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2 - VADE MECUM PRF - PJTO FALCÃO

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Fala Guerreiros, tudo bem?  
Como se sabe, a leitura das leis que o edital abrange é imprescindível para obter bons 
resultados e, por esse motivo, o PROJETO FALCÃO lhe apresenta o Vade Mecum PRF que 
tem como abordagem toda a legislação pertinente ao último edital do concurso para 
Policial Rodoviário Federal (PRF-2018). Dessa forma, este material surge com o objetivo de 
poupar o seu tempo (que vale ouro rs) e otimizar os seus estudos. 
Não foram inseridas por completo todas as leis, pois muitos tópicos não são abrangidos 
pelo edital. Assim sendo, compilamos apenas o que o seu edital (PRF) cobra, para que seu 
estudo seja o mais eficiente possível. 
Esperamos que faça bom uso desta ferramenta e que ela possa ser alavanca fundamental 
para sua aprovação.  
Bons estudos!!! 
 
 
“A qualidade da vida de uma pessoa é diretamente proporcional ao seu compromisso com a excelência. ” 
(Vicente Lombardi) 
 
“Seja como um falcão: estratégico, focado, extremamente ágil e discreto em suas execuções. ” (Projeto 
Falcão) 
 
 
Contatos Projeto Falcão: 
 E-mail: proje.falcao@gmail.com 
 Instagram: @projetofalcao 
 
 
 
 
mailto:proje.falcao@gmail.com
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. Ética no Serviço Público ........................................................................................1 
1.1. Decreto nº 171/1994 ........................................................................................1 
2. História da PRF .....................................................................................................4 
3. Legislação de Trânsito ..............................................................................................9 
3.1. Lei nº 9.503/1997 ..............................................................................................9 
3.2. Decreto nº4.711/2003 ......................................................................................73 
3.3. Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).........................73 
3.3.1. Resolução nº 04/1998..................................................................................73 
3.3.2. Resolução nº 269/2008................................................................................75 
3.3.3. Resolução nº 269/2008................................................................................75 
3.3.4. Resolução nº 14/1998..................................................................................76 
3.3.5. Resolução nº 34/1998..................................................................................79 
3.3.6. Resolução nº 43/1998..................................................................................79 
3.3.7. Resolução nº 44/1998..................................................................................80 
3.3.8. Resolução nº 46/1998..................................................................................81 
3.3.9. Resolução nº 87/1999..................................................................................81 
3.3.10. Resolução nº129/2001............................................................................82 
3.3.11. Resolução nº 228/2001...........................................................................83 
3.3.12. Resolução nº 259/2007...........................................................................86 
3.3.13. Resolução nº 592/2016...........................................................................86 
3.3.14. Resolução nº24/1998...............................................................................86 
3.3.15. Resolução nº 581/2016............................................................................88 
3.3.16. Resolução nº 26/1998..............................................................................89 
3.3.17. Resolução nº 32/1998..............................................................................89 
3.3.18. Resolução nº 36/1998..............................................................................91 
3.3.19. Resolução nº 92/1999..............................................................................91 
3.3.20. Resolução nº 406/2012............................................................................99 
3.3.21. Resolução nº 110/1999..........................................................................100 
3.3.22. Resolução nº160/1999...........................................................................101 
3.3.23. Resolução nº 704/2017..........................................................................158 
 
 
 
3.3.24. Resolução nº 197/2006..........................................................................166 
3.3.25. Resolução nº 234/2007..........................................................................167 
3.3.26. Resolução nº 205/2006..........................................................................167 
3.3.27. Resolução nº 210/2006..........................................................................169 
3.3.28. Resolução nº284/2006...........................................................................171 
3.3.29. Resolução nº 373/2011..........................................................................172 
3.3.30. Resolução nº 577/2016..........................................................................172 
3.3.31. Resolução nº 608/2016..........................................................................173 
3.3.32. Resolução nº 625/2016..........................................................................173 
3.3.33. Resolução nº 628/2016..........................................................................174 
3.3.34. deliberação nº 105/2010........................................................................175 
3.3.35. Resolução nº 211/2006..........................................................................175 
3.3.36. Resolução nº 256/2007.........................................................................178 
3.3.37. Resolução nº381/2011...........................................................................178 
3.3.38. Resolução nº 635/2016.........................................................................180 
3.3.39. Resolução nº640/2016..........................................................................182 
3.3.40. Resolução nº 172/2018.........................................................................183 
3.3.41. Resolução nº 662/2017........................................................................183 
3.3.42. Resolução nº 663/2016.........................................................................184 
3.3.43. Resolução nº 700/2017.......................................................................188 
3.3.44. Deliberação nº 108/2011.....................................................................188 
3.3.45. Resolução nº 216/2006........................................................................189 
3.3.46. Resolução nº 227/2007.........................................................................193 
3.3.47. Resolução nº294/2008..........................................................................194 
3.3.48. Resolução nº 383/2011.........................................................................196 
3.3.49. Resolução nº 231/2007.........................................................................201 
3.3.50. Resolução nº241/2007..........................................................................208 
3.3.51. Resolução nº 309/2009.........................................................................214 
3.3.52. Resolução nº 372/2009.........................................................................214 
3.3.53. Resolução nº 74/2008............................................................................217 
3.3.54. Resolução nº 242/2007..........................................................................218 
3.3.55. Resolução nº 253/2007..........................................................................2183.3.56. Resolução nº385/2011...........................................................................219 
3.3.57. Resolução nº 109/2011.........................................................................220 
3.3.58. Resolução nº 254/2007.........................................................................221 
3.3.59. Resolução nº 386/2011.........................................................................222 
3.3.60. Resolução nº 78/2009............................................................................223 
 
 
 
3.3.61. Resolução nº 580/2016........................................................................224 
3.3.62. Resolução nº707/2017..........................................................................224 
3.3.63. Resolução nº 258/2007.........................................................................225 
3.3.64. Resolução nº 365/2010..........................................................................227 
3.3.65. Resolução nº 604/2016..........................................................................228 
3.3.66. deliberação nº 117/2011........................................................................228 
3.3.67. Resolução nº 268/2007..........................................................................229 
3.3.68. Resolução nº 614/2016.........................................................................230 
3.3.69. Resolução nº273/2008...........................................................................231 
3.3.70. Resolução nº352/2010..........................................................................234 
3.3.71. Resolução nº 639/2016.........................................................................235 
3.3.72. deliberação nº 100/2010........................................................................236 
3.3.73. Resolução nº 298/2008..........................................................................236 
3.3.74. Resolução nº 290/2008..........................................................................237 
3.3.75. Resolução nº678/2017...........................................................................240 
3.3.76. Resolução nº 292/2008..........................................................................247 
3.3.77. Resolução nº 319/2009..........................................................................257 
3.3.78. Resolução nº 384/2011..........................................................................260 
3.3.79. Resolução nº 397/2011..........................................................................261 
3.3.80. portaria nº 1100/2011...........................................................................262 
3.3.81. Resolução nº 349/2010.........................................................................264 
3.3.82. Resolução nº 589/2016.........................................................................266 
3.3.83. Resolução nº 356/2010..........................................................................267 
3.3.84. Resolução nº 378/2011..........................................................................273 
3.3.85. Resolução nº 360/2010..........................................................................273 
3.3.86. Resolução nº 671/2017..........................................................................275 
3.3.87. Resolução nº 371/2010..........................................................................275 
3.3.88. deliberação nº 120/2011........................................................................276 
3.3.89. Resolução nº 396/2011..........................................................................276 
3.3.90. Resolução nº 432/2013..........................................................................284 
3.3.91. Resolução nº441/2013...........................................................................289 
3.3.92. Resolução nº618/2016...........................................................................290 
3.3.93. Resolução nº 664/2017..........................................................................291 
3.3.94. Resolução nº 453/2013..........................................................................291 
3.3.95. Resolução nº680/2017...........................................................................296 
3.3.96. Resolução nº 471/2013..........................................................................296 
3.3.97. Resolução nº 508/2014..........................................................................297 
 
