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Capitulo 5

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Termos
O sistema operacional tem várias funções. Uma das principais é agir como uma interface entre o usuário e o hardware conectado ao computador. O sistema operacional também controla outras funções:
Recursos de software
Alocação de memória e todos os dispositivos periféricos
Serviços comuns para os softwares aplicativos do computador
De relógios digitais a PCs, quase todos os computadores precisam de um sistema operacional para poderem operar, daí o nome.
Para entender os recursos de um sistema operacional, é importante, primeiramente, compreender alguns termos básicos. Os termos a seguir são comumente usados para descrever sistemas operacionais:
Multiusuário: dois ou mais usuários têm contas individuais que permitem que eles trabalhem com programas e dispositivos periféricos simultaneamente.
Multitarefa: o computador é capaz de operar vários aplicações simultaneamente.
Multiprocessamento: o sistema operacional pode suportar duas ou mais CPUs.
Multithreading: um programa pode ser dividido em partes menores, que são carregadas pelo sistema operacional de acordo com a necessidade. O multithreading permite que diferentes partes de um programa sejam executadas ao mesmo tempo.
O SO inicializa o computador e gerencia o sistema de arquivos. Os sistemas operacionais podem ser compatíveis com mais de um usuário, tarefa ou CPU.
Funções Básicas de um Sistema Operacional
Independentemente do tamanho e da complexidade do computador e do sistema operacional, todos os SOs executam as mesmas quatro funções básicas:
Controlam o acesso ao hardware
Gerenciam os arquivos e pastas
Fornecem uma interface ao usuário
Gerenciam aplicações
Acesso ao hardware
O SO gerencia a interação entre as aplicações e o hardware. Para acessar e estabelecer comunicação com cada componente de hardware, o SO usa um programa denominado driver de dispositivo. Quando um dispositivo de hardware é instalado, o SO localiza e instala o driver de dispositivo do componente. A atribuição dos recursos do sistema e a instalação dos drivers são realizadas por meio de um processo plug-and-play (PnP). Em seguida, o SO configura o dispositivo e atualiza o registro, que é um banco de dados que contém todas as informações sobre o computador.
Se o SO não conseguir localizar o driver do dispositivo, o técnico deve instalar o driver manualmente, usando a mídia que acompanha o dispositivo ou baixando o driver do site do fabricante.
Gerenciamento de arquivos e pastas
O SO cria uma estrutura de arquivos na unidade de disco rígido para armazenar dados. Um arquivo é um bloco de dados relacionados que recebe um único nome e é tratado como uma única unidade. Os arquivos de programas e de dados são agrupados em um diretório. Os arquivos e diretórios são organizados para recuperação e uso fáceis. Os diretórios podem ser mantidos dentro de outros diretórios. Esses diretórios aninhados são denominados subdiretórios. Nos sistemas operacionais Windows, os diretórios são denominados pastas, e os subdiretórios são conhecidos como subpastas.
Interface de usuário
O sistema operacional permite que o usuário interaja com o software e o hardware. Os sistemas operacionais incluem dois tipos de interfaces de usuário:
CLI (Command-line interface, Interface de Linha de Comando): o usuário digita comandos em um prompt, como mostrado na Figura 1.
GUI (Graphical user interface, Interface Gráfica de Usuário): o usuário interage com menus e ícones, como mostrado na Figura 2.
Gerenciamento de aplicações
O SO localiza uma aplicação e a carrega na RAM do computador. Aplicações são programas de software, como processadores de texto, bancos de dados, planilhas e jogos. O SO aloca os recursos do sistema disponíveis para executar as aplicações.
Para garantir que uma nova aplicação seja compatível com um SO, os programadores seguem um conjunto de diretrizes conhecidas como API (Application Programming Interface, Interface de Programação de Aplicações). A API permite que os programas acessem os recursos gerenciados pelo sistema operacional de uma maneira consistente e confiável. Veja a seguir alguns exemplos de APIs:
OpenGL (Open Graphics Library, Biblioteca Gráfica Aberta): essa é uma especificação padrão de multi-plataforma de gráficos multimídia.
DirectX : um conjunto de APIs relacionadas a tarefas multimídia para o Microsoft Windows.
Windows API: permite que aplicações de versões mais antigas do Windows operem em versões mais novas.
APIs do Java: um conjunto de APIs relacionadas ao desenvolvimento em programação Java.
Arquitetura do Processador
A arquitetura do processador da CPU (Central Processing Unit, Unidade Central de Processamento) afeta o desempenho do computador. A CPU contém um registrador, que é um local de armazenamento, onde as funções lógicas são executadas nos dados. Um registro maior pode apontar para mais endereços do que um registro menor.
Para entender melhor a arquitetura da CPU, faça uma analogia com um cozinheiro. Ele tem utensílios de cozinha e alimentos disponíveis. As mãos dele são um registrador. Se o cozinheiro tiver mãos muito grandes, ele pode segurar mais itens para uso imediato. Na bancada (cache), ele tem outros utensílios e ingredientes, que ele usará em breve, mas que não está utilizando no momento. Na cozinha (memória principal) estão os ingredientes e utensílios necessários para o prato, mas os itens na bancada serão utilizados primeiro. Outros utensílios e ingredientes relacionados à culinária estão em lojas por toda a cidade (disco rígido). Esses itens podem ser encomendados pelo cozinheiro e enviados para a cozinha, se necessário.
Os termos 32 bits e 64 bits se referem ao volume de dados que a CPU de um computador pode gerenciar. Um registrador de 32 bits pode armazenar 2^32 valores binários diferentes. Portanto, um processador de 32 bits pode lidar diretamente com 4.294.967.295 bytes. Um registrador de 64 bits pode armazenar 2^64 valores binários diferentes. Portanto, um processador de 64 bits pode lidar diretamente com 9.223.372.036.854.775.807 bytes.
A figura mostra as principais diferenças entre as arquiteturas de 32 e 64 bits.
Sistemas Operacionais para Desktops
Um técnico pode ser solicitado a escolher e instalar um SO para um cliente. Há dois tipos distintos de sistemas operacionais: para desktops e de rede. Um sistema operacional para desktop destina-se ao uso em ambientes SOHO (Small Office and Home Office, Escritórios de Pequeno Porte e Domésticos), com um número limitado de usuários. Um NOS (Network Operating System, Sistema Operacional de Rede) é projetado para ambientes corporativos, atendendo a vários usuários com diversas necessidades.
Um SO para desktop tem as seguintes características:
É compatível apenas com um único usuário.
Executa aplicações de usuário único.
Compartilha arquivos e pastas em uma rede de pequeno porte, com segurança limitada.
No atual mercado de software, os sistemas operacionais para desktops mais usados se enquadram em três grupos: Microsoft Windows, Apple Mac OS e Linux. Este capítulo concentra-se nos sistemas operacionais da Microsoft:
Windows 8.1: o Windows 8.1 é uma atualização do Windows 8. A atualização inclui melhorias para tornar o Windows mais familiar para os usuários que usam dispositivos com interfaces de toque ou que usam mouse e teclado.
Windows 8: o Windows 8 apresentou a interface de usuário Metro, que unifica a aparência do Windows em desktops, notebooks, telefones celulares e tablets. Os usuários podem interagir com o SO usando touchscreen ou teclado e mouse. O Windows 8 Pro, outra versão, é direcionado para negócios e para profissionais técnicos, apresentando funções adicionais.
Windows 7: o Windows 7 é uma atualização do Windows XP ou do Vista. Ele foi projetado para ser executado em computadores pessoais. Essa versão aprimorou a interface gráfica do usuário e melhorou o desempenho das versões anteriores.
Windows Vista: o Vista é um sistema operacional para computadores pessoais. Como o sucessor do Windows XP, ele ofereceu melhorias na segurançae apresentou a interface de usuário Windows Aero.
Sistemas Operacionais de Rede
Um sistema operacional de rede (NOS) apresenta recursos que melhoram as funcionalidades e a capacidade de gerenciamento em um ambiente de rede. O NOS tem as seguintes características específicas:
É compatível com vários usuários.
Executa aplicações multiusuário.
Fornece ainda mais segurança se comparado a sistemas operacionais para desktops.
Os NOS oferecem alguns recursos de rede aos computadores:
Aplicações de servidor, como bancos de dados compartilhados
Armazenamento de dados centralizado
Repositório centralizado de recursos e contas de usuário na rede
Fila de impressão de rede
Sistemas de armazenamento redundantes, como RAID e backups
O Windows Server é um exemplo de NOS.
Aplicações e Ambientes Compatíveis com o SO
Compreender como um computador será usado é importante ao recomendar um sistema operacional para um cliente. O SO deve ser compatível com o hardware atual e com as aplicações necessárias.
Para fazer uma recomendação de um sistema, o técnico deve analisar as restrições orçamentárias, saber como o computador será usado, determinar quais tipos de aplicações serão instaladas e se um novo computador deve ser adquirido. Veja a seguir algumas diretrizes para ajudar a determinar o melhor SO para um cliente:
O cliente usa aplicações prontas para uso nesse computador? Aplicações prontas para uso especificam uma lista de sistemas operacionais compatíveis em seus pacotes.
O cliente usa aplicações personalizadas, especificamente programadas para ele? Se o cliente utiliza uma aplicação personalizada, o programador da aplicação é quem especifica qual SO deve ser usado.
Requisitos Mínimos e Compatibilidade de Hardware com Plataformas de SO
Os sistemas operacionais têm requisitos mínimos de hardware, que devem ser atendidos para que o SO seja instalado e funcione corretamente.
