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OS
FUNDAMENTOS
DA AVALIAÇÃO
FISIOTERÁPICA4
NATÁLIA
BITTENCOURT
CEO PHAST
Doutora em Ciências da Reabilitação - UFMG
Coordenadora Fisioterapia Minas Tenis Clube
Profa. Adjunta Uni-BH
Membro Diretoria da SONAFE
Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Esportiva - UFMG/
SONAFE
Tornar-se um grande fisioterapeuta demanda muitos anos de estudo, prática 
profissional e atualização constante. Para conseguirmos entregar conteúdos de 
qualidade aos fisioterapeutas e bons resultados aos atletas que atendemos, estamos 
trabalhando na área, aprimorando nossa técnica e conhecimento teórico 
incansavelmente há 15 anos. 

Atualizar sempre é fundamental para o fisioterapeuta de qualidade. Assim, 
conseguimos valorizar nossa profissão, nosso esforço e resolver as questões dos 
nossos clientes da forma mais assertiva.

INTRODUÇÃO
Sabemos das cobranças existentes no mercado para a elaboração de um bom 
raciocínio clínico ao atender um cliente. Como a pressa para entregar os melhores 
resultados pode atrapalhar nosso desempenho e o crescimento profissional durante 
este período, fizemos este e-book para mostrar a vocês quais são os 4 fundamentos 
básicos da avaliação fisioterápica e então falar sobre cada um deles. Isto vai facilitar a 
sua compreensão sobre como elaborar um bom raciocínio clínico a partir da avaliação 
fisioterápica.
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTO 1
Funcionalidade
O foco é o paciente e 
não a doença
FUNDAMENTO 2
Capacidade e Demanda
Equilíbrio do Fluxo de 
Energia Mecânica
FUNDAMENTO 3
Cadeia Cinética
Interdependência entre 
segmentos corporais, 
identificar link fraco
FUNDAMENTO 4
Interações Relevantes
Identifique as interações do 
Sistema Músculo Esquelético 
(SME) e do contexto do paciente.
Os 4 Fundamentos da avaliação fisioterápica 
PRIMEIRO
FUNDAMENTO:
FUNCIONALIDADE
O primeiro fundamento da avaliação fisioterápica está 
baseado na funcionalidade do indivíduo. Somente sob uma 
análise profunda da função que o atleta exerce em seu dia a 
dia o fisioterapeuta poderá concluir sobre o quadro do mesmo 
e, então, intervir tanto no processo de prevenção de lesões 
quanto no tratamento que deverá ser aplicado para corrigir 
uma possível disfunção.
Mas, por que avaliar o meu cliente? A avaliação determina 
uma profissão! Ela é o instrumento capaz de guiar todo o 
resto das nossas ações com o cliente.
AVALIAR PARA PREVENIR
PRIMEIRO
FUNDAMENTO:
FUNCIONALIDADE
O fisioterapeuta faz o cliente se sentir acolhido e inserido no 
tratamento quando o ouvimos durante a anamnese e quando 
realizamos o exame físico. Este é o momento em que o 
profissional irá elaborar hipóteses sobre quais aspectos estão 
atrapalhando a execução da função do atleta e, ao mesmo tempo, 
confirmá-las após a realização de testes padronizados, confiáveis 
e validados pela literatura científica mais atual. É muito importante 
realizar testes quantitativos para que se possa ter uma noção real 
para comparação de evolução do quadro de evolução do paciente 
ao ser reavaliado. Mas, não devemos deixar de fazer testes 
qualitativos.

AVALIAR PARA PREVENIR
PRIMEIRO
FUNDAMENTO:
FUNCIONALIDADE
É imprescindível que o fisioterapeuta investigue a fundo a dor do atleta. No entanto, ela não 
deve ser considerada nunca o início e nem o fim de um tratamento. Esse processo acontece a 
partir da causalidade, individualidade e globalidade. Causalidade, pois temos que analisar as 
hipóteses que podem ter interferido negativamente no sistema musculoesquelético e gerado a 
dor. Individual porque cada cliente tem seu desafio e questões intrínsecas que influenciam 
neste processo. E global, já que a variável a ser analisada não deve ser só aonde e em qual 
intensidade acontece a dor, mas também todo o corpo, outros sinais e sintomas, assim como a 
interação psicossocial do atleta. 