 
 
3.3.98. Resolução nº520/2015..........................................................................299 
3.3.99. Resolução nº 610/2016.........................................................................302 
3.3.100. Resolução nº702/2017..........................................................................304 
3.3.101. Resolução nº 728/2018.........................................................................308 
3.3.102. Resolução nº 525/2015.........................................................................308 
3.3.103. Resolução nº 588/2016.........................................................................324 
3.3.104. Resolução nº 631/2016.........................................................................326 
3.3.105. Resolução nº 676/2016..........................................................................325 
3.3.106. Resolução nº 561/2015..........................................................................325 
3.3.107. Resolução nº 573/2015..........................................................................334 
3.3.108. Resolução nº598/2016...........................................................................336 
3.3.109. Resolução nº 718/2017..........................................................................346 
3.3.110. Resolução nº 619/2016........................................................................... 
3.3.111. Resolução nº697/2017..........................................................................366 
3.3.112. Resolução nº 736/2018.........................................................................367 
3.3.113. Resolução nº 624/2016.........................................................................369 
3.3.114. Resolução nº 643/2016.........................................................................369 
3.3.115. Resolução nº 720/2017..........................................................................376 
3.3.116. Resolução nº744/2018...........................................................................376 
3.3.117. Resolução nº 723/2018..........................................................................377 
3.3.118. Resolução nº 735/2018..........................................................................383 
4. Noções de Direito Administrativo .........................................................................390 
4.1. Lei nº 8.112/1990 ...........................................................................................390 
4.2. Lei nº 8.666/1993............................................................................................424 
5. Noções de Direito Constitucional...........................................................................455 
5.1. Constituição da República Federativa do Brasil / 1988 .................................455 
6. Direito Penal e Processo Penal ..............................................................................474 
6.1. Lei nº 2.848/1940 ...........................................................................................474 
6.2. Lei nº 3.689/1941 ...........................................................................................502 
7. Legislação Especial ................................................................................................132 
7.1. Lei nº 10.826/2003..........................................................................................5167.2. Lei nº 5.553/1968............................................................................................525 
7.3. Lei nº 4.898/1965............................................................................................526 
7.4. Lei nº 9.455/1997............................................................................................528 
7.5. Lei nº 8.069/1990............................................................................................529 
7.6. Lei nº9.605/1998.............................................................................................542 
7.7. Decreto nº 5.948/2006.................................................................................... 547 
 
 
 
7.8. Decreto nº 6.347/2008.....................................................................................552 
7.9. Decreto nº 7.901/2013.....................................................................................563 
8. Direitos Humanos e Cidadania..............................................................................565 
8.1. Decreto nº 7.037/2009.....................................................................................565 
8.2. Declaração Universal de Direitos Humanos/1948..........................................615 
8.3. Decreto nº 592/1992........................................................................................618 
8.4. Decreto nº 591/1992........................................................................................628 
8.5. Pacto de San José da Costa Rica.....................................................................634 
8.6. Protocolo de San Salvador...............................................................................646 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
DECRETO Nº 1.171/1994 
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que 
lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o 
disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 
e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 
10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, DECRETA: 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com 
este baixa. 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública 
Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, 
as providências necessárias à plena vigência do Código de 
Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva 
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou 
empregados titulares de cargo efetivo ou emprego 
permanente. Parágrafo único. A constituição da Comissão de 
Ética será comunicada à Secretaria da Administração Federal 
da Presidência da República, com a indicação dos respectivos 
membros titulares e suplentes. 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° 
da República. 
ITAMAR FRANCO 
Romildo Canhim 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994. 
ANEXO 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
I – A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a 
consciência dos princípios morais são primados maiores que 
devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da 
vocação do próprio poder estatal. Seus atos, 
comportamentos e atitudes serão direcionados para a 
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
II – O servidor público não poderá jamais desprezar o 
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir 
somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, 
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, 
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
III – A moralidade da Administração Pública não se 
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida 
da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio 
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo. 
IV – A remuneração do servidor público é custeada 
pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até 
por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que 
a moralidade administrativa se integre no Direito, como 
elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, 
erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade. 
V – O trabalho desenvolvido pelo servidor público 
perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo 
ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante 
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado 
como seu maior patrimônio. 
VI – A função pública deve ser tida como exercício 
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada 
servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na 
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer 
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
VII – Salvo os casos de segurança nacional, 
investigações policiais ou interesse superior do Estado e da 
Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a 
publicidade de qualquer ato administrativo constitui 
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a 
quem a negar. 
VIII – Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não 
pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses 
da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. 
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder 
corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que 
sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto 
mais a de uma Nação. 
IX – A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo 
dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela 
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos 
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da 
mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao 
patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má 
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento 
e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa 
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas 
esperanças e seus esforços para construí-los. 
 
 
2 
 
X – Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera 
de solução que compete ao setor em que exerça suas 
funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer 
outra espécie de atraso na prestação do serviço, não 
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de 
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos 
usuários dos serviços públicos. 
XI – O servidor deve prestar toda a sua atenção às 
ordens legais de seus superiores, velando atentamente por 
seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. 
Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios 
tornamse, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até 
mesmo imprudência no desempenho da função pública. 
XII – Toda ausência injustificada do servidor de seu 
local de trabalho é fator de desmoralização do serviço 
público, o que quase sempre conduz à desordem nas 
relações humanas. 
XIII – O servidor que trabalha em harmonia com a 
estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada 
concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, 
pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação. Seção II DosPrincipais Deveres do Servidor Público XIV – São deveres 
fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, 
função ou emprego público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e 
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente 
resolver situações procrastinatórias, principalmente diante 
de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação 
dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com 
o fim de evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a 
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando 
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa 
para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, 
condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da 
coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços 
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o 
público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por 
princípios éticos que se materializam na adequada prestação 
dos 
serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e 
atenção, respeitando a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do serviço público, sem 
qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, 
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição 
social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor 
de representar contra qualquer comprometimento indevido 
da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores 
hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que 
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens 
indevidas em 
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e 
denunciálas; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas 
exigências específicas da defesa da vida e da segurança 
coletiva; 
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de 
que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, 
refletindo negativamente em todo o sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e 
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo 
as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de 
trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua 
organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se 
relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, 
tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas 
adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas 
de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce 
suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as 
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, 
tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, 
mantendo tudo sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por 
quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas 
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo 
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do 
serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, 
poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse 
público, mesmo que observando as formalidades legais e 
não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
 
