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Pós-Graduação em Biociências
Disciplina: Genética Humana Molecular
Docente responsável: Profa. Dra. Ana Elizabete Silva
Dra. Fernanda da Silva Manoel Caetano
Pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biociências
MUTAGÊNESE
Processo que 
produz mutações
Ambiente celular
Moléculas de DNA não são 
absolutamente estáveis
Cada par de base na dupla 
hélice do DNA
Probabilidade de sofrer mutação
• Intolerância alimentar
• Suscetibilidade à infecção
• Reação a medicamentos
• Traços de personalidade (aptidão atlética, talento 
artístico
Sequência de DNA nuclear é  99,5%
idêntica entre dois seres humanos não
aparentados.
 0,5%
Variabilidade 
geneticamente 
determinada
Células germinativas: 
Mutação herdável
Células somáticas: 
Mutação somática
Mutação - Definição
Mutação - Tipos
✓ Classificação das mutações gênicas
1. Mudanças na
sequência do DNA
- Substituições
- Inserções e deleções (Indel)
- Inversão
2. Mudanças 
Funcionais
-Silenciosa
-Sentido trocado
-Sem sentido
-Mudança de matriz de leitura
3. Mudanças
Extragênicas
-mudanças em regiões não-
codificadoras (introns e região 
reguladora)
✓ Classificação das mutações gênicas
1. Mudanças na sequência de DNA
Mutação de ponto
1.1. Substituições:
TRANSIÇÕES
TRANSVERSÕES
Pirimidina para 
pirimidina
Purina para 
purina
Pirimidina para 
purina
Purina para 
pirimidina
1.2. Inserção ou deleção:
1pb ou grandes trechos
1.3. Inversão: excisão de
uma parte da dupla hélice
seguida de reinserção na
mesma posição, mas em
orientação inversa.
✓ Classificação das mutações gênicas
✓ Classificação das mutações gênicas
2. Mudanças Funcionais:
2.1. Mutação Silenciosa – sem alteração do produto 
gênico
✓ Classificação das mutações gênicas
2.2. Mutação de sentido trocado (missense):
O códon para um aminoácido é substituído por um códon para
outro aminoácido
✓ Classificação das mutações gênicas
Mutação missense
– Origem 
mutacional da 
hemoglobina 
falciforme 
(hemoglobina S)
✓ Classificação das mutações gênicas
2.3. Mutação sem sentido (nonsense):
O códon para um aminoácido é substituído por um códon de
terminação.
“proteína truncada”
✓ Classificação das mutações gênicas
2.4. Mudança da matriz de leitura: adição ou deleção de pb
não múltiplos de 3 (perda completa da função da proteína
normal)
3. Mutações extragênicas:
3.1. Processamento de RNA: destroem sítios
de processamento de introns e de
poliadenilação.
3.2. Mutações reguladoras: afetam a ligação
do fator de transcrição.
✓ Classificação das mutações gênicas
Mutação - Causas
Replicação do DNA
DNA polimerase: Fidelidade
✓ Bases moleculares das mutações gênicas
NOVAS MUTAÇÕES
ESPONTÂNEAS INDUZIDAS
Espontâneas: Ocorrência natural
❖ Erros na replicação: pareamento errôneo durante a 
síntese do DNA levando à substituição de bases
- mudança tautomérica, transições, transversões, 
mudança de matriz de leitura, deleções e duplicações
❖ Lesões espontâneas
- desaminação; depurinação; dano oxidativo
Induzidas: Agentes mutagênicos
❖ Agentes físicos
❖ Agentes químicos
❖ Agentes biológicos
Mutação Espontânea
Mutações espontâneas
• Erros na replicação
Cada uma das bases no DNA
pode se apresentar como
tautômeros (isômeros que
