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1 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Campus de Botucatu 2 SUMÁRIO/CONTEÚDOS • Processo de Enfermagem • Legislações sobre a SAE • História do Processo • Etapas do Processo • Teorias de Enfermagem • Histórico de Enfermagem • Exame físico • Diagnósticos de Enfermagem • Prescrição de cuidados • Evolução de Enfermagem 3 Qual problema que a(o) enfermeira(o) tem que resolver ? 4 PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM É COMPOSTO EM 4 SUB-PROCESSOS • 1-PROCESSO DE CUIDAR: AVALIAÇÃO CLÍNICA / Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), responsabilidade pelo grupo de pacientes. • 2-PROCESSO GERENCIAR: Ações direcionadas para os RECURSOS humanos/materiais/físicos. • 3-PROCESSO ENSINAR: Ações de EDUCAÇÃO EM SAÚDE voltadas aos pacientes/usuários, familiares/cuidadores, equipe de enfermagem, equipe de saúde. Educação permanente. • 4-PROCESSO PESQUISAR: Utilização do método científico para resolução de problemas; “CONSUMIR E PRODUZIR CIÊNCIA” - prática do cuidar baseada em evidências científicas. 5 SAE Sitematização da Assistência de Enfermagem 6 O que é o Processo de Enfermagem ? Processo de Enfermagem é um método para a organização e prestação do cuidado de enfermagem (POTTER;PERRY, 1989). Denominações na literatura: • Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) • Metodologia da Assistência de Enfermagem (MAE) • Sistematização da Assistência de Enfermagem Peri-operatória (SAEP) 7 PROCESSO / MÉTODO A palavra processo tem origem do latim“processus” = ação de avançar A palavra método tem origem grega, “meta”=através de “hodos”=caminho Conceito: método constitui um conjunto de procedimentos para dar conta da resolução de problemas. 8 POR QUE UTILIZAR O PROCESSO DE ENFERMAGEM ? Como vou cuidar/prestar assistência de enfermagem ? - É uma atividade privativa do enfermeiro, - utiliza método e estratégia de trabalho científico para identificar e propor as ações de enfermagem. É o instrumento de trabalho que pode individualizar a assistência de enfermagem, atendendo as demandas do paciente/cliente pelo cuidado. 9 obrigatoriedade - “Decisão COREn- SP/DIR/008/99” homologada pelo Conselho Federal de Enfermagem(Decisão COFEN no 001/2000 de 4 de janeiro de 2000) publicado no Diário Oficial em 21 de janeiro de 2000. 10 LEIS: •Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (nos termos que dispõe a Resolução COFEN - 160/93; 11 LEI 7.498 DE 25/06/86 EXERCÍCIO PROFISSIONAL O artigo 11, como atividades exclusivas do enfermeiro a: “Consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimento de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas”. 12 HISTÓRIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 13 HISTÓRIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NO BRASIL - pioneira - Enfermeira Doutora WANDA DE AGUIAR HORTA; contribuição na realização de estudos e pesquisas desde a década de 60. - década de 70 propõe o modelo de assistência com base na teoria da Necessidades Humanas Básicas (GUTIERREZ, 1981; SOUZA, 1981) 14 HORTA Processo de Enfermagem com seis fases: •Histórico •Diagnóstico •Plano assistencial •Plano de cuidados ou prescrição de enfermagem •Evolução •Prognóstico 15 PROCESSO DE ENFERMAGEM COM 5 FASES: Histórico de enfermagem ou avaliação inicial Diagnóstico de enfermagem Planejamento Implementação Evolução de enfermagem ou avaliação 16 Avaliação Investigação Diagnóstico Planejamento Processo de enfermagem: etapas Coleta e analisa os dados: subjetivos e objetivos sobre o problema de saúde do paciente (histórico de enfermagem: entrevista + exame físico + resultados