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Prof. Hans Stephan Wiegandt hans@exittus.com ADMINISTRAÇÃO EM MARKETING APRESENTAÇÃO CURRICULAR Prof. Hans Stephan Wiegandt _ Exittus Serviços e Consultoria LTDA _ Sócio-Diretor Geral _ Singular Serviços de Saúde LTDA _ Sócio-Diretor Comercial _ UNINASSAU_ Professor e Coord. de Pós Graduação _ Me. em Negócios Internacionais*_ _Esp. em Gestão de Empresas_ _Esp. em Auditoria e Controladoria_ _Esp. em Marketing e Publicidade_ _Graduado em Administração Geral_ *Cursando PLANO DE AULA Prof. Hans Stephan Wiegandt DATA CONTEÚDO PROPOSTO 07/08/2019 INTRODUÇÃO AO MARKETING 14/08/2019 EVOLUÇÃO DO MARKETING 21/08/2019 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 28/08/2019 O AMBIENTE DE MARKETING 04/09/2019 VISÃO GLOBAL DO MARKETING 11/09/2019 SEMANA DO ADMINISTRADOR 18/09/2019 TOMADA DE DECISÃO DO CONSUMIDOR 25/09/2019 MARKETING EMPRESARIAL 02/10/2019 APLICAÇÕES DO MARKETING 09/10/2019 1ª AVALIAÇÃO 16/10/2019 SEGMENTAÇÃO E COMPOSTO MERCADOLÓGICO 23/10/2019 OFICINAS PROFISSIONALIZANTES 30/10/2019 SEGMENTAÇÃO DOS MERCADOS- ALVO 06/11/2019 SISTEMA DE APOIO À DECISÃO / PESQUISA DE MARKETING 13/11/2019 GERENCIAMENTO DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE (CRM) 20/11/2019 MÍDIA SOCIAL E MARKETING DIGITAL. / SEGMENTAÇÃO DOS MERCADOS- ALVO 27/11/2019 2ª AVALIAÇÃO 04/12/2019 2ª AVALIAÇÃO (DOL) 11/12/2019 2ª CHAMADA 18/12/2019 AVALIAÇÃO FINAL 25/12/2019 ATENDIMENTO AOS ALUNOS EMENTA E BIBLIOGRAFIA Prof. Hans Stephan Wiegandt Conceito e Evolução do Marketing. Composto Mercadológico ? 4P´S; Aspectos éticos e legais. Ambiente de Marketing; Funções do Marketing; Introdução ao comportamento do consumidor; Segmentação de Mercado; Pesquisa de Marketing; Tipos de Marketing Bibliografia Básica FERRELL, O. C. Estratégia de marketing. São Paulo: Cengage learning, 2015. KOTLER, Philip. KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil. 2012. PRIDE, William M. Fundamentos de marketing. São Paulo: Cengage learning, 2015. Bibliografia Complementar GIANESI, Irineu Gustavo. Administração estratégica de serviços: operações para a experiência e satisfação do cliente. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2019. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços 6 ed. São Paulo: Atlas, 2012. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de varejo. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2013. KOTLER, Philip. KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 15 ed. Pearson Education do Brasil. 2012. REICHELT, Valesca Persch. Fundamentos de Marketing. Curitiba: InterSaberes, 2013. ORIENTAÇÕES GERAIS Prof. Hans Stephan Wiegandt 01° - Os prazos referentes aos procedimentos acadêmicos deverão ser seguidos conforme o Calendário Acadêmico divulgado pela Uninassau. 02° - Respeitar o horário de aula: 18:40 – 20:10 (1h:30min) 20:20 – 21:50 (1h:30min) 03° - Durante o período de aula, manter os celulares no modo silencioso e não atendê-lo em sala. É proibida a gravação da aula em áudio e/ou vídeo 04° - O registro de freqüência será realizado diariamente, após as 21:30. O aluno que sair antes da chamada receberá 1 (uma) falta e o que não responder a chamada receberá 2 (duas) faltas. Cada aluno poderá ter no máximo 25% de ausência e, com o Diário Eletrônico, o professor não terá como retirar faltas de alunos. ADMINISTREM SUAS FALTAS! Os alunos que não estiverem contidos na lista de chamada deverão informar os nomes ao professor e procurarem a secretaria acadêmica. ORIENTAÇÕES GERAIS Prof. Hans Stephan Wiegandt 05° - Todos os materiais, tais como slides, artigos, textos em geral, serão disponibilizados no Portal Acadêmico, no site da Uninassau. Por didática pedagógica, os slides de apresentação poderão ser disponibilizados em data posterior a aula ministrada. 06° - Todas provas deverão ter questões objetivas e o assunto será acumulativo. Ainda, as provas terão de 5 a 10 questões com aplicação individual. 07° - Alunos que estejam impossibilitados de freqüentar as aulas devem procurar a Coordenação do Curso para verificar possibilidade de acompanhamento especial. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Prof. Hans Stephan Wiegandt A IMPORTÂNCIA DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt CONCEITO Prof. Hans Stephan Wiegandt “Marketing é a área de conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre o ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem-estar da sociedade.” (LAS CASAS, 2008) MUNDO DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt A prova de que as empresas hoje são mais orientadas para o marketing e adotam prática modernas de gestão apareceu em recente pesquisa realizada pela consultoria internacional Deloitte. Nessa pesquisa ficou caracterizado que mesmo as pequenas e médias empresa fazem uso dessa orientação. A pesquisa, denominada “As empresas que mais crescem no Brasil”, englobou 211 empresas dos setores da industria, do comercio, de serviços e tecnologia. Segundo a pesquisa, as pequenas e médias empresas mantêm relacionamento estreito e constante com seus clientes e parceiros comerciais, investem em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços. A maioria das empresas, mesmo as pequenas e médias, entende que precisa valorizar o cliente e procurar satisfazê-lo e encantá-lo; assim terão mais condições de lucrar e crescer. APLICAÇÕES DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt APLICAÇÕES DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt APLICAÇÕES DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt APLICAÇÕES DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt APLICAÇÕES DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt ? Prof. Hans Stephan Wiegandt QUAL AS DIFICULDADES NA APLICAÇÃO PRÁTICA DO CONCEITO DE MARKETING? MUNDO DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt “ Devido ao caráter universal de marketing é extremamente difícil isolar e definir os problemas de marketing e reduzi-lo a uma escala que permita solução por uma simples divisão da empresa.” Fonte: BOYD .JR, HARPER W, MASSY, William F.Administração de marketing. São Paulo: Saraiva, 1978, p. 9. DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DO MKT Prof. Hans Stephan Wiegandt 1 - Problemas relacionados à administração de marketing: Há dificuldade para identificar quais são as atividades de responsabilidade específica do marketing. Ele interage com todos os departamentos e muitas vezes fica difícil separar o que é marketing e o que não é. 2 - Períodos mais curtos no ciclo de vida dos produtos: Com as mudanças ambientais ocorrendo em freqüência maior e mais acirrada, as inovações se proliferam e os produtos tornam-se obsoletos mais rapidamente. 3 - Constante fragmentação do mercado: Quando as empresas buscam determinado segmento e encontram muita competição para os seus mercados alvos, procuram novos grupos de consumidores e o mercado torna-se mais dividido ainda. DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DO MKT Prof. Hans Stephan Wiegandt 4 - Crescente atenção que vem sendo dedicada aos custos em marketing Reduzir custos passa a ser importante procedimento estratégico, o que muitas vezes está incoerente com o propósito de satisfação dos clientes e pode exigir custos mais elevados. 5 - Grande número de variáveis inter-relacionadas Refere-se a presença das variáveis controláveis e incontroláveis. Quando se combinamas variáveis controláveis e incontroláveis, que podem mudar a todo instante, já é possível prever as dificuldades. INTRODUÇÃO AO MKT Prof. Hans Stephan Wiegandt O MKT é uma atividade de comercialização que teve sua base no conceito do troca. A troca caracteriza-se pela oferta de um produto com o recebimento de outro benefício, podendoser um outro produto, como no caso de escambo, ou uma moeda ou qualquer outro benefício não relacionados a esses dois. O marketing trata das trocas que tenham necessariamente as cinco condições abaixo satisfeitas: 1. Há pelo menos duas partes envolvidas. 2. Cada parte tem algo que pode ser de valor para outra. 3. Cada parte tem capacidade de comunicação e entrega. 4. Cada parte é livre para aceitar ou rejeitar a oferta. 