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DIREITO E CULTURA

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DIREITO E CULTURA – FLÁVIA MÁXIMO 
Introdução: conceitos. Epistemologia feminista: campo de produção de conhecimento científico que busca uma construção do saber contra instituições dominantes. 
Feminismos (Guadalupe do Santos). Feminismos, pois existem várias formas de perfomatividade da subjetividade feminina feminismo é um projeto critico que visa combater o gênero como forma de opressão ou concessão de privilégios. 
Objetivo (Djamila Ribeiro). O objetivo é acabar com a hierarquia de gêneros e atingir a igualdade entre os gêneros. 
FeminismoS como movimento social (Sônia Alvarez). Há tensão entre feminismo como teoria e como movimento social. Há autores que dizem que o feminismo é necessariamente militância. A Sônia trabalha com a ideia de que o feminismo nunca deve ser apenas teoria. Entretanto, Patrícia Hill Collins acredita que o feminismo é a teria e pratica concomitantes. Assim, o feminismo seria “teorizar na carne”. Por muito tempo, mulheres estudaram apenas feminismos academicistas, que eram considerados inferiores no sentido de produção científica. A patrícia hill collins critica esse posicionamento que consagra apenas feminismos na academia. Hoje, entendemos como unidade indissociável de teoria e práticas. 
Patrícia Hill Collins
Ondas feministas (Sally Shoez): conceito. Ondas dá a ideia de um projeto inacabado. O feminismo é construído permanentemente. Ademais, ondas se refere a parâmetros cronológicos e teóricos que estão evoluindo.
2.1). Primeira onda: reconhecimento legal pela igualdade de direitos. Surge num contexto de Iluminismo e Revolução Francesa. O feminismo liberal branco foi algo indesejado do contesto iluminista. Esse feminismo buscou romper o universalismo escrito na declaração universal dos direitos do homem.
2.1.1) Introdução 
 a) Olympe de Youges (1791- Declaração de direito das mulheres e da cidade). Era uma escritora francesa que em 1791 escreveu essa declaração, para reivindicar esses direitos iluministas também para as mulheres, principalmente o direito ao voto. Em 1793, foi decapitada, pois sua ideia não foi aceita. 
 b) Mary Woods Toonecraft (1792). Vindicação dos Direitos das Mulheres. Ela acreditava que emancipação feminina estaria voltada ao direito a educação, que pudesse proporcionar que a mulher pudesse ter seu próprio trabalho e autonomia financeira. Para ela, havia uma disparidade racional, entre homens e mulheres, devido à falta de acesso à educação. Educação como plataforma de igualdade entre homens e mulheres. 
 c) Convenção de SENECA FALLS (1848). Havia mulheres dos EUA e do Sul e havia um projeto de coletivo pan-americano das mulheres. É muito simbólica, pois reuniu 300 pessoas, sendo 100 homens “apoiadores”, mas, no momento de ratificar um documento sobre direitos das mulheres, apenas 32 homens concordaram. É simbólica no sentido de que poucos homens apoiaram, de fato, o feminismo. 
 d) 8 de março (1911). As primeiras leis de proteção aos trabalhadores foram leis de proteção às mulheres, pois houve um incentivo dos trabalhadores masculinos, pois o trabalho da mulher se tornou mais caro. Essas leis serviram para retirá-las das fábricas e as retornassem ao lar. São leis protetivas, mas também há um efeito paradoxal, pois elas a impediam de trabalhar. Há um falso intuito de proteção na legislação trabalhista, que causa uma discriminação de gênero. 
 e) Sufragistas. Movimento feminista liberal baseado em ideais republicanos. (Pesquisar: Guerrilha Girls). A principal reivindicação era o direito ao voto, direito ao trabalho, aquisição de propriedade privada, direito sexuais. 
Obs.: CRÍTICAS. As sufragistas reivindicavam o direito ao trabalho. Entretanto, mulheres negras, por exemplo, lutavam pela sobrevivência, pois eram mortificadas no trabalho. Sojourner Truth, mulher negra, subiu em um movimento sufragistas, “E eu não sou uma mulher?”. As mulheres negras não eram abarcadas no feminismo liberal. A mulher negra tinha uma tripla-opressao: trabalho, sexual, filiação.
 f) Marco de transição: Simone de Beauvoir (1949)

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