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Lesão Por Pressão

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Lesão Por
Pressão
No dia 13 de abril de 2016, o NPUAP anunciou a mudança na 
terminologia Úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e a 
atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.
Conceito
• Palavra úlcera
Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel”
(NPUAP), Abril 2016
Conceito
Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel”
(NPUAP), Abril 2016
Lesão Por Pressão
Conceito
Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel”
(NPUAP), Abril 2016
• A terminologia descreve de forma mais precisa esse tipo 
de lesão para ambas condições: tanto na pele intacta 
como na pele ulcerada.
Conceito
“Lesão por pressão é um dano 
localizado na pele e/ou tecidos 
moles subjacentes, geralmente 
sobre uma proeminência óssea ou 
relacionada ao uso de dispositivo 
médico ou a outro artefato.
A lesão pode se apresentar em pele 
íntegra ou como úlcera aberta. 
A lesão ocorre como resultado da 
pressão intensa e/ou prolongada 
em combinação com o 
cisalhamento.”
Nacional Pressure Ulcer Advisory Panel 
(NPUAP), 2016
Problematização
Custo adicional
Óbito
Maior consumo recursos humanos
e materiais
Indicador de Qualidade da Assistência de Enfermagem
Epidemiologia
Brasil  poucos trabalhos sobre incidência e prevalência 
Os estudos existentes: 39,81%
O custo total 
estimado do 
tratamento de LPP 
nos EUA é de 11 
bilhões de 
dólares/ano
Na Holanda são 
gastos 455 milhões 
de euros/ano
Estudos nacionais mostram: 68% dessas lesões são 
desenvolvidas durante a internação 
Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um hospital universitário.Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):474- 80.
Cuddigan, J., Ayello, E. A., & Sussman, C. (Eds.) (2001). Pressure ulcers in America: Prevalence, incidence, and implications for the future. Reston, VA: National Pressure Ulcer Advisory Panel. Evidence Level I: Systematic
Review/Meta-Analysis apud Preventing pressure ulcers and skin tears. In: Evidence-based geriatric nursing protocols for best practice [online]. National Guideline Clearinghouse. December 2009. Disponível 
em: http://www.guideline.gov/summary/summary.aspx?ss=15&doc_id=12262&nbr=00634 6&string=pressure+AND+ulcer
Em Portugal: observado prevalência de 12,5% de LPP 
No Reino Unido, casos novos de LPP acometem entre 
4% a 10% dos pacientes admitidos em hospital
Países da União Europeia: o tratamento destas feridas 
determina pelo menos 3-4% do orçamento anual dos 
cuidados de saúde
Soldevilla, et al., 2006
Fatores de Risco
Como surge a Lesão Por Pressão?
EXTRÍNSECOS
INTRÍNSECOS
Fatores de risco  Intrínsecos
?De que maneira esses fatores de 
risco contribuem para o 
surgimento da LPP?
• Ocorre diminuição da capacidade de sentir
• Incapacidade de identificar e responder ao desconforto 
não sente a necessidade de mudar de posição 
• Está relacionada com o nível de consciência
• Sedativos
• Redução dos movimentos do paciente no leito
• Incapacidade do doente mudar de posição ativamente 
• Integridade neuromuscular e musculoesquelética alterada
 Mobilidade reduzida ou ausente
 Percepção sensorial prejudicada
• Diminui o metabolismo sistêmico reduz frequência de reposição celular
• ↓ o nº de fibroblastos ↓ elasticidade  pele fica frágil  mais suscetível ao
desenvolvimento de lesões
• Atrofia das glândulas sebáceas ressecamento da pele e alteração do pH
 Idade avançada 
C.R.L.Silva, N.M.A.Figueiredo, I.B.Meireles. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis Editora, 2007.
Fatores de risco  Intrínsecos
Má nutrição: diminui a tolerância dos tecidos à pressão
↓
• Diminui a espessura do tecido adiposo 
• Aumento do edema
• Perfusão sanguínea prejudicada
• Debilidade geral
• Menor mobilidade
Obesos:
• Tecido adiposo menos vascularizado  deficiência na perfusão
• Dificuldade de mobilidade  são frequentemente arrastados no leito
C.R.L.Silva, N.M.A.Figueiredo, I.B.Meireles. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis Editora, 2007.