 
 
 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua 
classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando 
o seu integral cumprimento. 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV – E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, 
tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros 
servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, 
conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao 
Código de 
Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o 
exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-
lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao 
seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do 
seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, 
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram 
no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente 
superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, 
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua 
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva 
encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite 
do atendimento em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a 
interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente 
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente 
ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no 
âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de 
parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente 
contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa 
humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu 
nome a empreendimentos de cunho duvidoso. CAPÍTULO II 
Das Comissões de Ética 
XVI – Em todos os órgãos e entidades da Administração 
Pública Federal direta, indireta autárquica e 
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que 
exerça atribuições delegadas pelo poder público, 
deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada 
de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do 
servidor, no tratamento com as pessoas e com o 
patrimônio público, competindo-lhe conhecer 
concretamente de imputação ou de procedimento 
susceptível de censura. 
XVII – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
XVIII – À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos 
organismos encarregados da execução do quadro de 
carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta 
ética, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos 
próprios da carreira do servidor público. 
XIX – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
XX – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
XXI – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
XXII – A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de 
Ética é a de censura e sua fundamentação constará do 
respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso. 
XXIII – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
XXIV – Para fins de apuração do comprometimento ético, 
entendesse por servidor público todo aquele que, por 
força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste 
serviços de natureza permanente, temporária ou 
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, 
desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as 
fundações públicas, as entidades paraestatais, as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista, 
ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do 
Estado. XXV – (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 
2007) 
 
 
4 
 
HISTÓRIA DA PRF 
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi criada pelo presidente 
Washington Luís no dia 24 de julho de 1928, através do 
Decreto no 18.323 – que definia as regras de trânsito à 
época, com a denominaçãoinicial de “Polícia de Estradas”. 
DECRETO N. 18.323 – DE 24 DE JULHO DE 1928 
Aprova o regulamento para a circulação internacional de 
automóveis, no território brasileiro e para a sinalização, 
segurança do trânsito e policia das estradas de rodagem O 
Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, 
usando da autorização constante do decreto n. 5.372, de 9 
de dezembro de 1927, DECRETA: 
Art. 1º – Fica aprovado o regulamento, que com este baixa, 
estabelecendo regras para a circulação internacional de 
automóveis, no território brasileiro, de conformidade com o 
decreto n. 5.252 A, de 9 de setembro de 1927, e para a 
sinalização, segurança do trânsito e policia das estradas de 
rodagem, de acordo com as últimas convenções 
internacionais. 
No ano de 1926, Washington Luiz é eleito presidente da 
República e dois anos depois, em 1928, com pensamento de 
modernidade e objetivando melhorar a segurança na 
circulação de automóveis, institui o embrião da Polícia 
Rodoviária Federal: Polícia das Estradas de Rodagem. 
Mas, somente em 1935, Antônio Félix Filho, o “Turquinho”, 
como ficou conhecido dentro da PRF, e considerado o 
primeiro patrulheiro rodoviário federal, foi chamado pelo 
administrador Natal Crosato, a mando do engenheiro-chefe 
da Comissão de Estradas de Rodagem, Yeddo Fiúza, para 
organizar os serviços de vigilância das rodovias 
RioPetrópolis, Rio-São Paulo e União Indústria. Naquela 
época, as fortes chuvas exigiam uma melhor sinalização e 
desvio de trechos, inclusive com a utilização de lampiões 
vermelhos durante a noite. Apresentado ao Yeddo Fiúza, 
Turquinho recebeu a missão de zelar pela segurança das 
rodovias federais e foi nomeado Inspetor de Tráfego, com a 
missão inicial de percorrer e fiscalizar as ditas rodovias, 
usando duas motocicletas Harley Davidson. Para tal, contava 
com cerca de 450 “vigias” da Comissão de Estradas de 
Rodagem (CER). 
Importante destacar que desde 1927 Turquinho já defendia 
a criação da Polícia de Estradas, surgindo daí seu 
aproveitamento como primeiro Inspetor deTráfego. Ainda 
em 1935, Yeddo Fiúza indicou Carlos Rocha Miranda para 
organizar a estrutura da Polícia das Estradas, auxiliado por 
Turquinho. Juntos criaram, no dia 23 de julho de 1935, o 
primeiro quadro de policiais da hoje Polícia Rodoviária 
Federal, denominados, a época, “Inspetores de Tráfego”. 
Eram eles: Antônio Wilbert Sobrinho, Alizue Galdino Neves, 
Ranulpho Pereira de Carvalho, Manoel Fonseca Soares, 
Nicomedes Rosa e Silva, Waldemar Barreto, Adelson José 
dos Santos, Manoel Gomes Guimarães, Pedro Luiz Plum, 
Mário Soares, Luciano Alves e Nelson Azevedo Barbosa. 
Antônio Felix Filho ficou com a plaqueta nº 1. Ele foi 
incumbido de chefiar uma equipe com 13 componentes e, 
ainda, ficou responsável pelo primeiro posto de fiscalização 
da Polícia Rodoviária Federal, que foi construído na estrada 
Rio-Petrópolis, numa localidade denominada Castanhinha. 
Da época de sua criação até meados de 1939, o Sistema 
Rodoviário incluía apenas as rodovias Rio-Petrópolis, Rio-São 
Paulo, Rio-Bahia e União Indústria. Somente em 1943, no 
estado do Paraná, foi criado um Núcleo da Polícia das 
Estradas, com o objetivo de exercer o policiamento de 
trânsito em rodovias em construção naquele estado. Daí em 
diante, foi-se ampliando a área de atuação da Polícia 
Rodoviária Federal até os dias de hoje, quando a malha 
rodoviária federal fiscalizada chega a mais de 71 mil 
quilômetros de rodovias e estradas, de Norte a Sul, e de 
Leste a Oeste do Brasil. 
Um passo importante para o exercício das atividades da 
Polícia das Estradas foi a transformação da Comissão 
Nacional de Estradas de Rodagem no Departamento 
Nacional de Estradas de Rodagem – DNER, conforme a Lei nº 
467 de 31 de julho de 1937. No segundo artigo que trata da 
competência do DNER, na alínea “d” especifica a 
incumbência da fiscalização da circulação e exercer o poder 
de Polícia das Estradas Nacionais, gerando a denominação 
que vigora nos dias de hoje: POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. 
Um dos grandes acontecimentos que marcou a época e foi 
de grande importância para o policiamento rodoviário foi a 
criação do primeiro Código Nacional de Trânsito, instituído 
pelo Decreto-Lei nº 2.994 de 28 de janeiro de 1941. 
No mês de setembro de 1941, foi feito uma emenda no 
Código Nacional de Trânsito que criou o CONTRAN, Conselho 
Nacional de Trânsito, a nível federal e os Conselhos Estaduais 
de Trânsito, dos estados, subordinado aos governadores 
estaduais. 
No dia primeiro de maio de 1943, o então presidente da 
república, Getúlio Vargas, Decreta a Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), Decreto-Lei nº 5.452, com o intuito de dirimir 
as questões envolvendo patrões e empregados. O 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagens adotou 
para os seus funcionários a CLT, e a primeira turma a ser 
contratada neste regime foi a de 1965. 
Com o Decreto no 8.463 (também conhecido como Lei 
Joppert), de 27 de dezembro de 1945, o qual reorganizou o 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), 
deu autonomia financeira ao mesmo. Com este decreto, o 
 