de exames patológicos, radiodiagnósticos, laboratoriais) Implementação É uma das etapas do processo de enfermagem. Determina o problema de saúde (é uma forma de expressar as necessidades de cuidados que identificamos naqueles de quem cuidamos) 17 •Idoso •Acamado com pele íntegra •Incontinência Urinária Risco para integridade da pele prejudicada Investigação (histórico de enfermagem ou coleta de dados) Diagnóstico Planejamento Meta: manter a integridade da pele 1. Fazer mudanças de decúbito de 2/2 horas (DD, DLD, DLE) 2. Fazer massagem de conforto com hidratante, 3. Proteger proeminências ósseas 4. Observar e anotar sinais de pressão (hiperemias) Implementação Equipe de enfermagem Avaliação (Evolução) Aparecimento de hiperemia coccigeana 18 PROCESSO DE ENFERMAGEM: 1 a ) HISTÓRICO DE ENFERMAGEM OU AVALIAÇÃO INICIAL: - Inicia o processo com a coleta de dados sistemática, - objetivo - identificar problemas de saúde atuais ou potenciais. Esta etapa é constituída de : ENTREVISTA EXAME FÍSICO CONSULTA AO PRONTUÁRIO EXAMES COMPLEMENTARES E OUTRAS FONTES. 19 2 a ) DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: - dados coletados no histórico são analisados - identificados os problemas potenciais ou complicações que requeiram intervenção. 20 North American Nursing Diagnosis (NANDA) A American Nurses Association (ANA), em sua publicação em 1973, Standarts of Nursing Practice, citou o diagnóstico de enfermagem, como uma etapa distinta e realizada pela enfermeira. Em 1991, a ANA publicou a versão revista dos padrões de prática clínica na qual continuava a relacionar o diagnóstico de enfermagem como uma etapa distinta no processo de enfermagem. Responsabilidade legal do enfermeiro 1973 - NANDA iniciou um projeto formal para classificar os diagnósticos de enfermagem. NANDA - realizar encontros bienais para revisar as propostas de novos diagnósticos de enfermagem e para examinar as solicitações de diagnósticos de enfermagem para a prática clínica, educação e pesquisa 21 3 a ) PLANEJAMENTO: - Estabelecimento de prioridades - Elaboração de resultados - Estabelecimento de intervenções de enfermagem - Documentação do plano 22 4 a ) IMPLEMENTAÇÃO: executar o plano elaborado ENVOLVE: Tomada de decisão + Observação + Comunicação 23 5 a ) EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM AVALIAÇÃO: é a verificaçõa do alcance das metas e objetivos propostos, como resposta do paciente às intervenções de enfermagem. Na evolução propõe-se algumas questões: 1) O paciente alcançou os resultados esperados? 2) Os diagnósticos de enfermagem foram resolvidos? 3) As necessidades de enfermagem do paciente foram atendidas? 24 PROCESSO DE ENFERMAGEM SUMARIZADO: 3 ETAPAS 1 a ) HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: ENTREVISTA, EXAME FÍSICO, EXAMES COMPLEMENTARES. 2 a ) PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 3 a ) EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 25 MARCO CONCEITUAL DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Teorias de Enfermagem Teoria é uma abstração sistemática Origem: Grego - “Visão” Constitui a forma sistemática de olhar o mundo, para descrevê- lo, explicá-lo, prevê-lo ou controlá-lo. Composta de conceitos, definições, modelos, preposições e suposições. Modelos Teóricos em Enfermagem Ano Teoristas Ênfase Principal 1910 F. Nightingale Influência dos fatores ambientais na saúde. 