diferem nas posições e nas
ligações entre seus átomos
• Erros na replicação do DNA: 
– mudanças tautoméricas: pareamentos errôneos
Mutações espontâneas
• Erros na replicação do DNA: 
– Mutação por mudança tautomérica
Mutações espontâneas
• Erros na replicação do DNA
– Deleções e duplicações 
ocorrem geralmente em 
sequências repetidas
– Grandes duplicações 
geram múltiplas cópias de 
genes
– Grandes deleções 
removem genes do 
genoma
Mutações espontâneas
MUTAÇÃO ESPONTÂNEA 
LESÕES ESPONTÂNEAS
MUTAÇÃO ESPONTÂNEA 
LESÕES ESPONTÂNEAS
MUTAÇÃO ESPONTÂNEA 
LESÕES ESPONTÂNEAS
• Lesões espontâneas
– Dano oxidativo
Mutações espontâneas
Pareia erroneamente com A, 
resulta em transversão G → T
PREVENÇÃO DE ERROS
• Alguns sistemas enzimáticos neutralizam compostos
potencialmente danosos, antes que reajam com o DNA
• Exemplos: desintoxicação de radicais superóxido
produzidos durante os danos oxidativos
• a- Enzima superóxido dismutase catalisa a conversão
dos radicais superóxido peróxido de hidrogênio
• b- Enzima catalase converte peróxido de hidrogênio
em água
MUTAÇÕES INDUZIDAS –
Agentes mutagênicos
Agentes químicos:
•Análogos de bases
•Alquilantes 
(metilação)
•Desaminantes
•Intercalantes
Agentes físicos:
•Radiação UV
•Radiação ionizante: 
raios X, gama
Agentes biológicos:
•Vírus mutação insercional
MUTAÇÕES INDUZIDAS
AGENTES FÍSICOS
•Radiação ultravioleta •Radiação ionizante
AGENTE FÍSICO
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
Absorção da luz UV (200-400nm) Estado excitado de uma 
base púrica ou pirimídica Ligação covalente entre 
duas pirimidinas adjacentes
Anel ciclobutano:
• dímeros de timina (TT) → mais estável
• dímeros menos estáveis: CT, CC, TU e UU
RADIAÇÃO IONIZANTE 
raios cósmicos, elementos radioativos naturais (rádio, plutônio, C14 e 
H3), raios X, gama e beta, etc
Expulsão de um ou mais elétrons → íons 
ou radical livre instável
Podem induzir lesões no DNA
(quebras→ deleções, duplicações,
inversões e translocações)
Máquinas de raios X Testes com bombas atômicas Acidentes c/radiação
Radiação ,  e  de isótopos radioativos Resíduo e lixo radioativo
Acidente de Goiânia com césio-137
- 2º maior acidente radiológico do mundo ocorrido em 13 de setembro de 1987;
- Marcou a história dos moradores de Goiânia, deixando quatro mortos e 249 
contaminados.
Dois catadores de recicláveis acharam um 
aparelho de radioterapia abandonado, 
desmontaram e o venderam a um ferro-
velho de Goiânia.
Continha um pó de coloração azul 
césio-137 
Aparelho de radioterapia abandonado no desativado 
Instituto Goiano de Radioterapia (IGR).
MUTAÇÕES INDUZIDAS
AGENTES QUÍMICOS
•Bases análogas
•Agentes alquilantes- Metilação
•Agentes desaminantes: Desaminação
•Agentes intercalantes: Intercalação
Atuam por 3 mecanismos diferentes: 
✓Mecanismos de indução de mutação
1. SUBSTITUIR UMA BASE DE DNA
2. ALTERAR UMA BASE DE DNA
3. DANIFICAR UMA BASE DE DNA
1. SUBSTITUIÇÃO DE UMA BASE NO DNA
INCORPORAÇÃO DE ANÁLOGOS DE BASE – compostos químicos similares às bases 
nitrogenadas que se ligam ao DNA
Uma vez no DNA, eles tem 
propriedades de pareamento 
diferentes das bases normais 
ocorrendo mutação, pois 
nucleotídeos incorretos são 
inseridos no DNA.