Identifique o equipamento do cliente. Se for necessário realizar atualizações de hardware para que as exigências mínimas do SO sejam atendidas, conduza uma análise de custo para determinar o melhor plano de ação. Em alguns casos, pode ser menos dispendioso para o cliente comprar um novo computador do que atualizar o sistema atual. Em outros casos, pode ser mais econômico atualizar um ou mais dos seguintes componentes:
RAM
Unidade de disco rígido
CPU
Adaptador de vídeo
Placa-mãe
Nota: se os requisitos de uma aplicação excederem os requisitos de hardware do SO, você deverá atender às exigências adicionais para que a aplicação funcione corretamente.
Após determinar os requisitos mínimos de hardware, verifique se todo o hardware do computador é compatível com o SO selecionado para o cliente.
Centro de compatibilidade da Microsoft
A Microsoft mantém um Centro de compatibilidade do Windows on-line, que permite que os técnicos verifiquem a compatibilidade do software e do hardware, como mostrado na figura. A ferramenta oferece um inventário detalhado dos componentes de hardware que foram testados e comprovadamente funcionam com o Windows. Se algum dos componentes de hardware atuais do cliente não estiver na lista, talvez seja necessário atualizar esses componentes.
Clique aqui para acessar o Centro de compatibilidade da Microsoft.
Para visualizar os status de compatibilidade do Windows na página de resultados, clique no produto para exibir sua página de detalhes. O menu suspenso ao lado de “Status de compatibilidade” permite selecionar e visualizar o status de compatibilidade da versão do Windows relevante para você.
Verificando a Compatibilidade do SO
O SO deve ser atualizado periodicamente para manter a compatibilidade com o hardware e o software mais recentes. Além disso, é preciso atualizar o SO quando o fabricante interrompe seu suporte. Atualizar um SO pode melhorar o desempenho. Novos produtos de hardware geralmente requerem a instalação da versão mais recente do SO para funcionarem corretamente. Embora atualizar um sistema operacional possa ser caro, você pode obter funcionalidades aprimoradas com os novos recursos e suporte para os componentes de hardware mais recentes.
Nota: quando versões mais novas de um SO são lançadas, o suporte às versões mais antigas é, eventualmente, suspenso.
Antes de atualizar o sistema operacional, verifique os requisitos mínimos de hardware do novo SO para garantir uma instalação bem-sucedida no computador.
Assistente de Atualização e Supervisor de Atualização
A Microsoft oferece os utilitários gratuitos de Assistente de Atualização, para os Windows 8.1 e 8, e de Supervisor de Atualização, para os Windows 7 e Vista. Executando a mesma função, esses utilitários examinam o sistema em busca de problemas de incompatibilidade de hardware e software antes de atualizar para edições mais recentes do Windows. O Assistente de Atualização e o Supervisor de Atualização criam um relatório de todos os problemas e oferecem orientações sobre as etapas que devem ser seguidas para resolvê-los. Você pode baixar o Assistente de Atualização e o Supervisor de Atualização no site do Microsoft Windows.
Para usar o Supervisor de Atualização para o Windows 7, siga estes passos:
Passo 1. Baixe e execute o utilitário correto, de acordo com a versão do Windows que precisa ser verificada.
Passo 2. Clique em Iniciar verificação. O programa verifica o hardware, os dispositivos e o software instalado no computador. Um relatório de compatibilidade é apresentado.
Passo 3. Clique em Salvar relatório se desejar guardá-lo ou imprimi-lo mais tarde.
Passo 4. Examine o relatório. Registre todas as correções recomendadas para os problemas encontrados.
Passo 5. Clique em Fechar.
Após fazer as alterações no hardware, nos dispositivos ou no software, a Microsoft recomenda executar o utilitário novamente antes de instalar o novo SO.
A Figura 1 mostra o Assistente de Atualização para os Windows 8.1 e 8.
A Figura 2 mostra o Supervisor de Atualização para o Windows 7.
A Figura 3 mostra o Supervisor de Atualização para o Windows Vista.
Atualizações do Windows
O processo de atualizar o sistema operacional pode ser mais rápido do que o de executar uma nova instalação. O processo de atualização varia de acordo com a versão. Por exemplo, o utilitário de configuração do Windows 8.1 substitui os arquivos atuais do Windows pelos arquivos do Windows 8.1. Entretanto, as aplicações e configurações atuais são salvas.
A versão do SO determina as opções de atualização disponíveis. Por exemplo, um SO de 32 bits não pode ser atualizado para um SO de 64 bits. Outro exemplo é que o Windows XP não pode ser atualizado para o Windows 8.1. Antes de tentar executar uma atualização, consulte o site do desenvolvedor do SO para obter uma lista dos possíveis caminhos de atualização.
Nota: antes de executar uma atualização, faça backup de todos os dados, caso haja um problema com a instalação.
Como mostrado na figura, os utilitários de atualização do Windows apresentam poucas diferenças entre as versões do sistema operacional. Os passos a seguir são um exemplo de atualização para o Windows 8.1, mas seriam válidas para qualquer versão do Windows:
Passo 1. Insira o disco do Windows 8.1 na unidade óptica. A janela Configurar será exibida.
Passo 2. Selecione a opção Instalar agora.
Passo 3. Você deverá baixar qualquer atualização importante necessária à instalação.
Passo 4. Aceite o EULA (End User License Agreement, Contrato de Licença de Usuário Final) e clique em Avançar.
Passo 5. Clique em Atualizar. O sistema inicia a cópia dos arquivos de instalação.
Passo 6. Siga as instruções para concluir a atualização. Quando a instalação estiver concluída, o computador será reiniciado.
Migração de Dados
Quando uma nova instalação é necessária, os dados do usuário devem ser migrados do SO antigo para o novo. Há três ferramentas disponíveis para transferir dados e configurações. A seleção da ferramenta depende de seu nível de experiência e requisitos.
Ferramenta de Migração de Estado de Usuário
A USMT (User State Migration Tool, Ferramenta deMigração de Estado de Usuário) do Windows migra todos os arquivos e configurações do usuário para o novo SO, como mostrado na Figura 1. Baixe e instale a USMT da Microsoft. Em seguida, você usa o software para criar um armazenamento de arquivos e configurações do usuário, que serão salvos em um local diferente do local do SO. Após a instalação do novo sistema operacional, baixe e instale a USMT novamente para carregar os arquivos e configurações do usuário no novo SO.
Nota: a versão 5 do USMT é compatível com a migração de dados dos Windows 8, 7 e Vista para os Windows 8, 7 e Vista e todas as suas edições de 32 e 64 bits.
Windows Easy Transfer
Se um usuário estiver migrando de um computador antigo para um novo, use o Windows Easy Transfer para migrar arquivos e configurações pessoais. Você pode realizar a transferência dos arquivos usando um cabo USB, CD ou DVD, unidade flash USB, HD externo ou conexão de rede.
Use o Windows Easy Transfer para transferir informações para um computador executando o Windows 8.1 de computadores executando um dos seguintes sistemas operacionais:
Windows 8
Windows 7
Windows Vista
O Windows Easy Transfer não faz backup dos arquivos em um computador com o Windows 8.1 para transferência para outro computador. Para fazer backup e transferir arquivos de um computador com o Windows 8.1, transfira os arquivos manualmente, utilizando dispositivos de armazenamento externo.
Após executar o Windows Easy Transfer, você pode visualizar um registro dos arquivos transferidos.
O acesso ao Windows Easy Transfer no Windows 8.1 ou 8 pode ser visto a seguir.
Na Tela Iniciar, digite “windows easy transfer” e selecione Windows Easy Transfer nos resultados da pesquisa.
Veja a seguir o acesso ao Windows Easy Transfer na versão do Windows 7 ou Vista.
Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Windows Easy Transfer
A Figura 2 mostra o Windows Easy Transfer para os Windows 8.1 e 8.
A Figura 3 mostra o Windows Easy Transfer para Windows 7 e Vista.
Tipos de Dispositivos de Armazenamento
Como técnico, você pode precisar executar uma instalação limpa de um SO. Realize uma instalação limpa nas seguintes situações:
Quando um computador for passado de um funcionário para outro.
Quando o SO estiver corrompido.
Quando o disco rígido principal do computador for substituído.
A instalação e a inicialização inicial do SO são denominadas configuração do sistema operacional. Embora seja possível instalar um SO por uma rede, a partir de um servidor ou de um disco rígido local, o método de instalação mais comum para ambientes domésticos ou de pequenas empresas é utilizar mídias externas, como CDs, DVDs ou unidades de USB. Para instalar um SO usando uma mídia externa, configure a BIOS para inicializar o sistema a partir da mídia. A maior parte das BIOS modernas é compatível com inicialização por CD, DVD ou USB.
Nota: se o hardware não for compatível com o sistema operacional, é possível que seja necessário instalar drivers de terceiros ao executar a instalação limpa.
Antes da instalação do sistema operacional, um dispositivo de armazenamento deve ser escolhido e preparado. Há vários tipos de dispositivos de armazenamento disponíveis que podem ser usados para receber o novo sistema operacional. Os dois tipos mais comuns de dispositivos de armazenamento de dados usados atualmente são as unidades de disco rígido e as unidades baseadas em memória flash.
Unidades de Disco Rígido
Embora HDDs (Hard Disk Drives, Unidades de disco rígido) sejam considerados tecnologia antiga, eles ainda são comuns nos computadores modernos e podem ser usados para armazenar e recuperar dados. Os HDDs contêm vários discos magnéticos giratórios em aço rígido e cabeças magnéticas montados em um braço móvel. A cabeça magnética é responsável por ler e gravar dados nos discos giratórios.
Clique em cada item nas Figuras 1 e 2 para obter mais informações.