1952 H. Peplau O processo interpessoal -maturação para a personalidade 1967 M. Levine O holismo -conservação da integridade 1970 M. Rogers Pessoas e ambiente são campos de energia que evoluem 1970 W. Horta Necessidades humanas básicas 1971 D. Orem O autocuidado mantém a integridade 1971 I. King Alcance dos objetivos 1974 C. Roy Estímulos buscam um ser adaptativo 29 ROTEIRO PARA COLETA DE DADOS Determinação da situação de saúde da pessoa. Informações: corretas, completas e organizadas. Coleta de Dados - processo permanente, contínuo até a alta. Identificação de dados relevantes Tomada de decisões iniciais sobre o que os dados possam sugerir. SAE Histórico • Recursos Usados para coleta de dados: – Entrevista como paciente ou com pessoas significativas – Registro de enfermagem, registros médicos – Consultas verbais e escritas, estudos diagnósticos • Como assegurar a coleta abrangente dos dados: – Antes de ver a pessoa (prontuário, registros médicos) – Técnica utilizada: a entrevista/observação e exame físico. – Durante a entrevista: – Seja um ouvinte empático, ouça os sentimentos assim como as palavras; – Pergunte sobre o problema principal em primeiro lugar; – Use os sentidos, note a aparência, observe a linguagem corporal, atente para padrões de interação. Exame Físico • Ao realizar o exame físico, constatamos os dados colhidos na entrevista (subjetivos), complementando-os com dados objetivos. • A avaliação física inclui: • Inspeção:observar cuidadosamente utilizando os sentidos; • Ausculta: ouvir movimento e sons do organismo com auxílio do estetoscópio; • Palpação: tocar e pressionar para testar a dor e sentir as estruturas internas; • Percussão: golpear direta ou indiretamente uma superfície do corpo para determinar os reflexos e sons(martelo de percussão). • Verificação dos exames laboratoriais e diagnósticos. Avaliação Geral O exame deve ser céfalo-caudal. Sempre inspecionar, auscultar, palpar e percutir. Verificar simetria de ambos os lados do corpo. Considerar fatores que podem influenciar nos SSVV (PA, T°, FC e Respiração). Ambiente deve ser tranqüilo. Assegurar a privacidade do cliente. Material • Balança; • Esteto, • Esfigmomanômetro; • Lupa; • Espátula; • Termômetro; • Fita métrica; • Lanterna; • EPIs (em caso de precaução de contato). Inspeção • A inspeção consiste no processo de observação. Um exame visual das partes do corpo. • Deve-se perceber todos os sinais de anormalidades. Ausculta • É a audição dos sons produzidos pelo corpo; • Audível com o estetoscópio; • Prestar atenção no som, assim como em suas características; • Sons cardíacos, intestinais e pulmonares normais ou anormais; • Caracterizando o som: sopro, borbulhante, ruído hidroaéreo. • Áreas para a ausculta (pulmonar) Palpação • A palpação envolve o uso do sentido do tato: avalia-se resistência, elasticidade, aspereza, textura e mobilidade. • As pontas dos dedos são utilizadas para avaliar, textura, forma, tamanho e consistência. • O dorso da mão avalia a temperatura. Áreas e critérios de avaliação: • Pele • Fígado e intestino • Pulmões • Tireóide e linfonodos • Artérias • Músculos • Temperatura, hidratação, resistência, textura, tensão e elasticidade, sensibilidade. • Tamanho, forma, presença ou ausência de massa. • Vibração de sons locais. • Aumento, simetria, mobilidade, tamanho, localização. • Amplitude, freq., ritmo do pulso, elasticidade arterial. • Tamanho, forma, tônus, sensibilidade e rigidez. Percussão • Para Potter (2002, p. 39): percussão é bater no corpo com as pontas dos dedos para demarcar (...) muita prática é necessária para se tornar competente na percussão. • Tórax, Pulmão, Coração e Fígado • São cinco os sons básicos da percussão: Timpânico: como um tambor (víscera vazia); Ressonância: oco (pulmão normal); Hiper-ressonante: pulmão enfisematoso; Maciço: sólido (víscera cheia, ou fígado); Som claro: músculo. Abdomen • Inspeção; (estrias, cicatrizes, retrações). • Tipo: normal, globoso, escavado. • Ausculta. (ruídos hidroaéreos de 3 a 5 p/ min) • Palpação; (massas, dor?) • Percussão; (sons característicos) Palpação superficial 1cm Palpação profunda 2,5 cm • Palpação do fígado Rebordo costal (aumentado? doenças hepáticas?) Exame genital • Feminino: - Inspeção e palpação (genital ou/ anal) : buscar sinais e sintomas de afecções. - Exame das mamas. • Masculino - Inspeção e palpação: uretra e dorso do pênis. - Exame prostático após 35 anos. • Exame MMII + exame físico vascular. POTTER, P. Semiologia em enfermagem. Eu ainda não sei fazer exame físico ! 46 A nossa impressão resiste a mudança!!!! É difícil olhar a mesma forma a partir de diferentes perspectivas ! 49 BOM DIA! É um prazer estar aqui hoje! Não gosto muito de falar em público,Mas vou tentar Tenho MEDO !!! http://imagem.vilamulher.com.br/temp/medo-100308.jpg http://imagem.vilamulher.com.br/temp/medo-100308.jpg Tenho MEDO. Sinto o coração bater na boca, minhas pernas Ficam mole e ...... Minha voz não sai! http://imagem.vilamulher.com.br/temp/medo-100308.jpg http://imagem.vilamulher.com.br/temp/medo-100308.jpg MEDO relacionado com o falar em público, caracterizado ou evidenciado por Taquicardia, sudorese e perda da fala. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Análise criteriosa dos dados coletados na etapa anterior para identificação dos problemas potenciais ou complicações que requeiram intervenções. ENFERMEIROS SÃO DIAGNOSTICADORES!!!! DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CAPACIDADE DE: Análise Julgamento Síntese percepção Ao interpretar os dados clínicos Diagnóstico real (Problemas reais)=presente Diagnóstico de risco (Problemas potenciais)=futuro EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS D.E. Taxonomia II tem formato multiaxial - flexibilidade Há sete eixos: Eixo 1: conceito diagnóstico Eixo 2: sujeito diagnóstico Eixo 3: julgamento Eixo 4: localização Eixo 5: idade Eixo 6: tempo (crônico, agudo) Eixo 7: situação do diagnóstico http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.tramacomunicacao.com.br/imagens/gde/Diagn%C3%B3sticos de enfermagem da NANDA_2009121114159.jpg&imgrefurl=http://www.tramaweb.com.br/cliente_ver.aspx?ClienteID=73&NoticiaID=7225&usg=__vf_vBAQtGlQCxeWsvQKkD1DkA3U=&h=1820&w=1206&sz=2335&hl=pt-BR&start=39&sig2=QndePKtmL1w-75o__O5zhw&itbs=1&tbnid=192Bv1nL_NrycM:&tbnh=150&tbnw=99&prev=/images?q=NANDA+NIC+NOC&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=20&ei=quh9S6H8DcqPtgeNgOmwBA http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.tramacomunicacao.com.br/imagens/gde/Diagn%C3%B3sticos de enfermagem da NANDA_2009121114159.jpg&imgrefurl=http://www.tramaweb.com.br/cliente_ver.aspx?ClienteID=73&NoticiaID=7225&usg=__vf_vBAQtGlQCxeWsvQKkD1DkA3U=&h=1820&w=1206&sz=2335&hl=pt-BR&start=39&sig2=QndePKtmL1w-75o__O5zhw&itbs=1&tbnid=192Bv1nL_NrycM:&tbnh=150&tbnw=99&prev=/images?q=NANDA+NIC+NOC&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=20&ei=quh9S6H8DcqPtgeNgOmwBA TAXONOMIA II: DOMÍNIOS E CLASSES Promoção da Saúde Nutrição Eliminação Atividade / Repouso Percepção/ Cognição Percepção da Saúde Controle da Saúde Ingestão Função Urinária Sono/ Repouso Atenção Absorção Digestão Função Integumentar Hidratação Sensação / Percepção Função Gastrintestinal Atividade/ Exercício Orientação Metabolismo Cognição Comunicação Equilíbrio de Energia Respostas Cardiovasc e PulmonaresFunção Respiratória Autocuidado 1 2 3 4 5 TAXONOMIA II: DOMÍNIOS E CLASSES Autopercepção Papéis e Relacionamentos Sexualidade Enfrentamento/ Tolerância ao Estresse Autoconceito Autoestima