5-BROMOURACILA é análogo 
da TIMINA
2- Alteração de Bases
Agentes Alquilantes
Alguns mutágenos não são incorporados ao DNA, mas
alteram uma base, causando mau pareamento específico:
-EMS (ETIL METANOSSULFATO)
-NG (NITROSOGUANIDINA)
Adicionam grupos Alcil (etila e metila, respectivamente)
(CH3)(C2H5)
2- Alteração de Bases
Agentes Alquilantes
2- Alteração de Bases
Agentes desaminantes
2- Alteração de Bases
Agentes Intercalantes
• Constituem moléculas longas e achatadas que 
mimetizam pares de bases;
• Intercalam-se entre dois pares de bases adjacentes
• Na duplicação➔ INSERÇÃO OU DELEÇÃO
• Exemplos: 
Griffiths, 2001
Acridina
Laranja: 
estrutura 
química 
base púrica
Exemplo de Corante:
Brometo de Etídeo
Inserções de pares
únicos de
nucleotídeos ou
deleções
2- Alteração de Bases
Agentes Intercalantes
Eletroforese em gel de 
agarose
3- Dano as BasesAFLATOXINA B1: forma
um produtode adição
na posição N7 da
guanina
SÍTIOS 
APURÍNICOS
Leva a inserção de uma adenina
Quebra a ligação 
entre a base e o 
açúcar
➢ Vírus: HPV, Hep. B
➢ Transposons
Alteram as sequências do material genético do hospedeiro 
HPV
HBV
MUTAÇÕES INDUZIDAS
AGENTES BIOLÓGICOS
Novas substâncias químicas são produzidas a 
cada ano
Sociedade moderna depende do uso extensivo 
de químicos
Indústria e agricultura
Mutagenicidade e carcinogenicidade
devem ser testadas
Teste de Ames para mutagenicidade
• 1970: Bruce Ames → forte correlação entre a
habilidade de compostos causar câncer e sua
habilidade para causar mutações
– medida das taxas de mutação em sistemas
bacterianos seria eficiente para avaliar a
mutagenicidade de compostos
– nem todos os carcinógenos sozinhos são
mutagênicos, porém alguns metabólitos de
carcinógenos produzidos no corpo por reações
enzimáticas no fígado são agentes mutagênicos: tais
reações enzimáticas não aconteceriam em bactérias
Teste de Ames para mutagenicidade
http://mbioscience.com/ames-test.html
• método rápido, sensível e barato
• utilizado para identificar químicos que possam ser carcinogênicos
Fontes de danos no DNA
INSTABILIDADE GENÔMICASancar et al., 2004
Resposta ao dano no DNA (DDR- DNA damage response)
CÂNCER
Garantir a 
integridade do 
genoma
LESÕES NO DNA E MECANISMOS DE REPARO
• reversão ativa da lesão → sem retirar a 
base danificada → muito eficiente
• O6-metilguanina → transição G:C para A:T
(produzida endogenamente ou mutagênicos 
químicos→ alquilantes)
•Enzima MGMT (metil guanina 
metiltransferase) → remove o grupo metil
• alto custo energético → uma molécula da 
enzima é inativada para cada lesão corrigida
REPARO DIRETO
Reparo direto: remoção do grupo metil
Reparo da alquilação da O6-metilguanina
Uma cisteína sobre a MGMT se liga ao grupo metil na guanina
O6-metilguanina metiltransferase (MGMT)
Reparo por Excisão de Base – Base Excision Repair (BER)
• Depois da leitura de prova (DNA
proofreading) pela DNA polimerase, é o
mecanismo de reparo mais importante para a
remoção de bases danificadas ou incorretas.
• Sistema de reparo que depende da
complementariedade da fita molde.
REPARO POR EXCISÃO DE BASES - BER
Reconhecimento base 
danificada e remoção: DNA 
glicosilase Sítio AP 
Endonuclease: incisão 5’
Exonuclease: excisão 
Síntese: DNA polimerase
Ligação: DNA ligase
REPARO POR EXCISÃO DE BASES - BER
*
Base danificada
DNA 
glicosilase
Reconhecimento 
e formação do 
sítio AP
APE1
Reconhecimento 
e incisão 5’ do 
sítio AP
XRCC1
DNA pol Excisão da 
porção açúcar-P 
e síntese de DNA
XRCC1
DNA 
ligase III
Ligação da 
cadeia
VIA CURTA
Quebra de 
cadeia simples
XRCC1 PARP
Reconhecimento 
da quebra
PNK
Incisão 5’
PCNA
DNA pol FEN1
Excisão e 
Síntese DNA 
DNA ligase I
VIA LONGA
Ligação da 
cadeia
1 nucleotídeo 2-13 nucleotídeos
Reparo por Excisão de Nucleotídeo – Nucleotide
Excision Repair (NER)
• Principal sistema de reparo para a remoção de 
lesões volumosas no DNA formadas pela exposição à 
radiação ou químicos 
• Reparo por excisão de nucleotídeo acoplado à 
transcrição (TC-NER): repara regiões transcritas de 
DNA e é ativado por complexos de transcrição 
paralisados
• Reparo genômico global (GGR): corrige lesões em 
qualquer lugar do genoma e é ativado por forquilhas 
de replicação paralisadas