Unidades Baseadas em Memória Flash
A memória flash é um tipo de mídia de armazenamento de dados não volátil que pode ser eletricamente apagada e regravada. Tornou-se popular na última década, conforme a tecnologia flash evoluiu e ficou mais confiável. Diferentes tipos de memória flash são usados em diferentes aplicações:
Pendrives USB: uma boa solução para armazenar imagens da instalação do sistema operacional. São rápidos, confiáveis, resilientes e econômicos. Os pendrives USB são compostos pela memória flash e por um pequeno painel de controle para controlar a transferência de dados. Normalmente, eles são mais usadas para armazenar imagens da instalação do sistema operacional, mas também podem ser usados para armazenar uma instalação completa de um SO se houver espaço suficiente.
SSDs (Solid State Drive, Unidade de estado sólido): outra aplicação popular da memória flash é o SSD. Uma alternativa aos discos rígidos, os SSDs são discos que utilizam tecnologia de memória flash de alto desempenho para alcançar um armazenamento rápido dos dados sem as peças móveis dos HDDs. Os SSDs são mais rápidos e menos propensos a problemas físicos. Devido ao alto desempenho do tipo de memória flash usada, o SSD tende a ser mais eficiente do que os pendrives USB e é uma ótima opção para a instalação do SO.
SSHDs (Solid State Hybrid Disks, discos híbridos de estado sólido): uma opção popular e mais barata do que os SSDs, os dispositivos SSHD combinam a velocidade dos SSDs e o preço mais baixo dos HDDs, unindo ambas as tecnologias no mesmo dispositivo. Nos SSHDs, os dados são armazenados em um HDD, mas uma pequena memória flash é usada para armazenar em cache os dados usados frequentemente. Isso permite que os dados usados com maior frequência sejam acessados pelo sistema operacional em velocidades de SSD, ao mesmo tempo em que outros dados são transferidos em velocidade de HDD. SSHDs são uma boa opção para armazenar sistemas operacionais.
eMMC (Embedded MultiMediaCard, Placa multimídia integrada): embora seja mais lento e mais barato do que o SSD, o eMMC é mais popular em celulares, PDAs (Personal Digital Assistants, Assistentes pessoais digitais) e câmeras digitais.
Independentemente da aplicação, dispositivos de armazenamento baseados em memória flash podem ser usados para armazenar instalações de sistemas operacionais completas. Com diferentes níveis de desempenho, as unidades baseadas em memória flash oferecem flexibilidade ao projetar o hardware de computadores modernos.
Alguns padrões diferentes controlam a conexão entre os computadores. Hot swapping é uma técnica usada nos servidores que permite que dispositivos, como discos rígidos, sejam conectados ou desconectados sem desligar o computador. Embora todo o hardware do computador e o SO tenham sido criados para serem compatíveis com esse recurso, ele é muito útil em servidores, pois permite a substituição de peças sem interromper os serviços.
Quando o tipo de dispositivo de armazenamento tiver sido escolhido, ele deve ser preparado para receber o novo sistema operacional. Os sistemas operacionais modernos são fornecidos com um programa de instalação. Os instaladores geralmente preparam o disco para receber o sistema operacional, mas é essencial que o técnico entenda os termos e os métodos envolvidos nessa preparação.
Particionamento do Disco Rígido
Um disco rígido é dividido em áreas denominadas partições. Cada partição é uma unidade lógica de armazenamento que pode ser formatada para armazenar informações, como arquivos de dados ou de aplicações. Se você imaginar um disco rígido como um armário de madeira, as partições seriam as prateleiras. Durante o processo de instalação, a maior parte dos sistemas operacionais divide e formata automaticamente o espaço disponível no disco rígido.
Dividir uma unidade é um processo simples, mas para garantir uma inicialização bem-sucedida, o firmware precisa saber em qual disco e em qual partição no disco há um sistema operacional instalado.
A BIOS (Basic Input/Output System, Sistema Básico de Entrada/Saída) e a UEFI (Unified Extensible Firmware Interface,Interface Unificada de Firmware Extensível) são dois tipos de firmware usados em computadores pessoais; a BIOS é uma tecnologia antiga e a UEFI é a substituta moderna. A UEFI trata várias deficiências da BIOS. O firmware da UEFI executa as mesmas funções da BIOS e muito mais. Desde 2015, as placas-mãe dos computadores pessoais modernos são fornecidas exclusivamente com UEFI.
Quando um computador é ligado, ele executa o programa do firmware. Primeiro, o firmware executa diversos testes para confirmar a presença e a funcionalidade de alguns componentes importantes do computador, como o adaptador de vídeo e a memória RAM. Depois que os testes são concluídos e após confirmar que todos os componentes essenciais estão presentes e funcionando corretamente, o firmware continua para localizar e carregar o sistema operacional do disco na RAM para execução.
Nota: as diferenças entre a BIOS e a UEFI durante a fase de autoteste vão além do escopo deste curso.
Para encontrar um sistema operacional quando um firmware baseado em BIOS é usado, a BIOS verifica o início do primeiro disco instalado. Essa área é conhecida como setor de inicialização (boot sector) e é projetada especificamente para permitir que a BIOS encontre informações sobre as partições e a localização de um SO. No setor de inicialização, a BIOS procura por um pequeno programa chamado carregador de boot (boot loader). O carregador de boot é um programa que sabe a localização do sistema operacional no disco e como iniciá-lo. Observe que o firmware baseado em BIOS não tem informações sobre as partições nem sobre o sistema operacional em si; a BIOS simplesmente tenta encontrar um carregador de boot válido no início do primeiro disco e o executa.
O firmware da UEFI é muito mais inteligente do que o da BIOS. A UEFI conhece todos os discos e sistemas operacionais instalados. Projetada como um padrão pela Intel e mantida por diversas empresas, incluindo a Intel, a Microsoft, a Apple e a AMD, a UEFI é capaz de entender partições simples e executar o código do carregador de boot das partições. Esse recurso pode parecer insignificante a princípio, mas torna o processo de boot muito mais seguro do que na BIOS. Outra importante melhoria da UEFI em comparação com a BIOS é que a UEFI reconhece quais sistemas operacionais estão instalados e sua localização no disco. Com a UEFI, os SOs podem se adicionar à lista de inicialização da UEFI.
Como mencionado, um sistema operacional é armazenado em uma partição do disco, e um disco com várias partições pode armazenar vários SOs. O esquema de partição influencia diretamente a localização dos sistemas operacionais no disco. Localizar e iniciar o SO é uma das responsabilidades do firmware de um computador. O esquema de partição é muito importante para o firmware. Dois dos padrões de esquema de partição mais populares são o MBR e o GPT.
Master Boot Record
Apresentado ao público em 1983, o MBR (Master Boot Record, Registro principal de inicialização) contém informações sobre como as partições do disco rígido são organizadas. Tem 512 bytes de tamanho e contém o carregador de boot, um programa executável que permite que o usuário escolha entre várias opções de sistemas operacionais. O MBR se tornou o padrão de fato, mas ele tem limitações que precisavam ser abordadas. Ele é comumente usado em computadores com firmware baseado em BIOS.
Tabela de Partição GUID (GPT)
Também desenvolvida como um padrão de esquema de tabela de partição para discos rígidos, a GPT (Globally Unique Identifier Partition Table, Tabela de partição com identificador único global) utiliza diversas técnicas modernas para ampliar as funcionalidades do esquema de partição MBR mais antigo. A GPT é comumente usada em computadores com firmware de UEFI. Atualmente, a maioria dos sistemas operacionais modernos é compatível com a GPT.
A figura mostra uma comparação entre o MBR e a GPT.
O técnico deve compreender o processo e os termos relacionados à configuração do disco rígido:
Partição primária: contém os arquivos do sistema operacional e, normalmente, é a primeira partição. Uma partição primária não pode ser subdividida em seções menores. Em um disco particionado usando GPT, todas as partições são primárias. Em um disco particionado usando MBR, pode haver um máximo de quatro partições.
Partição ativa: em discos MBR, a partição ativa é aquela usada para armazenar e inicializar o SO. Observe que somente as partições primárias podem ser marcadas como ativas em discos MBR. Outra limitação é que apenas uma partição primária por vez pode ser marcada como ativa por disco. Na maioria dos casos, a unidade C: é a partição ativa e contém os arquivos de inicialização e do sistema. Alguns usuários criam partições adicionais para organizar arquivos ou para poder realizar dual-boot no computador. As partições ativas só são encontradas em unidades com tabelas de partição MBR.
Partição estendida: caso seja necessário ter mais de 4 partições em um disco MBR particionado, uma das partições primárias pode ser designada como uma partição estendida. Após criar a partição estendida, até 23 unidades lógicas (ou partições lógicas) podem ser criadas dentro da partição estendida. Uma configuração comum é criar uma partição primária do SO (unidade C:) e permitir que uma partição estendida ocupe o espaço livre restante no disco rígido, logo depois da partição primária. Todas as partições adicionais podem ser criadas na partição estendida (unidades D:, E: e assim por diante). Embora as unidades lógicas não possam ser usadas para inicializar o SO, elas são ideais para armazenar dados de usuários. Observe que só pode haver uma partição estendida por disco rígido MBR e que as partições estendidas são encontradas somente em unidades com tabelas de partição MBR.
Unidade lógica: uma unidade lógica é uma seção de uma partição estendida. Ela pode ser usada para separar informações para fins administrativos. Como as unidades particionadas GPT não podem ter partições estendidas, elas não têm unidades lógicas.
Disco básico: o disco básico (padrão) contém as partições, como as primárias, as estendidas e também as unidades lógicas, que são formatadas para armazenamento dos dados. É possível adicionar mais espaço a uma partição estendendo a participação para um espaço adjacente e não alocado, desde que ele seja contíguo. Particionamento MBR ou GPT pode ser usado como o esquema de partição subjacente nos discos básicos.