Estado nutricional
DESNUTRIÇÃO - diminui a 
tolerância dos tecidos à pressão
Baixo peso
↓ tecido adiposo
Edema Debilidade geral
Proeminência óssea
↓ resistência da pele
↓ perfusão sanguínea Menor mobilidade
Aumento da 
sensibilidade
Isquemia
Aumento do tempo 
de pressão
LESÃO TECIDUAL
Rita de Cassia Domansky, Eline Lima Borgues. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências , 2014
Fatores de risco  Extrínsecos
Pressão
Pressão normal dos capilares média 17 mmHg
Rita de Cassia Domansky, Eline Lima Borgues. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências , 2014
Pressão externa maior que 32mmHg 
OCLUSÃO DOS CAPILARES
Interrupção/ redução do fluxo sanguíneo 
Tecidos são privados de O2 e nutrientes 
ISQUEMIA TECIDUAL
EDEMA  PIORA PERFUSÃO  MORTE CELULAR
Processo inflamatório  Capilares lesionados 
se tornam mais permeáveis 
extravasamento de fluídos para espaço 
intersticial  EDEMA DO TECIDO 
NECROSE DO TECIDO  PELE
Gefen, 2008; Brlowitz and Brienza, 2007
Resistência 
contrária do 
corpo
Gravidade 
empurra o corpo 
para baixo 
FRICÇÃO INVOLUNTÁRIA
• Cisalhamento - força exercida no sentido contrário ao apoio do corpo
sobre uma superfície rígida.
Cisalhamento
• É causado pela combinação da
gravidade e fricção.
OSSO
MÚSCULO
PELE
SUPERFÍCIE
Cisalhamento
Tecidos são deslocados
DEFORMAÇÃO TECIDUAL
• DELAMINAÇÃO: perda de conectividade entre 
as camadas da pele
• ANISOTROPIA: deformação das células
Fricção
• Fricção - é criada pela força de duas superfícies, movendo-se uma
sobre a outra, provocando a remoção das células epiteliais.
Não existe cisalhamento sem que haja 
fricção, mas há fricção sem cisalhamento! 
Ex: calcâneo em atrito com o lençol
Umidade
• Umidade - a presença de umidade altera a
resistência da epiderme!
• Excesso de umidade é puxada e mantida
nos corneócitos
• Esta super-hidratação enfraquece a camada
lipídica do extrato córneo
• Provoca ruptura do estrato córneo.
• A pele úmida tem maior coeficiente de atrito
do que a pele seca, por isso é mais
suscetível a altos níveis de fricção.
• Na presença de umidade a incidência de
ruptura da pele se multiplica em 5 x.
Incontinence Associated Dermatitis: moving prevention forward. Wounds International, 2015.
Rita de Cassia Domansky, Eline Lima Borgues. Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências , 2014
Como surge a LPP?
NATURA MULTIFATORIAL
PRESSÃO
OCLUSÃO
FRICÇÃO/ CISALHAMENTOUMIDADE
↓ Mobilidade
↓ Percepção
↓ Tolerância 
tecidual
Nacional Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), 2016
Classificação
Estágio 1
Estágio 2
Estágio 3
Estágio 4
Lesão por Pressão 
não Classificável
Proposto por “National Pressure Ulcer Advisory Panel” (NPUAP), 2016
Lesão por Pressão 
Tissular Profunda
Lesão Por Pressão 
Relacionada à 
Dispositivo Médico
Lesão Por Pressão 
em Membranas 
Mucosas
Estágio 1
• Pele íntegra com eritema NÃO
branqueável de uma área
localizada sobre uma proeminência
óssea.
• Calor, edema, tumefação ou dor
podem também estar presentes.
• Em pele escura pigmentada pode
não ser visível o branqueamento.
• Pode ser indicativo de pessoas “em
risco”.
Eritema BRANQUEÁVEL
http://www.puclas.ugent.be/puclas/p/
Hiperemia Reativa
Eritema NÃO BRANQUEÁVEL
http://www.puclas.ugent.be/puclas/p/
Hiperemia Não Reativa
• Perda parcial da espessura da pele com
exposiçãoda derme.
