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Fenômenos de superfície e Eletroquímica Profº: Victor de Oliveira Rodrigues Bibliografia Levine, Físico-Química vol. I (Editora LTC); Atkins, Físico-Química vol. I (Editora LTC); Moore, Físico-Química vol. II; Eletroquímica Soluções eletrolíticas Células Galvânicas: Termodinâmica (Equação de Nernst); Cinética (Equação de Butler-Volmer); Soluções eletrolíticas Soluções eletrolíticas: São capazes de conduzir corrente elétrica e sofrer eletrólise; Eletrólitos x não-eletrólitos: Eletrólitos são espécies capazes de gerar íons em solução: Eletrólitos fortes: sofrem dissociação completa em solução (NaCl em meio aquoso); Eletrólitos fracos: dissorciam-se parcialmente em solução (Ácido acético em meio aquoso); Não-eletrólitos: Não se dissociam e não conduzem corrente em solução (etanol, sacarose, H2) Propriedades das soluções eletrolíticas Íons interagem eletrostaticamente a longas distâncias acarretando em grande desvio da idealidade (mesmo a baixas concentrações) Íons respondem a potenciais elétricos e a presença de um potencial “favorável” diminui sua atividade em solução. Ex.: Processos de mudança de fase em eletrodos 2H+ H2 Teoria de Debye-Hückel Teoria proposta para determinação dos coeficientes de atividade de íons em solução. Termodinâmica: Teoria de Debye-Hückel Teoria proposta para determinação dos coeficientes de atividade de íons em solução. Termodinâmica: Cálculo do trabalho útil reversível Consideraremos o seguinte ciclo: I) Descarregamento dos íons isolados. II) Aproximação dos átomos descarregados. III) Carregamento do átomo em potencial gerado pelos outros íons no solvente. Cálculo do trabalho útil reversível I) Descarregamento dos íons isolados: Cálculo do trabalho útil reversível II) Aproximação dos átomos descarregados: Cálculo do trabalho útil reversível III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons: ● Ni: Número total de cada tipo “i” de íon; ● Zi: Carga do íon “i”; Distribuição de Boltzmann (simpl.) III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): onde E é a energia da configuração e kT é a energia térmica disponível sendo p a probabilidade de encontrarmos o sistema em uma dada energia Equação de Poisson-Boltzmann III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Equação de Poisson-Boltzmann III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Equação de Poisson do eletromagnetismo Aproximação de Debye-Hückel III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): E da expansão em série de potências da exponencial, temos: Aproximação de Debye-Hückel III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): E da expansão em série de potências da exponencial, temos: = 0; Pq? Aproximação de Debye-Hückel III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): E da expansão em série de potências da exponencial, temos: = 0; Princípio da eletroneutralidade Aproximação de Debye-Hückel III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Logo: Fazendo: Temos: Solução da equação de Poisson-Boltzmann III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Como o sistema possui simetria esférica podemos, em coordenadas esféricas eliminar os termos envolvendo derivadas em relação aos ângulos. Solução: Outras aproximações de Debye-Hückel III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Debye-Hückel: Existe um raio mínimo de aproximação da atmosfera iônica em relação ao íon central, ai: Cte; Teorema de cascas. Forma completa do potencial III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Para determinar os valores das constantes A e B devemos fazer o potencial contínuo (e com derivadas contínuas) no ponto ai : Resolvendo este sistema obteremos os valores das constantes e a expressão do potencial. Forma completa do potencial III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): r>a: exponencial no numerador torna-se negativa e, aliada ao termo 1/r, torna-se desprezível para k pequeno. r<a: em soluções diluídas k diminui, 1/k aumenta, e podemos desprezar a. Forma do potencial III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Assim: Forma do potencial: ,onde: Obs: kj depende indiretamente da carga e deve ser normalizado em relação a esta Energia livre de Gibbs eletrostática III) Carregamento do átomo no potencial gerado pelos outros íons (cont.): Energia livre de Gibbs eletrostática: = 0 Energia livre de Gibbs eletrostática Onde: B Potencial químico eletrostático Obs.: A é uma constante. Coeficiente de atividade Na escala da molalidade: para água a 25ºC e 1 atm. Coeficiente médio de atividade Lei limite de Debye-Hückel Assim: ou Lei limite de Debye-Hückel O coeficiente médio de atividade só depende da natureza do solvente (como?), da temperatura e do produto das valências de cátions e ânions. Influência da valência NaCl CaCl2 ZnSO4 I^(1/2) -ln (g am m a) Lei estendida de Debye-Hückel ● Concordâncias razoáveis para I < 10-3 molal; ● Neste intervalo, quanto menor |Z+Z-|, melhor a concordância; Para soluções não tão diluídas, devemos usar, na dedução, a forma completa de Ψj(r) com (r < a) no cálculo de wIII,j. O resultado obtido é: Lei estendida de Debye-Hückel onde a (3-9 Å em geral para inorgânicos) é a menor distância de aproximação da nuvem iônica em relação ao íon central. ● Concordâncias razoáveis para I < 10-1 molal, com bons parâmetros a; Correção de Guggenheim e Eq. de Davies Correção de Guggenheim: Equação de Davies (H2O a 25ºC): Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32