AVALIAR PARA PREVENIR
PRIMEIRO
FUNDAMENTO:
FUNCIONALIDADE
A avaliação não é somente o momento inicial com um cliente. Após finalizada a primeira 
avaliação, que é a mais importante de todo o processo, devemos reavaliar constantemente o 
paciente até o final do seu acompanhamento para que seja possível constatar se houve, de 
fato, ou não melhora do quadro. Por isso, é muito importante realizar testes quantitativos, para 
que se tenha dados objetivos para percepção de melhora da disfunção e estabelecimento 
padronizado de critério de alta do tratamento fisioterápico.


AVALIAR PARA PREVENIR
PROFISSIONAL
OU TÉCNICO?
AVALIAR PARA PREVENIR
O processo de avaliação/investigação é um processo não somente de independência do 
fisioterapeuta em relação às demais profissões, mas também de autonomia em relação à sua 
intervenção. Além disso, é uma forma de valorização e reconhecimento das competências 
que o profissional de Fisioterapia adquire através da sua formação.
 
Segundo o Código de Ética do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 
(COFFITO), “o fisioterapeuta deve se responsabilizar pela elaboração do diagnóstico 
fisioterapêutico, instituir e aplicar o plano de tratamento e conceder alta para o cliente/
paciente/usuário, ou, quando julgar necessário, encaminhar o mesmo a outro profissional.”
 
PROFISSIONAL
OU TÉCNICO?
Também, não podemos nos esquecer, é claro, que no artigo 15 do nosso código de ética, o 
COFFITO nos informa que “é proibido ao fisioterapeuta: IV – prescrever tratamento 
fisioterapêutico sem realização de consulta, exceto em caso de indubitável urgência.” Ou 
seja, além de ser essencial para uma boa continuidade do processo de cuidado para com 
nosso paciente, a avaliação fisioterápica é obrigatória. Os profissionais da Fisioterapia 
estão submetidos a seguir o regimento do próprio código de ética, ou seja, aqueles que 
não o seguem, serão denominados técnicos. 
AVALIAR PARA PREVENIR
PATOCINESIOLOGIA
OU CINESIOPATOLOGIA?
PATOCINESIOLOGIA
A patocinesiologia, ou diagnóstico pato-anatômico, identifica a estrutura anatômica que pode 
gerar a dor ou patologia. Ex: Síndrome do Impacto. Por não associar a dor a outras 
estruturas, variáveis ou disfunções, a patocinesiologia não é útil e aplicável para a prática do 
fisioterapeuta. Este modelo de raciocínio o levará a realizar intervenções equivocadas, 
inapropriadas e, consequentemente, não efetivas. Isso acontece porque algumas lesões são 
assintomáticas inicialmente e, quando o profissional só leva a dor em consideração, haverá 
falha na intervenção com o paciente em algum momento.
AVALIAR PARA PREVENIR
PATOCINESIOLOGIA
OU CINESIOPATOLOGIA?
CINESIOPATOLOGIA


 A cinesiopatologia é baseada em movimentos repetitivos ou biomecanicamente menos 
adequados. Estes movimentos podem gerar alterações importantes no sistema 
musculoesquelético do paciente e provocar pequenos desconfortos e lesões que vão 
contribuir para a geração das disfunções. 
A tolerância à dor ou capacidade tecidual irão depender de vários fatores, como a 
sensibilização do sistema nervoso, histórico de carga e lesões, entre outros. A dor está 
imersa em vários outros fatores de associação, não sendo o único indicador da presença de 
alguma lesão ou disfunção.
AVALIAR PARA PREVENIR
CINESIOPATOLOGIA


