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AQUICULTURA DE AGUAS INTERIORES

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Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Departamento de Oceanografia
Aquicultura de Águas Interiores
Prof. Ricardo Luvizzoto
 
Resumo dos artigos sobre cultivo consorciado de tilápia e camarão e Rizipiscicultura
Artigo Escolhido: SUSTENTABILIDADE DO POLICULTIVO DE PEIXES E CAMARÕES
Autores: Ambrósio Paula BESSA-JUNIOR1 ; Celicina, Maria da Silveira Borges AZEVEDO2 & Gustavo Gonzaga HENRY-SILVA .
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal (UFERSA – Mossoró) (junior.bessa@hotmail.com). 
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA – Mossoró). Departamento de Ciências animais (gustavo@ufersa.edu.br).
O referente artigo trata sobre a sustentabilidade num sistema de policultivo entre peixes e camarões com destaque ao cultivo de tilápias e camarões da espécie Macrobrachium rosenbergii.
O artigo em seu primeiro parágrafo fala sobre o conceito de policultivo, que se trata de um cultivo simultâneo de duas ou mais espécies de organismos aquáticos num mesmo ambiente. Geralmente são cultivadas espécies com hábitos alimentares distintos e que preferencialmente ocupem diferentes espaços na coluna d’água.
O seu objetivo principal num policultivo é otimizar o aproveitamento do alimento existente no viveiro sem que as espécies venham a competir pelos recursos. 
Segundo os autores do artigo para se obter lucro num sistema de policultivo que é o principal foco de toda atividade do agronegócio se faz necessidade de se entender os conceitos de nicho ecológico, que pode ser entendido com a posição do organismo dentro da cadeia alimentar, podendo ser um produtor, herbívoro, carnívoro ou detritívoro. Uma importante observação que geralmente no policultivo de tilápias e camarões, o arrazoamento visa atender a demanda alimentar dos peixes, pois os camarões por apresentarem características detritívoras, conseguem se alimentar da ração não assimilada e pelas fezes dos peixes que se depositam no fundo dos sistemas de criação.
As técnicas de sistema em policultivo não é uma pratica recente, no ano de 1969 já eram datadas experiências do policultivo do camarão da malásia com peixes de água doce como a carpa prateada, carpa capim e carpa comum nos seguintes países Tailândia, Vietnã, Filipinas, México e Estados Unidos. 
Em outros estudos se obsevou que o camarão em policultivo tem seu crescimento influenciado mais pela densidade do próprio camarão, do que pela densidade do peixe ou por diferentes taxas de estocagem. Contudo, o crescimento da carpa e da tilápia em policultivo com camarão parece ser fortemente afetado pelo número de tilápias estocadas.
No estado do Rio Grande do Norte, o cultivo de camarão interiorizou-se na região semi-árida, usando águas de poços rasos com baixa salinidade, nesse estado os produtores introduziram no cultivo a tilápia, uma vez sabendo que a tilápia apresenta uma ampla faixa de tolerância à salinidade da água de cultivo, a tilápia é usada no policultivo de camarão como uma forma de revitalização da própria aquicultura no semi árido.
No policultivo de camarão com tilápia, a principal premissa está em conseguir o equilíbrio entre as densidades das duas espécies. Em policultivo onde se tem uma densidade populacional elevada de tilápias e baixa densidade de camarões, existe o risco da tilápia não se alimentar adequadamente e a mesma vir a predar os camarões do viveiro, enquanto que nos sistemas com baixa densidade de tilápia e alta densidade de camarão, há o retardamento do crescimento do camarão pela falta de alimento.
Por fim concluísse que o policultivo vem de encontro aos preceitos da aqüicultura sustentável, pois visa reduzir os impactos ambientais por meio do melhor aproveitamento do alimento fornecido aos organismos cultivados, gerando menores aportes de matéria orgânica e nutrientes aos ambientes aquáticos naturais, além de almejar um aumento dos rendimentos dos produtores por meio da comercialização de duas ou mais espécies cultivadas.
Artigo Escolhido: ICTIOFAUNA ACOMPANHANTE EM LAVOURAS DE RIZIPISCICULTURA
Autores: Camila da Fonseca Lemos1; João M.M. de Andrade2; Lilian Winckler Sosinski3
Local de Publicação: IV Encontro de Iniciação Cientifica e Pós – graduação da Embrapa Clima Temperado
O presente artigo trata sobre a ictiofauna acompanhante em lavouras de rizioiscicultura.
O artigo em seu primeiro paragrafo faz uma ressalva sobre o conceito de rizipiscicultura, que se conceituou como criação de peixes dentro de lavouras de arroz, visando aproveitar área para a produção de arroz e proteína animal. Essa atividade propicia o controle de pragas e invasoras, além do preparo de solo. Além dos peixes introduzidos para essa finalidade, espécies que habitam as áreas naturais podem se estabelecer, uma vez que a estrutura das quadras de arroz permite um ambiente adequado, servindo de refúgio pra ictiofauna da região.
Esse artigo deve como objetivo foi quantificar a ictiofauna acompanhante em áreas de rizipiscicultura, na área experimental da estação terras baixa da Embrapa Clima Temperado, Capão do Leão, RS.
Em sua metodológica foram amostradas três lavouras de rizipiscicultura de 200 m2 cada, com refúgio em L de 80 cm de largura, plantadas durante o mês dezembro de 2010, com início da entrada de água em janeiro de 2011. Em cada quadra foram introduzidos, em 16/03/2011, o equivalente a 3000 peixes/ha, sendo 50% juvenis de jundiás e 50% juvenis de piava . Durante o período da lavoura, as quadras permaneceram com cerca de 15 cm de lâmina d’água.
Logo após a colheita, a lâmina d’água foi aumentada, permitindo que o refúgio ficasse com 1 m de lâmina. A despesca foi realizada em 05/12/2012, utilizando um puçá de malha 5 milímetros, rede com malha 2,5 milímetros, que após o esgotamento das quadras e refúgios, foram passados durante 10 minutos em cada . A taxa de sobrevivência dos jundiás foi de 16,7% enquanto as piavas tiveram 100% de mortalidade. Foram encontrados 2069 espécimes de peixes que constituíam a ictiofauna acompanhante. Logo a quantia encontrada sugere que os peixes que se encontram nos sistemas de irrigação dessas lavouras podem se refugiar nas áreas de rizipiscicultura. Para caracterizar a importância na manutenção da ictiofauna, é necessária identificar as espécies que utilizam esses locais como refúgio, e verificar a viabilidade de crescimento e reprodução nesses locais.

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