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Leveduras de interesse veterinário: gênero Candida, Cryptococcus e Malassezia; Fungos dermatofitos: gênero Microsporum e Trichophyton; Fungos causadores de micose profundas: gênero Histoplasma e Sporothrix; Fungos oportunistas: gênero Penicillium, Aspergillus, Rhizopus e Mucor; Fungos produtores de micotoxinas. MECANISMO Invasão cutânea (micoses); Produção de toxinas (micotoxinas). SUPERFICIAL: atinge pele, estruturas queratinizadas e membranas mucosas; SUBCUTÂNEA: atinge derme e tecidos subcutâneos; SISTÊMICA: atinge órgãos e cavidades internas. DERMATOMICOSES Infecções oportunistas da pele ou mucocutânea; Candida e Malassezia pachydermatis ; Leveduras Hifas micologia aplicada micose superficial FungosFungos Estudo dos fungos; Reino: funghi; Eucariotas heterotróficos: possuem exoenzimas e obtêm nutrientes por absorção; Heterotróficos não produzem seu próprio alimento; Saprófitos: degradam matéria orgânica em decomposição; Larga distribuição no meio ambiente; Reprodução: Esporos ou brotamento. Armazenam glicogênio; Aeróbicos; Temperatura ideal: 25ºC mas toleram temperaturas maiores e menores; Toleram pressão osmótica alta e pH baixo; Crescem in vitro em agar dextrose sabouraud de ph 5,5; São resistentes a drogas microbianas que são eficazes contra bactérias; Alguns causam infecções oportunistas. Parede celular formada de quitina e outros polissacarídeos; Principais formas: HIFAS RAMIFICADAS Formato de talos que podem ser ramificados; Conjunto de hifas: micélio; Micélio possui dois filamentos - um reprodutivo onde as hifas sofrem especialização e liberam esporos; outro usada para alimentação. LEVEDURAS UNICELULARES Forma esférica; Reprodução por brotamento; Cada levedura gera 24 brotos. características MICOLOGIAMICOLOGIAMICOLOGIA de interesse veterináriode interesse veterinário MICOSESMICOSESMICOSES Causam ulcerações circulares na pele; Crescimento excessivo dos fungos. DERMATOFITOSES Infecção e destruição de estruturas queratinizadas por dermatófitos; Rápido contágio e zoonótico. Invasão fúngica na derme e no tecido cutâneo frequentemente após a penetração de um corpo estranho - lesão; Lesões granulomatosas semelhantes a tumores - micetomas. Normalmente ocorrem no trato respiratório e gastrointestinal; Infecções oportunistas por fungos saprófitos. micose subcutânea micose sistêmica Alterações na microbiota natural; Terapia antimicrobiana prolongada; Imunossupressão devido a infecções virais ou uso de corticoides; Exposição a altas doses de infectantes de esporos em espaços confinados; Tecidos lesionados; Umidade persistente na superfície da pele; Doenças neoplásicas; Ingestão de micotoxinas resultantes de toxinas fúngicas em alimentos. fatores influenciantes Poucas drogas disponíveis; Tóxicas ao hospedeiro - devido a semelhança entre célula animal e fúngica; DROGAS EFICAZES: Atuando a nível de membrana: com moléculas de ergosterol (lipídeo - nos humanos é colesterol); A membrana é fluída e moléculas transmembranas como o ergosterol colocam rigidez a membrana e os fungos podem destruir essa molécula, a membrana perde a seletividade; Fármacos derivados polienicos: anfotericida B, nistatina, pimarina - Derivados imidiazolico: ketoconazol, itraconazol, clotrimazol; Atuando a nível intracelular: afetam a síntese de DNA, RNA e proteínas; Fármacos derivados de griseofulvina (desarranja os microtúbulos e rompe os fusos mitóticos); 5-fluorcitosina (interfere na síntese de RNA). Infecção e destruição de estruturas queratinizadas por dermatófitos; Microsporum, Epidermophyton e Trichophytum; Rápido contágio e zoonótico. Apresentam afinidade por estrutura QUERATINIZADA - como: estrato córneo da epiderme, folículo piloso, haste de pelos e penas, unhas, entre outros. O desenvolvimentos lesões causada pelos dermatófitos é influenciado