 
 
 
departamento recebeu autorização para gerir seus recursos, 
inclusive para as demandas da Polícia Rodoviária Federal. 
Foi, inclusive, com este decreto que nasceu a denominação 
de Polícia Rodoviária Federal, pois o art. 2º, letra “C”, dava 
ao DNER o direito de exercer o poder de Polícia de Tráfego 
nas rodovias federais. O nome “Polícia Rodoviária Federal” 
foi sugerido pelo engenheiro Ciro Soares de Almeida e aceito 
pelo então diretor-geral do DNER, 
 Edmundo Régis 
Bittencourt. 
No dia 5 de setembro de 1947, a Polícia Rodoviária Federal 
criou o Grupo de Motociclistas com a missão de realizar o 
batedor do, então, presidente dos Estados Unidos da 
América, Harry S. Truman, que veio a cidade de Petrópolis, 
no Rio de Janeiro, e ficou no hotel Quitandinha. Sua vinda 
aconteceu por causa da primeira reunião para formação da 
Organização da Nações Unidas – ONU. 
Por aquela ocasião, a Polícia Rodoviária Federal recebeu 
vinte e cinco motocicletas da marca Harley Davidson. Ao 
término da missão, dez motocicletas ficaram no Rio de 
Janeiro e o restante foi distribuído para vários estados 
brasileiros. 
Até dezembro de 1957, a Polícia Rodoviária Federal era 
supervisionada pela Divisão de Conservação, Pavimentação 
e Tráfego – DCPT – do DNER. Estavam subordinados a essa 
divisão os Distritos Rodoviários Federais, na forma do 
Decreto no 31.154, de 19/07/52, art. 15, letras “D” e “H”. Em 
12 de dezembro de 1957, com a assinatura do Decreto no 
42.799, a PRF passou a fazer parte da Divisão de Trânsito, 
órgão incumbido de concentrar todos os serviços técnicos e 
administrativos ligados à administração do trânsito. 
Desligou-se, assim, do DCPT e concentrou seu comando na 
área central do DNER, uniformizando seus procedimentos no 
âmbito dos distritos. 
Em 1958, o então deputado federal Colombo de Souza 
apresentou um Projeto de Lei que propunha a extinção da 
Polícia Rodoviária Federal. O projeto, que se arrastou até 
1963, transformou-se no Substitutivo no 3.832-C/58, que 
extinguia a Polícia Rodoviária Federal, mas criava a Patrulha 
Rodoviária Federal. O projeto, que teve a liderança do 
deputado José Damião de Souza Rio, foi aprovado na Câmara 
por unanimidade e remetido ao Senado, onde recebeu o 
número 86/63. 
Em 1965, entretanto, o DNER, antecipando-se a qualquer 
outra medida, determinou o uso da nova denominação – 
Patrulha Rodoviária Federal, na mesma época em que era 
criado o Serviço de Polícia Rodoviária Federal do 
Departamento Federal de Segurança Pública (Decreto no 
56.510, de 28 de junho de 1965, art. 184). Evitava-se, dessa 
forma, confundir duas corporações com denominação 
semelhante na esfera federal e a superposição no 
policiamento. 
Houve vários acordos entre o antigo DepartamentoFederal 
de Segurança Pública – DFSP e o Departamento Nacional de 
Estradas de Rodagem, inclusive com a realização de um 
convênio, em 19 de dezembro de 1967, assinado pelos 
diretores Florimar Campello e Elizeu Resende, 
respectivamente, do DFSP e DNER, tratando da cooperação 
entre os dois órgãos. Mais tarde, esse convênio se 
transformou no Decreto no 62.384, de 11 de março de 1968. 
Em 21 de março de 1969, foi assinado o Decreto Lei no 512, 
regulando a Política Nacional de Viação Rodoviária, fixando 
diretrizes para a reorganização do Departamento Nacional 
de Estradas de Rodagem, em conseqüência ao policiamento 
de trânsito das rodovias federais, executado pela Polícia 
Rodoviária Federal. 
Com a assinatura do Decreto no 74.606, de 24 de setembro 
de 1974, que dispôs sobre a estrutura básica do 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, foi criada 
a Diretoria de Trânsito e, integrada a ela, a Divisão de Polícia 
Rodoviária Federal. Esse mesmo Decreto, no art. 30, definia 
as competências da Divisão de Polícia Rodoviária Federal, da 
seguinte forma: 
“À Divisão de Polícia Rodoviária Federal compete: a 
programação, a organização, e o controle das atividades de 
policiamento, orientação de trânsito e fiscalização do 
cumprimento da legislação de trânsito nas rodovias federais; 
preparar, coordenar, orientar e fazer executar planos de 
policiamento e esquemas de segurança especiais; colaborar 
com as Forças Armadas, órgãos de Segurança Federais, 
Estaduais e demais órgãos similares em articulação com a 
Assessoria de Segurança e Informações – ASI/DG; colaborar 
nas campanhas educativas de trânsito; programar e 
supervisionar a execução de comandos de fiscalização; 
fornecer dados sobre acidentes do trânsito, cabendo-lhes, 
ainda, assegurar regularidade, segurança e fluência no 
trânsito nas rodovias federais, proteger os bens patrimoniais 
a elas incorporados, bem como fazer respeitar os 
regulamentos relativos à faixa de domínio.” 
Em 1978, cinquenta anos após sua fundação, a PRF recebeu 
as primeiras policiais em seus quadros. No concurso 
realizado naquele ano, com vagas distribuídas para todo 
Brasil, cinco mulheres foram aprovadas. O edital publicado à 
época não fazia distinção quanto ao gênero dos candidatos. 
Era a oportunidade que muitas desejavam. 
 
