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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AlfaCon Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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ÍNDICE
Sistema Nacional de Trânsito �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito�������������������������������������������������������������������������2
Órgão de Coordenação Máxima ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Contran �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
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Sistema Nacional de Trânsito
O sistema Nacional de Trânsito (SNT) está previsto no art� 5º e 7º do CTB, e seus objetivos e fina-
lidades estão positivados no art� 6º:
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, ad-
ministração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e recicla-
gem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julga-
mento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Art. 6º São OBJETIVOS básicos do Sistema Nacional de Trânsito:
I – estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, 
à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;
II – fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e admi-
nistrativos para a execução das atividades de trânsito;
III – estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e enti-
dades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito
O Art� 7º do CTB distribui a organização dos órgãos componentes do SNT da seguinte forma:
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:
I – o Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, coordenador do Sistema e órgão máximo normativo 
e consultivo;
II – os Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal – CON-
TRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
III – os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
IV – os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
V – a Polícia Rodoviária Federal;
VI – as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
VII – as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI.
UNIÃO ESTADOS/DF MUNICÍPIOS(Após municipalização)
Consultivos e nor-
mativos
CONTRAN
OBS.: órgão máximo CONSUL-
TIVO
CETRAN ou CONTRANDIFE -
Executivos
DENATRAN
OBS.: órgão máximo EXECUTI-
VO
DETRAN Cada município tem o seu com nomenclatura própria
Executivos Rodo-
viários DNIT DER
Cada município tem o seu 
com nomenclatura própria
Órgãos policiais e 
fiscalizadores PRF
PM
OBS.: Dependem de convênio Agentes Fiscalizadores
Julgador JARI JARI JARI
ATENÇÃO! É considerado órgão MÁXIMO DE COORDENAÇÃO o Ministério das Cidades! 
Atualmente tal o Ministério que tem a função de coordenação máxima do SNT é o Ministério 
de Infraestrutura.
O CTB, entre muitas inovações, introduziu o conceito da municipalização do trânsito, ou seja, 
a integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT)� Dessa forma, os Municípios 
adquirem a responsabilidade sobre o trânsito da cidade apenas após a criação de Órgãos Executivos 
Municipais de Trânsito�
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As prefeituras tornam-se responsáveis pelo planejamento, projeto, operação, fiscalização e 
educação de trânsito, não apenas no perímetro urbano, mas também nas estradas municipais� 
Assumem as questões relacionadas ao pedestre, à circulação, ao estacionamento, à parada de veículos 
e à implantação da sinalização, atendendo de forma direta as necessidades da comunidade� Por 
menor que seja a cidade, deve ser feito tratamento especial para a circulação segura dos pedestres, 
ciclistas ou carroças� O trânsito não é feito só de automóveis ou caminhões� Tudo isso está previsto 
no art� 8º do CTB�
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entidades execu-
tivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações.
ATENÇÃO! Já foi alvo de prova que os municípios não integram automaticamente o SNT, mas 
dependem de municipalização!
Órgão de Coordenação Máxima
Atualmente, cabe ao Presidente da República definir qual será o Ministério responsável por 
coordenar o SNT� Hoje existe o Ministério de Infraestrutura Regional, o qual está vinculado o 
CONTRAN e subordinado o DENATRAN� Vale lembrar que o presidente do CONTRAN e o diretor 
do DENATRAN é a MESMA PESSOA�
Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coorde-
nação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o 
órgão máximo executivo de trânsito da União.
Contran
O CONTRAN é o órgão coordenador e também órgão máximo normativo e consultivo do SNT� 
É composto por vários representantes, de acordo com o art� 10 do CTB:
Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigen-
te do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte composição:
III – um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;
IV – um representante do Ministério da Educação e do Desporto;
V – um representante do Ministério do Exército;
VI – um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal;
VII – um representante do Ministério dos Transportes;
XX – um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
XXII – um representante do Ministério da Saúde.