pela virulência do agente e resposta imunológica do hospedeiro; drogas antifúngicas DERMATOFITOSEDERMATOFITOSEDERMATOFITOSE Causam lesões características circulares na pele denominadas TINHA. Aeróbios obrigatórios; Reprodução assexuada; Artrósporos disseminados de animais infectados permanecem infectantes por vários meses e no hospedeiro germinam em 6 horas; Zoofílicos e Antropofílicos são patógenos obrigatórios; Geofílicos são saprófitos no solo; Blastoconídeos se originam por brotamento da célula-mãe; Artroconídeos se originam da fragmentação das hifas; Clamiconídeos se originam em esporos de parede espessas, formados no interior do segmento da hifa; Esporangiósporo se origina no interior do esporângio - na extremidade da hifa; A infecção ocorre pelo contato direto com um hospedeiro infectado ou indiretamente por restos de epitélio infectado no solo; Pele úmida e calor favorecem a germinação dos esporos; GÊNERO MICROSPORUM M. canis: afeta cães, gatos e homem; M. gypseum: afeta animais domésticos, de produção e silvestres; M. nanum: afeta suínos; M. distortum: afeta cães, homem, equinos, suínos e primatas. GÊNERO TRICHOPHYTUM T. mentagrophytes: afeta praticamente todas as espécies; T. equinum: afeta equinos e cães; T. gallinae: afeta aves, cães e primatas; T. verrucosum: afeta bovinos; T. rubrum: afeta homem e acidentalmente animais. etiologia GÊNERO EPIDERMOPHYTON E. floccosum: afeta humanos - causa "frieira". Distribuição cosmopolita (regiões quentes e úmidas); Sobrevivem por anos em superfícies inanimadas; Sensíveis a desinfetante comum - iodo, cloro, etc.; Transmissão através de animais infectados, partículas do fungo (ex: fragmento de epitélio contaminado) e no solo; A doença pode ser comum em animais de produção no confinamento e na falta de esterilização de equipamento em pet shops. EM CÃES E GATOS: Mais comum: M. canis e T. mentagrophytes; Manchas típicas sem inflamação; Descamação; Alopecia; Inflamação secundária; Comum distribuição na cabeça, membros ou de forma generalizada (mais comum em filhotes). EM RUMINANTES: Mais comum: T. verrucosum; Lesões espessas e indolor; Placas esbranquiçadas; Alopecia. epidemiologia sinais clínicos EM EQUINOS: Mais comum: T. equinum e M.gypseum; Lesões ressecadas; Crostas; Alopecia. EM SUÍNOS: Mais comum: M. nanum; Lesão com crostas; mais generalizada; Indolor; Margens inflamadas; Sem alopecia. EM AVES: Mais comum: T. gallinae; Lesão esbranquiçada; Descamação; Sem inflamação; Comum na barbela e crista. De forma geral a dermatofitose é caracterizada por: Lesões circulares típicas sem inflamação e pus; Alopecia; Resposta inflamatória local quando há produtos metabólicos do crescimento das hifas; . Hiperplasia epidérmica e hiperqueratose - causado pelo crescimento das hifas; Infecção bacteriana secundária - de forma oportunista após foliculite micótica. Clínico: sugestivo pelo sinais clínicos - porém essencial exames laboratoriais Laboratorial: principalmente através de coleta de material com raspados de pelos e pele; Histopatológico de pele (HE); Clarificação com KOH (hidróxido de potássio); Meio de cultura com DAS + CO + LaC (25-27º até 5 semanas); Florência com lâmpada de wood; Incubação em temperatura ambiente, aerobicamente e realizar leituras diárias por um mês - identificação da espécie - anotar tipo de crescimento (tipo de crescimento das colônias, pigmentação, aspectos microscópicos) - coloração em lactofenol azul de algodão para identificação de micélios e conídeos. M. canis Macronídeo fusiforme, rugoso, com parede espessa e até 15 septos. diagnóstico identificação Identificação através de antifungigrama - no meio de cultura; Uso tópico: remover os pelos (tricotomia) - Uso de antissépticos a base de clorexidina ou iodo; Uso de loções, shampoo, pomadas, etc. a base de cetoconazol, clotrimazol ou miconazol; Antibióticos ou