Ou seja, a cinesiopatologia é o estudo do movimento para melhorar a performance em 
tarefas específicas ou prevenir disfunções relacionadas com o movimento. A partir deste 
diagnóstico e do estabelecimento dos fatores causais da lesão ou disfunção, o 
fisioterapeuta está apto a atuar adequadamente, utilizando um bom raciocínio clínico.
AVALIAR PARA PREVENIR
PATOCINESIOLOGIA
OU CINESIOPATOLOGIA?
1- Identificar o GAP (função desejada 
pelo paciente e a capacidade que o 
SME do mesmo possui para 
alcançá-la).
Objetivos da avaliação do fisioterapeuta:
2- Discernir fatores causais ou que 
contribuam para o problema.
3- Planejamento de intervençõesapropriadas, resolutivas e assertivas.
AVALIAR PARA PREVENIR
SEGUNDO
FUNDAMENTO:
CAPACIDADE E 
DEMANDA
 A capacidade é dada quando se mensura o quanto o sistema 
musculoesquelético consegue gerar, dissipar e transferir energia 
mecânica originada na atividade exercida sem causar algum 
prejuízo da função. Esse fluxo/stress, que gera uma demanda ao 
SME pode vir de uma caminhada, corrida, partida de futebol, 
entre outros. E o sistema musculoesquelético deve ser capaz de 
lidar com ele para se manter saudável e íntegro. O desafio é 
manter uma boa relação de equilíbrio entre capacidade e 
demanda do SME para que não favoreça a emergência de lesão 
em um determinado contexto.
AVALIAR PARA PREVENIR
TRANSMISSÃO DE 
FORÇA MIOFASCIAL
Em pesquisas recentes, foi possível comprovar 
que a transmissão da energia mecânica envolve 
não só os músculos próximos, como também 
aqueles que estão em outras extremidades. Esta 
dissipação de energia entre musculaturas 
distantes umas das outras acontece por meio 
das fáscias, ou sistema fascial, que recobre e 
interliga todos os músculos do nosso corpo..
AVALIAR PARA PREVENIR
O CORE
A função do CORE, Complexo Lombo-Pélvico-
Quadril, é prevenir o movimento para garantir a 
transferência eficiente de energia mecânica e não 
produzir movimento. Ou seja, evitar o “vazamento de 
energia”.
Quando há “vazamento de energia”, 
consequentemente, os músculos serão 
sobrecarregados ao terem que gerar mais energia 
mecânica que o necessário para executar certa 
função.
AVALIAR PARA PREVENIR
O CORE
Os músculos que estão sobrecarregados 
durante um movimento, estão com muita 
energia acumulada, ultrapassando sua 
capacidade e, consequentemente, causando um 
desequilíbrio importante entre capacidade e 
demanda. A partir disso, acontecem as dores. 
Por isso, é importante fazer a interligação dos 
movimentos.
  
AVALIAR PARA PREVENIR
Um exemplo desses links é a velocidade que uma bola pode atingir após ser 
arremessada. Esta velocidade é influenciada não somente pela força gerada pelos 
membros superiores, mas também por toda energia gerada e dissipada pelo tronco e 
quadril do atleta. No tênis, por exemplo, para realizar um saque veloz e eficiente 
energeticamente, ele depende do uso da energia mecânica transferida do membro inferior 
para o membro superior, pois 50% da energia cinética do arremesso e do saque vem do 
tronco e da pelve (Kliber, 1998).
AVALIAR PARA PREVENIR
O CORE
TERCEIRO
FUNDAMENTO:
CADEIA CINÉTICA
Em 1961, a arquitetura conceituou a tensegridade como 
sendo “estruturas que estabilizam seu formato por tensão 
contínua e não por compressão”. Tensegridade significa 
Integridade Tensional e pode explicar como a estrutura do 
nosso corpo é mantida o tempo inteiro sem precisar da 
contração muscular ininterrupta.
AVALIAR PARA PREVENIR
1- Terminações nervosas 
livres;