 
6 
 
Foram inúmeras inscrições e, após a prova de conhecimentos 
específicos, algumas candidatas seguiram as fases, passando 
pelo treinamento prático com aproveitamento adequado, 
sagrando-se aptas ao cargo. 
De acordo com a Inspetora Roseli, hoje aposentada, o 
treinamento foi feito em instalações do Exército Brasileiro. 
Elas participavam das mesmas atividades que os demais 
candidatos, sem diferenciação por serem mulheres. 
Com o advento da Constituição de 1988, a Polícia Rodoviária 
Federal foi institucionalizada e integrada ao Sistema 
Nacional de Segurança Pública. Inserida no Art. 144, no Título 
V – Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, 
Capítulo III – Da Segurança Pública, a PRF ganha 
definitivamente o status de instituição permanente de 
Estado, atuando no policiamento e na fiscalização de 
rodovias e de áreas de interesse da União. 
Foi por intermédio da atuação eficaz de organizações 
associativas, tais como a União do Policial Rodoviário Federal 
“Casa do Inspetor”, Associação da Patrulha Federal do 
Paraná e Associação Nacional da Polícia Rodoviária Federal, 
e com grande apoio popular (subscrição de 175.623 
eleitores) que a estrutura da época foi elevada à condição de 
Instituição Policial. 
Sob essa nova ótica, a Polícia Rodoviária Federal passou a ter 
também como missão parte das responsabilidades do Poder 
Executivo Federal para com a segurança pública, além das 
atribuições normais de prestar segurança aos usuários das 
rodovias federais, socorro às vítimas de acidentes de 
trânsito, zelar pela proteção do patrimônio da União, etc. 
Por meio da Lei no 8.028, de 12 de abril de 1990, e do 
Decreto no 11, de 18/01/91, a Polícia Rodoviária Federal 
passou a integrar a estrutura organizacional do Ministério da 
Justiça como Departamento de Polícia Rodoviária Federal, 
tendo sua estrutura e competência definidas no art. 23 do 
supracitado Decreto e no Regimento Interno, aprovado pela 
Portaria Ministerial no 237, de 19/03/91. 
Posteriormente, o Departamento de Polícia Rodoviária 
Federal, através do Decreto no 761, de 19/02/93, passou a 
integrar a estrutura regimental da Secretaria de Trânsito do 
Ministério da Justiça. Posteriormente, através do Decreto no 
1.796, de 24/01/96, o DPRF passou a integrar a estrutura 
regimental da Secretaria de Planejamento de Ações 
Nacionais de Segurança Pública do Ministério da Justiça. 
Em 3 de outubro de 1995, a Polícia Rodoviária Federal tem 
suas atribuições definidas com a publicação do Decreto no 
1.655, o qual possui validade e dita as competências até os 
dias de hoje. 
Após ter sido integrada à estrutura organizacional do 
Ministério da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal teve oito 
diretores. Inicialmente, durante a transição, 1991/1992, o 
órgão foi dirigido por Ítalo Mazoni da Silva, servidor do 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem; 
posteriormente, em 1993, passou a ser dirigido pelo 
Patrulheiro Mauro Ribeiro Lopes, primeiro servidor de 
carreira a chegar ao cargo máximo da instituição, onde 
permaneceu até 1994, quando se afastou da função para se 
candidatar a Deputado Federal, assumindo, interinamente, 
o Patrulheiro Adair Marcos Scorsin. Em 1995, foi nomeado o 
Patrulheiro Lorival Carrijo da Rocha, que permaneceu até 
1999. Em 1999, foi nomeado o General Álvaro Henrique 
Vianna de Moraes, que permaneceu até 2003. Em 2003, 
assumiu a função de Diretor Geral o Patrulheiro Rodoviário 
Federal Helio Cardoso Derenne, o qual permaneceu até o 
ano de 2011. Nesse ano, então, assumiu a Policial Rodoviário 
Federal Maria Alice Nascimento de Souza, a qual 
permaneceu na função até o ano de 2017. Já em 2017, o PRF 
Renato Antônio Borges Dias assumiu o cargo de diretorgeral, 
sendo o atual gestor máximo da instituição. 
No ano de 2018, por ordem do presidente da república, 
Michel Temer, foi instituído o Ministério Extraordinário da 
Segurança Pública, logo deixando o status de extraordinário 
e se tornando Ministério da Segurança Pública, o qual 
arrastou para sua estrutura organizacional os órgãos de 
segurança pública que antes estavam subordinados ao 
Ministério da Justiça, dentre os quais, a Polícia Rodoviária 
Federal. 
Grandes eventos esportivos– os grandes eventos esportivos 
no Brasil exigiram alta performance das instituições de 
segurança pública. E, nesse cenário, a PRF saiu vitoriosa! 
O primeiro desafio em um grande evento ocorreu no ano de 
2007, quando a PRF foi protagonista nos Jogos 
Panamericanos e Parapan-americanos. Em seguida, veio a 
Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude 
em 2012. Na sequência, a Copa Fifa de Futebol 2014, 
chegando aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. As 
ações foram realizadas em ritmo de competição: rápido e 
preciso. 
A PRF atuou fazendo ações de policiamento, utilizando a 
estratégia de gerar “cinturões de segurança” em todos os 
estados da federação onde ocorreram competições. Essas 
ações visavam garantir a segurança de todos os envolvidos 
nos eventos, desde comissão organizadora, atleta e, 
sobretudo, torcedores. 
Reforçando o policiamento desde as fronteiras, a PRF atuou 
com grande empenho para evitar a entrada de drogas, armas 
e indivíduos em restrições judiciais. Tudo para levar 
segurança aos brasileiros e estrangeiros que acompanharam 
de perto as competições esportivas. 
 
 
 
 
Dentre as atividades desenvolvidas, a PRF destacou-se, 
também, naquela em que tem reconhecida excelência: as 
escoltas. Chefes de Estado, delegações de atletas, 
competições de rua, como os casos de corridas ciclísticase 
maratonas e, um dos pontos altos, a escolta da Tocha 
Olímpica, um dos maiores símbolos da integração entre 
povos. 
Treinar para não falhar – Para atingir um alto grau de 
proficiência, a PRF manteve ao longo desses últimos anos um 
programa de treinamento de todo o efetivo empregado nos 
grandes eventos. Uma das áreas mais exigidas foi a dos 
motociclistas batedores. Diversos policiais foram 
capacitados para o emprego de motocicletas, tanto no 
serviço de escolta e batedor, como também no de 
motopoliciamento. Foram eles que escoltaram as seleções 
de futebol, equipes de vôlei, basquete, estrelas do atletismo 
e de outras modalidades, dos mais diversos países 
participantes. Escoltaram o Papa Francisco, na Jornada 
Mundial da Juventude, dentre outras missões. Policiais das 
áreas de Controle de Distúrbio Civil (choque); Pronto 
Emprego; Operações com Cães; Atendimento Pré-Hospitalar 
(APH); Inteligência também passaram por treinamentos 
constantes. 
Atualidade 
A PRF é uma instituição que age com a visão calcada na 
garantia dos direitos humanos. Sua atuação está sempre 
estruturada por um consistente modelo de gestão, baseado 
em constante modernização, buscando efetividade e 
celeridade. 
A instituição opera num dos principais ambientes utilizados 
pela criminalidade, a rodovia. Em função disso, a PRF exerce 
forte presença na prevenção e repressão ao crime, 
especialmente no combate ao roubo e furto de veículos e 
cargas, ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e 
descaminho, à sonegação fiscal, à exploração sexual de 
crianças e adolescentes e ao tráfico de pessoas. 
Em sua estratégia de atuação, a instituição planeja um 
extenso calendário de operações em épocas de grande fluxo 
de veículos nas rodovias federais. Cumpre, ainda, comandos 
voltados à educação para o trânsito, fiscalização do 
transporte de produtos perigosos, transporte coletivo de 
passageiros, transporte de produtos 
 ambientais, executando, também, serviços de escolta e 
batedor de cargas de dimensões excepcionais, além de 
escolta e segurança de autoridades brasileiras e/ ou 
estrangeiras. 
Outra característica notável da PRF é sua atuação articulada 
com outros órgãos de governo, tais como Polícia Federal, 
polícias Civil e Militar nos estados, Ministério Público do 
Trabalho, Ministério Público Federal, Receita Federal, 
Fundação Nacional de Saúde, Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos 
 Naturais Renováveis, Departamento Nacional de 
Infraestrutura de Transporte, Agência Nacional de 
Transporte Terrestre, órgãos de trânsito estaduais, 
Secretarias Estaduais de Fazenda e numerosos outros 
órgãos que atuam em ações de justiça, policiamento e/ou 
fiscalização. 
E esse vigor na atuação articulada não se resume ao cenário 
nacional. Nos últimos anos, a Polícia Rodoviária Federal 
assinou acordos de cooperação com duas organizações 
internacionais que são referências no segmento de 
segurança pública: Immigration and Customs Enforcement 
(ICE) e Drug Enforcement Agency (DEA). Além disso, mantém 
relacionamento estreito com instituições de segurança da 
Espanha e Portugal, além de ser membro da International 
Association of Chiefs of Police (IACP – América Latina) e da 
UNECE (Economic Commission for Europe). 
Tecnologia – sistemas informatizados e dispositivos móveis 
têm auxiliado os policiais rodoviários federais a diminuírem 
o tempo de resposta no enfrentamento às suas demandas, 
seja de fiscalização do trânsito ou enfrentamento ao crime. 
Economia de tempo e recursos humanos são os principais 
fatores para a adoção de tecnologia. Com a substituição de 
servidores em processos automatizados, agora realizados 
por sistemas, o policial tem mais tempo disponível para 
concentrar seu trabalho em ações que efetivamente geram 
impacto positivo. 
Aplicativos de acesso a câmeras de monitoramento, 
informações sobre pessoas e veículos com restrições 
judiciais, mapas de localização das viaturas mais próximas, 
sinalizadores de tráfego automatizados e inteligência 
policial: tudo isso para aumentar a eficiência dos resultados 
institucionais, adaptando a PRF ao cenário desafiador em 
que atua. 
Atualmente a PRF conta com sistemas que filtram 
informações por um Núcleo de Ciência de Dados. O 
conhecimento produzido é utilizado nas ações, gerando 
resultados continuamente aperfeiçoados. Os recursos 
tecnológicos são variados, com destaque para softwares de 
big data, que relacionam conteúdos extraído dos sistemas 
corporativos, ou mesmo da internet, gerando insumos 
relevantes para a atuação policial. 
 