• Ferida superficial com leito viável, de coloração
rosa ou vermelho, sem crosta (necrose).
• Também pode apresentar-se como flictena
intacta preenchida por exsudato seroso.
• Tecido adiposo e tecidos profundos não são
visíveis.
• Este estágio não deve ser usado para
descrever fissuras de pele, lesão de pele
associada a adesivos médicos (skin tears),
queimaduras, maceração, escoriação ou
dermatite associada à incontinência (DAI).
Estágio 2
• Perda total da espessura da pele.
• Tecido subcutâneo pode estar visível.
• Pode haver presença de tecido
desvitalizado (esfacelo e/ou escara)
sem prejudicar a identificação da
profundidade da perda tissular.
• Não há exposição de ossos, fáscia
muscular, músculo e/ou tendão.
• Pode incluir lesão cavitária, com
descolamento e/ou túneis.
• Profundidade varia conforme a
localização anatômica.
Estágio 3
• Perda total da espessura da pele.
• Pode haver presença de tecido
desvitalizado (esfacelo e/ou escara).
• Com exposição ou palpação direta
da fáscia, músculo, tendão, ligamento,
cartilagem ou osso.
• Frequentemente são cavitárias, com
descolamento e/ou túneis.
• Profundidade varia conforme a
localização anatômica.
Estágio 4
• Perda total da espessura da pele.
• Leito da lesão está coberto por escara e/ou
esfacelo.
• Profundidade indeterminada  não pode
ser classificada.
• Presença de escara estável (isto é,
necrose seca, aderente, sem eritema ou
flutuação) em membro isquêmico ou no
calcâneo não deve ser removida.
Lesão Por Pressão Não Classificável
Lesão Por Pressão Tissular Profunda
• Área vermelho escuro, marrom ou
púrpura localizada em pele intacta.
• Descoloração persistente que não
embranquece.
• Ou flictena preenchida com exsudato
sanguinolento.
• A descoloração pode apresentar-se
diferente em pessoas com pele de
tonalidade mais escura.
Lesão Por Pressão Relacionada à 
Dispositivo Médico
• Essa terminologia descreve a etiologia da lesão.
• Resulta do uso de dispositivos aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos.
• A LPP resultante geralmente apresenta a forma ou padrão do dispositivo.
Lesão Por Pressão Relacionada à 
Dispositivo Médico
Lesão Por Pressão em 
Membranas Mucosas
• É encontrada quando há histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano.
• Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas.
Estágio 1
Estágio 2
Estágio 3
Estágio 4
Não classificável
Estágio 2
P
R
E
V
E
N
Ç
Ã
O
Prevenção Baseada em Evidências
Evidências científicas
Trabalho publicado em 2004, em um hospital terciário de São Paulo
↓
Analisados todos os indivíduos com lesão por pressão durante um mês
↓
Observou-se que 66,7% deles tinham mais que 60 anos 
e
68% dessas lesões foram desenvolvidas durante a internação e que a 
área mais afetada foi a região sacra, em diferentes estágios
C.R.L.Silva, N.M.A.Figueiredo, I.B.Meireles. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis Editora, 2007.
Evidências científicas
Estudo prospectivo em um hospital de São Paulo (2014)
↓
Entre os pacientes com lesão por pressão avaliados
↓
Observou-se que 68% desenvolveu lesão no hospital e 32% já tinham 
no momento da internação
↓
As causas mais frequentes de hospitalização foram: neoplasias e 
doenças neurológicas 
Domanssy, Rita de Cassia, Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências, 2014.
