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Malassezia: Fungos Oportunistas na Pele

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Malassezia (Ptyrosporum) 
São basidiomicetos (oportunistas) de aspecto globuloso ou elipsoide, reproduz-se por brotamento monopolar sendo a separação feita por septos. Estão presentes na microflora da pele de humanos e animais de sangue quente; Urease +; 
Geram micoses superficiais;
Crescimento: Leveduriforme ou micelial* – dependentes de lipídeos
*M. furfur, M. obtusa e M. globosa são as únicas que apresentam a forma micelial e leveduriforme;
Identificação: A M. furfur é a mais robusta em cultivos; M. restricta e M. obtusa têm crescimento difícil; M. globosa sofre competição com a M. furfur e cresce em ágar Dixon a 30-35°C;
Diferenciação das espécies: Aparência da colônia, crescimento sem suplementação de lipídeos, aparência microscópica, presença de catalase, crescimento seletivo em Cremophor EL (slooffiae);
M. furfur (antropofílica)
Células leveduriformes, globosas e cilíndricas, reprodução por brotamento unipolar, lipofílica.
Cultivo: Ágar Sabouraud Dextrose + Ciclohexamida com óleo de oliva ou usar Ágar Dixon (glicerol); crescimento ótimo em 35-37°C;
Colônias: Cremosas, amareladas, lisas ou rugosas, brilhantes ou opacas com margens ou lobadas;
Presentes em peles com pitiríase versicolor (PV) e dermatite seborreica (DS).
A furfur produz pseudofilamentação em sua forma patogênica; 
PV = infecção crônica da pele, lesões maculares, hipocrômicas e hipercrômicas com descamação fina;
* A M. sympodialis, M. globosa e M. restricta são sorovares da M. furfur
M. pachydermatis (zoofílica)
Única que não é lipídeo dependente é lipofílica; urease + e catalase +;
Fungo leveduriforme de parede grossa, pequenas células ovais, brotamento unipolar e não apresenta micélio ou pseudomicélio. 
Isoladas em ânus, pele, condutos auditivos, vagina e reto de cães sadios.
Cultivo: Ágar Sabouraud com Cloranfenicol a 37°C
Patologias: dermatite seborreica e otite externa – cães, gatos, ursos, focas, doninhas, etc;
As dermatites localizadas são mais comuns do que as generalizadas.*.
Desenvolve-se caso ocorram alterações no microclima da pele (excesso de umidade ou oleosidade); rompimento da camada protetora do extrato córneo; imunossupressão; desequilíbrio hormonal; 
Sinais de dermatite: prurido constante, pele eritematosa, hiperpigmentada, descamação branca ou cinza, seborreia oleosa e odor seborreico. 
Sinais de otomicose: exsudato grosso, vermelho amarronzado, células inflamatórias sem pús.
Crônica: hiperqueratose epidérmica, fibrose da derme, edema e hiperplasia de glândulas – levam ao espessamento da pele do canal auditivo evoluindo para uma estenose e formam dobras que impedem a limpeza e aplicação de medicação tópica, funcionando como sítios de perpetuação;

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