 
8 
 
Trânsito – entre as mais diversas atividades exercidas pela 
Polícia Rodoviária Federal, a fiscalização de trânsito é a 
principal delas, pois foi com esse propósito que a instituição 
foi estabelecida. 
Ao longo dos mais de 70 mil quilômetros de rodovias 
federais, a PRF é responsável pela fluidez e organização do 
tráfego e pela segurança de veículos e usuários da 4a maior 
malha viária do planeta. 
É através da fiscalização de trânsito que o policial rodoviário 
federal, ao fiscalizar uma enorme variedade de elementos e 
documentos, coíbe a circulação de veículos irregulares e 
reprime as mais diversas modalidades criminosas. Muito 
além da fiscalização de irregularidades administrativas, a 
atividade de fiscalização de trânsito tem caráter de 
segurança e saúde pública, coíbe a circulação de ilícitos e 
previne a ocorrência de acidentes, contribuindo para a 
diminuição dos custos sociais a eles relacionados. 
A polícia Rodoviária Federal mantém ações sistemáticas de 
educação para o trânsito, com projetos que buscam 
transmitir, além dos preceitos legais, aspectos éticos e de 
cidadania. 
A PRF ministra aulas em escolas, empresas e órgãos públicos 
por todo Brasil, distribuindo material didático e, ao mesmo 
tempo, promovendo a inserção do tema dentro do dia a dia 
desses setores. E para tornar o assunto mais atrativo, foram 
desenvolvidos dois grandes programas muito bem aceitos 
pelo público: o Cinema Rodoviário, onde o profissional de 
transporte de cargas e passageiros é convidado para uma 
rodada de palestras e vídeos sobre o trânsito, e o Fetran, 
que é um festival temático infantil sobre trânsito, 
aproximando as futuras gerações do tema trânsito de uma 
forma leve e lúdica 
Capacitação – no ano de 1999, com a edição da portaria MJ 
no 308, foi criado um novo Regimento Interno para a PRF, 
estruturando o ensino como atribuição do Núcleo de Normas 
e Capacitação na sede do DPRF e nas Superintendências dos 
Setores de Legislação de Pessoal. 
A partir daí, sucessivos eventos de capacitação foram 
realizados, sendo os primeiros na área de atendimento pré– 
hospitalar. E para que as atividades pudessem ser 
desenvolvidas com o foco específico no trabalho da Polícia 
Rodoviária Federal, em 2004 foi realizado o primeiro Curso 
de Formação de Instrutores (CFI) com gestão da própria 
instituição, fato que alavancou a multiplicação do ensino na 
instituição. 
Em 2012, a PRF deu início a uma nova etapa em sua produção 
de conhecimento, criando um local exclusivo para ações de 
capacitação. A criação da Academia Nacional da PRF (ANPRF) 
foi um marco dentro da instituição e dentro do serviço 
público brasileiro. Estrutura, metodologia e técnicas de 
ensino daquele ambiente têm sido utilizadas para formar 
novos policiais e para aperfeiçoamento técnico dos 
servidores da PRF. Além disso, o ambiente é constantemente 
requisitado e utilizado por outras instituições públicas, como 
Ministério Público Federal, Polícias Civis, dentre outras. 
Ação especializada – o esforço de especialização na PRF tem 
colocado a instituição numa condição de protagonista na 
segurança pública. 
Todos os policiais rodoviários federais podem, ao longo da 
carreira, se especializar em uma ou mais área, de acordo 
com suas habilidades e interesse.Policiamento 
especializado, choque, cinotecnia, fiscalização de produtos 
perigosos. Todos esses vetores de atuação exigem 
especialização e o policial recebe o conhecimento 
necessário nos cursos específicos. Esse é o caminho para 
incrementar o profissionalismo da instituição, colocando-a 
num patamar de desempenho mais eficiente, mais 
responsável e mais efetivo na condução da ordem e da 
segurança pública. 
Na PRF, o Comando de Operações Especializadas é a 
unidade responsável por subsidiar a 
 Coordenação-Geral de Operações – CGO, produzindo 
análise criminal e propondo diretrizes para o policiamento 
ostensivo rodoviário e especializado na prevenção e 
enfrentamento ao crime, planejando, fomentando e 
supervisionando essas atividades. Áreas especializadas 
Escolta, batedor, e motopoliciamento – a Polícia Rodoviária 
Federal, desde sua criação, em 1928, tem sua imagem 
vinculada ao serviço com motocicletas. Naquela época, já 
oferecia à sociedade vigilância e inspeção das estradas 
brasileiras utilizando a motocicleta como ferramenta de 
trabalho. 
Operações de em controle de distúrbios – é uma atividade 
na qual o policial deve utilizar ferramentas psicomotoras e 
cognitivas em situações complexas, que forçam a tomadas 
de decisão rápidas e assertivas, em meio a cenários 
conflituosos, sob demasiado estresse. 
Pronto emprego – a Polícia Rodoviária Federal, face à 
complexidade dos cenários em que atua, tem dedicado cada 
vez mais atenção à prevenção e ao combate ao crime. 
Respondendo a diversas situações críticas, a PRF viu-se 
impelida a criar o Grupo de Resposta Rápida (GRR), com foco 
em ocorrências criminais complexas, em todo o Brasil. O GRR 
é situado em Brasília e subordinado ao Comando de 
Operações Especializa- das da PRF (COE). Seu acionamento é 
pautado na resposta rápida a situações especiais, operações 
de grande sensibilidade, relevância e urgência. A rotina das 
equipes táticas, quando não estão realizando missões, 
compreende treinamento físico, operacional, instruções 
 