XXIII – 1 (um) representante do Ministério da Justiça.
XXIV – 1 (um) representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
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XXV – 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
ATENÇÃO! Macete: Eu Só Combato Com Tiro DE Metralhadora Japonesa + representante da 
ANTT e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O CONTRAN é um conselho que não tem estrutura física própria, visto que utiliza as depen-
dências do DENATRAN� É o CONTRAN o responsável por estabelecer normas complementares ao 
texto da lei (por meio de resoluções) visando, nos termos do art�12 do CTB:
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I – estabelecer as NORMAS regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional 
de Trânsito;
II – COORDENAR os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades;
III – (VETADO)
IV – criar Câmaras Temáticas;
Estão previstas no art� 13 do CTB e são órgãos vinculados ao CONTRAN, NÃO exercendo 
qualquer tipo de HIERARQUIA OU SUBORDINAÇÃO� Na prática, as câmaras temáticas auxiliam 
de maneira técnica a criação de normas do ponto de visto intelectual� Visto isso, seu corpo é constituí-
do de especialistas de diversas áreas, os quais são representantes de órgãos e entidades executivos da 
União, Estados, DF e Municípios, em igual número� A designação dos membros é feita pelo Ministro 
das Cidades, de acordo com regimento específico dado pelo CONTRAN (Resolução 218 de 2006)�
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por especialis-
tas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para 
decisões daquele colegiado.
§ 1º Cada Câmara é constituída por ESPECIALISTAS representantes de ÓRGÃOS E ENTIDADES 
EXECUTIVOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, OU DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, 
em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito, além de especialistas representantes dos 
diversos segmentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos indicados segundo regimento especí-
fico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente coordenador máximo do Sistema 
Nacional de Trânsito.
§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo anterior, serão representados por PESSOA 
JURÍDICA e devem atender aos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN.
§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos PELOS RESPECTIVOS MEMBROS.
Continuando com as competências do CONTRAN:
V – estabelecer seu regimento interno e as DIRETRIZES para o funcionamento dos CETRAN e CON-
TRANDIFE;
VI – estabelecer as DIRETRIZES do regimento das JARI;
VII – zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas RESOLUÇÕES 
complementares;
VIII – estabelecer e NORMATIZAR os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a ar-
recadação e o repasse dos valores arrecadados;
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IX – responder às CONSULTAS que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito;
X – normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de con-
dutores, e registro e licenciamento de veículos (resolução 168/04);
XI – aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito;
XII – apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código;
XIII – avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, 
quando necessário, unificar as decisões administrativas; e
XIV – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos 
Estados e do Distrito Federal.
XV – normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, 
estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga horária, avaliações, exames, execução e fiscalização.
Exercícios
01. Considere:
I. Conselho Nacional de Trânsito − CONTRAN�
II. Juntas Administrativas de Recursos de Infrações − JARI�
III. Departamento Nacional de Trânsito − DENATRAN�
IV. Conselho Estadual de Trânsito − CETRAN�
V. Departamento Estadual de Trânsito − DETRAN�
VI. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes − DNIT�
VII. Departamento de Estradas de Rodagem − DER�
São órgãos normativos e consultivos pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito os que 
constam APENAS em
a) II, III e V�
b) VI e VII�
c) I, II, IV e V�
d) III, VI e VII�
e) I e IV�
02. Compete ao CONTRAN
a) estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arre-
cadação e o repasse dos valores arrecadados�
b) estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito�
c) responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normativos 
de trânsito�
d) dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios�
03. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (DENATRAN, 2008), um dos objetivos básicos 
do Sistema Nacional de Trânsito consiste em:
a) estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao 
conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento
b) zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas no Código Brasileiro de 
Trânsito e nas resoluções complementares
c) dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos 
Estados e do Distrito Federal
d) estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito
Gabarito
01 - E
02 - A
03 - A

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