Papéis do Cuidador Identidade Sexual Reações Pós-trauma Desempenho de Papéis Relações Familiares Reprodução Imagem Corporal Função Sexual Reaçõee de Enfrentamento Estresse Neuro- comportamental 6 7 8 9 TAXONOMIA II: DOMÍNIOS E CLASSES Princípios de Vida Segurança/ Proteção Conforto Crescimento/ Desenvolvimento Valores Crenças Infecção Conforto Físico Crescimento Violência Lesão Física Conforto SocialCongruência entre Valores/ Crenças/atos Conforto Ambiental Desevol- vimento Processos Defensivos Riscos Ambientais Termor- regulação 10 11 12 13 ESTRUTURA DO ENUNCIADO DIAGNÓSTICO É composto por:: •Título/enunciado diagnóstico •Fatores relacionados •Características definidoras •Fatores de risco •Definição O título e as definições de um DE são padronizados, ou seja, não devem ser modificados COMPONENTES DE UM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Título/Enunciado diagnóstico: •Nome, termo conciso que exprime o significado do DE. •Ex. Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada, evidenciada por feridacom área de solapamento (8 cm) na região trocanteriana. TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM COMPONENTES ESTRUTURAIS DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM REAIS ENUNCIADO DIAGNÓSTICO FATOR RELACIONADO CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS Integridade Tissular Prejudicada Débito cardíaco diminuído -Imobilização física, Circulação alterada - Dificuldade de ejeção, pré- carga elevada e pós carga diminuída -Ferida com área de solapamento (8cm) na região trocanteriana direita. -Sopro sistólico aórtico 4+/4+, frêmito cardiovascular, hipotensão, PVC de 19mm Hg, oligúria. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM REAL COMPONENTES ESTRUTURAIS DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE RISCO ENUNCIADO DIAGNÓSTICO FATOR DE RISCO (OU RELACIONADO) Risco de Integridade da Pele Prejudicada Risco de lesão Risco de sentimento de impotência Imobilização física, Circulação alterada Hipóxia tecidual, mobilidade alterada e má nutrição Autoestima diminuída e estilo de vida dependente DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE RISCO COMPONENTES ESTRUTURAIS DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE BEM-ESTAR ENUNCIADO DIAGNÓSTICO FATOR RELACIONADO CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS Controle eficaz do regime terapêutico Comportamento de busca de saúde -Suporte social, suporte econômico e conhecimento adequados - autoestima elevada -desejo expresso de controlar o tratamento da doença, sua progressão e possíveis sequelas -Desejo expresso de buscar um nível mais elevado de bem-estar DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE BEM- ESTAR COMPONENTES ESTRUTURAIS DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ENUNCIADO DIAGNÓSTICO FATOR RELACIONADO CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS Disposição para estado de imunização melhorado Disposição para conhecimento aumentado -uso regular da vacina antigripal - Dietoterapia adequada à coronariopatias -desejo de reforçar a condição de imunização -Demonstração de conhecimentos sobre o assunto DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Descreve o processo de doença Orientado para a patologia Mantém-se constante Guia as ações médicas Complementa o D.E. Sistema de classificação bem definido -Descreve uma resposta individual - Orientado para o indivíduo - Muda com as respostas - Guia o cuidado independente - Complementa o Diag. Médico - Não é ainda universalmente aceito Diagnóstico Médico Diagnóstico de Enfermagem Ex: Pneumonia Ex: Eliminação traqueobrônquica ineficaz DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM AMERICAN NURSES ASSOCIATION (ANA) RECONHECEU TRÊS LINGUAGENS PADRONIZADAS: NNN • North American Diagnosis Association (NANDA): 201 diagnósticos • Nursing Interventions Classification (NIC): 486 intervenções • Nursing Outcomes Classification (NOC): 260 resultados Processo de Enfermagem baseado na Taxonomia da NANDA. Anamnese e exame físico ou coleta de dados Ex: alteração na PA, expressão facial de dor, relato verbal de dor Diagnóstico de enfermagem Ex: Dor Aguda (NANDA-I) Resultado esperado (NOC) •Controle da dor (escolha dos indicadores e aplicação de suas escalas antes da intervenção Intervenções (NIC) •Administração de analgésicos •Controle do ambiente •Monitorização dos SSVV ( para cada intervenção escolhida) Avaliação do resultado (NOC) •Controle da dor (aplicação dos indicadores escolhidos e de suas escalas após a intervenção Documentação do Plano Respostas Diagnóstico Resultado Intervenção Vômito Diarréia Pele seca Sede Urina concentrada Déficit de líquido no organismo relacionado a vômito e diarréia evidenciado por pele seca, sede, turgor da pele diminuída Em 48h pele hidratada, urina normal, sem vômitos 1. Oferecer líquido 2/2h 2. Administrar anti-emético 3. Controlar balanço- hídrico Prescrição de Enfermagem Como eu cuido ? Normas para execução 70 Prescrição de Enfermagem • Impresso próprio • Realizada pelo enfermeiro • Foco na abordagem global • Não há regras para sequência • Realizada diariamente, sendo retomada se houverem intercorrências • Clarificar o grau de dependência - verbo e seus modificadores (FAOSE). 71 Prescrição de Enfermagem • Validade de 24 horas, reavaliação deve ser precedida de evolução. • As prescrições de uma unidade podem ser divididas em 3 períodos para dividir o trabalho. • Serve de base para auditoria. • É cumprida por diferentes categorias. 72 Prescrição de Enfermagem • Espaço para as condutas e colunas para aprazamento. • Manutenção das condutas e horários por 4 dias, sem necessidade de transcrição. • Pacientes críticos e semi-críticos – impressos próprios. • Assinatura e COREn 73 Prescrição de Enfermagem • Est – em caso de estudantes, sigla da escola e docente responsável • Checagem imediata após atendimento. • Justificativa na anotação em caso de não realização. • Justificativa na evolução em caso de suspensão da conduta. 74 SAE Implementação dos cuidados • É a colocação do plano em ação, para o alcance dos resultados esperados. - Preparação: investigar antes de agir. - Intervenção: monitorar reações adversas durante o cuidado. - Documentação: investigar respostas ao tratamento após cuidado e documentar. Avaliação Consiste de 4 fases: – Reunião dos dados sobre o estado do cliente; – Comparação dos dados coletados com os resultados obtidos; – Elaboração de um juízo acerca da evolução do cliente, na busca de obtenção dos resultados. • O reexame do plano de cuidados. • Normas para realização. SAE Evolução Evolução de Enfermagem • Exclusivamente pelo enfermeiro. • Impresso próprio • precedida de data e horário. • Finalizada com assinatura e COREn. • Diariamente. • Refeita em parte ou totalmente na vigência de alterações. 77 Evolução de Enfermagem • Para realizar, realizar/verificar: - Entrevista - Exame físico - Evolução e prescrição médica - Evolução e prescrição de enfermagem - Listagem de problemas - Pedidos e resultados de exames complementares 78 Evolução de Enfermagem • Considerar perfil dos pacientes para compor especificidades da unidade. • Identificação de problemas novos. • Resposta do paciente aos cuidados. • Resolução dos problemas. • Realizar nas transferências de unidade. 