corticoides de uso local ou sistêmico - itraconazol, cetoconazol, griseofulvina. Isolamento e tratamento de animais doentes; Confirmação laboratorial precoce; Examinar animais que vivem no mesmo ambiente com lâmpada de wood Descontaminação do ambientee objetos (camas, equipamento de montaria) e fômites devem ser queimados ou desinfetados com hipoclorito - água sanitária (1:10) ou formalina 1%. tratamento profilaxia e controle M. nanum Macronídeo em forma de pera ou ovoide, rugoso, com parede fina e normalmente apresenta 1 septo. T. mentagrophytes Macronídeo em forma de charuto, liso, com parede fina e até 7 septos. T. verrucosum Possui clamidósporos em cadeia, raramente apresenta macronídeo. M. gypseum Macronídeo em forma de canoa, rugoso, com parede fina e até 6 septos. HISTOPLASMOSEHISTOPLASMOSEHISTOPLASMOSE Micose sistêmica; Agente etiológico: Histoplasma capsulatum; Fungo dimórfico - apresenta duas formas; No solo em forma micelial - desenvolvimento em locais ricos em substâncias orgânicas e pH ácido - local onde há dejetos de aves e morcegos - servem como um meio de crescimento para o fungo e permite que este permaneça viável no ambiente por longos períodos de tempo. Converte em levedura em contato com hospedeiro (37º). A proliferação do fungo no solo gera macronídeos e micronídeos tuberculados - fase filamentosa; A infecção acontece via respiratória pela inalação do fungo; Não ocorre por transmissão direta - não é zoonótica; MECANISMO Inalação dos micronídeos ➔ conídeos atingem os pulmões ➔ fagocitados por macrofagos ➔ multiplicação dos fungos ➔ provocam o rompimento da célula, liberando numerosas leveduras ➔ atingem a corrente sanguínea. Em animais saudáveis a infecção é autolimitada, em imunossuprimidos a infecção prossegue e pode se tornar grave. epidemiologia e transmissão Pode ocorrer de forma assintomática, aguda, pulmonar crônica e disseminada; Na maioria das espécies ocorre de forma assintomática; Cães são os mais comuns em apresentarem sinais clínicos Lesões granulomatosas no pulmão; ulceras intestinais; tosse crônica; diarreia persistente; emagrecimento; linfadenite periférica; nódulos ulcerativos na pele; lesão ocular; claudicação; disfunção neurológica. sinais clínicos Cetoconazol + Anfotecina B tratamento Sinais clínicos; Laboratorial através de esfregaços: exsudato ou aspirado (coloração de Giemsa); Exame histopatológico com material coletado (pelos e pele) apresentando microscopicamente focos piogranulomatosos em forma de levedura; Cultura em ágar sabouraud (25º-30º) - formação de colônias com forma filamentosa, coloração branca a amareladas, contendo hifas septadas sustentadas por pequenos conídeos; diagnóstico Cultura em ágar infusão cérebro coração + císteina + 5% de sangue (37º) - formação de leveduras mucoides, redondas de cor creme. ESPOROTRICOSEESPOROTRICOSEESPOROTRICOSE Micose subcutânea; Doença micótica subaguda ou crônica que acomete a pele e tecido subcutâneo; Fungos dimórficos; Engloba fungos do complexo Sporothrix schenckii - incluindo as espécies: S. schenckii stricto sensu, S. brasiliensis, S. globosa, S. pallida, S. luriei, S. mexicana e S. chilensis; Encontrados na vegetação, solo e matéria orgânica em decomposição; Assim como a histoplasmose, possui duas formas - uma no ambiente e outra em estado de parasitismo; No solo ou em meio de cultura a 25°C, multiplica-se na sua forma filamentosa, enquanto em parasitismo ou em meio de cultivo a 37°C, encontra-se na forma leveduriforme; O fungo pode se instalar por traumatismo (lesões na pele em camada profundas), via respiratória (inalação ou aspiração) ou por ingestão de fômites; Pode permanecer na região subcutânea ou estender-se aos vasos linfáticos. Lesões ulceradas; Abcessos; Nódulos; Feridas perfurantes; Crostas; Inflamação secundária - principalmente por Staohylococcus intermedius; Normalmente