mais que 60 anos e 68% dessas lesões foram desenvolvidas durante a internação e que a área mais afetada foi a região sacra, em diferentes estágios C.R.L.Silva, N.M.A.Figueiredo, I.B.Meireles. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis Editora, 2007. Evidências científicas Estudo prospectivo em um hospital de São Paulo (2014) ↓ Entre os pacientes com lesão por pressão avaliados ↓ Observou-se que 68% desenvolveu lesão no hospital e 32% já tinham no momento da internação ↓ As causas mais frequentes de hospitalização foram: neoplasias e doenças neurológicas Domanssy, Rita de Cassia, Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências, 2014. Medidas Preventivas Básicas IDENTICAR O INDIVÍDUO QUE ESTÁ EM RISCO Escalas de Avaliação MELHORAR TOLERÊNCIA TECIDUAL Otimizar nutrição Controle da umidade REDUÇÃO OU ALÍVIO DA PRESSÃO Posicionamento Superfícies Publicou em 09/07/2013 o Protocolo para Prevenção de Lesão Por Pressão ↓ Apresenta 6 etapas essenciais de uma estratégia para prevenção de LPP Prevenção de LPP Diretrizaes para Prevenção da LPP Seis etapas Avaliação do risco de desenvolvimento de lesão por pressão na admissão de todos os pacientes • Avaliar o risco de desenvolvimento de LPP nas primeiras 24 horas de internação • Inspeção da pele para detectar a existência de LPP ou lesões de pele já existentes Etapa 1 Reavaliação diária do risco de desenvolvimento de LPP de todos os pacientes internados Escala de BRADEN Etapa 2 Variáveis Escores 1 ponto 2 pontos 3 pontos 4 pontos Percepção sensorial Totalmente limitado Muito limitado Levemente limitado Nenhuma limitação Umidade Completamente molhado Muito molhado Ocasionalmente molhado Raramente molhada Atividade Acamado Confinado à cadeira Caminha ocasionalmente Anda frequentemente Mobilidade Totalmente imóvel Bastante limitado Levemente limitado Não apresenta limitação Nutrição Muito pobre Provavelmente inadequado Adequado Excelente Fricção e cisalhamento Problema Problema potencial Nenhum problema - Classificação de risco Escore – Pontuação obtida Sem risco > 19 Risco baixo 15 a 18 Risco moderado 13 a 14 Risco elevado 10 a 12 Risco muito elevado < 9 ESCALA DE BRADEN Desenvolvida por Bárbara Braden e Nancy Bergstrom em 1987 ESCORE DE 15 OU MENOS DENOTA QUE O PACIENTE ADULTO TEM RISCO DE DESENVOLVER LPP Inspeção diária da pele Avaliação diária da pele com especial atenção às áreas de proeminências ósseas e áreas com eritema. Inspecionar a pele sob e ao redor dos dispositivos médicos, pelo menos duas vezes ao dia, para identificar sinais de lesão por pressão no tecido circundante. Etapa 3 Etapa 4 Otimização da nutrição e da hidratação • Acompanhar a aceitação alimentar, registrar o conteúdo ingerido e notificar enfermeiro/ nutricionista/ médico sempre que o paciente não apresentar uma ingestão adequada. • Auxiliar os pacientes durante as principais refeições. • Oferecer água a todos os pacientes em programa de mudança de decúbito. • Notificar todos os indivíduos em risco nutricional ou em risco para lesão por pressão ao nutricionista a fim de instituir as medidas nutricionais específicas para a prevenção de LPP. Avaliar junto ao nutricionista e à equipe médica a necessidade de oferecer suplementos nutricionais com alto teor proteico, além da dieta habitual, à indivíduos em risco nutricional e de lesão por pressão. Se as necessidades nutricionais, num período de cinco a sete dias, for inferior a 60%, discutir com a equipe a possibilidade de sondagem. Etapa 5 Minimizar a pressão MUDANÇA DE DECÚBITO Relógio de posicionamento Deve ser realizada em todos os indivíduos que estejam em risco de desenvolver ou que já tenham desenvolvidos LPP (nível de evidência A) A alternância de decúbito deve ser executada para reduzir a duração e intensidade da pressão exercida sobre áreas vulneráveis (nível de evidência A) Minimizar a pressão POSICIONAMENTO DO PACIENTE Minimizar a pressão Previne o deslizamento e ajuda a evitar pressão excessiva nas proeminências