Disco dinâmico: fornece funcionalidades não compatíveis com discos básicos. Tem a capacidade de criar volumes que englobam mais de um disco. O tamanho das partições pode ser alterado depois de definido, mesmo que o espaço não alocado não seja contíguo. O espaço livre pode ser adicionado do mesmo disco ou de um disco diferente, permitindo que o usuário armazene grandes arquivos com eficiência. Após uma partição ser estendida, ela não poderá ser reduzida, a menos que toda a partição seja excluída. Particionamento MBR ou GPT pode ser usado como o esquema de partição nos discos dinâmicos.
Formatação: esse processo cria um sistema de arquivos em uma partição para que os arquivos sejam armazenados.
Sistemas de Arquivos
O procedimento de uma nova instalação de um SO é realizado como se o disco fosse totalmente novo. Nenhuma informação atualmente na partição de destino é preservada. A primeira fase do processo de instalação particiona e formata o disco rígido. Esse processo prepara o disco para aceitar o novo sistema de arquivos. O sistema de arquivos fornece a estrutura de diretórios que organiza os arquivos do sistema operacional, das aplicações, de configuração e de dados do usuário. Há muitos tipos diferentes de sistemas de arquivos, e cada um deles tem estrutura e lógica diversas. Os diferentes sistemas de arquivos também diferem em termos de propriedades de velocidade, flexibilidade, segurança, tamanho e muito mais. Veja a seguir cinco sistemas de arquivos comuns:
FAT32 (File Allocation Table, 32 bits; Tabela de Alocação de Arquivos de 32 bits): compatível com partiçõesde até 2 TB ou 2.048 GB. O sistema de arquivos FAT32 é usado pelo Windows XP e por versões anteriores do sistema operacional.
NTFS (New Technology File System, Sistema de Arquivos de Nova Tecnologia): na teoria, compatível com partições até 16 hexabytes. O NTFS incorpora recursos de segurança para sistemas de arquivos e atributos estendidos. O Windows 8.1, o Windows 7 e o Windows Vista criam uma partição usando todo o disco rígido automaticamente. Se um usuário não criar partições personalizadas usando a opção Novo, como mostrado na figura, o sistema formatará a partição e iniciará a instalação do Windows. Se o usuário criar uma partição, ele poderá determinar o tamanho dela.
exFAT (FAT 64): criado para solucionar algumas limitações dos sistemas FAT, FAT32 e NTFS ao formatar pendrives USB, como por exemplo, o tamanho dos arquivos e o tamanho dos diretórios. Uma das principais vantagens do exFAT é a compatibilidade com arquivos com tamanho superior a 4 GB.
CDFS (Compact Disc File System, Sistema de arquivos para CD): criado especificamente para mídias de disco óptico.
NFS (Network File System, Sistema de Arquivos de Rede): sistema de arquivos em rede que permite o acesso a arquivos pela rede. Do ponto de vista do usuário, não há diferença entre acessar um arquivo armazenado localmente ou em outro computador na rede. O NFS é um padrão aberto, o que permite que qualquer pessoa o implemente.
Formatação rápida versus Formatação completa
A formatação rápida remove os arquivos da partição, mas não verifica o disco em busca de setores defeituosos. Verificar o disco em busca de setores defeituosos pode evitar a perda de dados no futuro. Por esse motivo, não use a formatação rápida em discos que já foram formatados anteriormente. Embora seja possível executar uma formatação rápida em uma partição ou disco após a instalação do SO, a opção de formatação rápida não está disponível para a instalação do Windows 8.1, do Windows 7 ou do Windows Vista.
A formatação completa remove os arquivos da partição e, ao mesmo tempo, examina o disco em busca de setores defeituosos. Ela é necessária para todos os discos rígidos novos. A opção de formatação completa leva mais tempo para ser concluída.
Instalação do SO com Configurações Padrão
O processo de instalação do Windows é semelhante para os Windows 8.x, 7 e Vista. O processo é descrito detalhadamente a seguir, usando o Windows 8.1 como exemplo.
Windows 8.1
Quando o computador é inicializado com o disco de instalação do Windows 8.1 (ou pendrive USB), o assistente de instalação apresenta duas opções, como mostrado na Figura 1:
Instalar agora: permite que o usuário instale o Windows 8.1.
Reparar o computador: abre o Ambiente de Recuperação para reparar uma instalação. Selecione a instalação do Windows 8.1 que precisa de reparo e clique em Avançar. Selecione uma entre as diversas opções de ferramentas de recuperação, como o Reparo de Inicialização. O Reparo de Inicialização localiza e repara os problemas dos arquivos do SO. Se o Reparo de Inicialização não resolver o problema, há outras opções adicionais disponíveis, como a Restauração do Sistema ou a Recuperação da Imagem do Sistema.
Nota: antes de executar o reparo de uma instalação, faça backup dos arquivos importantes em um local físico diferente, como um segundo disco rígido, disco óptico ou dispositivo de armazenamento USB.
Neste exemplo, selecione a opção Instalar agora. Como mostrado na Figura 2, há duas opções disponíveis:
Atualização: instalar o Windows e manter arquivos, configurações e aplicações: atualiza o Windows, mas mantém arquivos, configurações e programas atuais. Use essa opção para reparar uma instalação.
Personalizada: apenas instalar o Windows (avançado): instala uma nova cópia do Windows em um local à sua escolha e permite que você altere discos e partições.
Se as instalações atuais do Windows não forem localizadas, a opção Atualização é desativada.
Nota: ao executar apenas a atualização do Windows, a pasta Windows anterior é mantida, juntamente com as pastas Documents and Settings e Arquivos de Programas. Durante a instalação do Windows 8.1, essas pastas são movidas para uma pasta chamada Windows.old. Você pode copiar os arquivos da instalação anterior para a nova instalação.
O instalador copiará os arquivos (Figura 3) e reiniciará algumas vezes antes de apresentar a tela Personalização. Para simplificar o processo, o Windows 8.1 dividirá e formatará a unidade automaticamente se nenhuma partição for encontrada. A instalação também apagará todos os dados armazenados anteriormente na unidade. Se houver partições na unidade, o instalador vai mostrá-las e permitir a personalização do esquema de partição.
Na tela Personalização (Figura 4), o instalador solicita um nome para o computador e permite que o usuário selecione uma cor para ser usada como a base para um tema.
Agora, o instalador tentará estabelecer conexão com a rede. Se houver uma NIC (Network Interface Card, Placa de interface de rede) e um cabo conectado, o instalador solicitará um endereço de rede. Se houver uma placa sem fio instalada, o instalador listará as redes sem fio ao alcance, solicitará que o usuário escolha uma e forneça a senha, se necessário. A Figura 5 mostra o instalador solicitando a senha da rede sem fio. Se não houver nenhuma rede disponível nesse momento, a configuração de rede será ignorada, mas poderá ser concluída posteriormente, depois que o sistema estiver instalado.
A Figura 6 apresenta a lista das configurações expressas do instalador. Esses são os valores recomendados pelo instalador após verificar o computador. Clique em Usar configurações expressas para aceitar e usar as configurações padrão. Uma alternativa possível é alterar as configurações padrão clicando em Personalizar.
O instalador solicita um endereço de e-mail para entrar em uma conta da Microsoft. Embora opcional, essa ação concede acesso à loja on-line do Windows. Insira um endereço de e-mail e clique em Avançar, como mostrado na Figura 7. Para ignorar o vínculo de conta e criar uma conta de usuário local, clique em Entrar sem uma conta da Microsoft.
O instalador exibirá a tela mostrada na Figura 8, caso nenhuma conta da Microsoft seja criada. O instalador permite que o usuário crie uma conta da Microsoft ou use uma conta local. A Figura 9 mostra a tela de solicitação de informações para criar uma conta de usuário local.
O Windows concluirá o processo e exibirá a Tela inicial, como mostrado na Figura 10. Quando a Tela inicial do Windows 8.1 for apresentada, isso significa que a instalação foi concluída e que o computador está pronto para ser usado.
Dependendo do local atual do computador e da versão do SO, você deverá selecionar um método para organizar computadores e compartilhar recursos em uma rede. Grupo de trabalho, Grupo doméstico e Domínio são formas de organizar os computadores na rede.
Grupo de trabalho: todos os computadores no mesmo grupo de trabalho têm permissão para compartilhar arquivos e recursos em uma rede local. As configurações de compartilhamento são usadas para compartilhar recursos específicos na rede.
Grupo doméstico: novo recurso, lançado com o Windows 7, que permite que computadores na mesma rede compartilhem arquivos e impressoras automaticamente.
Domínio: um computador em um domínio é controlado por um administrador central e deve seguir as regras e procedimentos definidos pelo administrador. Um domínio proporciona aos usuários a capacidade de compartilhar arquivos e dispositivos.
Criação de Contas
Quando o usuário tenta fazer login em um dispositivo ou acessar os recursos do sistema, o Windows usa o processo de autenticação para verificar sua identidade. A autenticação ocorre quando o usuário insere um nome de usuário e senha para acessar uma conta de usuário. Os Windows usam a autenticação SSO (Single-Sign On, Login Único), que permite que o usuário faça login uma vez para acessar todas as funcionalidades do sistema, em vez de solicitar um login toda vez que o usuário precisar acessar umrecurso individual.
As contas de usuário permitem que vários usuários compartilhem um único computador e usem seus próprios arquivos e configurações. Os Windows 8.1, 7 e Vista têm três tipos de contas de usuário: Administrador, Padrão e Convidado. Cada tipo de conta fornece ao usuário um nível diferente de controle sobre os recursos do sistema.