5. Cada parte acredita estar em condições de lidar com a outra. A troca é, portanto, a base para comercialização e, conseqüentemente, para o marketing. EVOLUÇÃO E HISTÓRICO AS TRÊS ERAS DA HISTÓRIA DO MKT Prof. Hans Stephan Wiegandt ERA DA PRODUÇÃO (EVOLUÇÃO E HISTÓRICO) Prof. Hans Stephan Wiegandt “ Se um homem escreve um livro melhor, prega um sermão melhor ou faz uma ratoeira melhor do que a do vizinho, ainda que construa sua casa na floresta, o mundo fará uma trilha até sua porta.” (Ralph Emerson) Fase 1: Foco no produto Fase 2: Foco na produção “ Os clientes podem comprar o carro que quiserem contanto que seja preto.” (Henry Ford). ERA DAS VENDAS (EVOLUÇÃO E HISTÓRICO) Prof. Hans Stephan Wiegandt - Necessidade de vender os produtos excedentes da produção; - Desafio da capacidade do vendedor, que teria de provar vender o produto mesmo que o cliente não queira. (Case: Produto Berimbau); - A origem do marketing moderno foi o departamento de vendas, que realizava atividades de marketing como propaganda, pesquisa e outras; - Com o acirramento da concorrência, as empresas as empresas passaram a preocupar-se com a nova forma de comercialização e segregaram o departamento de vendas e o departamento de marketing. Assim, surgia a Era do Marketing. ERA DO MARKETING (EVOLUÇÃO E HISTÓRICO) Prof. Hans Stephan Wiegandt Caracterizada pela orientação ao consumidor, ou seja, atendimento de suas necessidade e desejos. EVOLUÇÃO DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt EVOLUÇÃO DO MARKETING MARKETING 1.0 Prof. Hans Stephan Wiegandt A primeira fase do Marketing Digital é denominada de “Era dos Produtos”. Neste período, o importante para as empresas é produzir e oferecer os produtos a quem quiser adquiri-los. Neste tipo de Marketing que a maioria das empresas opera. Neste período, os consumidores se adaptam aos produtos ofertados pela empresa. Não há personalização, nem pesquisas diretas com os clientes para que se determine os produtos que comporão as prateleiras/portfólio. EVOLUÇÃO DO MARKETING MARKETING 2.0 Prof. Hans Stephan Wiegandt A segunda fase do marketing digital é conhecida como "Era da Informação". Nela as empresas se empenham em conhecer o perfil de seus clientes, hábitos e desejos. Assim formatam o portfólio de produtos/serviços que atendam melhor as suas necessidades. Em contrapartida, os consumidores também têm acesso a informações. Com isto, conseguem fazer comparativos de preços, produtos e marcas. É neste período que surge o conceito de que “o cliente é rei”. Pois as empresas passam a atuar para conquistar os clientes, atuando com segmentação de público-alvo. É a era do “marketing focado no consumidor”. EVOLUÇÃO DO MARKETING MARKETING 3.0 Prof. Hans Stephan Wiegandt Esta etapa é conhecida como "Era do Valor". De acordo com Kotler, esse é o estágio em que o interesse das empresas deixa de estar focado apenas na venda de produtos, serviços e soluções. Aqui os negócios passam a fazer do mundo um lugar melhor. O que isso quer dizer? É o tempo em que conceitos sustentáveis são inseridos no dia a dia empresarial. Dessa forma, valores são agregados nos produtos e serviços. EVOLUÇÃO DO MARKETING MARKETING 4.0 Prof. Hans Stephan Wiegandt O marketing 4.0 é o marketing de sentimentos humanos, transformações sociais, e também de revolução da interação na rede. Ou seja, é o período em que as marcas precisam se humanizar para influenciar as relações humanas para alcançar seus consumidores. Estágio mais recente do Marketing, que está configurado em um cenário onde a vida das pessoas está permeada pela internet o tempo todo. Neste contexto, existe um paradoxo: o cliente tem diversas opções e poder de escolha. Mas enfrenta falta de tempo para tomar decisões de consumo. Isso faz com que as marcas precisem ser mais relevantes para os consumidores. APLICAÇÕES DO MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt Varias são as aplicações do marketing, que surgem a partir da evolução das práticas empresariais e da dinâmica econômica, social, cultural, política e tecnológica mundial. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING DIRETO Prof. Hans Stephan Wiegandt Sendo inicialmente uma estratégia de comunicação direta com os clientes, evoluiu para uma estratégia de comunicação e comercialização de produtos ou serviços com o cliente, sem intermediação de meios ou canais de terceiros. Originalmente, o MKT Direto utilizava listas de clientes (mailing lists) , catálogos enviados pelo correio (mala direta) ou cupons distribuídos em revistas, jornais, lojas, etc. Atualmente, estes meios se ampliaram e podem contam com televendas, telemarketing, Televisão e a Internet, para atender o cliente, estabelecer um relacionamento com ele e realizar vendas. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING DE RELACIONAMENTO Prof. Hans Stephan Wiegandt Com a evolução da informática, surgiram os sistemas de gerenciamento de banco de dados. A informática continuou evoluindo e surge, por exemplo, o datamining, que permite o tratamento de grandes quantidades de dados e auxiliam o gerente de marketing para reconhecer padrões, tendências e correlações que antecipem as reações dos clientes. É definido como uma estratégia quer visa construir uma relação duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso, parcerias, investimentos, benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno para a empresa e seus clientes. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING DE TRANSAÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt É a realização de uma venda como transação única, sem perspectiva de continuidade. É, tradicionalmente o modo de venda de produtos padronizados, de baixo preço e consumo imediato. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING PESSOAL Prof. Hans Stephan Wiegandt É a aplicação do composto de marketing para gerar interesses, atenção e preferências com relação a uma determinada pessoa. Muito utilizada por profissionais cuja atividade pressuponha grande projeção e reconhecimento popular. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING SOCIAL Prof. Hans Stephan Wiegandt É dirigido para organizações sem fins lucrativos, organismos e causas sociais. As empresas reconhecem seu papel social e aplicam recursos em programas voltados para comunidade carentes ou causas sociais, como meio ambiente, desenvolvimento de esportes, artes, cultura, educação e saneamento. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING INSTITUCIONAL Prof. Hans Stephan Wiegandt São as ações de marketing direcionadas para criação de imagem favorável e preferência para uma determinada organização ou empresa. A imagem da empresa, juntamente com a do produto, são fatores importantes que influenciam na a decisão de compra dos clientes. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING INTERNACIONAL Prof. Hans Stephan Wiegandt É a aplicação do composto de marketing para desenvolver oportunidades de negócios nos mercados externos ao de origem da empresa. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING INTERATIVO Prof. Hans Stephan Wiegandt É o conjunto de ações de marketing direcionadas para criar uma interação entre o cliente e a empresa, em que o cliente tem um papel ativo, possibilitando a personalização e a customização de produtos e serviços. APLICAÇÕES DO MARKETING MARKETING INTERATIVO Prof. Hans Stephan Wiegandt Conceito que expressao conjunto de ações de marketing intermediadas por canais eletrônicos como a Internet, em que o cliente controla a quantidade e o tipo de informação recebida. A expectativa é que o MKT pela Internet e, principalmente o e-commerce torne-se uma estratégia competitiva primordial e amplamente adotada pelas empresas. CASE Prof. Hans Stephan Wiegandt Identifique a(s) aplicação(ões) do Marketing correspondente ao CASE SEGMENTAÇÃO DE MERCADO Prof. Hans Stephan Wiegandt Os mercados geralmente são muito grandes e complexos para que sejam atendidos apenas de uma forma e agradarem integralmente os consumidores. Em princípio, os mercados são heterogêneos, formados por consumidores com gostos variados, Para chegar mais próximo dos consumidores, os profissionais de marketing tendem a dividir mercados em grupos menores e abordá-los com compostos de marketing específicos. Segmentação pode ser definida como “o processo de divisão de um mercado em subconjuntos distintos de consumidores, com necessidades ou características comuns de seleção de um ou mais segmentos, aos quais se pode dirigir um mix ou composto de marketing distinto. NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt A segmentação é um esforço para o aumento de precisão de alvo de uma empresa. Conforme Kotler (1998), as empresas pode adotar cinco níveis: marketing de massa, marketing de segmento, marketing de nicho, marketing local e marketing individual. É importante para as empresas definir segmentos específicos para se direcionar com compostos de marketing customizados, pois desta maneira a empresa ganhará vantagem competitiva. 