2- Realiza contração 
independente da 
musculatura;

Características da Fáscia:
3- Matriz, Água;


4- Elasticidade;
5- Fluído linfático;


6- É dinâmica; 



7- Responde ao stress;


8- Possui 
mecanoreceptores. 
AVALIAR PARA PREVENIR
A ESTRUTURA
DE TENSEGRIDADE
NO CORPO HUMANO
A tensão passiva das estruturas miofasciais serão responsáveis 
por absorver, armazenar, transferir e dissipar a energia 
mecânica com baixo custo energético. O corpo sempre vai 
procurar estratégias com baixo custo energético para proteger 
os tecidos biológicos, tornando o movimento mais eficiente 
energeticamente.
AVALIAR PARA PREVENIR
A estrutura de tensegridade tem função de mola, pois irá permitir 
que, por meio do tronco, tenha eficiência na absorção e 
dissipação de energia. A avaliação é importante porque irá dizer 
qual é relação entre a demanda e a capacidade do cliente. 
Assim, o resultado do processo avaliativo será uma intervenção 
efetiva nas causas das disfunções encontradas no paciente e 
não somente na redução de sintomas, como a dor.
AVALIAR PARA PREVENIR
A ESTRUTURA
DE TENSEGRIDADE
NO CORPO HUMANO
QUARTO
FUNDAMENTO:
INTERAÇÕES
RELEVANTES
O fisioterapeuta irá utilizar do seu raciocínio clínico de capacidade e 
demanda para preencher as variáveis das interações de acordo 
com multidimensões. O sistema complexo é circular, tem relação de 
interdependência, interações e equifinalidade. A interdependência é 
a “conversa” que existe entre os componentes, quando a ação de 
“x” irá refletir em “y” e então a intensidade da resposta será de 
acordo com a interação entre eles. É importante ressaltar que 
existem relações que são mais fortes e outras que são mais fracas 
dentro do sistema de complexidade. Isto deve ser levado em 
consideração para se estabelecer prioridades no atendimento ao 
paciente.
A equifinalidade se baseia em obter o mesmo desfecho por meio das mais diferentes formas de 
alcançá-lo. O mesmo diagnóstico médico pode ter diferentes sinais e sintomas. Dessa forma, 
uma mesma patologia em diferentes indivíduos terá resultados distintos nas avaliações 
fisioterápicas entre si. Consequentemente, isto deve guiar o fisioterapeuta para a elaboração de 
diferentes intervenções, que devem ser individualizadas, a partir do momento que entende-se 
que essas interações vão mudar de acordo com a sua avaliação, a qual depende do paciente.
O fisioterapeuta tem que montar a rede de complexidade de acordo com o que o atleta precisa, 
sem retirar sua demanda, que influencia no processo da disfunção. Uma das funções do 
fisioterapeuta é aumentar a capacidade do atleta para que seu sistema musculoesquelético 
possa receber a demanda imposta pelo esporte sem prejuízos funcionais.
QUARTO
FUNDAMENTO:
INTERAÇÕES
RELEVANTES
CONCLUSÃO
 
Diante dos fatos acima impostos, é imprescindível que o fisioterapeuta guie seu 
processo de avaliação tendo como base os quatro fundamentos abordados no 
presente e-book. Seguindo estes passos e adquirindo confiabilidade para aplicar os 
testes, o fisioterapeuta estará apto para realizar a identificação da rede de 
determinantes do paciente, e conseguir organizar e construir o seu raciocínio clínico 
para o tratamento mais eficaz e individualizado para seu paciente. Sendo assim, a 
partir da avaliação fisioterápica, será possível que o profissional determine o seu 
diagnóstico, encontre as disfunções de movimento e, a partir disto, elabore as 
intervenções mais apropriadas para o contexto do seu paciente.
AVALIAR PARA PREVENIR
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