as lesões se encontram localizadas distal aos membros, cauda, cabeça e tórax; A maioria dos gatos infectados possui a forma disseminada da doença devido a lamberem-se; Raramente afeta ossos, articulações, regiões de limitação com mucosas (boca e narinas) e rins. sinais clínicos Principais micoses subcutâneas diagnosticadas no Brasil, especialmente na região sudeste; Doença com potencial zoonótico - o gato é o principal transmissor do fungo para os humanos e outros animais; Comumente ocorre através da arranhadura ou mordedura de gatos doentes, ou contato direto da pele lesionada ou mucosa com lesões e secreções de animais doentes; O agente mais comum encontrado nos gatos é Sporotrix brasiliensis, sendo considerado a espécie mais virulenta do complexo e mais encontrada nas infecções; epidemiologia e transmissão Sinais clínicos; Laboratorial através de esfregaços: exsudato (corado com azul dimetileno); Exame histopatológico com material coletado (pelos e pele); Cultura em ágar sabouraud (25º) - formação de colônias com forma filamentosa, coloração inicial branca, cresce rapidamente se tornando negras ou marrom, com aspecto rugoso e duro - formação de conídeos em forma de pêra agrupados; Cultura em ágar infusão cérebro coração + císteina + 5% de sangue (37º) - formação de colônias na cor creme a castanho claro. Iodeto de potássio em solução supersaturada que pode ser administrada junto com a alimentação - para cães e gatos - pode causar vômitos e descamação da pele; Cetaconazol/Itraconazol - hepatotóxico. diagnóstico tratamento Agente etiológico: Malassezia pachydermatis; Fungo com brotamento monopolar; Células em forma de garra; Associada a otite externa e dermatite seborréica; Comum em mamíferos e aves - próximo a áreas com glândulas sebáceas (região anal, canal auditivo externo, lábios e pele interdigital). OTITE EXTERNA Mais comum em cães; O fungo libera enzima proteolíticas que causam lesão na mucosa do canal auditivo; Produção e retenção excessiva de cera; Excesso de secreção das glândulas ceruminosas, juntamente com a ação do fungo geram processo inflamatório. Fatores predisponentes: conformação das orelhas; retenção de cera; imunossupressão. DERMATITE SEBORRÉICA O fungo em grande quantidade induz a produção e secreção das glândulas sebáceas; Fatores predisponentes: alterações de hipersensibilidade; defeito de queratinizaração; imunossupressão; dobras de pele que ficam úmidas patogenia MALASSEZIOSEMALASSEZIOSEMALASSEZIOSE OTITE EXTERNA Secreção escura penetrante no canal auditivo; Prurido intenso; Incomodo (agitação da cabeça, arranhaduras, fricção das orelhas); Lesões e hematomas no pavilhão auricular; Mucosa sensível e dolorida; Edema. DERMATITE SEBORRÉICA Pode se apresentar de forma seca: Pele e pelagem seca e quebradiças; Descamação; Crostas; Prurido intenso; Incomodo. E de forma oleosa: sebo visível; Sem descamação; Pele escurecida; Inflamação; Edema; Lesões; Incomodo; Prurido intenso. Também pode se apresentar de forma mista. sinais clínicos OTITE EXTERNA Sinais clínicos; Isolamento em meio de cultura em placas com ágar sabouraud/mycosel; Placas com ágar sangue e MacConkey podem ser utilizadas quando ocorre infecção bacteriana secundária; Exame histopatológico com raspados de pele e pelos (corados com azul de metileno). DERMATITE SEBORRÉICA Sinais clínicos; Isolamento em meio de cultura em placas com ágar sabouraud/mycosel; Em fase avançada deve se realizar biópsia. diagnóstico OTITE EXTERNA Gotas otológicas com antibióticos para e/ou anti-inflamatórios para fungos e bactérias; Em casos graves pode ser indicado cirurgia. DERMATITE SEBORRÉICA Shampoo com miconazol-clorexidina; Cetoconazol de uso tópico e oral. Agente mais comum: Candida albicans; Gênero com + De 200 espécies; Comensais nas superfícies mucocutâneas, sendo incomuns no meio ambiente Infecções