1. MKT DE MASSA 2. MKT DE SEGMENTO 3. MKT DE NICHO 4. MKT LOCAL 5. MKT INDIVIDUAL MKT DE MASSA (NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO) Prof. Hans Stephan Wiegandt Marketing de Massa. A empresa se preocupa em produção, distribuição e promoção de massa de um produto para todos os compradores. A vantagem de marketing de massa é que cria maior potencial de mercado, custos menores e automaticamente margens maiores. Henry Ford é um exemplo bem típico do marketing de massa. “ Os clientes podem comprar o carro que quiserem contanto que seja preto.” MKT DE SEGMENTO (NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO) Prof. Hans Stephan Wiegandt Marketing de Segmento. Conforme Kotler (1998), segmento de mercado é formado por um grande grupo de compradores identificáveis em um mercado. As pessoas diferem em seus desejos, poder de compra, localizações geográficas, atitudes e hábitos de compra. As empresas estão procurando isolar alguns segmentos amplos que formam um mercado e personalizar seus produtos para este mercado, visto que os consumidores são bastantes similares em desejos e necessidades, mas não são iguais. MKT DE NICHO (NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO) Prof. Hans Stephan Wiegandt Marketing de Nicho. É o processo de direcionar-se para um segmento de mercado relativamente pequeno com um composto de marketing especializado (PENNY M. SIMPSOM, 2001). Nicho é um grupo mais restrito de compradores. As empresas identificam nichos dividindo um segmento em vários subsegmentos. Os nichos de mercado são bem menores. As empresas de nichos conhecem bem melhor as necessidades de seus consumidores. O segmento de mercado atrai vários concorrentes, já o nicho atrai um ou alguns concorrentes. MKT LOCAL (NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO) Prof. Hans Stephan Wiegandt Marketing local. É o marketing voltado para as características regionais e locais dos consumidores, com programas e produtos preparados sob medidas conforme a necessidade e desejos de grupos de comunidades locais. MKT INDIVIDUAL (NÍVEIS DE SEGMENTAÇÃO) Prof. Hans Stephan Wiegandt Marketing Individual. É o processo de direcionamento à consumidores individuais e individualizar e personalizar os esforços para cada um deles. Este é o segmento mais subdividido que se possa ter. É o segmento de um comprador, marketing customizado ou marketing um-a-um. Dentro do marketing individual temos o automarketing, que é uma forma de marketing individual onde o consumidor assume mais responsabilidade para determinar que produtos e marcas comprar. Um exemplo é a compra pela internet, onde o consumidor escolhe que ítens, por exemplo, quer no seu carro. Assim, assume mais responsabilidade pelo processo de decisão de marketing. A tendência atual é o direcionamento dos mercados para individualização e personalização. CASE Prof. Hans Stephan Wiegandt A estratégia de comunicação da H2OH enfatizou o foco em marca, o que afastou dos refrigerantes. POSICIONAMENTO Prof. Hans Stephan Wiegandt Posicionar um produto é fazer com que ele ocupe um lugar de destaque na mente do cliente-alvo, o que é obtido através de um conjunto de ações de marketing. O importante de um posicionamento competitivo é a forma com que diferentes grupos de consumidores percebem os produtos, serviços e as marcas, assim como os da concorrência. POSICIONAMENTO Prof. Hans Stephan Wiegandt No posicionamento aplicado no nível da empresa, o foco principal é o destaque da organização em relação aos concorrente do mercado. Quando a empresa procura fazer o posicionamento dos produtos e serviços, ela busca ocupar um destaque na mente do cliente em alguma de suas características ou atributos (Ex. produtos ecologicamente corretos, produtos com a máxima segurança). O posicionamento das marcas são um dos aspectos mais discutidos no posicionamento, devido a grande competitividade que se dá em diferentes mercados e exige um cuidado maior na formação da imagem. POSICIONAMENTO (ERROS) Prof. Hans Stephan Wiegandt -Subposicionamento: apesar de todos os esforços mercadológicos, os produtos não tem uma identificação própria, e são considerados no mercado como apenas um produto a mais. Em outras palavras, não tem identidade. - Supraposicionamento: neste caso o posicionamento é tão forte na mente dos consumidores que eles não identificam a empresa como fabricante de outros produtos. Seria o caso de os consumidores identificarem a marca Mercedes Benz como fabricante de produtos de alto valor, e não considerarem como fabricante de produtos de menor valor, como o Classe A. POSICIONAMENTO (ERROS) Prof. Hans Stephan Wiegandt Posicionamento Confuso: no posicionamento confuso, a empresa faz certa confusão na mente dos clientes e o verdadeiro diferencial, ou seja, os atributos dos produtos e serviços, não fica claro, o que leva o consumidor a evitar o produto (Ex. Mesbla – Ora se posicionava como classe média alta e ora como classe média baixa). Posicionamento Duvidoso: Se a empresa não tiver muita credibilidade no que faz, pode gerar um posicionamento duvidoso. A empresa anuncia, divulga, porém não tem condições de ter credibilidade naquilo que anuncia (Ex. CCE – “começou comprando errado” ou “compra, conserta, estraga”. Somente depois de algum tempo os consumidores admitiram que as promessas de “preços baixos e boa qualidade” eram verdadeiras. DEMANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt DEMANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt Em economia, demanda, procura, ou "demandada" é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo. A demanda pode ser interpretada como procura, mas nem sempre como consumo, uma vez que é possível demandar (desejar) e não consumir (adquirir) um bem ou serviço. A quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar é chamada de quantidade demandada. Como a demanda é o desejo ou necessidade apoiados pela capacidade e intenção de compra, ela somente ocorre se um consumidor tiver um desejo ou necessidade, se possuir condições financeiras para suprir sua necessidade ou desejo e se ele tiver intenção de satisfazê-los. NEGATIVA (TIPOSDE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda Negativa Produtos indesejáveis, mas inevitáveis. Ex: cirurgias, serviços funerários, ex-presidiários e alcoólatras como funcionários.... O marketing deve analisar o porque dessa atitude e atuar dentro do composto mercadológico para mudar essa crença. INEXISTENTE (TIPOS DE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda Inexistente Consumidores indiferentes ou desinteressados pelo produto. Ex: novo curso de idiomas, novo tipo de seguro de vida. O marketing deve encontrar maneiras de relacionar os benefícios do produto com as necessidades e interesses do mercado. DECLÍNIO (TIPOS DE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda em Declínio Queda de consumo dos produtos. Ex: produtos em obsolescência, Igreja Católica) O marketing deve analisar as causas do declínio e determinar se a demanda pode ou não ser reestimulada, encontrando novos mercados-alvo; mudando características do produto e desenvolvendo comunicação eficaz. IRREGULAR (TIPOS DE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda Irregular Sazonalidade. Mensal, semanal, diária e as vezes horária do consumo. Ex: Transportes urbanos, museus, salões de beleza, companhias aéreas, ovos de páscoa, cinema) A tarefa do marketing, denominada sincromarketing, é encontrar maneiras de alterar o mesmo padrão de demanda, buscando equilíbrio, através de preço flexível, promoções e outros incentivos. EXCESSIVA / PLENA (TIPOS DE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda Plena / Excessivas Organizações satisfeitas com seu volume de negócio. (Ex. Telefonia) O marketing precisa trabalhar para a manutenção do nível de satisfação do consumidor com o produto/serviço, face as mudanças do mercado e a concorrência crescente. INDESEJADA (TIPOS DE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda Indesejada Sociedade ou legislação condena os produtos, ou seja, produtos que atraem esforços organizados para desencorajar o consumo. Campanhas de não-venda têm sido realizada contra cigarros,drogas,armas,etc... O marketing precisa analisar as maneiras para reduzir cada vez mais a demanda a esses produtos/serviços, através de campanhas, aumento de preços e redução ou dificuldade na distribuição. LATENTE (TIPOS DE DEMANDA) Prof. Hans Stephan Wiegandt Demanda