Reparo por Excisão de 
Nucleotídeo
- 4 fases:
- Reconhecimento do dano
- Montagem do complexo
multiproteico
- Excisão da fita danificada acima
e abaixo do dano
- Uso da fita não danificada como
molde para a DNA polimerase
Reparo de mal pareamento – Mismatch repair )MMR)
• Principal via que corrige erros remanescentes da replicação
• Reduz a taxa de erro para  10-9 : reconhece e repara bases 
mal pareadas e pequenos loops causados por inserção e 
deleção de nucleotídeos durante a replicação
• 3 passos:
– reconhecimento dos pares de base mal pareados
– determinação de qual base do par está errada
– excisão da base incorreta e síntese de nova base
• atua na cadeia recém-sintetizada (não 
metilada) → logo após a replicação do DNA
•Genes em humanos: MSH, MLH e PMS → 
as proteínas formam complexos (heterodímeros)
•Genes em procariotos: MutS, MutL e MutH
E. coli
http://gizmodo.com/dna-repair-earned-the-nobel-prize-in-chemistry-and-her-1735347676
Junção de extremidades não-homólogas –
Nonhomologous end joining (NHEJ)
• Sistema de reparo propenso a erro
• Ativado quando fitas não 
danificadas ou cromátides-irmãs 
não estão presentes
DNA reparado com 
baixa fidelidade
KU80 e KU70: 
Processamento 
das extremidades
XRCC4 /DNA ligase IV: 
ligação das extremidades
Recombinação homóloga – Homologous Recombination
(HR)
▪ Mecanismo livre de erro
▪ Ativado quando DSBs ocorrem após a replicação de uma 
região cromossômica de uma célula em divisão
•Etapas
•Reconhecimento da quebra e pareamento do cromossomo homólogo intacto
com o cromossomo que apresenta a quebra dupla
•Degradação das extremidades danificadas
•Deslocamento da cromátide-irmã intacta para o sítio a ser reparado
•A cromátide-irmã serve como molde para síntese de DNA → restaura a 
sequência original
•Ligação das extremidades
Recombinação homóloga – Homologous Recombination (HR)
http://mpmp.huji.ac.il/maps/dsbRecomb.html
UV ou outros 
agentes Reparo normal 
do DNA
Integridade do 
genoma
Sem 
doença
Reparo 
defeituoso
Morte celular 
aumentada
Envelhecimento 
acelerado e 
câncer 
SÍNDROMES COM DEFEITOS NO REPARO DO DNA: 
ENVELHECIMENTO (PROGÉRIA)
Síndrome Genes mutados Processo Afetado
Cockayne CSA, CSB, XPB, TCR-NER
XPD, XPG
Tricotiodistrofia XPB, XPD, TTDA NER
Rothmund-Thomson RECQL4 Deficiência helicase
(reparo de danos oxidativos)
Hutchison-Gilford LMNA função da lâmina nuclear
(Progéria)
SÍNDROMES COM DEFEITOS NO REPARO DO DNA: 
CÂNCER
Síndrome Genes mutados Processo Afetado
Câncer mama BRCA1, BRCA2 Reparo Homólogo
familial (quebras duplas)
Li-Fraumeni TP53 Checkpoint G1-S
Câncer colorretal não- MSH2, MLH1 Mismatch repair
polipose hereditário (MMR)
(HNPCC)
SÍNDROMES COM DEFEITOS NO REPARO DO DNA: 
PROGÉRIA + CÂNCER
Síndrome Genes mutados Processo Afetado
Xeroderma pigmentoso XPA-XPG NER
S. Bloom BLM Deficiência helicase
(recombinação mitótica)
Anemia de Fanconi FANC Reparo DNA crosslink
Ataxia telangiectasia ATM Reparo DSB
S. Werner WRN Deficiência helicase
(recombinação/reparo DNA
manutenção dos telômeros)
Adolescência - 40 anos
DOENÇAS HUMANAS HEREDITÁRIAS COM DEFEITOS 
NO REPARO DO DNA
Xeroderma Pigmentoso
Síndrome de Cockaine
Tricotiodistrofia
Anemia de Fanconi
Ataxia telangiectasia
Síndrome de Bloom
➢ defeitos nos mecanismos de reparo e replicação do DNA
➢ freqüência  aberrações cromossômicas
➢ incidência  câncer
SÍNDROMES DE 
INSTABILIDADE 
CROMOSSÔMICA
➢ AR
➢ Clínica
manifestações cutâneas (1,5 anos)
anomalias oculares (4 anos)
anomalias neurológicas progressiva (6 meses)
primeiro câncer de pele (8 anos)
➢ Xeroderma (pele seca)
➢ Incidência:
1/250.000 (USA) e 1/40.000 (Japão)
XP: defeito no reparo de excisão de nucleotídeos 
(NER)
XERODERMA PIGMENTOSO (XP)
XERODERMA PIGMENTOSUM (XP)
• indivíduos extremamente sensíveis à luz do sol
• risco elevado de desenvolver câncer de pele
• deficiência de reparo de dano no DNA induzido
por UV (dímeros de T) - NER
• resulta de defeitos de qualquer um de 8 genes diferentes 
(XPA, XPB, XPC, XPD XPE, XPF, XPG e XPV)
• ~30% dos indivíduos XP desenvolvemanormalidades 
neurológicas progressivas 
XERODERMA PIGMENTOSUM (XP)
- Araras, povoado com cerca de 800 moradores a 40 
quilômetros de Faina, região noroeste de Goiás.