79 Vamos exercitar a SAE ? Exemplo ! 80 SAE - Histórico • Há quanto tempo vem apresentando perda de peso? • Qual o peso habitual e atual? • Tem alguma restrição alimentar? • Consegue alimentar- se sozinho? • Alteração do estado nutricional relacionada à déficit da ingestão protéico- calórica secundário à mobilização insufuciente, dificuldade de deglutição, presença de vômito, evidenciado por emagrecimento intenso, perda de massa muscular e presença úlceras de pressão. SAE - Diagnóstico Fazer Grau de dependência Natureza e extensão:grau de dependência total ou parcial Ajudar/Orientar/Supervisionar/Encaminhar • Administrar nutrientes por sonda nasoenteral • Prevenir complicações gastrointestinais, metabólicas e infecciosas • Monitorar o peso do paciente • Mobilizar o paciente para incorporação protéica e prevenção de lesões. SAE – Plano Assistencial • Aspirar sonda nasoenteral antes de cada dieta • Irrigar a sonda com 10 ml de água após cada dieta • Trocar a fixação da sonda pela manhã • Pesar às 6 hs da manhã SAE – Prescrição • Apresenta-se ainda com mobilidade diminuída, porém ganho de peso (400 gramas), diminuição dos episódios de vômitos (3 x/dia), melhora do turgor e elasticidade da pele, lesões de pele com tecido de granulação. SAE – Evolução • Reduzir as alterações gastrointestinais • Readquirir a capacidade de deglutição • Diminuir a dependência para alimentar-se pela via fisiológica • Promover ganho de peso e de massa muscular • Promover a cicatrização das lesões de continuidade SAE – Prognóstico “ Comece a ser agora o quevocê será daqui em diante” São Jerônimo 89 90 https://www.youtube.com/watch?v=ARjOmbzlup0 https://www.youtube.com/watch?v=ARjOmbzlup0 91 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Horta, WA Processo de enfermagem. 7.ed. São Paulo, EPU, 1979. 99 p. • Iyer PW et al. Processo e diagnóstico em enfermgem. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993. 325 p. • Smeltzer SC; Bare, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico- cirúrgica. 10.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2005. 2 v. • Felisbino, JE. Processo de Enfermagem em UTI: uma proposta metodológica. 1ed.São Paulo, EPU, 1994 • Conselho Regional de Enfermagem – COREN-SP/DIR. Decisão nº 008 de 1999. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE – nas instituições do Estado de São Paulo. São Paulo (Brasil). COREN-SP; 1999 • Cunha SMB, Barros ALBL. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem, segundo o Modelo Conceitual de Horta. Rev Bras Enferm, 2005;58(5):568- 72 • Bradshaw A. Special issue clinical competence [Editorial]. J Clin Nurs 2000; 9(3) 319-20. • Matté VM, Thofhern MB, Muniz RM. Opinião dos enfermeiros quanto à aplicabilidade do processo de enfermagem em Unidade de Terapia Inensiva. Rev Gaúcha Enferm, 2001;22(1):101-21 • Thomaz VA, Guirardello EB. Sistematização da assistência de enfermagem: problemas identificados pelos enfermeiros. Nursing, 2002, 5(54):28-34 92 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DELL’ACQUA, M.C.Q.; MIYADAHIRA, A .M.K. Ensino do processo de enfermagem nas escolas de graduação em enfermagem do Estado de Sào Paulo, Mestrado na EEUSP-SP, 1999. HORTA, W.A. Processo de enfermagem. 7.ed. São Paulo, EPU, 1979. 99 p. IYER, P.W. et al. Processo e diagnóstico em enfermgem. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993. 325 p. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2005. 2 v. PEDRO, R.F.; IDE,C.A .C. SAE: o lado sombrio de sua prática. Monografia apresentada à EEUSP-SP, 1997. 93J.C.B.-2002 enfermeire.uti@fmb.unesp.br
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