Latente *Consumidores desejam o produto mas não podem obtê-lo por algum motivo. A demanda existe sem atendimento Ex: cigarros que não prejudicam a saúde, carros de baixo custo e alta qualidade.... O marketing precisa mensurar o tamanho do mercado potencial e desenvolver bens e serviços para atender à demanda. FUNÇÃO DO MARKETING COMPOSTO DE MARKETING – 4Ps Prof. Hans Stephan Wiegandt PRODUTO Prof. Hans Stephan Wiegandt Produto: Significa a combinação de bens e serviços que a empresa oferece para o mercado alvo. PRODUTO Prof. Hans Stephan Wiegandt PREÇO Prof. Hans Stephan Wiegandt Preço: É a quantia de dinheiro que os clientes tem que pagar para obter o produto. PREÇO Prof. Hans Stephan Wiegandt PRAÇA Prof. Hans Stephan Wiegandt Praça: Envolve as atividades da empresa que disponibilizam o produto aos consumidores-alvos. PRAÇA Prof. Hans Stephan Wiegandt PROMOÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Promoção: Envolve as atividades que comunicam os pontos fortes do produto e convencem aos clientes-alvo a comprar. PROMOÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt CASE - IPHONE Prof. Hans Stephan Wiegandt 6Ps, 8Ps e 4Cs Prof. Hans Stephan Wiegandt AMBIENTE DE ATUAÇÃO ORGANIZACIONAL Prof. Hans Stephan Wiegandt MATRIZ BCG Prof. Hans Stephan Wiegandt MATRIZ BCG Prof. Hans Stephan Wiegandt A Matriz BCG é uma ferramenta desenvolvida pelo Boston Consulting Group para analisar o posicionamento e possibilidades de cada unidade de negócios de uma empresa. A matriz é composta por 4 quadrantes localizados em um diagrama com o eixo "X" representando a participação relativa de mercado da Unidade de Negócios (da maior para a menor) e o eixo "Y" com a taxa de crescimento do mercado em que a unidade atua. O quadrante inferior esquerdo compreende os produtos chamados de Vacas Leiteiras ou Geradores de caixa. O quadrante inferior direito engloba os produtos chamados de Abacaxis, ou Cachorros (recentemente tem surgido a expressão "bichos de estimação - Pets" para não dar uma idéia pejorativa). Produtos no quadrante superior direito são chamados de Oportunidades ou Interrogação. Já os posicionados no quadrante superior esquerdo são denominados de Estrela. MATRIZ BCG Prof. Hans Stephan Wiegandt “Vaca Leiteira”, a situação é de um mercado estabilizado e a empresa em consideração está com uma fatia de mercado maior que a do concorrente. Neste caso o produto ou produtos encontram-se em uma situação vantajosa. A empresa precisa defender a sua posição, o que é uma tarefa mais fácil do que conquistar espaço no mercado. Por este motivo, os produtos incluídos neste quadrante são chamados de vacas leiteiras e são maiores geradores de caixa. MATRIZ BCG Prof. Hans Stephan Wiegandt Ainda nesta situação de mercado estabilizado, a empresa pode ter alguns produtos com menor participação do mercado. Esta é uma situação difícil, pois para obter uma participação maior de mercado, deve investir muito para ganhar do concorrente e, alem do mais, o mercado está estável, sem crescimento. Por isso, os produtos desse quadrante são considerados como “abacaxis”. Os que se encontram nesta situação geralmente são cortados ou retirados de linha, mas as empresas mantêm apenas aqueles que atendem a uma necessidade imediata dos clientes regulares, ou aqueles que prometem ser bem- sucedidos no futuro, devido a alguma mudança prevista em uma variável ambiental. MATRIZ BCG Prof. Hans Stephan Wiegandt Quando o mercado está em crescimento, a empresa poderá ter ou uma participação maior ou menor que os seus concorrentes. Quando a empresa tem uma participação maior do mercado, os produtos são considerados “estrelas”. A situação neste caso é favorável, pois as empresas que estão em vantagem podem defender sua posição de forma melhor do que as empresas que atacam. No entanto, como o mercado está em crescimento, a empresa atrai novos concorrentes que desejam participar do mercado. Como há possibilidade de existir grande ataque de concorrentes e gerar guerra de preços, além de uma série de outras surpresas, ela não tem tanta certeza de que vai ter seu fluxo de caixa garantido. Entretanto, os produtos considerados como “estrelas”, grande sensação do mercado, e com possibilidade de serem, quando o mercado estabilizar, futuras vacas leiteiras. MATRIZ BCG Prof. Hans Stephan Wiegandt Quando o mercado está em crescimento, mas a empresa tem uma participação menor, ele é considerado uma “interrogação”. Todo investimento possível poderá ser inútil devido a ataques da concorrência e defesa de quem tem a maior fatia do mercado. Portanto, nestes casos também ficará difícil ter uma garantia de sucesso e, por isso, o produto se refere a uma oportunidade, mas ligada a uma dúvida sobre seus resultados futuros. Alguns autores denominam este quadrante como “menino prodígio”, que pode se refletir em um futuro promissor, transformando-se em “estrelas. MATRIZ GE Prof. Hans Stephan Wiegandt SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MKT SIM Prof. Hans Stephan Wiegandt A fim de monitorar as mudanças do ambiente, os profissionais de marketing necessitam ter um fluxo constante de informações que permitam desenvolver planos atualizados. Além disso, utilizam dessas informações com o objetivo de desempenhar suas atividades de planejar, organizar, dirigir e controlar. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MKT SIM Prof. HansStephan Wiegandt “Sistema de Informações de Marketing consiste de pessoas, equipamentos e procedimentos para coletar, selecionar, analisar, reunir, classificar, e distribuir as informações de marketing que sejam necessárias, oportunas e precisas para tomadores de decisões em marketing”. Philip Kotler “Uma estrutura contínua e em interação de pessoas, equipamentos e procedimentos para juntar, classificar, avaliar e distribuir informações pertinentes, oportunas e precisas para uso por tomadores de decisão de marketing para melhorar o planejamento, execução e o controle de marketing”. Sanduhusen SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MKT SIM Prof. Hans Stephan Wiegandt 1. Há dados disponíveis para todos os concorrentes Se você não usar, o concorrente usa! Considere o tempo e a estratégia de utilização. 2. A velocidade de mudança do mercado As informações possuem validade e trazem oportunidades ou ameaças. 3. Desperdício Sem pesquisa ou planejamento pode-se provocar um desperdiço indevido de fundos FONTES DE DADOS PARA O SIM Prof. Hans Stephan Wiegandt Sistema Registros Internos São os sistemas mais básicos de informações utilizados pelos administradores de marketing. São os relatórios internos referente a vendas, preços, níveis de estoque, contas a pagar e receber, ciclo de pedidos, ciclo de entrega, etc. Essas informações podem detectar oportunidades e problemas importantes. Sistema de Inteligência de Marketing São conjuntos de procedimentos e fontes usadas pelos profissionais de marketing para obter informações diárias sobre os desenvolvimentos pertinentes no macroambiente de marketing. É a busca sistemática de dados secundários como publicações especializadas, livros, informações sobre clientes, concorrentes, fornecedores, distribuidores, como também com funcionários da própria empresa, etc. Cuidado: Informações sem metodologia e sem representatividade não têm utilidade. ETAPAS DO SIM Prof. Hans Stephan Wiegandt PRECIFICAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS Prof. Hans Stephan Wiegandt Um dos importantes aspectos financeiros consiste na fixação dos preços dos produtos e serviços comercializados. A estratégia de preços define padrões que orientam as decisões relacionadas com a fixação de preços As estratégias possíveis serão decorrentes da combinação de três aspectos: os custos de produção, a atuação da concorrência e as preferências e prioridades do cliente. ESTRATÉGIA DE PRECIFICAÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Se forem consultadas, diferentes áreas de uma mesma empresa sugerirão diferentes preços para o mesmo produto, diferenças estas derivadas de seus enfoques parciais e interesses individuais: a área financeira tenderá a sugerir alta margem de contribuição que justifique economicamente os investimentos realizados, enquanto “vendas” argumentará por um preço menor que viabilize o alcance das metas de faturamento preestabelecidas. Para organizações que visem a lucro, o objetivo de maximizar o lucro sempre será um pressuposto verdadeiro para o longo prazo. Porém, conjunturalmente, a empresa pode decidir priorizar algum outro objetivo, por exemplo: - consolidar-se em certo mercado; - conseguir determinado market share; - maximizar a rentabilidade de curto prazo; - ser o líder no mercado de preço; - evitar uma guerra de preços entre os concorrentes; - administrar sua demanda; - otimizar a utilização de sua capacidade instalada. PRECIFICAÇÃO BASEADA NOS CUSTOS Prof. Hans Stephan Wiegandt A maneira mais frequente de se determinar o preço desejado para um produto ou serviço é somar aos custos de produção e distribuição uma “margem líquida de lucro” ou uma taxa de rentabilidade mínima exigida para o capital investido no negócio. Esse procedimento deriva da aceitação de duas premissas: - consumidor escolherá o mais barato entre dois produtos equivalentes; - os custos de todas as empresas concorrentes decrescem conforme sua “curva de experiência na produção”. A utilização de estratégias similares pode levar a prática de preços inferiores ao aceitável pelo mercado. PRECIFICAÇÃO BASEADA NOS CUSTOS Prof. Hans Stephan Wiegandt Estratégias baseadas no custo da produção são fáceis e rápidas de calcular e mostram o preço mínimo que permitirá a rentabilidade esperada no negócio. Porém, apresentam sérias restrições: - restringem os objetivos do preço ao lucro de curto prazo, já que este último faz parte do cálculo do preço; - necessitam de estimativa de vendas, o que, por sua vez, dependente diretamente do preço praticado; - o enfoque é totalmente interno à empresa, refletindo fundamentalmente a eficiência do sistema de operações que gera o serviço, ignorando o ambiente externo (comportamento dos clientes e concorrentes), o que pode levar a empresa a praticar preço maior o menor do que o cliente estaria disposto a pagar. - varias pesquisas mostram que aproximadamente 40% dos clientes de determinado serviço não respondem, dentro de certos limites, a alterações de preço. Uma parte considera o preço mais alto como indicador de serviço de melhor qualidade. PRECIFICAÇÃO BASEADA NA CONCORRÊNCIA Prof. Hans Stephan Wiegandt A posição da empresa em relação seus concorrentes diretos e um reposicionamento desejado possibilita a estruturação de algumas estratégias de preços. Preço baseado na curva de experiência: Essa estratégias é praticada em mercados bastante sensíveis aos efeitos, em seus custos, da chamada “curva de experiência”, como por exemplo o mercado de provedores de acesso à Internet. Quando determinada empresa A estabelece seu preço igual ou até abaixo de seu custo, parte dos clientes sensível a preço migrará das empresas concorrentes para A, o que possibilitará aumentar mais rapidamente o nível de experiência de A (o que significa deslocar-se mais rapidamente sobre a curva de experiência, ou seja, reduzirá mais rapidamente seus custos operacionais). Por outro lado, o baixo preço praticado pela empresa A incentivará a entrada no mercado de novos clientes, o que por sua vez poderá reforçar o movimento de A sobre a curva de experiência, além de possibilitar eventuais ganhos de escala de produção, baixando novamente seus custos. Com esse processo, a empresa A poderá sobrepujar e até expulsar concorrentes do mercado em que atua, reforçando sua posição estratégica. PRECIFICAÇÃO BASEADA NA CONCORRÊNCIA Prof. Hans Stephan Wiegandt PRECIFICAÇÃO BASEADA NA CONCORRÊNCIA Prof. Hans Stephan Wiegandt A estratégia consiste em adotar o preço mais praticado no mercado. Em mercados extremamente sensíveis a preço, ter preços acima dos concorrentes pode resultar em sérias consequências para o negócio, enquanto praticar preços abaixo da concorrência pode disparar retaliações imediatas dos concorrentes. - estratégia “ingênua” de seguidor de preços, quando a empresa adota automaticamente o preço dos concorrentes, sem analisar custos e demanda. - estratégia “sofisticada” de seguidor de preços, quando os demais concorrentes consideram mas não seguem automaticamente a política e decisões de preço do líder de mercado Esse tipo de estratégia de preço tem, como vantagens, a simplicidade de sua implementação e a prevenção de eventual guerra de preços entre concorrentes do mesmo mercado. PRECIFICAÇÃO BASEADA NA CONCORRÊNCIA Prof. Hans Stephan Wiegandt Liderança em preço Um líder em preço de determinado mercado exerce uma forte influência nos preços e políticas praticados pelos demais concorrentes, sendo sempre o primeiro a iniciar movimentos de diminuição de preços. Geralmente, é também o líder de vendas no mercado de determinado serviço, tem baixos custos de produção, uma poderosa cadeia de distribuição, é líder na introdução de inovações tecnológicas (em processo) no setor em que atua e tem amplos recursos financeiros.PRECIFICAÇÃO BASEADA NO CLIENTE Prof. Hans Stephan Wiegandt Essas estratégias partem da ideia de que o preço deve refletir o “valor percebido” pelo cliente e que, portanto, em ultima instância, será ele quem vai julgar se o preço está correto ou não. O valor percebido é o resultado da avaliação feita quanto ao que ele recebe e o que ele dá em troca. Dependendo do significado que o conceito de valor percebido tem para o cliente, podemos utilizar três estratégias diferentes, algumas a seguir comentadas. PRECIFICAÇÃO BASEADA NO CLIENTE Prof. Hans Stephan Wiegandt Preço derivado da satisfação Essa estratégia tenta minimizar a sensação de risco intrínseca à compra de um serviço qualquer, o que pode ser feito de várias maneiras. A empresa prestadora pode associar explicitamente o preço cobrado pelo serviço aos benefícios que o cliente receberá com a compra. Por exemplo, na contratação de serviços profissionais um preço estabelecido por hora/homem de trabalho trará uma sensação de altíssimo risco, que não se sente capaz de estimar, antecipadamente, o custo total dos serviços a serem prestados. Por outro lado, um contrato com preço calculado sobre os resultados (por exemplo, uma porcentagem sobre o que o cliente irá receber no fim do processo) parecerá bem mais justa ao cliente. PRECIFICAÇÃO BASEADA NO CLIENTE Prof. Hans Stephan Wiegandt Preço derivados do relacionamento É uma estratégia que incentiva um relacionamento de longo prazo entre fornecedor e cliente por meio de contratos de fornecimento que abrangem um horizonte temporal mais extenso em troca de vantagens monetárias ou de outro tipo, estabelecendo uma relação ganha-ganha entre fornecedores e cliente. PRECIFICAÇÃO BASEADA NO CLIENTE Prof. Hans Stephan Wiegandt Preço derivados da eficiência Essa estratégia pressupõe que seja possível um processo contínuo de redução de custos e que essas reduções serão repassadas ao cliente mediante a diminuição proporcional do preço. É preciso cautela, pois a busca exagerada de minimizar os custos pode ter impactos negativos na qualidade dos serviços prestados. INTEGRAÇÃO DAS ESTRATÉEGIAS DE PRECIFIAÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt As três determinantes do preço – custos, valor percebido pelo cliente e concorrência – são importantes e devem ser consideradas conjuntamente no processo de fixação do preço. Os custos definem o preço mínimo a ser praticado, enquanto o valor percebido pelo cliente fixará o preço máximo possível. O preço praticado pelos concorrentes será a variável que induzirá o prestador a um ponto ótimo entre os dos preços extremos e esse processo deverá sustentar-se nos objetivos originalmente definidos para a política de preços. MARKETING DE SERVIÇOS CORE Prof. Hans Stephan Wiegandt Os serviços incluídos nesta categoria são aqueles em que o objeto de comercialização tanto abrange atos e ações intangíveis como também componentes tangíveis de alguns bens a que são agregados. É importante que os gestores de serviços definam muito bem o que é o core do serviço e os seus serviços suplementares. - O Core fornece o benefício central que satisfaz as necessidades específicas do cliente. - Os serviços suplementares suprem benefícios adicionais que incrementam o core do serviço e o diferenciam das ofertas concorrentes. COMPOSTO DE SERVIÇOS Prof. Hans Stephan Wiegandt Com base nas informações obtidas do mercado e seu ambiente, o administrador de marketing elabora o composto de serviços, incluindo-se nesta decisões a qualidade de serviços, tipos, marcas, embalagens, garantias e inclusive atividades pós-venda. A base para decisões, além das variáveis controláveis, são os benefícios procurados pelos clientes, pois os serviços serão comprados, em geral, se prometerem proporcionar satisfação das necessidades do público-alvo. O administrador da área conta para esta determinação com as mesmas ferramentas que o setor de bens. Neste sentido, existem necessidades