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Embriologia Gametogênese & Ciclos sexuais Células Germinativas Primordiais As células que originam os gametas são derivadas do saco vitelínico e podem ser identificadas já durante a 4ª semana pós-fecundação. Células Germinativas Primordiais As células germinativas primordiais migram, por movimento amebóide, para a parede dorsal do corpo, passando pelo tudo intestinal e seu mesentério. Células Germinativas Primordiais As células germinativas primordiais estimulam a formação das gônadas. O epitélio celômico prolifera formando as células somáticas de suporte. A proliferação dessas células originam as cristas genitais. Células Germinativas Primordiais Gametogênese O tempo da meiose é diferente entre os sexos, mas os eventos cromossômicos são idênticos. As células germinativas primordiais apresentam o mesmo número de cromossomos das células somáticas (44, autossomos e 2 sexuais) . Ploidia refere-se ao número de cópias de cada cromossomo. Número N refere-se a cada cópia da fita dupla do DNA. Gametogênese (Cronologia da meiose entre os sexos) No homem as CGPs permanecem latentes até a puberdade, diferenciando-se em espermatogônias. Na mulher as CGPs diferenciam-se em ovogônias, as quais estacionam na meiose I (prófase) como ovócitos primários na vida fetal. Gametogênese (Cronologia da meiose entre os sexos) No homem a meiose I forma 2 espermatócitos secundários e ao final da meiose II 4 espermátides. Na mulher a meiose I forma 1º ovócito secundário e 1º corpo polar. O ovócito permanece latente na metáfase II e concluirá divisão se fertilizado. Espermatogênese As células de Sertoli recrutam células mesênquimais do mesonefro a se diferenciarem em células de Leydig. As células de Leydig produzem a testosterona que agindo sobre as células de Sertoli desenvolve um sistema de túbulos seminíferos e iniciam a espermatogênese. As células germinativas deslocam-se em direção a luz do túbulo seminífero sofrendo modificações na sua estrutura. Esse processo é denominado de espermiogênese. Os gametas perdem gradualmente seu citoplasma e as espermátides transformam-se em espermatozóides. A liberação destes na luz do túbulo é denominado de espermiação. Estrutura de um espermatozóide A cabeça contém o núcleo (DNA) e o acrossoma (vesícula com enzimas hidrolíticas). A peça intermediária contendo mitocôndrias em hélice. A cauda contendo microtúbulos Ao 5º dia do ciclo o hormônio hipotalâmico GnRH estimula a hipófise a liberar dois hormônios gonadotróficos, o FSH e o LH. Previamente a ação dos hormônios gonadotróficos, o epitélio folicular se espessa compondo o folículo primário. As células foliculares e o ovócito secretam glicoproteínas formando a zona pelúcida. O epitélio folicular de 5 a 12 folículos prolifera e são denominados de folículos em crescimento. A maior parte dos folículos em crescimento degenera e alguns continuam a se desenvolver em resposta a ação do FSH, tornando-se folículos antrais. Concomitante a formação dos folículos antrais, o estroma ovariano diferencia-se em duas camadas celulares, a teca interna e a teca externa. Apenas um folículo se desenvolve e as células que o envolvem agrupam-se em duas camadas, o cumulus ooforus (adjacente ao ovócito) e a membrana granulosa (subjacente a membrana basal). Ovulogênese O folículo grande e dilatado é denominado de folículo de Graff, o qual posteriormente torna-se folículo pré-ovulatório responsivo. A ovulação culmina com o pico de LH, liberando o ovócito secundário, o qual terminará sua divisão meiótica caso seja fecundado por um espermatozóide. Ovulogênese O hormônio FSH estimula o crescimento do folículo ovariano. A membrana granulosa produz estrogênio que recupera o tecido endometrial. O hormônio LH estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, o qual produz a progesterona que atua promovendo um maior espessamento do endométrio. As condições de implantação do endométrio é dependente de progesterona e não havendo fecundação o nível desse hormônio cai, iniciando a fase menstrual e marcando um novo ciclo. Ovulogênese Cronologia dos eventos meióticos durante o ciclo ovariano. Ovócito pré-ovulatório na metáfase I marcado com anticorpos fluorescentes. O ovócito, com o cumulus ooforus gelatinoso, é captado pelas fímbrias da tuba uterina e a membrana granulosa do folículo torna-se o corpo lúteo endócrino. Anomalias Cromossômicas
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