Medidas Preventivas Básicas
IDENTICAR O 
INDIVÍDUO QUE ESTÁ 
EM RISCO
Escalas de 
Avaliação
MELHORAR 
TOLERÊNCIA 
TECIDUAL
Otimizar nutrição 
Controle da 
umidade
REDUÇÃO OU ALÍVIO 
DA PRESSÃO
Posicionamento 
Superfícies
Publicou em 09/07/2013 o Protocolo para 
Prevenção de Lesão Por Pressão
↓
Apresenta 6 etapas essenciais de uma estratégia 
para prevenção de LPP
Prevenção de LPP
Diretrizaes
para Prevenção
da LPP
Seis etapas
Avaliação do risco de desenvolvimento de lesão por pressão 
na admissão de todos os pacientes
• Avaliar o risco de 
desenvolvimento de LPP 
nas primeiras 24 horas de 
internação
• Inspeção da pele para 
detectar a existência de 
LPP ou lesões de pele já 
existentes
Etapa 1
Reavaliação diária do risco de desenvolvimento de LPP de todos os 
pacientes internados
Escala de
BRADEN
Etapa 2
Variáveis
Escores
1 ponto 2 pontos 3 pontos 4 pontos
Percepção
sensorial
Totalmente
limitado
Muito limitado Levemente
limitado
Nenhuma
limitação
Umidade Completamente
molhado
Muito molhado Ocasionalmente
molhado
Raramente
molhada
Atividade Acamado Confinado à
cadeira
Caminha
ocasionalmente
Anda
frequentemente
Mobilidade Totalmente
imóvel
Bastante
limitado
Levemente
limitado
Não apresenta
limitação
Nutrição Muito pobre Provavelmente
inadequado
Adequado Excelente
Fricção e 
cisalhamento
Problema Problema
potencial
Nenhum
problema
-
Classificação de risco Escore – Pontuação obtida
Sem risco > 19
Risco baixo 15 a 18
Risco moderado 13 a 14
Risco elevado 10 a 12
Risco muito elevado < 9
ESCALA DE BRADEN 
Desenvolvida por 
Bárbara Braden e Nancy 
Bergstrom em 1987
ESCORE DE 15 OU MENOS DENOTA QUE 
O PACIENTE ADULTO TEM RISCO DE 
DESENVOLVER LPP
Inspeção
diária da pele 
Avaliação diária da pele com especial 
atenção às áreas de proeminências 
ósseas e áreas com eritema.
Inspecionar a pele sob e ao redor dos dispositivos médicos, pelo menos duas
vezes ao dia, para identificar sinais de lesão por pressão no tecido circundante.
Etapa 3
Etapa 4
Otimização da nutrição e da hidratação
• Acompanhar a aceitação alimentar, 
registrar o conteúdo ingerido e notificar 
enfermeiro/ nutricionista/ médico 
sempre que o paciente não apresentar 
uma ingestão adequada.
• Auxiliar os pacientes durante as 
principais refeições.
• Oferecer água a todos os pacientes 
em programa de mudança de decúbito. 
• Notificar todos os indivíduos em risco 
nutricional ou em risco para lesão por 
pressão ao nutricionista a fim de instituir 
as medidas nutricionais específicas 
para a prevenção de LPP.
Avaliar junto ao nutricionista e à equipe 
médica a necessidade de oferecer 
suplementos nutricionais com alto teor 
proteico, além da dieta habitual, à 
indivíduos em risco nutricional e de 
lesão por pressão.
Se as necessidades nutricionais, num 
período de cinco a sete dias, for inferior 
a 60%, discutir com a equipe a 
possibilidade de sondagem.
Etapa 5
Minimizar a pressão
MUDANÇA DE 
DECÚBITO
Relógio de 
posicionamento
Deve ser realizada em todos os indivíduos que estejam em risco de
desenvolver ou que já tenham desenvolvidos LPP (nível de evidência A)
A alternância de decúbito deve ser executada para reduzir a duração e
intensidade da pressão exercida sobre áreas vulneráveis (nível de evidência A)
Minimizar a pressão 
POSICIONAMENTO 
DO PACIENTE
Minimizar a pressão 
Previne o deslizamento e 
ajuda a evitar pressão 
excessiva nas 
proeminências ósseas.
“Regra dos 30”
Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática, 2014
↓ Risco de LPP
POSICIONAMENTO 
DO PACIENTE
Minimizar a pressão 
Apesar da evidência de redução de
cisalhamento no posicionamento da
cabeceira até 30°, para pacientes em
ventilação mecânica é recomendado
decúbito acima de 30° para a prevenção de
Pneumonia Associada à Ventilação – PAV.
30°
Cabeceira da cama 30° ou menos
↓ Risco de LPP
Domanssy, Rita de Cassia, Manual de prevençãode lesões de pele: recomendações baseadas em evidências, 2014.
Posicionamento do paciente
Previne o deslizamento e ajuda a
evitar pressão excessiva nas
proeminências ósseas.