essenciais incluídas em cada serviço que devem ser identificadas pelos profissionais. COMPOSTO DE SERVIÇOS Prof. Hans Stephan Wiegandt Numa segunda etapa de análise, estão os serviços perceptíveis, pois o serviço-núcleo está sempre à disposição dos clientes de alguma forma perceptível. Os especialistas devem identificar os atributos que são considerados pelos consumidores como aqueles que satisfaçam de certa forma aos benefícios-núcleos que estão procurando. Esses atributos satisfazem aos seguintes benefícios-núcleos, esperados pelos clientes: - “pessoal – as pessoas que executam o serviço de qualidade. Nível de competência profissional em que o serviço é executado. - duração do serviço – a quantidade de tempo necessário a esperar para que o serviço seja satisfatoriamente executado. - equipamentos de suporte – a maquinaria, os instrumentos e outros equipamentos que o profissional utiliza para realizar o serviço. - pacote e rotulagem – o nome e a respectiva descrição dados aos serviços ou ao conjunto de serviços”. Finalmente, os serviços aumentados são aqueles em que os benefícios extras vão além do perceptível esperado, consistindo por isto mesmo num serviço aumentado. Chamado de primários os serviços-núcleo e de secundários, os serviços aumentados. SERVIÇOS SUPLEMENTARES Prof. Hans Stephan Wiegandt Estes serviços têm o potencial de acrescentar valor ao core do serviço e fornecer um aumento de competitividade. Em muitos casos, o consumo ou uso do produto core está entre vários serviços suplementares que precede ou procede a entrega do core (núcleo). Existem inúmeros serviços suplementares, mas quase todos, podem ser classificados de acordo com oito clusters (GRUPOS). SERVIÇOS SUPLEMENTARES Prof. Hans Stephan Wiegandt Nem todos os serviços core estão rodeados de elementos suplementares dos oito clusters. A natureza do serviço ajuda a determinar que serviços suplementares devem ser oferecidos e que podem ser úteis para acrescentar e realçar o valor do produto core. A estratégia de posicionamento de mercado ajuda também a escolher que serviços suplementares devem ser incluídos. Uma estratégia para acrescentar benefícios ou aumentar as percepções de qualidade dos clientes irão, provavelmente, requerer mais serviços suplementares, do que, por exemplo, uma estratégia de competição para preços baixos. A mesma empresa prestadora de serviços pode ter diferentes serviços suplementares de acordo com o nível em que está o cliente. INFORMAÇÃO (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt Para obter um maior valor de qualquer bem ou serviço, os clientes precisam de informação relevante. Os novos ou potenciais clientes precisam especialmente de mais informação: querem saber que produto/serviço irá satisfazer melhor as suas necessidades. Alguma informação é incluída por razões legislativas. Outra informação deve ser facultada pela empresa prestadora. INFORMAÇÃO (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt As empresas devem certificar-se que a informação que fornecem é oportuna e rigorosa. As formas tradicionais de fornecimento de informação aos clientes inclui o uso dos colaboradores do front-office, material impresso, brochuras e livros de instrução. A internet foi a inovação mais significativa nos últimos anos, oferecendo aos seus utilizadores acesso a uma vasta quantidade de informação. ▪Direcção. ▪Horário. ▪Preços. ▪Instruções no uso do core e serviços suplementares. ▪Recordações. ▪Avisos. ▪Condições de venda. ▪Notificações de mudanças. ▪Documentação. ▪Sumários de actividade e ou facturação. ▪Recibos e bilhetes. ENCOMENDA (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt Quando os clientes estão prontos a comprar, existe um elemento suplementar chave que entra em cena:as notas de encomenda ou os pedidos de reserva. O processo de encomenda deve ser rápido, “amigável” e preciso para que os clientes não percam tempo nem desperdicem esforço físico ou mental. Apenas em casos muitos raros, os clientes estão dispostos a perder muito tempo para encomendar os serviços. A tecnologia pode ser utilizada para tornar a encomenda mais fácil e rápida para os clientes e para os prestadores dos serviços. O ponto chave está na minimização do tempo e esforço requerido de ambas as partes, conseguindo, no entanto, o rigor e a qualidade. ▪Inscrição on-site. ▪Inscrição mail/telefone. ▪Reservas e Check-in ▪Assentos. ▪Mesas. ▪Lugares. ▪Aluguer de veículos ou outros equipamentos. ▪Entradas (admissões) para determinados eventos. ENCOMENDA (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt Alguns fornecedores de serviços estabelecem relações formais para os seus membros poderem fazer certos tipos de encomenda. As reservas são um tipo especial de encomenda que habilita os clientes a uma unidade específica de um serviço. Muitas reservas incluem confirmação sob a forma de bilhete que é trocado pela admissão. FATURAMENTO (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt A facturação é comum a quase todos os serviços (excepto os serviços grátis). Facturações ilegíveis, incorrectas, lentas ou incompletas são boas oportunidades para a insatisfação dos clientes que até aí podiam estar satisfeitos com o serviço. Cada vez mais a facturação é computorizada. Apesar de contribuir para a produtividade, a facturação computorizada tem os seus inconvenientes. A facturas são documentos importantes.os clientes gostam das facturas detalhadas, claras e informativas. ▪Extractos periódicos da actividade comercial (contabilística). ▪Facturas por transacções individuais. ▪Testemunhos verbais das quantias devidas. ▪Máquinas automáticas para mostrar a quantia devida. ▪Auto-facturação (computador vs. Cliente). PAGAMENTO (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt Na maioria dos casos, a facturação exige que o cliente encete uma acção para o pagamento. Excepções podem ser as despesas deduzidas das contas bancárias. Cada vez mais, os clientes esperam facilidade e conveniência no pagamento, incluindo crédito. Existe uma variedade de opções para facilitar o pagamento das contas dos serviços. - Pagamento em máquina com troco exacto. - Cartões de pré-pagamento. - Cartões de pagamento. - Transferência electrónica de dinheiro. - Envio de cheques por correio. - Pagamento em mão. - Cheque. - Cartão, Cupom, Vouchers. - Sistemas automáticos. - Sistemas humanos. CONSULTA (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt Em contraste com a informação, que sugere uma resposta simples a questões postas pelos clientes (ou informação impressa que antecipa as suas necessidades), a consulta envolve o diálogo para sondar as necessidades dos clientes e desenvolver uma solução apropriada. A consulta efectiva requer a compreensão da situação de cada cliente, antes de sugerir uma acção apropriada. O aconselhamento representa uma abordagem mais subtil porque envolve a ajuda aos clientes para entenderem melhor a sua situação e encorajamento para eles próprios encontrarem as suas soluções. ▪Conselhos. ▪Auditorias. ▪Conselhos Pessoais. ▪Treino Na Utilização Dos Produtos. ▪Gestão Ou Consultoria Técnica. CONSULTA (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt HOSPITALIDADE (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt A hospitalidade reflecte prazer no encontro com clientes novos ou antigos. Empresas de serviços de sucesso tentam treinar a sua força de vendas para que tratem os seus clientes como convidados de honra. A hospitalidade encontra a sua expressão mais completa nos encontros com os clientes. A hospitalidade pode passar pelos pormenores mais simples para tornar a espera dos clientes o mais agradável possível. ▪Agradecimentos. ▪Alimentação. ▪Fraldário. ▪Instalações Para Aguardar. ▪Transporte. ▪Segurança. SEGURANÇA (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt Quando visitam o local de prestação do serviço, os clientes, geralmente, pedem assistência no que diz respeito aos seus objectos. Cuidado Posses/Pessoas: Crianças; Animais domésticos. Estacionamentos; Bagageiros. Espaço de armazenagem; Cofres... Cuidado de Bens Adquiridos pelos Clientes: Bagagem; Transporte.; Entrega. Instalação. Limpeza. Prevenção e manutenção. Reparação e renovação. Upgrade. EXCEÇÕES (SERVIÇOS SUPLEMENTARES) Prof. Hans Stephan Wiegandt As exceções envolvem um grupo de serviços suplementares que caem fora da rotina ou entrega do serviço normal. As empresas mais astutas antecipam as necessidades dos clientes e criam os serviços excepcionais para as satisfazer. Requisitos Especiais Antes da Entrega do Serviço: ▪Necessidades das crianças. ▪Requisitos de dietas. ▪Necessidades médicas. ▪Observações religiosas. ▪Desvios dos processos operacionais habituais. Resolução de Problemas: ▪Garantias, ▪Dificuldades resultantes da utilização do produto, acidentes, falhas nos serviços, problemas com o Staff ou outros clientes. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Uma das principais decisões táticas de marketing refere-se ás distribuição. Essa ferramenta de marketing permite que os fabricantes cheguem até os consumidores, facilitando-lhes o ato da compra. Os compradores podem comprar os seus produtos ou serviços em locais convenientes, não necessitando deslocar-se até o local onde os fornecedores fazem sua produção. Além disso, a distribuição permite que os consumidores comprem produtos em tempos mais indicados e desejados. CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Os canais de distribuição existem no marketing para facilitar o processo de transferências de produtos e serviços, desde o produtor até o consumidor. Portanto, uma definição de canais de distribuição é a de um conjunto de organizações que atuam de forma sistemática e se inter- relacionam com o objetivo de exercer determinadas funções de marketing, como transferir posse e, principalmente, distribuir produtos e serviços do produtor ao consumidor. CASE Prof. Hans Stephan Wiegandt ESTRATÉGIA DE PUSHING/PULLING Prof. Hans Stephan Wiegandt Quando uma empresa planeja uma campanha de marketing para os consumidores finais, diz- se que está usando uma estratégia de pulling. Essa estratégia caracteriza-se em estimular o consumidor final para que solicite os produtos nas empresas varejistas. Quando os fabricantes estão suando uma estratégia visando estimular as vendas junto aos intermediários de uma canal, estão colocando em prática uma estratégia do tipo pushing. De acordo com essa estratégia, se a empresa procurar vender estre seus intermediários, ela estará desovando seus produtos. LIMITE DA AUTORIDADE DO FORNECEDOR Prof. Hans Stephan Wiegandt As empresas que intermedeiam operações são independentes e, portanto, querem também ganhar as máximas vantagens possíveis. O professor Bucklin relaciona a necessidade de controle, utilizando a visão de autoridade. O modelo do autor foi considerando duas funções: A outra função é a tolerância, que é a capacidade de aceitar as exigências em decorrência do controle do fabricante. O payoff, que significa o lucro recebido pelo intermediário ao aceitar o controle do fornecedor. LIMITE DA AUTORIDADE DO FORNECEDOR Prof. Hans Stephan Wiegandt INTENSIDADE DE DISTRIBUIÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Ao decidir-se sobre a distribuição, uma empresa necessita considerar se ela será: intensiva, seletiva ou exclusiva. A intensidade da distribuição depende do número de lojasou distribuidores que a empresa deseja ter em determinadas trading areas. Essas áreas de negócios podem ser uma cidade, um bairro ou algum território considerado pela empresa. O maior ou menor número de intermediários nessas áreas determina os níveis de intensidade de distribuição. INTENSIDADE DE DISTRIBUIÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Uma distribuição intensiva é quando a empresa deseja da ampla cobertura ao mercado de atuação. O objetivo principal é a distribuição ao grande número de consumidores e isso requer a contratação de muitos intermediários. Quanto maior a exposição dos intermediários, maior a chance de vendas. Geralmente, é o caso de distribuição de produtos de consumo, do tipo de conveniência, em que o consumidor deseja encontrá-lo na primeira loja em que entrar. INTENSIDADE DE DISTRIBUIÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Na distribuição seletiva, existe uma seleção de intermediários. Não há o desejo de que todos os intermediários distribuam os produtos, mas que alguns deles o façam. Certos produtos de consumo, classificados como produtos de escolha, detentores de marca, podem ter distribuição deste tipo. Pode-se dizer que esse é um formato intermediário que fica entra uma distribuição intensiva e uma exclusiva. INTENSIDADE DE DISTRIBUIÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Na distribuição exclusiva, os distribuidores são selecionados e trabalham com exclusividade para determinadas regiões ou com determinado produto e linha, conforme o caso. A distribuição exclusiva pode ser usada para produtos de especialidade ou que tenha produção limitada e que o fabricante tenha o interesse de formar uma imagem de prestigio, vendendo através de poucos intermediários. Apesar da distribuição exclusiva favorecer o aumento da motivação do distribuidor, ela apresenta como problema principal a entrega de toda a responsabilidade de vendas a apenas um ou alguns poucos intermediários contratados. VAREJISTA Prof. Hans Stephan Wiegandt A American Marketing Association define varejo como uma unidade de negócio que compra mercadorias de fabricantes, atacadistas, e outros distribuidores e vende diretamente a consumidores finais e eventualmente aos outros consumidores. No Brasil, os primeiros varejistas que se tem conhecimento foram os tropeiros. O crescimento do comércio ocorreu na época da República e o Barão e Visconde de Mauá foi considerando um dos pioneiros no ramo varejista do país. Em 1871 é fundada a Casa Massom. Em 1906, as Lojas Pernambucanas, com especialidade, na época, em tecidos. Em 1912, a Mesbla. Hoje, a tendência do comercio brasileiro, como em outros países, é a descentralização cada vez maior nas grandes cidades com o desenvolvimento do varejo em shopping centers. ATACADISTA Prof. Hans Stephan Wiegandt As atividades atacadistas incluem todas aquelas relacionadas à venda de produtos e serviços para revenda ou uso industrial. Os atacadistas prestam serviços de intermediação que incluem a venda e a promoção de mercadorias, compra e seleção, transporte, financiamentos, etc. TIPOS DE INTERMEDIÁRIOS Prof. Hans Stephan Wiegandt DE FUNÇÕES COMPLETAS -Gerais: operam com ampla gama de produtos -De linha: operam em determinado ramo de mercado -De especialidade: revedem produtos muito especializados TIPOS DE INTERMEDIÁRIOS Prof. Hans Stephan Wiegandt PAGUE-LEVE - o cliente entra em seu estabelecimento, escolhe o que deseja, efetua o pagamento (na maioria das vezes à vista) e transporta suas compras por sua própria conta, ou seja, em transporte do próprio cliente. Alguns atacadistas “pague e leve” não oferecem nem mesmo sacolas para o transporte das mercadorias de dentro de seu estabelecimento até o carro dos consumidores. Como oferecem vantagem no preço, seus clientes não se importam de chegar carregando caixas ou containeres plásticos para transportarem suas compras. TIPOS DE INTERMEDIÁRIOS Prof. Hans Stephan Wiegandt “TRUCK JOBBER” - ou comerciantes de caminhão que vendem, entregam a mercadoria e a fatura tudo ao mesmo tempo. Eles já levam a mercadoria no caminhão, agilizando assim toda a comercialização. Vendedores de biscoitos, refrigerantes e cervejas são exemplos desse tipo de intermediário. Em algumas cidades alguns fabricantes de tijolos realizam esse tipo de comercialização. TIPOS DE INTERMEDIÁRIOS Prof. Hans Stephan Wiegandt DIRETO - DROPSHIPPING é uma técnica de gestão da cadeia logística na qual o revendedor não mantém os bens em estoque, apresentando os produtos a seus clientes através de catálogo ou página na web, assim que completa o pedido de compra, solicita e paga o fornecedor, o mesmo fará todo o processo de embalagem e envio diretamente ao cliente. TIPOS DE INTERMEDIÁRIOS Prof. Hans Stephan Wiegandt RACK JOBBERS são atacadistas ou fabricantes que possuem garantia de um espaço de venda (geralmente um espaço em estoque ou prateleira) em distribuidores do varejo, e oferecem mercadorias que não são cobertas pelo sortimento existente do varejista. As mercadorias são de propriedade do rack jobber, entretanto, são vendidas através do PDV do local de comercialização. “A L&PM Editores está em todas as regiões do Brasil e seus expositores especiais ajudam a levar a literatura cada vez mais longe. E é justamente para mostrar as diferentes culturas de expor e vender os títulos da Coleção L&PM Pocket que criamos esta sessão dentro do site. Além de ser um passeio pelo país, ela também é uma forma de valorizar nossos parceiros. Basta acessar a galeria e... boa viagem!” COMUNICAÇÃO EM MARKETING Prof. Hans Stephan Wiegandt Uma das variáveis do marketing é a promoção. Muitos confundem a variável promoção com promoção de vendas, mas na verdade o termo refere-se