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Explique, segundo Max Weber, por que o Direito não pode ser objetivo, usando o caso acima como referência. R – Weber diz que em uma relação entre dois ou mais indivíduos, a objetividade é praticamente nula, quando não o é de fato nula, visto que não é possível predizer qual o comportamento das partes. Para o sociólogo alemão, o mesmo acontece quando a relação é a indivíduo-lei, pois a resposta do indivíduo para a lei será sempre uma probabilidade de acontecer, e não uma certeza, pelo fato de que um agente pode apresentar um comportamento inusitado, imprevisível e/ou indesejado. Esse comportamento inusitado encaixa-se perfeitamente na atitude do maquinista em não cumprir a uma ordem judicial. Demonstre, usando o caso acima, como a subjetividade weberiana derruba a ideia de que o Direito se garante pela coerção física. R – Max Weber diz que a coerção física se torna coerção jurídica quando os agentes sociais dominam e controlam o “medo” imposto pela Lei e pelo Estado, ou seja, obedecem a lei, para um dia, caso precisem, recorrerem a ela. No caso em tela, a subjetividade prevaleceu, dado que, mesmo com o medo imposto ao maquinista, caso ele não acatasse a ordem, ele não o fez, tornando-se um caso atípico e, por conseguinte, subjetivo. Se estivéssemos numa sociedade não democrática, você acha que os acontecimentos se repetiriam conforme relatado no estudo de caso? Justifique. R – Na minha opinião, em uma sociedade autoritarista, governada por um tirano, por exemplo, os acontecimentos não aconteceriam do mesmo jeito, posto que, neste tipo de sociedade, a obediência a lei se dá pelo terror aos cidadãos pelas consequências perversas, portanto, provavelmente, tanto os sem-teto, como o maquinista, teriam obedecido logo na primeira ordem recebida. Pesquise e produza os autos de processo com relação à decisão do magistrado, só que desta vez tomando atitude diferente da que foi tomada no caso relatado. R – Em uma rápida pesquisa na internet, foi possível encontrar um caso de reintegração de posse onde a decisão do magistrado foi divergente da do estudo de caso, pois nele, o juiz reconheceu o direito à pretensão possessória da autora (CENTRO OESTE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA), entretanto, sob o fundamento de não haver como de fato reintegrá-la, visto que no local existiam inúmeras edificações e vários moradores, negou o direito à reintegração. Conte outro caso que não seja o de Reintegração de Posse, e que demonstre como o Direito é subjetivamente garantido quando o cidadão aceita a coerção jurídica nos moldes defendidos por Max Weber. R – Para Weber, o cidadão só se submete ao “medo controlado” imposto pelas leis, se houver uma contrapartida, o outro lado da moeda, que seria justamente usar o Direito em seu favor futuramente. O que motiva um cidadão a não praticar o crime de furto, por exemplo, é, além do “medo” da sanção prevista para este crime, é também, poder recorrer ao Estado, caso ele seja vítima deste crime futuramente, em busca do reparo e justiça. Existe uma aproximação real entre os tipos de Dominação e os conceitos de “subjetividade” e “garantia do direito” no pensamento Max Weber. Assinale alternativa correta: R – Letra C ou D, não sei ainda. Vou ficar com a C Qual a alternativa incorreta? R – Letra “B”, eu acho, não sei ainda. Vou ficar com a E Para Max Weber o direito está subjetivamente garantido, já que: R – Letra “B”, eu acho. Vou ficar com a B
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