- A taxa de incidência registrada na comunidade - de 
1 para cada 40 habitantes - é a maior do mundo, 
segundo a Associação Brasileira de Xeroderma
Pigmentoso (AbraXP).
Casamentos consanguíneos
Criança com XP protegida do sol usando máscara e luvas 
resistentes a luz UV: não apresenta lesões na pele
TRATAMENTO
proteção da pele da luz solar
chapéus
óculos que absorvem luz UV
bloqueadores solares
roupas protetoras
acompanhamento periódico por 
dermatologista
Crianças da Lua
• Síndrome de Cockayne
• Características:
- Anormalidades esqueléticas: face 
parecida com a de um passarinho
- Cáries, cifose e osteoporose em pacientes 
de idade avançada.
- Degeneração neurológica progressiva: 
início precoce, desenvolvimento 
psicomotor atrasado, defeitos no modo 
de andar e retardo mental.
- Microcefalia
- Perda da audição, retinopatia pigmentar, 
cabelos finos e cataratas
- Sensibilidade à luz UV (sem risco de 
câncer de pele)
Morte: 12,5 anos
principais causas: pneumonia e 
infecções respiratórias
• Alterações genéticas:
• Dois genes com mutações foram identificados 
nesta síndrome: CSA e CSB.
• O gene CSA, responsável pela síndrome de 
Cockayne do tipo 1→ cromossomo 5. 
• O gene CSB, responsável pela síndrome de 
Cockayne do tipo 2 → cromossomo 10q11. 
• Reparo defeituoso: TCR-NER
TRICOTIODISTROFIA (TTD)
➢ AR
➢ Clínica
-cabelos quebradiços (deficientes S)
-iquitiose (escamas de peixe)
-retardo mental e físico
-fácies distintivas orelhas protuberantes 
queixo retraído
❖ descrita 1968 Pollitt e colaboradores
❖ 50% pacientes fotossensibilidade NER defeituoso
❖ TTD não desenvolvem câncer de pele
TTDA
XPB XPD
Helicases do fator de reparo/transcrição TFIIH
- AR
- Clínica
anemia aplástica (90% casos)
alterações da pigmentação da pele (64%)
baixa estatura (62%)
malformações do rádio (50%) e 
deformidades do dedo polegar
anomalias oculares (41%), renais (34%), 
microcefalia (37%), deficiência mental 
(25%)
ANEMIA DE FANCONI (FA)
descrita 1927 Guido Fanconi
➢ incidência: 1/22.000 a 1/476.000 indivíduos
➢ 8 grupos de complementação: FA-A, FA-B, FA-C, FA-D1, FA-D2, 
FA-E, FA-F e FA-G heterogeneidade genética
➢ células FA: sensíveis à agentes químicos que causam ligações 
cruzadas entre as fitas de DNA: mitomicina C (MMC), 
diepoxibutano (DEB), mostarda nitrogenada (NM), cisplatina , ...
➢ freqüência  de neoplasias: leucemias e tumores hepáticos
➢ quebras cromossômicas espontâneas, figuras tri, quadri e 
multirradiais.