 
 
 
táticas individuais e coletivas, que mantém a capacidade 
operacional dos policiais. 
Policiamento com cães – o trabalho dos cães policiais 
farejadores da PRF é bastante desafiador. Os animais 
precisam ser dóceis e bastante sociáveis. O equilíbrio e o 
destemor também são características marcantes nos cães 
utilizados pela instituição para este fim, uma vez que os 
locais de fiscalização são bem diversificados, e vão desde um 
acostamento de uma rodovia até um movimentado terminal 
rodoviário. 
Operações aéreas – a Divisão de Operações Aéreas (DOA) da 
Polícia Rodoviária Federal foi estabelecida em junho de 1999 
por meio da Portaria n° 308 do Ministério da Justiça, 
assinada pelo Ministro Interino Paulo Affonso Martins de 
Oliveira e publicada no DOU do dia 01/07/1999. 
Atendimento pré-hospitalar – o Atendimento Pré-Hospitalar 
consiste na pronta resposta a urgências e emergências a 
acidentados, fora do ambiente hospitalar, visando à 
estabilização clínica da vítima até a remoção para uma 
unidade hospitalar adequada. 
Perícia – desde a sua implantação em 2013 até os dias atuais, 
a atividade de perícia tem evoluído de forma notória, com os 
integrantes cada vez mais aptos, com expertise em 
investigação de acidentes de trânsito e estudos de segurança 
viária. 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 
LEI Nº 9.503/1997 
Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso 
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares 
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do 
território nacional, abertas à circulação, rege-se por este 
Código. 
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, 
veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou 
não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga. 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos 
e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das 
respectivas competências, adotar as medidas destinadas a 
assegurar esse direito. 
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas 
competências, objetivamente, por danos causados aos 
cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e 
manutenção de programas, projetos e serviços que 
garantam o exercício do direito do trânsito seguro. 
§ 4º (VETADO) 
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao 
Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações 
à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do 
meio-ambiente. 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as 
avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as 
estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado 
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de 
acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias 
especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são 
consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação 
pública, as vias internas pertencentes aos condomínios 
constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de 
estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer 
veículo, bem como aos proprietários, condutores dos 
veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele 
expressamente mencionadas. 
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os 
efeitos deste Código são os constantes do Anexo I. 
CAPÍTULO II 
Do Sistema Nacional de Trânsito 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos 
e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades 
de planejamento, administração, normatização, pesquisa, 
registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e 
reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação 
 
 
10 
 
do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de 
infrações e de recursos e aplicação de penalidades. 
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de 
Trânsito: 
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de 
Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à 
defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar 
seu cumprimento; 
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a 
padronização de critérios técnicos, financeiros e 
administrativos para a execução das atividades de trânsito; 
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes 
de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a 
fim de facilitar o processo decisório e a integração do 
Sistema. Seção II 
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de 
Trânsito 
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os 
seguintes órgãos e entidades: 
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, 
coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e 
consultivo; 
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o 
Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, 
órgãos normativos, consultivos e coordenadores; 
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
V - a Polícia Rodoviária Federal; 
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e 
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações 
- JARI. 
Art. 7º-A. A autoridade portuária ou a entidade 
concessionária de porto organizado poderá celebrar 
convênios com os órgãos previstos no art. 7º, com a 
interveniência dos Municípiose Estados, juridicamente 
interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por 
descumprimento da legislação de trânsito. (Incluído 
pela Lei nº 12.058, de 2009) 
§ 1º O convênio valerá para toda a área física do porto 
organizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandegados, 
nas estações de transbordo, nas instalações portuárias 
públicas de pequeno porte e nos 
 respectivos estacionamentos ou vias de trânsito internas. 
(Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) 
§ 2º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) 
§ 3º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) 
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de 
trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites 
circunscricionais de suas atuações. 
Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou 
órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima 
do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o 
CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de 
trânsito da União. 
Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com 
sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão 
máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte 
composição: (Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013) 
I - (VETADO) 
II - (VETADO) 
III - um representante do Ministério da Ciência e 
Tecnologia; 
IV - um representante do Ministério da Educação e do 
Desporto; 
V - um representante do Ministério do Exército; 
VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente e 
da Amazônia Legal; 
VII - um representante do Ministério dos Transportes; 
VIII - (VETADO) 
IX - (VETADO) 
X - (VETADO) 
XI - (VETADO) 
XII - (VETADO) 
XIII - (VETADO) 
XIV - (VETADO) 
XV - (VETADO) 
XVI - (VETADO) 
XVII - (VETADO) 
XVIII - (VETADO) 
XIX - (VETADO) 
XX - um representante do ministério ou órgão 
coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; 
XXI - (VETADO) 
 
 
 
 
XXII - um representante do 
 Ministério da Saúde. (Incluído pela 
Lei nº 9.602, de 1998) 
XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça. 
(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008) 
XXIV - 1 (um) representante do 
 Ministério do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 
(Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013) 
XXV - 1 (um) representante da Agência Nacional de 
Transportes Terrestres (ANTT). (Incluído pela Lei nº 
12.865, de 2013) 
§ 1º (VETADO) 
§ 2º (VETADO) 
§ 3º (VETADO) 
Art. 11. (VETADO) 
Art. 12. Compete ao CONTRAN: 
I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste 
Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; 
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, 
objetivando a integração de suas atividades; 
III - (VETADO) 
IV - criar Câmaras Temáticas; 
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o 
funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; 
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; 
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das 
normas contidas neste Código e nas resoluções 
complementares; 
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a 
aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o 
repasse dos valores arrecadados; (Redação dada pela 
Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) 
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, 
relativas à aplicação da legislação de trânsito; 
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, 
habilitação, expedição de documentos de condutores, e 
registro e licenciamento de veículos; 
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de 
sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito; 
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das 
instâncias inferiores, na forma deste Código; 
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre 
conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando 
necessário, unificar as decisões administrativas; e 
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência 
de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito 
Federal. 
XV - normatizar o processo de formação do candidato à 
obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, 
estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga 
horária, avaliações, exames, execução e fiscalização. 
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) 
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao 
CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como 
objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento 
técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele 
colegiado. 
§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas 
representantes de órgãos e entidades executivos da União, 
dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em 
igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito, 
além de especialistas representantes dos diversos 
segmentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos 
indicados segundo regimento específico definido pelo 
CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente 
coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito. 
§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo 
anterior, serão representados por pessoa jurídica e devem 
atender aos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN. 
§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos 
pelos respectivos membros. 
§ 4º (VETADO) 
I - (VETADO) 
II - (VETADO) 
III - (VETADO) 
IV - (VETADO) 
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - 
CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - 
CONTRANDIFE: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; 
 