90°
30°
45°
90°
Lateralização  quanto > ângulo > risco para LPP 
Decúbito lateral
Ângulo Preventivo 30°
Posicionamento do paciente
Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática, 2014
Posicionamento do 
paciente
“Regra dos 30”
Prevenção e Tratamento de Feridas - Da Evidência à Prática, 2014
A equipe de enfermagem deve usar forro móvel ou dispositivo mecânico de
elevação para mover pacientes acamados.
Sua utilização deve ser adequada para evitar o risco de fricção ou forças de
cisalhamento. (nível de evidência C)
Use ajudas de transferência para evitar a fricção e torção.
Levante - não arraste - o indivíduo enquanto o reposiciona (nível de evidência C)
USO DE 
SUPERFÍCIES PARA 
REDISTRIBUIÇÃO 
DE PRESSÃO
Minimizar a pressão 
Todos os pacientes classificados como “em risco” deverão estar sob 
uma superfície de redistribuição de pressão (nível de evidência A)
Utilizar colchões de espuma de alta especificação (por exemplo: aqueles 
que são compostos por camadas de diferentes densidades de espuma ou de 
espuma viscoelástica) em vez de colchão hospitalar padrão, em todos os 
indivíduos avaliados em risco para desenvolver LPP (nível de evidência A)
Não utilizar superfícies de apoio de alternância 
de pressão com células pequenas - diâmetro 
inferior a 10 cm (nível de evidência C)
Ambos os colchões: sobreposição dinâmica 
como os colchões de redistribuição de pressão 
têm eficácia semelhante em termos de 
incidência das lesões por pressão 
(nível de evidência A)
Não existe evidência da superioridade de uma 
espuma altamente específica sobre uma outra 
com as mesmas características 
(nível de evidência A)
• Os calcâneos devem ser mantidos
afastados da superfície (nível de evidência A)
• Os calcâneos devem ficar elevados, o peso
da perna deve ser distribuído ao longa de
sua parte posterior, sem colocar pressão
sobre o tendão de Aquiles. O joelho deve
ficar em ligeira flexão (nível de evidência C)
• Utilizar posicionador abaixo das pernas para
elevar os calcâneos e mantê-los flutuantes
(nível de evidência B)
Superfícies de apoio
Erros a evitar...
• Não utilizar dispositivos em forma de anel ou argola 
• Utilização de luvas com água
• Não aplicar dispositivos de aquecimento diretamente sobre 
superfícies cutâneas
Etapa 5
Minimizar a pressão 
MUDANÇA DE 
DECÚBITO
POSICIONAMENTO 
DO PACIENTE
USO DE 
SUPERFÍCIES PARA 
REDISTRIBUIÇÃO DE 
PRESSÃO
Etapa 6
Higienização e hidratação da pele
Proteção da pele
Manejo da umidade 
• Limpe a pele sempre que estiver suja ou sempre
que necessário. É recomendada a utilização de
água morna e sabão neutro para reduzir a
irritação e o ressecamento da pele.
• Use hidratantes na pele seca, principalmente
após banho, pelo menos 1 vez ao dia.
• Durante a hidratação da pele, não massagear
áreas hiperemiadas  movimentos suaves e
circulares.
• Não esfregue vigorosamente a pele que se
encontre em risco de lesão por pressão.
Higienização e hidratação da pele
Etapa 6
Etapa 6
• Manter a pele seca com produtos capazes
de reter a umidade.
• Avaliar a necessidade do uso de materiais
de curativos para proteger proeminências
ósseas, a fim de evitar o desenvolvimento
de lesão por pressão devido a fricção.
Proteção da pele
Prevenção de Lesão Por Pressão
• Considerar a aplicação de coberturas de
espuma de poliuretano nas proeminências
ósseas (por exemplo: calcâneos ou sacro)
para prevenir lesão por pressão em zonas
anatômicas frequentemente submetidas a
fricção e cisalhamento.
©NPUAP/EPUAP/PPPIA 2014
Nível de evidência B
Força de recomendação A
• Proteger a pele da exposição à umidade
excessiva através do uso de produtos de barreira,
de forma a reduzir o risco de lesão por pressão.
• Utilizar barreiras protetoras de pele!