ósseas. “Regra dos 30” Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática, 2014 ↓ Risco de LPP POSICIONAMENTO DO PACIENTE Minimizar a pressão Apesar da evidência de redução de cisalhamento no posicionamento da cabeceira até 30°, para pacientes em ventilação mecânica é recomendado decúbito acima de 30° para a prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação – PAV. 30° Cabeceira da cama 30° ou menos ↓ Risco de LPP Domanssy, Rita de Cassia, Manual de prevençãode lesões de pele: recomendações baseadas em evidências, 2014. Posicionamento do paciente Previne o deslizamento e ajuda a evitar pressão excessiva nas proeminências ósseas. 90° 30° 45° 90° Lateralização quanto > ângulo > risco para LPP Decúbito lateral Ângulo Preventivo 30° Posicionamento do paciente Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática, 2014 Posicionamento do paciente “Regra dos 30” Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática, 2014 A equipe de enfermagem deve usar forro móvel ou dispositivo mecânico de elevação para mover pacientes acamados. Sua utilização deve ser adequada para evitar o risco de fricção ou forças de cisalhamento. (nível de evidência C) Use ajudas de transferência para evitar a fricção e torção. Levante - não arraste - o indivíduo enquanto o reposiciona (nível de evidência C) USO DE SUPERFÍCIES PARA REDISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO Minimizar a pressão Todos os pacientes classificados como “em risco” deverão estar sob uma superfície de redistribuição de pressão (nível de evidência A) Utilizar colchões de espuma de alta especificação (por exemplo: aqueles que são compostos por camadas de diferentes densidades de espuma ou de espuma viscoelástica) em vez de colchão hospitalar padrão, em todos os indivíduos avaliados em risco para desenvolver LPP (nível de evidência A) Não utilizar superfícies de apoio de alternância de pressão com células pequenas - diâmetro inferior a 10 cm (nível de evidência C) Ambos os colchões: sobreposição dinâmica como os colchões de redistribuição de pressão têm eficácia semelhante em termos de incidência das lesões por pressão (nível de evidência A) Não existe evidência da superioridade de uma espuma altamente específica sobre uma outra com as mesmas características (nível de evidência A) • Os calcâneos devem ser mantidos afastados da superfície (nível de evidência A) • Os calcâneos devem ficar elevados, o peso da perna deve ser distribuído ao longa de sua parte posterior, sem colocar pressão sobre o tendão de Aquiles. O joelho deve ficar em ligeira flexão (nível de evidência C) • Utilizar posicionador abaixo das pernas para elevar os calcâneos e mantê-los flutuantes (nível de evidência B) Superfícies de apoio Erros a evitar... • Não utilizar dispositivos em forma de anel ou argola • Utilização de luvas com água • Não aplicar dispositivos de aquecimento diretamente sobre superfícies cutâneas Etapa 5 Minimizar a pressão MUDANÇA DE DECÚBITO POSICIONAMENTO DO PACIENTE USO DE SUPERFÍCIES PARA REDISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO Etapa 6 Higienização e hidratação da pele Proteção da pele Manejo da umidade • Limpe a pele sempre que estiver suja ou sempre que necessário. É recomendada a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a irritação e o ressecamento da pele. • Use hidratantes na pele seca, principalmente após banho, pelo menos 1 vez ao dia. • Durante a hidratação da pele, não massagear áreas hiperemiadas movimentos suaves e circulares. • Não esfregue vigorosamente a pele que se encontre em risco de lesão por pressão. Higienização e hidratação da pele Etapa 6 Etapa 6 • Manter a pele seca com produtos capazes de reter a umidade. • Avaliar a necessidade do uso de materiais de curativos para proteger proeminências ósseas, a fim de evitar o desenvolvimento de lesão por pressão devido a fricção. Proteção da pele Prevenção de Lesão Por Pressão • Considerar a aplicação de coberturas de espuma de poliuretano nas