No Windows 8.1, a conta criada durante o processo de instalação tem privilégios de administrador. Um usuário com privilégios de administrador pode fazer alterações que afetam todos os usuários do computador, como a modificação das configurações de segurança ou a instalação de software para todos os usuários. Contas com privilégios de administrador devem ser usadas somente para gerenciar o computador, e não para uso regular, pois, usando essa conta, é possível fazer alterações drásticas, que afetam todos os usuários. Invasores também buscam acessar contas de administrador, por ser tão poderosa. Por esse motivo, recomenda-se a criação de uma conta de usuário padrão para uso regular.
Contas de usuário padrão podem ser criadas a qualquer momento pelo Administrador. Uma conta de usuário padrão pode utilizar a maioria dos recursos do computador; entretanto, o usuário não pode fazer alterações que afetem outros usuários ou a segurança do computador. Por exemplo, um usuário padrão não pode instalar uma impressora.
Indivíduos que não tenham uma conta de usuário no computador podem usar uma conta de convidado. A conta de convidado tem permissões limitadas e deve ser ativada pelo administrador. O aplicativo do painel de controle Gerenciar Contas é usado para gerenciar contas de usuários. O Painel de Controle é um local no Windows que contém várias ferramentas para manipular configurações do Windows. Há várias maneiras de acessar o Painel de Controle em cada versão do Windows.
Para acessar o Painel de Controle nos Windows 7 e Vista, clique no botão Iniciar, localizado no lado esquerdo da barra de tarefas, na parte inferior da área de trabalho. Isso exibirá o menu Iniciar. Clique em Painel de Controle no menu Iniciar. Você também pode clicar no botão Iniciar, digitar controle na caixa Pesquisar programas e arquivos e pressionar Enter.
A interface do Windows 8 é muito diferente da interface dos Windows 7 e Vista. Para acessar o Painel de Controle a partir da área de trabalho no Windows 8, posicione o cursor no canto superior direito da área de trabalho e aguarde até que os Botões sejam exibidos. Clique no botão Pesquisar, digite "controle" na caixa de Pesquisa e pressione Enter. Na tela sensível ao toque, você também pode deslizar o dedo da direita para a esquerda na tela para exibir os botões.
O Windows 8 não conta com um menu Iniciar por padrão. Em vez disso, o Windows 8 usa uma tela Inicial. Para acessar a tela Inicial, acesse primeiro os Botões e clique no ícone Iniciar. Para acessar o Painel de Controle na tela Inicial, digite controle e pressione Enter. Você também pode acessar a tela Inicial no Windows 8.1 clicando no botão Iniciar, localizado no lado esquerdo da barra de tarefas, na parte inferior da área de trabalho.
O Painel de Controle pode ser visualizado de diferentes maneiras, dependendo da versão do Windows que você estiver usando. Ao longo deste curso, os caminhos para as ferramentas do Painel de Controle vão pressupor que a visualização está definida para ícones grandes ou pequenos. Isso pode ser definido escolhendo Ícones grandes ou Ícones pequenos no menu suspenso Exibir por:, no Painel de Controle. No Windows Vista, os ícones podem ser visualizados clicando em Visualização Clássica no Painel de controle.
Neste curso, os caminhos até as ferramentas do Painel de Controle começam com o Painel de Controle.
Para gerenciar uma conta de usuário nos Windows 8.1 e 8, use o seguinte caminho:
Painel de Controle > Contas de Usuários > Gerenciar Contas
Para criar ou remover uma conta de usuário nos Windows 7 e Vista, use o seguinte caminho:
Iniciar > Painel de Controle > Contas de Usuários > Gerenciar Contas > Adicionar ou remover contas de usuários
A figura mostra a janela de gerenciamento de contas do Windows 8.1.
Finalização da Instalação
Windows Update
Para atualizar o SO após a instalação inicial, o Microsoft Windows Update é usado para verificar novos componentes de software e instalar pacotes de serviços e correções.
Para instalar correções e pacotes de serviços no Windows 8 ou no Windows 8.1, use o seguinte caminho:
Painel de Controle > Windows Update
Para instalar correções e pacotes de serviços no Windows 7 ou no Windows Vista, use o seguinte caminho:
Iniciar > Todos os Programas > Windows Update
A Figura 1 mostra o Windows Update nos Windows 8.1 e 8.
A Figura 2 mostra o Windows Update nos Windows 7 e Vista.
Gerenciador de Dispositivos
Após a instalação, verifique se todos os componentes de hardware estão instalados corretamente. O Gerenciador de Dispositivos é utilizado para localizar problemas de dispositivos e instalar os drivers corretos ou atualizados nos Windows Vista, 7 e 8.x.
No Windows 8 ou no Windows 8.1, use o seguinte caminho:
Painel de Controle > Gerenciador de Dispositivos
A Figura 3 mostra o Gerenciador de Dispositivos nos Windows 8.1 e 8.
Nos Windows 7 e Vista use o seguinte caminho:
Iniciar > Painel de Controle > Gerenciador de Dispositivos
A Figura 4 mostra o Gerenciador de Dispositivos nos Windows 7 e Vista. Um triângulo amarelo com um ponto de exclamação indica um problema com um dispositivo. Para visualizar a descrição do problema, clique com o botão direito do mouse no dispositivo e selecione Propriedades. Um círculo cinza com uma seta apontando para baixo indica que o dispositivo está desativado. Para ativar o dispositivo, clique nele com o botão direito do mouse e selecione Ativar. Para expandir uma categoria de dispositivos, clique no triângulo voltado para a direita ao lado da categoria.
Clonagem de Disco
Instalar um SO em um único computador leva tempo. Imagine o tempo que levaria para instalar sistemas operacionais em vários computadores, um de cada vez. Para simplificar essa atividade, os administradores geralmente escolhem um computador para atuar como o sistema base e realizam o procedimento normal de instalação do sistema operacional. Após a instalação do sistema no computador base, um programa específico é usado para copiar todas as informações do disco, setor por setor, em outro disco. Esse novo disco, geralmente um dispositivo externo, agora contém um sistema operacional totalmente implementado e pode ser usado para implantar rapidamente uma nova cópia instalada do sistema operacional base. Como o disco de destino agora contém um mapeamento setor a setor do disco original, o conteúdo do disco de destino é uma imagem do disco original.
Se uma configuração indesejada for incluída acidentalmente durante a instalação base, o administrador pode usar a ferramenta Sysprep (System Preparation, Preparação do Sistema) da Microsoft para removê-la antes de criar a imagem final. A Sysprep pode ser usada para instalar e configurar o mesmo SO em vários computadores. Ela prepara o SO com diferentes configurações de hardware. Com a Sysprep, os técnicos podem instalar o sistema operacional rapidamente, concluir as últimas etapas da configuração e instalar aplicações.
A Figura 1 mostra a Sysprep nos Windows 8.1 e 8. A Figura 2 mostra a Sysprep nos Windows 7 e Vista.
Outros Métodos de Instalação
Uma instalação padrão do Windows é suficiente para a maioria dos computadores usados em ambientes domésticos ou de pequenos escritórios, mas há casos em que um processo de instalação personalizada é necessário.
Vamos tomar como exemplo um departamento de suporte de TI: técnicos nesses ambientes precisam instalar centenas de sistemas Windows. Executar tantas instalações usando o método padrão não é viável.
A instalação padrão é realizada usando uma mídia de instalação (unidade de DVD ou USB) fornecida pela Microsoft e é um processo interativo; o instalador solicita ao usuário que informações como fuso horárioe idioma do sistema sejam configuradas.
Uma instalação personalizada do Windows pode poupar tempo e fornecer configuração confiável para todos os computadores de uma grande empresa. Uma técnica comum para instalar o Windows em vários computadores é executar a instalação em um computador e usá-la como uma instalação de referência. Quando a instalação é concluída, uma imagem é criada. Uma imagem é um arquivo que contém todos os dados de uma partição.
Quando a imagem está pronta, os técnicos são capazes de executar uma instalação muito mais rápida simplesmente replicando e implantando a imagem em todos os computadores da empresa. Se a nova instalação exigir algum ajuste, ele pode ser feito rapidamente, após a imagem ser implantada.
Uma imagem de um sistema é criada com base nos seguintes passos:
Passo 1. Execute uma instalação completa do Windows em um computador. Esse computador deve ser o mais similar possível aos computadores que posteriormente receberão a instalação, para evitar problemas de incompatibilidade de driver.
Passo 2. Usando uma ferramenta de software, como o imageX, crie uma imagem da instalação. A figura mostra a ferramenta de linha de comando imageX.
Passo 3. O resultado deve ser um grande arquivo de imagem, contendo uma cópia da instalação completa do SO atualmente presente no sistema de referência.
No Windows Vista e sistemas anteriores, a instalação padrão era feita com base nos arquivos individuais contidos no DVD de instalação. Atualmente, ao instalar o Windows 7 ou 8.x, o processo de instalação é baseado em um arquivo de imagem, que aplica uma imagem ao disco rígido a partir do DVD de instalação, install.wim.
O Windows tem vários tipos diferentes de instalações personalizadas:
Instalação de rede: inclui a Instalação PXE (Preboot Execution Environment, Ambiente de Execução Pré-inicialização), a Instalação autônoma e a Instalação remota.
Instalação baseada em imagem na partição interna.
Outros tipos de instalações personalizadas: incluem as Opções de inicialização avançada do Windows, Atualizar o PC (somente no Windows 8.x), Restauração do sistema, Atualização, Reparar instalação, Instalação remota pela rede, Partição de recuperação e Atualização/restauração.