à comunicação. Promover se relaciona com a função de informar, persuadir e influenciar a decisão de compra do consumidor. Por isso, é mais abrangente que a promoção de vendas. Além desta, consideram-se como promoção as atividades de Propaganda, Relações Publicas, Venda Pessoal, ou qualquer outra forma de comunicação. FILOSOFIA DA COMUNICAÇÃO Prof. Hans Stephan Wiegandt Segundo uma teoria da psicologia, o consumidor irá comprar um produto se a imagem que tem desse produto corresponder à imagem que tem de si mesmo (identidade com sua auto-imagem – actual- self), ou deseja de si mesmo (imagem aspiracional – ideal-self) ou ainda a que deseja de transmitir sobre si mesmo para os outros (auto-imagem projetada – ideal social-self). Portanto, os produtos ou marcas são símbolos, na medida em que transmitem significados e definem as identidades das pessoas. ELEMENTOS DA COMUNICAÇAO ELEMENTOS DA COMUNICAÇAO COMUNICAÇÃO VERBAL COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL IDENTIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO VISUAL RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO Ruído Físico: É de origem externa, nada mais são do que sons presentes em determinado lugar, acontecem do lado de fora da janela onde está ocorrendo a comunicação. Exemplos: construções, trânsito intenso, aparelho de som com o volume muito alto, entre outros exemplos que dificultam o receptor de ouvir o que está sendo falado. RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO Ruído Fisiológico: Nada mais é do que qualquer questão fisiológica que bloqueie a comunicação. Exemplos: dor de cabeça, dor no corpo, dores devido a alguma doença, entre outros. São elementos físicos que tornam difícil a fala do comunicador com seus ouvintes, ou no caso do receptor, atrapalha o entendimento do que ele está precisando ouvir devido a este problema. RUÍDOS DA COMUNICAÇÃO Ruído Psicológico: É quando o indivíduo que está tentando dar atenção na mensagem propagada começa a deixar a mente vagar sobre outro assunto. É um ruído presente na cabeça da pessoa, que acaba impedindo o entendimento da mensagem, ou seja, da comunicação em si. RUÍDOS DA COMUNICAÇÃORuído Semântico: Ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente, quando a mensagem que está sendo dada possui muitos termos técnicos. Um leigo em astronomia, por exemplo, ao assistir uma palestra sobre o assunto, irá se deparar com terminologias que nunca ouviu, tornando o seu entendimento prejudicado devido ao seu conhecimento limitado sobre o assunto. A-I-D-A Estes princípios são praticados por todos os comunicadores que querem ter bons resultados nos seus esforços, podendo ser aplicado em todas as ferramentas de comunicação disponíveis, como venda pessoal, promoção de vendas, propaganda, merchandising, Relações Públicas, entre outras. Como apenas chamar a atenção não basta, é necessário que seja despertado o interesse. Despertar o interesse, para qualquer veículo usado, deve começar com alguma problemas que seja pertinente aos consumidores de determinado publico. Isso requer certo entendimento de suas necessidades. A empresa necessita oferecer uma solução imediata para o problema apresentado. Para despertar o desejo, deve-se apresentar o produto ou serviço da empresa anunciante como a melhor solução possível. O receptor deve então ser impulsionado para ação, onde comprar.Muitas vezes, as empresas não fecham o processo com apenas uma média, porém com alguma combinação. Assim, um comunicador pode usar a TV para despertar a atenção e usar os seus vendedores para estimular interesse, desejo e ação. PLANO DE COMUNICAÇÃO DE MKT Prof. Hans Stephan Wiegandt O Plano de Comunicação de Marketing é parte integrante do plano estratégico de marketing e, portanto, deve ser coerente co os objetivos de mercado e as otras estratégias do composto de marketing. Nove etapas compõem a elaboração e a implementação do plano integrado de comunicação de marketing: - Análise do problema ou da oportunidade; - Definição dos objetivos da comunicação; - Seleção do público-alvo da comunicação; - Seleção dos elementos do composto da comunicação; - Definição da estratégia da mensagem; - Definição dos meios de comunicação; - Definição do orçamento de comunicação; - Implementação do plano; - Avaliação dos resultados. COMPOSTO PROMOCIONAL Prof. Hans Stephan Wiegandt ▪Propaganda ▪Venda Pessoal ▪Relações Públicas ▪Promoção de Vendas ▪Outras formas de comunicação PROPAGANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt Propaganda é uma forma paga, não pessoal, em que há um patrocinador identificado. A propaganda pode ser usada para informar ou persuadir determinada audiência. São utilizadas geralmente mídias de massa. Propaganda é o ato de divulgar idéias, conceitos e valores sem fins lucrativos. Publicidade é fazer isso com objetivo de lucro por parte do anunciante. Quando alguém pede um minuto da sua atenção para falar sobre a vinda de Jesus, ela está fazendo propaganda da sua religião, pois o único interesse dela é te convencer a fazer parte da Igreja da qual ela participa. Mas se no meio desse discurso aparecer a marca de uma loja de artigos religiosos, transforma-se em publicidade. Quando o Governo Federal veicula peças mostrando as formas de prevenção ao mosquito, isso é propaganda. Se a Raid faz o mesmo, é publicidade. Segundo Las Casas, no Brasil, propaganda e publicidade têm o mesmo significado. TIPOS DE PROPAGANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt Propaganda de marca ou produto: concentra-se na divulgação e criação de imagem para o produto. Propaganda de lançamento de produto: aquela que visa criar rápido conhecimento da marca e estimular o consumidor a experimentar pela primeira vez, rompendo a inércia e quebrando os hábitos; deverá ter alto impacto, alta cobertura e alta frequencia para acelerar o crescimento das vendas do produto. TIPOS DE PROPAGANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt Propaganda de sustentação do produto: visa manter a lembrança da marca e estimular a repetição de compra. Propaganda institucional: promove o nome, a imagem, os profissionais e as iniciativas de uma empresa, organização ou setor de atividades. TIPOS DE PROPAGANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt Propaganda comparativa: compara as qualidades e os benefícios de uma marca com as marcas concorrentes ou produtos substitutos. TIPOS DE PROPAGANDA Prof. Hans Stephan Wiegandt Propaganda cooperada: os fabricantes ou rede de lojas varejistas patrocinam, em conjunto, a propaganda de produtos, visando gerar tráfego para as lojas e, assim, acelerar as vendas. Também, ocorrem propaganda cooperada entre dois fabricantes, com produtos complementares. Propaganda promocional: visa comunicar uma promoção de vendas para público-alvo do produto. VENDA PESSOAL Prof. Hans Stephan Wiegandt “A venda pessoal consiste na comunicação direta com uma audiência qualificada de clientes, em que o vendedor é a fonte de transmissão e recepção de mensagens”, conforme relatam Zenone e Buairide (2005, p. 58). Os vendedores representam a empresa e, por essa razão, a empresa precisa planejar, cuidadosamente, a sua força de vendas. A venda pessoal é a mais antiga forma de comunicação. O vendedor é o personagem principal para que ela aconteça. Atua como o elo empresa cliente e exerce uma atividade bidirecional, ora representando a empresa no cliente, ora representando os desejos do cliente para a empresa. A principal desvantagem é seu alto custo, pois, enquanto a propaganda envia uma mensagem para um grande público, os vendedores se comunicam com poucas ou uma pessoa por vez. RELAÇÕES PÚBLICAS Prof. Hans Stephan Wiegandt Toda empresa deve se preocupar com suas relações com os públicos, uma vez que se trata de uma situação quase incontrolável devido a conflitos e mal-entendidos.Os públicos de uma organização incluem clientes, fornecedores, acionistas, governo, funcionários e a sociedade como um todo.É muito difícil formar uma imagem favorável para a empresa e, por isso, essa atividade está cada vez mais valorizada. A Associação Brasileira de Relações Públicas propôs em 1995 o seguinte conceito para a profissão: "Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada“. O objetivo do trabalho é o equilíbrio entre a identidade e a imagem de uma organização, focando a imagem institucional e trabalhando a relação com a opinião pública. RELAÇÕES PÚBLICAS Prof. Hans Stephan Wiegandt Prof. Hans Stephan Wiegandt OBRIGADO!
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