proeminências ósseas (por exemplo: calcâneos ou sacro) para prevenir lesão por pressão em zonas anatômicas frequentemente submetidas a fricção e cisalhamento. ©NPUAP/EPUAP/PPPIA 2014 Nível de evidência B Força de recomendação A • Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de produtos de barreira, de forma a reduzir o risco de lesão por pressão. • Utilizar barreiras protetoras de pele! Manejo da umidade Etapa 6 Barreira Protetora de Pele Sensi-Care™ Cria uma barreira protetora de silicone transparente, flexível e respirável que protege a pele vulnerável em contato com fluídos do corpo, atrito mecânico (fricção) e de lesões causadas por adesivos médicos na pele. Barreira Protetora de Pele Sensi-Care™ 100% a base de silicone1 Livre de álcool Não irritante1 Livre de fragrância Hipoalergênico Fácil de aplicar e remover Pode promover proteção por até 72 hrs (12 – 72h) • Manter a pele livre de umidade, urina e/ou fezes. • Controlar a umidade através da determinação da causa. • Estabelecer um programa de funcionamento vesical e intestinal para pacientes com incontinência. Manejo da umidade Etapa 6 MANEJO DA INCONTINÊNCIA ≠ Diagnóstico Diferencial DAI LPP Dermatite Associada à Incontinência (DAI) • A DAI descreve os danos da pele associados ao contato prolongado com substâncias irritantes por incontinência urinária, fecal ou mista. Incontinence Associated Dermatitis: moving prevention forward. Wounds International, 2015. Diagnóstico diferencial DAI LPP Os danos causados pela DAI ocorrem na superfície da pele, de fora para dentro (irritação e inflamação) Os danos advindos das LP ocorrem de dentro para fora, relacionados à isquemia Incontinence Associated Dermatitis: moving prevention forward. Wounds International, 2015. Causa dor, desconforto, ardor ↓ movimentos do paciente ↑ chance de causar LPP DAI OU LPP? T R A T A M E N T O DEVEMOS OBSERVAR TUDO! Atendimento holístico Processo de tratamento Etiologia • Determinar a etiologia da ferida • Identificar fatores que possam retardar a cicatrização • Identificar comorbidades • Analisar as condições da ferida Plano de cuidado individual World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principios de las mejores prácticas: Diagnóstico y heridas. Documento de consenso. Londres: MEPLtd, 2008. Lesão Por Pressão Alívio da pressão Equilíbrio da umidade Controle bacteriano Desbridamento T R A T A M E N T O Domanssy, Rita de Cassia, Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências, 2014. O princípio TIME aplicado no tratamento de LPP T = Tecido inviável (necrótico) I = Infecção M = Desequilíbrio da umidade E (Edge) = Borda da ferida Desbridamento Uso cobertura com antimicrobiano para reduzir carga bacteriana Absorção – controle do exsudato Remover barreiras para cura Pouco a moderado exsudato Cortesia: Enfermeira Roselaine Composição: – Hidrocolóide (CMC) – Alginato de Cálcio e Sódio – Preservantes e estabilizantes • Indicação: feridas secas e pouco exudativas • Mantém o meio úmido • Promove desbridamento autolítico • Estimula cicatrização • Cobertura primária SĀF-Gel ® Cobertura secundária e troca Pouco exsudativas: Por até 7 dias Secas: De 48 a 72 horas Realizar curativo três camadas Trocar em 24 horas Moderado a grande quantidade de exsudato Absorção vertical Retenção Conformabilidade TODOS OS TIPOS DE FERIDAS: Feridas com média a alta exsudação Feridas com elevada carga microbiana Feridas infectadas Queimaduras de espessura parcial Por até 07 dias Por até 14 dias em queimaduras Utilização de curativo secundário Indicação GEL FORMADO Sinal de troca Sinal de troca Represamento de exsudatoSinal de troca Cobertura secundária saturada Como utilizar 1 a 2 cm além da borda Destruição e interrupção do Biofilme Exposição das bactérias para a eficaz eliminação mediante agentes antimicrobianos Previne a reformulação do Biofilme Making a Difference in People’s Lives Making a Difference in People’s Lives
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