Instalação pela Rede
Instalação Remota pela Rede
Um método popular para a instalação de SOs em ambientes com muitos computadores é a instalação remota pela rede. Com esse método, os arquivos de instalação do sistema operacional são armazenados em um servidor, de modo que um computador cliente pode acessar os arquivos remotamente para iniciar a instalação. Um pacote de software, como o RIS (Remote Installation Services, Serviços de Instalação Remota), é usado para estabelecer comunicação com o cliente, armazenar os arquivos de configuração e fornecer as instruções necessárias para que o cliente acesse os arquivos de configuração, baixe-os e inicie a instalação do SO.
Como o computador cliente não tem um sistema operacional instalado, um ambiente especial deve ser usado para inicializar o computador, estabelecer conexão com a rede e estabelecer comunicação com o servidor para iniciar o processo de instalação. Esse ambiente especial é conhecido como PXE (Preboot eXecution Environment, Ambiente de Execução Pré-inicialização). Para que o PXE funcione, a NIC deve estar habilitada para PXE. Essa funcionalidade pode ser fornecida pela BIOS ou pelo firmware na NIC. Quando o computador é iniciado, a NIC recebe instruções especiais para iniciar o PXE pela rede, como mostrado na Figura 1.
Nota: se o NIC não for habilitado para PXE, é possível usar software de terceiros para carregar o PXE de uma mídia de armazenamento.
Instalação Autônoma
A instalação autônoma, outra instalação pela rede, permite que um sistema Windows seja instalado ou atualizado com pouca intervenção do usuário. A instalação autônoma do Windows tem como base um arquivo de respostas. Esse arquivo contém um texto simples, que instrui a Instalação do Windows sobre como configurar e instalar o SO.
Para executar uma Instalação autônoma do Windows, o setup.exe deve ser executado com as opções de usuário presentes no arquivo de respostas. O processo de instalação começa normalmente. Porém, em vez de solicitar a ação do usuário, a Instalação usa as respostas listadas no arquivo de respostas.
Para personalizar uma instalação padrão do Windows 7 ou do Windows Vista, o SIM (System Image Manager, Gerenciador de Imagem de Sistema) é usado para criar o arquivo de respostas. Você também pode adicionar pacotes, como aplicações ou drivers, aos arquivos de respostas.
A Figura 2 mostra um exemplo de um arquivo de respostas. Após todas as perguntas serem respondidas, o arquivo é copiado para a pasta compartilhada de distribuição em um servidor. Nesse momento, você tem duas opções:
Executar o arquivo unattended.bat na máquina cliente para preparar o disco rígido e instalar o SO pela rede, a partir do servidor.
Criar um disco de inicialização que inicializa o computador e estabelece conexão com a pasta compartilhada de distribuição no servidor. Você, então, executará o arquivo batch que contém um conjunto de instruções para instalar o SO pela rede.
Nota: o Windows SIM faz parte do AIK (Windows Automated Installation Kit, Kit de instalação automatizada do Windows) e pode ser baixado no site da Microsoft.
Restauração, Restauração de Fábrica e Recuperação
Restauração do Sistema
Essa ferramenta restaurará o computador para um ponto de restauração anterior. Como a Restauração do Sistema pode ser acessada no próprio Windows ou no momento da inicialização, essa ferramenta pode ajudar a corrigir um sistema danificado e inicializá-lo novamente. A Figura 1 mostra a Restauração do Sistema no Windows 8.x. A Figura 2 mostra a Restauração do Sistema nos Windows 7 e Vista.
Restauração de Fábrica do PC (somente no Windows 8.x)
Como mostrado na Figura 3, essa ferramenta restaurará o software do sistema do computador de volta ao estado de fábrica, sem excluir os arquivos do usuário ou remover as aplicações. Os computadores tendem a ficar mais lentos com o passar do tempo. Isso se deve ao uso normal dos sistemas de arquivos, que podem ficar com muitos arquivos fragmentados, drivers órfãos e bibliotecas. Essa ferramenta levará o sistema de volta ao estado de fábrica sem afetar consideravelmente os dados do usuário. Atualizar o computador removerá todos os aplicativos instalados no PC.
Partição de Recuperação
Alguns computadores com o Windows instalado contam com uma seção do disco que é inacessível ao usuário. Essa partição, denominada partição de recuperação, contém uma imagem que pode ser usada para restaurar o computador para a configuração original.
A partição de recuperação geralmente fica oculta para evitar sua utilização para outras finalidades que não a restauração. Para restaurar o computador usando a partição de recuperação, você deve usar uma tecla especial ou uma combinação de teclas quando o computador é iniciado. Algumas vezes, a opção de restauração a partir da partição de recuperação de fábrica está localizada na BIOS. Entre em contato com o fabricante do computador para descobrir como acessar a partição e restaurar a configuração original do computador.
Nota: se o sistema operacional foi danificado devido a um disco rígido defeituoso, a partição de recuperação também pode estar corrompida e pode não ser capaz de recuperar o SO.
Opções de Recuperação do Sistema
Quando ocorre uma falha no sistema, o usuário pode utilizar as seguintes ferramentas de recuperação:
Opções de Inicialização Avançada do Windows (Windows 8.x)
Opções de Recuperação do Sistema (Windows 7 e Vista)
Partição de Recuperação de Fábrica
Opções de Inicialização Avançada do Windows 8.x
As Opções de Inicialização Avançada são um conjunto de ferramentas do Windows 8.x que permitem que o usuário solucione problemas, recupere ou restaure o sistema operacional quando não é possível inicializá-lo. As Opções avançadas fazem parte do WinRE (Windows Recovery Environment, Ambiente de Recuperaçãodo Windows). O WinRE é uma plataforma de recuperação baseada no PE (Preinstallation Environment, Ambiente de Pré-Instalação) do Windows. Para acessar as Ferramentas Avançadas, pressione F8 durante a inicialização para interrompê-la. Na janela Selecione uma opção (Figura 1), selecione Solução de Problemas. Na janela Solução de Problemas (Figura 2), selecione Opções Avançadas. A Figura 3 mostra a janela Opções Avançadas, com as seguintes ferramentas:
Restauração do Sistema: essa ferramenta restaura o computador para um ponto de restauração anterior. A ação é idêntica àquela da Restauração do Sistema no Windows.
Recuperação da Imagem do Sistema: restaura o computador usando um arquivo de imagem do sistema.
Reparo Automático: essa ferramenta examina o sistema e tenta reparar automaticamente problemas que possam impedir que o Windows seja inicializado corretamente.
Prompt de Comando: abre um Prompt de comando do ambiente de recuperação que concede acesso a diversas ferramentas de linha de comando para a solução de problemas.
Configurações do Firmware da UEFI: só é exibida se o computador for compatível com UEFI. Use essa ferramenta para alterar as configurações da UEFI do computador.
Configurações de Inicialização do Windows: essa opção permite ativar o Modo de segurança. Você também pode desativar a reinicialização automática após uma falha, possibilitando que você visualize a mensagem de erro exibida na tela azul.
Windows 7 e Windows Vista
Semelhantes às Opções avançadas do Windows 8.x, as Opções de Recuperação do Sistema são um conjunto de ferramentas de solução de problemas para os Windows 7 e Vista. Como mostrado na Figura 4, as Opções de Recuperação do Sistema também fazem parte do Ambiente de Recuperação do Windows.
Como no Windows 8.x, no Windows 7 e no Vista o Ambiente de Recuperação pode ser acessado pressionando e segurando a tecla F8 ao iniciar o computador. Quando a tela Opções de Inicialização Avançadas for exibida, selecione Reparar o Computador e pressione Enter para acessar as Opções de Recuperação do Sistema. Você poderá, então, usar as ferramentas de recuperação do sistema para reparar erros que impeçam a inicialização do sistema. As seguintes ferramentas estão disponíveis no menu Opções de Recuperação do Sistema:
Reparo de Inicialização: essa ferramenta examina o disco rígido em busca de problemas e corrige automaticamente os arquivos de sistema ausentes ou corrompidos que impedem o Windows de iniciar.
Restauração do Sistema: utiliza pontos de restauração para restaurar os arquivos de sistema do Windows para um ponto anterior.
Recuperação da Imagem do Sistema: a ferramenta restaura uma imagem criada anteriormente no disco.
Diagnóstico de Memória do Windows: examina a memória do computador para detectar defeitos e diagnosticar problemas.
Prompt de Comando: essa ferramenta abre uma janela de prompt de comando onde a ferramenta bootrec.exe pode ser usada para reparar e solucionar problemas de inicialização do Windows.
Ao usar um disco de recuperação, verifique se ele usa a mesma arquitetura do SO sendo recuperado. Por exemplo, se o computador estiver executando uma versão de 64 bits do Windows 7, o disco de recuperação deve usar uma arquitetura de 64 bits.
Processo de Inicialização do Windows
Compreender o processo de inicialização do Windows pode ajudar o técnico a solucionar problemas de inicialização.
Processo de Inicialização do Windows
Para iniciar o processo de inicialização, ligue o computador. Essa ação é chamada de inicialização à frio (cold boot). Quando o computador é ligado, ele executa um POST (Power On Self Test, Autoteste automático inicial). Como o adaptador de vídeo ainda não foi inicializado, os erros que ocorrem nesse ponto do processo de inicialização são indicados por uma série de sons, denominados códigos de bipes.
Após o POST, a BIOS localiza e lê as definições de configuração armazenadas na memória CMOS. A prioridade dos dispositivos de inicialização, como mostrado na figura, é a ordem em que os dispositivos são verificados para localizar a partição inicializável. A prioridade dos dispositivos de inicialização é definida na BIOS e pode ser organizada em qualquer ordem. A BIOS inicializa o computador usando a primeira unidade que apresenta um setor de inicialização válido.
Discos rígidos, unidades de rede, unidades USB e, até mesmo, mídias removíveis podem ser usados na ordem de inicialização, dependendo dos recursos da placa-mãe. Algumas BIOS também têm um menu de prioridade de dispositivo de inicialização, que é acessado por meio uma tecla especial durante a inicialização do computador. Você pode usar esse menu para selecionar o dispositivo para inicializar.