Manejo da umidade 
Etapa 6
Barreira Protetora de Pele Sensi-Care™
 Cria uma barreira protetora de silicone transparente,
flexível e respirável que protege a pele vulnerável em
contato com fluídos do corpo, atrito mecânico (fricção) e
de lesões causadas por adesivos médicos na pele.
Barreira Protetora de Pele Sensi-Care™
 100% a base de silicone1
 Livre de álcool
 Não irritante1
 Livre de fragrância
 Hipoalergênico
 Fácil de aplicar e remover
 Pode promover proteção por até 72 hrs (12 – 72h)
• Manter a pele livre de umidade, urina e/ou fezes.
• Controlar a umidade através da determinação da
causa.
• Estabelecer um programa de funcionamento
vesical e intestinal para pacientes com
incontinência.
Manejo da umidade 
Etapa 6
MANEJO DA INCONTINÊNCIA 
≠
Diagnóstico Diferencial
DAI LPP
Dermatite Associada à Incontinência (DAI)
• A DAI descreve os danos da pele
associados ao contato prolongado
com substâncias irritantes por
incontinência urinária, fecal ou mista.
Incontinence Associated Dermatitis: moving prevention forward. Wounds International, 2015.
Diagnóstico diferencial
DAI LPP
Os danos causados pela DAI ocorrem na superfície 
da pele, de fora para dentro (irritação e inflamação)
Os danos advindos das LP ocorrem de 
dentro para fora, relacionados à isquemia
Incontinence Associated Dermatitis: moving prevention forward. Wounds International, 2015.
Causa dor, desconforto, ardor
↓ movimentos do paciente ↑ chance de causar LPP
DAI OU LPP?
T
R
A
T
A
M
E
N
T
O
DEVEMOS 
OBSERVAR 
TUDO!
Atendimento 
holístico
Processo de tratamento
Etiologia
• Determinar a etiologia da ferida
• Identificar fatores que possam retardar a 
cicatrização
• Identificar comorbidades
• Analisar as condições da ferida
Plano de cuidado 
individual
World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principios de las mejores prácticas: Diagnóstico y heridas. Documento de consenso. Londres: MEPLtd, 2008.
Lesão Por Pressão
Alívio da pressão
Equilíbrio da umidade
Controle bacteriano
Desbridamento
T
R
A
T
A
M
E
N
T
O
Domanssy, Rita de Cassia, Manual de prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências, 2014.
O princípio TIME aplicado no tratamento de LPP
T = Tecido 
inviável 
(necrótico)
I = Infecção
M = 
Desequilíbrio 
da umidade
E (Edge) = 
Borda da 
ferida
Desbridamento
Uso cobertura com 
antimicrobiano para 
reduzir carga bacteriana
Absorção – controle 
do exsudato
Remover barreiras 
para cura 
Pouco a moderado exsudato
Cortesia: Enfermeira Roselaine
Composição:
– Hidrocolóide (CMC)
– Alginato de Cálcio e Sódio
– Preservantes e estabilizantes
• Indicação: feridas secas e pouco 
exudativas
• Mantém o meio úmido
• Promove desbridamento autolítico
• Estimula cicatrização 
• Cobertura primária
SĀF-Gel ®
Cobertura secundária e troca
 Pouco exsudativas:
Por até 7 dias
 Secas:
De 48 a 72 horas
 Realizar curativo três 
camadas
 Trocar em 24 horas
Moderado a grande quantidade de exsudato
Absorção vertical Retenção Conformabilidade
TODOS OS TIPOS DE FERIDAS:
 Feridas com média a alta exsudação
 Feridas com elevada carga microbiana
 Feridas infectadas
 Queimaduras de espessura parcial
Por até 07 dias
Por até 14 dias em queimaduras
Utilização de curativo 
secundário
Indicação
GEL FORMADO
Sinal de troca
Sinal de troca
Represamento 
de exsudatoSinal de troca
Cobertura secundária 
saturada
Como utilizar
1 a 2 cm além 
da borda
Destruição e interrupção do Biofilme
Exposição das bactérias para a
eficaz eliminação mediante agentes
antimicrobianos
Previne a reformulação do Biofilme
Making a Difference 
in People’s Lives
Making a Difference 
in People’s Lives

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