➢ AR
➢ Clínica
 peso ao nascimento
retardo de crescimento pré e pós-natal
(145 cm Homem; 130 cm Mulher)
telangiectasias e fotossensibilidade (borboleta)
cabeça alongada, microcefalia, inteligência 
normal
imunodeficiência: infecções (respiratórias e 
gastrointestinais)
SÍNDROME DE BLOOM (SB)
Incidência: 1/58.000 
➢ Frequência aumentada de quebras
cromossômicas figuras quadrirradiais
➢ mutações no gene BLM
15q26.1
DNA helicase ( RecQ)
papel na replicação e reparo do DNA
Risco maior de câncer: carcinomas, 
leucemias e linfomas
ascendência judaica Ashkenazi
➢ AR
➢ Clínica
- Degeneração cerebelar progressiva- Ataxia
(12-14 meses) disfunção neuromotora
-telangiectasia dos olhos e pele (3 e 5 anos) 
- retardo de crescimento (70%)
incidência neoplasias (linfoma e
leucemia linfóide) e imunodeficiências
incidência: 1/40.000
risco  câncer de mama heterozigotos AT
ATAXIA TELANGIECTASIA (AT) 
SÍNDROME DE LOUIS-BAR
➢ células AT sensíveis a radiação ionizante e agentes
radiomiméticos (N-acetoxi-N-2-acetil-2-aminofluoreno - 4-
NQO)
➢ linfócitos AT rearranjos espontâneos dos cromossomos 7 e 14
➢ mutações gene ATM
gene ATM (11q23) proteina ATM participa diversas vias:
controle transdução de sinal
checkpoint ciclo celular
resposta celular ao dano no DNA induzido por radiação
ATAXIA TELANGECTASIA (AT)
• mutações no gene ATM (11q22-23)
http://www.nature.com/nrg/journal/v2/n3/fig_tab/nrg0301_196a_F2.html
Por quê indivíduos com algumas destas doenças 
hereditárias com defeitos
no reparo do DNA apresentam risco elevado de 
desenvolver alguns tipos
de câncer
Instabilidade Genética – uma característica evolutiva 
do câncer
• Formas de instabilidade genética em câncer
– instabilidade cromossômica (aberrações 
numéricas e estruturais)
– instabilidade de microssatélite (expansão ou 
contração de repetições de oligonucleotídeos em 
sequências de microssatélite)
– frequência aumentada de mutações de pares de 
base
Formas de instabilidade 
genética em cânceres 
hereditários
Mutações em genes de 
reparo do DNA
Fornece suporte para a 
“hipótese do mutador”
A instabilidade genética está presente em 
lesões pré-cancerosas e direciona o 
desenvolvimento do tumor
Por aumentar a taxa de mutação 
espontânea
Instabilidade genética 
em leões pré-
cancerosas
Mutações em genes 
“guardiões” (caretaker genes)
Genes que funcionam 
primariamente para manter a 
estabilidade genômica (TP53, ATM)
TP53 e ATM - Resposta aos danos no DNA
http://clincancerres.aacrjournals.org/content/14/13/4032/F1.expansion.html
CÂNCERES HEREDITÁRIOS
➢Mutações na linhagem germinativa tendo como alvo genes 
de reparo estão presentes em todas células do corpo do 
paciente
➢ Um único evento (perda do alelo selvagem remanescente) 
levaria à instabilidade genômica e direcionaria o 
desenvolvimento do tumor (hipótese do mutador)
http://sphweb.bumc.bu.edu/otlt/MPH-Modules/PH/PH709_Cancer/PH709_Cancer4.html
h
tt
p
:/
/w
w
w
.n
at
u
re
.c
o
m
/n
cb
/j
o
u
rn
al
/v
1
1
/n
3
/f
u
ll/
n
cb
0
3
0
9
-2
2
8
.h
tm
l
Liu and Lu, 2012
microRNAs X DNA Damage Response
miRNAs na DDR
• Defeitos na DDR e repressão global de miRNA são atualmente
consideradas características de muitos tipos de câncer humano
• Várias proteínas cruciais da via DDR são reguladas por miRNAs
• miRNA regulados pela DDR e miRNAs que regulam os genes da DDR
estão envolvidos na iniciação e progressão da tumorigênese
• podem fornecer uma nova visão para a sensibilidade ou resistência
das células cancerosas às drogas genotóxicas e possivelmente levar
ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas
Han et al., 2012
Assim...
Fim

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