Carregador de Inicialização (Boot Loader) do Windows e o Gerenciador de Inicialização (Boot Manager) do Windows
Nesse momento, o código no setor de inicialização (boot sector) foi executado e o processo de inicialização fica sob o controle do Gerenciador de inicialização do Windows (BOOTMGR). O BOOTMGR controla várias etapas da inicialização:
1. O WinLoad (WINLOAD.EXE) usa o caminho especificado no BOOTMGR para encontrar a partição de inicialização.
2. O WinLoad carrega dois arquivos que compõem o núcleo do Windows: NTOSKRNL.EXE e HAL.DLL.
3. O WinLoad lê os arquivos de registro, seleciona um perfil de hardware e carrega os drivers dos dispositivos.
Kernel do Windows
Nesse ponto, o kernel do Windows assume o processo. O nome desse arquivo é NTOSKRNL.EXE. Ele inicia o arquivo de login chamado WINLOGON.EXE e exibe a tela de boas-vindas do Windows.
Modos de Inicialização
Modos de Inicialização
Alguns problemas impedirão que o Windows seja iniciado. Para corrigir esse tipo de problema, use um dos diversos Modos de Inicialização do Windows.
Pressionar a tecla F8 durante o processo de inicialização abre o menu Opções de Inicialização Avançada do Windows, como mostrado na figura. Isso permite que o usuário selecione como deseja inicializar o Windows. Veja a seguir quatro opções de inicialização comumente usadas:
Modo de Segurança: um modo de diagnóstico usado para solucionar problemas do Windows e de sua inicialização. A funcionalidade é limitada, pois muitos drivers de dispositivos não são carregados.
Modo de Segurança com Rede: inicia o Windows em Modo de segurança com suporte à rede.
Modo de segurança com Prompt de Comando: inicia o Windows e carrega o prompt de comando em vez da GUI.
Última Configuração Válida: carrega a configuração usada na última vez que o Windows foi iniciado com êxito. Isso é feito acessando uma cópia do registro criado para essa finalidade.
Nota: a opção Última Configuração Válida não será útil a menos que seja aplicada imediatamente após uma falha. Se a máquina for reinicializada e conseguir abrir o Windows, o registro será atualizado com as informações corrompidas.
Registro do Windows
As chaves de Registro do Windows são uma parte importante do processo de inicialização do Windows. Essas chaves são reconhecidas por seus nomes distintos, que começam com "HKEY_", como mostrado na figura. As palavras e letras após "HKEY_" representam a porção do SO controlada pela chave. Todas as configurações do Windows são armazenadas no Registro, do segundo plano da área de trabalho e cor dos botões na tela até o licenciamento das aplicações. Quando o usuário faz alterações nas configurações do Painel de Controle, associações de arquivos, políticas de sistema ou softwares instalados, as alterações são armazenadas no Registro.
Cada conta de usuário tem uma seção exclusiva no Registro. O processo de login do Windows carrega as configurações do sistema a partir do Registro para reconfigurar o sistema para cada conta de usuário individual.
O Registro também é responsável por registrar o local dos arquivos DLL (Dynamic Link Library, Biblioteca de Vínculo Dinâmico). Um arquivo DLL consiste em um código de programa que pode ser usado por diferentes programas para executar funções comuns. Os arquivos DLL são muito importantes para a funcionalidade do sistema operacionale das aplicações que os usuários possam vir a instalar.
Para garantir que uma DLL possa ser localizada pelo sistema operacional ou por um programa, ela deve estar registrada. Ela normalmente é registrada automaticamente durante o processo de instalação. É possível que seja necessário que o usuário registre manualmente um arquivo DLL quando ocorre um problema. Registrar a DLL mapeia o caminho para o arquivo, tornando mais fácil para que os programas localizem os arquivos necessários.
Para registrar um arquivo DLL nos Windows 8.0 e 8.1 usando a ferramenta de linha de comando, use o seguinte caminho:
Mova o mouse até o canto superior direito da tela > a Barra de botões será exibida > Pesquisar e digite "Comando" > clique no Prompt de Comando > digite regsvr32 nomedoarquivo.dll
Para registrar um arquivo DLL nos Windows 7 e Vista usando a ferramenta de linha de comando, use o seguinte caminho:
Iniciar > digite "comando" na barra Pesquisar programas e arquivos > digite regsvr32nomedoarquivo.dll
Nota: o nome do arquivo DLL deve conter o caminho completo do nome, por exemplo, C:\Windows\System32\wuapi.dll.
Procedimentos de Inicialização Múltipla
Você pode ter vários sistemas operacionais em um único computador. Algumas aplicações de software podem exigir a versão mais recente de um SO, ao mesmo tempo em que outras exigem versões mais antigas. Há um processo de inicialização dupla (dual-boot) para múltiplos sistemas operacionais em um computador. Durante o processo de inicialização, se o Gerenciador de Inicialização do Windows (BOOTMGR) determinar que há mais de um SO presente, você deverá selecionar aquele que deseja carregar. A Figura 1 mostra o BOOTMGR no Windows 8.x. A Figura 2 mostra o BOOTMGR nos Windows 7 e Vista.
Para criar um sistema com inicialização dupla no Microsoft Windows, o disco rígido deve conter mais de uma partição.
O SO mais antigo deve ser instalado na partição primária ou no disco rígido marcado como a partição ativa primeiro. Instale o segundo sistema operacional na segunda partição ou disco rígido. Os arquivos de inicialização são instalados automaticamente na partição ativa.
Arquivo BOOTMGR
Durante a instalação, o arquivo BOOTMGR é criado na partição ativa para permitir a seleção do SO para inicialização. Você pode editar o arquivo BOOTMGR para alterar a ordem dos sistemas operacionais. Você também pode alterar o tempo permitido para selecionar o SO durante a fase de inicialização. Normalmente, o tempo padrão é 30 segundos. Esse período atrasa o tempo de inicialização do computador de acordo com o tempo especificado, a menos que o usuário intervenha para selecionar um SO específico. Se o disco tiver apenas um SO, altere o tempo para 5 ou 10 segundos para inicializar o computador mais rapidamente.
Para alterar o tempo de exibição da lista de sistemas operacionais, use o seguinte caminho:
Selecione Iniciar > Painel de controle > Sistema e segurança > Sistema > Configurações avançadas do sistema > clique na guia Avançado > na área de Inicialização e recuperação, selecione Configurações.
Utilitário de Gerenciamento de Discos
Uma configuração de inicialização múltipla (multiboot) requer vários discos rígidos ou um disco rígido com várias partições. Para criar uma nova partição, acesse o Utilitário de Gerenciamento de Discos. O Utilitário de Gerenciamento de Discos está disponível para o Windows 8.x (Figura 1), o Windows 7 e o Windows Vista (Figura 2). Você também pode usar o Utilitário de Gerenciamento de Discos para realizar as seguintes tarefas:
Visualizar o status dos discos
Estender partições
Dividir partições
Atribuir letras às unidades
Adicionar unidades
Adicionar Arrays de Disco (RAID)
Para acessar o Gerenciamento de Discos no Windows 8.x, acesse a tela Inicial e digite diskmgmt.msc. Clique no ícone do Utilitário de Gerenciamento de Discos, que será exibido na lista dos resultados da pesquisa.
Para acessar o Utilitário de Gerenciamento de Discos nos Windows 7 e Vista, use o seguinte caminho:
Iniciar > clique com o botão direito do mouse em Computador > Gerenciar > selecione Gerenciamento de Discos
Status da Unidade
O Utilitário de Gerenciamento de Discos exibe o status de cada disco, como mostrado nas figuras. As unidades do computador exibem uma das seguintes condições:
Externo: um disco dinâmico que foi movido de um computador executando o Windows para outro computador.
Íntegro: um volume que está funcionando corretamente.
Inicializando: um disco básico que está sendo convertido em um disco dinâmico.
Ausente: um disco dinâmico que está corrompido, desligado ou desconectado.
Não inicializado: um disco que não contém uma assinatura válida.
On-line: um disco básico ou dinâmico que está acessível e não mostra nenhum problema.
On-line (Erros): erros de E/S detectados em um disco dinâmico.
Off-line: um disco dinâmico que está corrompido ou indisponível.
Ilegível: um disco básico ou dinâmico que apresentou falha de hardware, corrupção ou erros de E/S.
Outros indicadores de status de unidade podem ser exibidos ao usar unidades que não sejam discos rígidos, como um CD de áudio na unidade óptica ou uma unidade removível vazia.
Partições
No Gerenciador de Discos, você pode alterar o tamanho e os números das partições primárias e unidades lógicas.
Estendendo Partições
Para estender um volume básico, ele não deve estar alocado ou deve ser formatado usando a formatação NTFS. Estender um volume básico aumenta a quantidade de espaço disponível na unidade lógica.
Para estender uma partição no Gerenciador de Discos, siga estes passos:
Passo 1. Clique com o botão direito do mouse na partição desejada.
Passo 2. Clique em Estender volume.
Passo 3. Siga as instruções na tela.
Reduzindo Partições
A figura mostra que o Gerenciador de Discos pode ser usado para reduzir ou dividir uma partição com espaço livre. O espaço livre, também denominado espaço não alocado, pode ser usado para criar novas partições. Para reduzir um disco básico, siga estes passos:
Passo 1. Clique com o botão direito do mouse na partição desejada.
Passo 2. Clique em Reduzir Volume.
Passo 3. Siga as instruções na tela.