 
12 
 
II - elaborar normas no âmbito das 
 respectivas 
competências; 
III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação 
e dos procedimentos normativos de trânsito; 
IV - estimular e orientar a execução de campanhas 
educativas de trânsito; 
V - julgar os recursos interpostos contra decisões: a) das 
JARI; 
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de 
inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão 
física, mental ou psicológica; 
VI - indicar um representante para compor a comissão 
examinadora de candidatos portadores de deficiência 
física à habilitação para conduzir veículos automotores; 
VII - (VETADO) 
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de 
administração, educação, engenharia, fiscalização, 
policiamento ostensivo de trânsito, formação de 
condutores, registro e licenciamento de veículos, 
articulando os órgãos do Sistema no Estado, reportando-
se ao CONTRAN; 
IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de 
trânsito no âmbito dos Municípios; e 
X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das 
exigências definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333. 
XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese 
de reavaliação dos exames, junta especial de saúde para 
examinar os candidatos à habilitação para conduzir 
veículos automotores. (Incluído pela Lei nº 9.602, 
de 1998) 
Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados 
pelo órgão, não cabe recurso na esfera administrativa. 
Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são 
nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito 
Federal, respectivamente, e deverão ter reconhecida 
experiência em matéria de trânsito. 
§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são 
nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito 
Federal, respectivamente. 
§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser 
pessoas de reconhecida experiência em trânsito. 
§ 3º O mandato dos membros do CETRAN e do 
CONTRANDIFE é de dois anos, admitida a recondução. 
Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivosde 
trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de 
Recursos de Infrações - JARI, órgãos colegiados responsáveis 
pelo julgamento dos recursos interpostos contra 
penalidades por eles impostas. 
Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, observado 
o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e 
financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcionem. 
Art. 17. Compete às JARI: 
I - julgar os recursos interpostos pelos infratores; 
II- solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e 
executivos rodoviários informações complementares 
relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da 
situação recorrida; 
III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de 
trânsito e executivos rodoviários informações sobre 
problemas observados nas autuações e apontados em 
recursos, e que se repitam sistematicamente. 
Art. 18. (VETADO) 
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da 
União: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a 
execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo 
CONTRAN, no âmbito de suas atribuições; 
II - proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos 
órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da 
execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa 
Nacional de Trânsito; 
III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de 
Trânsito, de Transporte e de Segurança Pública, 
objetivando o combate à violência no trânsito, 
promovendo, coordenando e executando o controle de 
ações para a preservação do ordenamento e da 
segurança do trânsito; 
IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de 
improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a 
administração pública ou privada, referentes à 
segurança do trânsito; 
V - supervisionar a implantação de projetos e programas 
relacionados com a engenharia, educação, 
administração, policiamento e fiscalização do trânsito e 
outros, visando à uniformidade de procedimento; 
VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e 
habilitação de condutores de veículos, a expedição de 
documentos de condutores, de registro e licenciamento 
de veículos; 
 
 
 
 
VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de 
Habilitação, os Certificados de Registro e o de Licenciamento 
Anual mediante delegação aos órgãos executivos dos 
Estados e do Distrito Federal; 
VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de 
Habilitação - RENACH; 
IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos 
Automotores - RENAVAM; 
X - organizar a estatística geral de trânsito no território 
nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos 
demais órgãos e promover sua divulgação; 
XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações 
sobre as ocorrências de acidentes de trânsito e as 
estatísticas do trânsito; 
XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à 
segurança e à educação de trânsito; 
XIII - coordenar a administração do registro das infrações de 
trânsito, da pontuação e das penalidades aplicadas no 
prontuário do infrator, da arrecadação de multas e do 
repasse de que trata o § 1º do art. 320; (Redação 
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) 
XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional 
de Trânsito informações sobre registros de veículos e de 
condutores, mantendo o fluxo permanente de 
informações com os demais órgãos do Sistema; 
XV - promover, em conjunto com os órgãos competentes do 
Ministério da Educação e do Desporto, de acordo com 
as diretrizes do CONTRAN, a elaboração e a 
implementação de programas de educação de trânsito 
nos estabelecimentos de ensino; 
XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a 
educação de trânsito; 
XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o 
trânsito; 
XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e 
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, e submeter 
à aprovação do CONTRAN, a complementação ou 
alteração da sinalização e dos dispositivos e 
equipamentos de trânsito; 
XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os 
manuais e normas de projetos de implementação da 
sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito 
aprovados pelo CONTRAN; 
XX – expedir a permissão internacional para conduzir 
veículo e o certificado de passagem nas alfândegas 
mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados 
e do Distrito Federal ou a entidade habilitada para esse 
fim pelo poder público federal; (Redação dada 
pela lei nº 13.258, de 2016) 
XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais 
e congressos nacionais de trânsito, bem como propor a 
representação do Brasil em congressos ou reuniões 
internacionais; 
XXII - propor acordos de cooperação com organismos 
internacionais, com vistas ao aperfeiçoamento das 
ações inerentes à segurança e educação de trânsito; 
XXIII - elaborar projetos e programas de formação, 
treinamento e especialização do pessoal encarregado da 
execução das atividades de engenharia, educação, 
policiamento ostensivo, fiscalização, operação e 
administração de trânsito, propondo medidas que 
estimulem a pesquisa científica e o ensino 
técnicoprofissional de interesse do trânsito, e 
promovendo a sua realização; 
XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito 
interestadual e internacional; 
XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as 
normas e requisitos de segurança veicular para 
fabricação e montagem de veículos, consoante sua 
destinação; 
XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do 
código marca-modelo dos veículos para efeito de 
registro, emplacamento e licenciamento; 
XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do 
CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador 
máximo do Sistema Nacional de Trânsito; 
XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de trânsito 
e submetê-los, com proposta de solução, ao Ministério 
ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de 
Trânsito; 
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e 
financeiro ao CONTRAN. 
XXX - organizar e manter o Registro Nacional de Infrações de 
Trânsito (Renainf). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) 
(Vigência) 
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência 
técnica ou administrativa ou a prática constante de atos 
de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio 
 
 
14 
 
ou contra a administração pública, o órgão executivo de 
trânsito da União, mediante aprovação do CONTRAN, 
assumirá diretamente ou por delegação, a execução total 
ou parcial das atividades do órgão executivo de trânsito 
estadual que tenha motivado a investigação, até que as 
irregularidades sejam sanadas. 
§ 2º O regimento interno do órgão executivo de trânsito 
da União disporá sobre sua estrutura organizacional e seu 
funcionamento. 
§ 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e 
executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, 
mês a mês, os dados estatísticos para os fins previstos no 
inciso X. 
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) 
(Vigência) 
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das 
rodovias e estradas federais: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito de suas atribuições; 
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando 
operações relacionadas com a segurança pública, com o 
objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o 
patrimônio da União e o de terceiros; 
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por 
infrações de trânsito, as medidas administrativas 
decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção 
de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas 
superdimensionadas ou perigosas; 
IV - efetuar levantamento

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