oportunistas relacionadas a imunossupressão ou uso prolongado de drogas antimicrobianas; Ocorre humanos e animais - normalmente no trato digestivo e urogenital - resultando em lesões localizadas na mucosa; Em aves: Aftas no esôfago e papo - semelhante a "sapinho"; Infecções cloacais e nasais. Em equinos e suínos: Lesões ulcerativas no trato digestivo; Infecções genitais; Piometra; Infertilidade; Aborto. Em bovinos: Comum pela terapia intensiva com antibióticos causando candidíase pneumônica,entérica e generalizada em bezerros; Mastite, infertilidade e aborto em vacas. tratamento sinais clínicos CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE Em cães e gatos: lesões ulcerativas do trato digestivo e genital; enterite; urocistite; lesões oculares. Sinais clínicos; Exames laboratoriais: Coleta do material clínico para cultura realizadas aerobicamente a 37° - clamidiósporos produzidos em ágar de farinha de milho (ágar-fubá) . Exame histopatológico Biópsia, necropsia e leite; Cortes de tecido corados por prata podem revelar leveduras em brotamento. Avicultura: sulfato de cobre na água; Nistatina: pode ser administrada na comida, água ou topicamente; Anfotericina B e miconazol: quando acomete mucosas; Fluconazol* ou fluocitosina: tratamento de cães e gatos com candidíase do trato urinário inferior; formas disseminadas; Fluocitosina-anfotericina B. diagnóstico tratamento Agente etiológico: Cryptococcus neoformans; Micose sistêmica de evolução aguda e crônica; Gênero possui 37 espécies, somente a C. neoformans causa infecções; Forma de leveduras encapsuladas - forma redonda e oval com cápsula mucopolissacaridica espessa - evita a fagocitose e adquiri resistência; Atinge animais silvestres, domésticos e seres humanos - gato mais frequente. Com base nós antígeno capsulares, são reconhecidos 4 sorotipos: A, D (AD): C.neoformans variedade neoformans B e C: C.neoformans variedade gattii A transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias (inalação por restos fúngicos desidratado e/ou esporos encontrados em fezes de aves, animais contaminados, vegetais e no solo); Principal disseminador: Pombos; Pode penetrar no organismo via cutânea; Pode interagir com outros microrganismos e parasitas - adentrando no organismo de forma conjunta; epidemiologia e transmissão CRIPTOCOCOSECRIPTOCOCOSECRIPTOCOCOSE Animais imunocompetentes podem mostrar resposta afetiva - assintomático; Disseminação via respiratória para o encéfalo, pele e ossos - associado a imunodeficiência; Parede de quitina e cápsula polissacarídeos evita a fagocitose - alto fator de virulência; Produção de fenol oxidase - resulta na produção de melanina pelo fungo - protege contra radicais livres; Creatinina presente nas fezes dos pombos inibe o crescimento de outros microrganismos não havendo competição. Gatos: infecções respiratórias, cutâneas, nervosas e oculares; Cães: doença disseminada com sinais neurológicos e oculares; Bovinos: mastite e granuloma nasal; Equinos: granuloma nasal, sinusite, lesões cutâneas, pneumonia, meningoencefalite e aborto; Meningite criptocose: quando acomete o SNC - o fungo se propaga no encéfalo. patogenia sinais clínicos Exame direto de sedimentos de exsudatos - feridas, traqueobronquicos, liquor + tinta nanquim; Cultura em ágar sabouraud, ágar alpiste, sabouraud + L-dopa, ágar canavanina-glicina-azul (para diferenciar as variedades - C. neoformans neoformans permanece amarela e a C. neoformans gattii fica azul); Exames complementares: Sorologia: teste de aglutinação de partículas de látex; Testes bioquímico: auxanograma e hidrólise de urina; Antifungigram. Criptococose cutânea: combinação cirúrgica com tratamento com drogas antifúngicas - Anfotericina B, Fluocitosina, Cetoconazol, Itracozanol, Fluconazol. diagnóstico tratamento
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