Se desejar dividir uma partição em duas partições, primeiro use o recurso Reduzir Volume. Após o disco ser encolhido, a partição terá espaço não alocado. Esse espaço pode ser usado para criar uma ou várias novas partições. As novas partições devem ser formatadas e letras de unidade devem ser atribuídas a elas.
Mapeamento de Unidade ou Atribuição de Letra de Unidade
No Windows, são usadas letras para nomear unidades físicas ou lógicas. Esse processo é conhecido como mapeamento de unidade ou atribuição de letra de unidade. Um computador com o Windows pode ter até 26 unidades físicas e lógicas, pois há 26 letras no alfabeto da língua inglesa. A unidade C é reservada para a partição primária e ativa. Nos Windows Vista e 7, você pode atribuir as letras A ou B às unidades, caso não tenha unidades de disquete. Conforme dispositivos de armazenamento extras são adicionados ao sistema, o Windows tentará mapeá-los automaticamente e atribuirá a próxima letra livre. Dessa forma, a unidade óptica, os discos internos adicionais e os dispositivos de armazenamento externo são tradicionalmente identificados como unidade D, E, F etc. O número máximo de unidades adicionais depende do hardware do computador específico.
Você pode alterar, adicionar e remover as letras e os caminhos das unidades. Por padrão, o Windows atribui uma letra a uma partição ou unidade após sua criação ou adição. Você pode alterar a designação da unidade para qualquer letra, desde que ela já não esteja em uso.
Para alterar a letra de uma unidade no Windows usando o utilitário de Gerenciamento de Discos, clique com o botão direito do mouse na unidade e selecione Alterar letra de unidade e caminho.
Adicionando Unidades
Para aumentar o volume de espaço de armazenamento disponível no computador ou executar uma configuração de RAID (Redundant Array of Independent Disks, Matriz Redundante de Ddiscos Independentes),você pode adicionar unidades ao computador. Se o disco rígido adicional tiver sido instalado corretamente, a BIOS deve reconhecê-lo automaticamente. Após instalar a unidade, você pode verificar se ela foi reconhecida usando o utilitário de Gerenciamento de Discos. Se o disco estiver disponível, ele provavelmente precisará ser formatado antes de ser usado. Se ele não for exibido, solucione o problema.
Adicionando Arrays
Para configurar um RAID, deve haver duas ou mais unidades instaladas no computador. Você pode adicionar um array usando o utilitário de Gerenciamento de Discos. São oferecidas as seguintes opções:
Novo Volume Estendido: cria uma partição de disco que é composta por espaço de disco de mais de um disco físico. Os dados em um volume estendido não são tolerantes a falhas.
Novo Volume Distribuído: uma partição dinâmica que armazena dados em trilhas em mais de um disco físico. Também conhecido como RAID 0, esse tipo de volume atinge altas velocidades de leitura/escrita. Os dados são distribuídos em vários discos físicos, permitindo que partes deles sejam acessadas simultaneamente. Como os dados em um volume distribuído não são tolerantes a falhas, esse tipo de volume não deve ser usado para armazenar dados importantes.
Novo Volume Espelhado: requer dois discos físicos. Também conhecido como RAID 1, todos os dados gravados no volume são gravados em ambos os discos simultaneamente. Essa operação torna os dados armazenados no volume espelhado tolerantes a falhas.
Novo Volume RAID-5: RAID 5 é uma partição dinâmica que armazena dados em trilhas em mais de um disco físico, ao mesmo tempo em que também armazena informações de recuperação para cada trilha. Denominados dados de paridade, essas informações de recuperação podem ser usadas para reconstruir os dados em um disco que falhou. A criação de informações de paridade torna os dados no volume RAID-5 tolerantes a falhas.
Para adicionar um array no utilitário de Gerenciamento de Discos, clique com o botão direito do mouse no disco desejado e selecione uma opção.
Além das opções do utilitário de Gerenciamento de Discos descritas anteriormente, outro tipo comum de RAID é o RAID 10, também conhecido como RAID 1+0. O RAID 10 é um volume que consiste em uma mistura de RAID 0 e RAID 1. O RAID 10 armazena dados em trilhas em vários discos físicos, ao mesmo tempo espelhando os dados em outro conjunto de discos. O RAID 10 é rápido e tolerante a falhas.
Nota: as opções disponíveis para adicionar um array são baseadas nas limitações do sistema. É possível que nem todas as opções estejam disponíveis.
Estruturas dos Diretórios
No Windows, os arquivos são organizados em uma estrutura de diretórios. Uma estrutura de diretórios é projetada para armazenar arquivos de sistema, arquivos de usuário e arquivos de programas. O nível raiz da estrutura de diretórios do Windows, a partição, é geralmente identificada como unidade C, como mostrado na Figura 1. A unidade C contém um conjunto de diretórios padronizados, denominado pastas, para o sistema operacional, aplicações, informações de configuração e arquivos de dados. Os diretórios podem conter subdiretórios. Os subdiretórios são comumente chamados subpastas.
Se o Windows não conseguir reconhecer os sistemas de arquivos já presentes em um novo disco, o disco deve ser inicializado e formatado antes de ser usado. Ao inicializar o disco, as informações sobre o local dos arquivos no disco é removida. Sem a localização do conteúdo do disco, o disco parece vazio para o SO. Durante a formatação, os dados no disco são substituídos e não ficam mais acessíveis. Além disso, todos os setores corrompidos do disco são remapeados e uma estrutura de sistema de arquivos do SO é criada durante a formatação.
Após a instalação inicial, instale as aplicações e dados em qualquer diretório que você escolher. O programa de configuração do Windows cria diretórios com finalidades específicas, como armazenar fotos ou arquivos de música. Quando arquivos de um mesmo tipo são salvos em um determinado local, fica mais fácil encontrá-los.
Nota: embora inicializar um disco destrua todos os dados contidos nele, existem empresas e organizações especializadas em recuperar dados, até mesmo de discos reinicializados.
Nota: é recomendável armazenar arquivos em pastas e subpastas, em vez de armazená-los no nível raiz de uma unidade.
Montando um Volume
Você pode mapear uma unidade para uma pasta vazia de um volume. Isso é conhecido como unidade montada. Unidades montadas têm caminhos atribuídos a elas, em vez de letras, e são exibidas como um ícone de unidade no Windows Explorer. O Windows Explorer é a ferramenta que permite que os usuários visualizem todas as unidades, pastas e arquivos em um computador de forma organizada. Use uma unidade montada para configurar mais de 26 unidades em seu computador ou quando precisar de espaço de armazenamento adicional em um volume.
Para montar um volume no Windows 8.x, siga estes passos:
Passo 1. Abra o Gerenciamento de Disco e clique com o botão direito do mouse em qualquer lugar vazio.
Passo 2. Selecione Novo VOLUME SImples para iniciar o Assistente para Novos Volumes Simples, como mostrado na Figura 2.
Passo 3. Especifique o tamanho da nova partição.
Passo 4. Clique em Avançar.
Passo 5. Selecione Montar na seguinte pasta NTFS vazia: e especifique o local da pasta vazia.
Passo 6. Escolha se o volume deve ser formatado e qual sistema de arquivos deve ser usado.
Passo 7. Finalize e feche o Gerenciamento de Discos.
Para montar um volume no Windows 7 ou no Vista, siga estes passos:
Passo 1. Selecione Iniciar > Painel de controle > Ferramentas Administrativas > Gerenciamento do Computador.
Passo 2. Clique em Gerenciamento de Discos, no painel à esquerda.
Passo 3. Clique com o botão direito do mouse na partição ou volume que deve ser montado.
Passo 4. Clique em Alterar letra de unidade e caminho.
Passo 5. Clique em Adicionar.
Passo 6. Clique em Montar na seguinte pasta NTFS vazia.
Passo 7. Navegue até ou crie uma pasta vazia em um volume NTFS e clique em OK.
Passo 8. Feche o Gerenciamento do Computador.
Locais de Arquivos de Sistema e de Usuário
Locais dos Arquivos de Usuário
Por padrão, o Windows armazena a maioria dos arquivos criados pelos usuários na pasta C:\Users\User_name\. Cada pasta de usuário contém pastas para músicas, vídeos, sites e imagens, entre outras, como mostrado na Figura 1. Muitos programas também armazenam dados específicos de usuário aqui. Se um único computador tiver muitos usuários, eles terão suas próprias pastas, que contêm seus favoritos, itens da área de trabalho e cookies. Cookies são arquivos que contêm informações de páginas Web visitadas pelos usuários.
Pasta de Sistema
Quando o Windows é instalado, a maioria dos arquivos usados para executá-lo no computador está localizada na pasta C:\Windows\system32. O conteúdo da Pasta de Sistema do Windows é mostrado na Figura 2.
Fontes
A pasta C:\Windows\Fonts contém as fontes instaladas no computador. Há fontes de vários formatos, por exemplo, TrueType, OpenType, Composite e PostScript. Alguns exemplos de tipos de fontes são Arial, Times New Roman e Courier. Você pode acessar a pasta Fontes pelo Painel de Controle. É possível instalar fontes clicando duas vezes no arquivo da fonte > Instalar.
Arquivos Temporários
A pasta Arquivos Temporários contém arquivos criados pelo sistema operacional e programas que só são necessários por um curto período de tempo. Por exemplo, arquivos temporários podem ser criados durante a instalação de uma aplicação, para deixar mais RAM disponível para outras aplicações.
Praticamente todos os programas usam arquivos temporários, que geralmente são excluídos automaticamente quando a aplicação ou o SO acaba de usá-los. Entretanto, alguns arquivos temporários precisam ser excluídos manualmente. Como os arquivos temporários ocupam espaço no disco rígido, que poderia ser usado por outros arquivos, é uma boa ideia excluí-los a cada dois ou três meses, conforme necessário.
No Windows,

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