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Afecções do trato reprodutor de cadelas e gatas

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AFECÇÕES DO TRATO REPRODUTOR DE CADELAS E GATAS
Caso 1- vaginite
A presença de neutrófilos podem indicar uma vaginite. As vaginites podem ter etiologias variadas e podem acometer cadelas em diversos momentos de suas vidas.
Etiologia: primeiro ponto a se considerar é a idade do paciente. As vaginites junevis geralmente estão ligadas à alterações hormonais. Cadelas adultas e fêmeas castradas não produzem mais estrógeno (hormônio que participa da defesa da região íntima) e fêmeas no período pós cio tem maior pré disposição a desencadear uma vaginite.
Sinais clínicos: secreção perivulvar, hiperemia vaginal, secreção com leve odor que atrai machos, apresenta lambedura no local.
Diagnóstico: ideade, histórico, vaginoscopia, citologia vaginal, cultura e antibiograma. 
Tratamento: vaginites juvenis tendem a melhorar sozinhas, mas podem ser tratadas com lavagem da região do vestíbulo com sabonetes íntimos e soluções intra vaginais. (FlogoRosa- introduzida na região do vestibulo para aliviar os sintomas). Vaginites em adultas são tratadas após a definição da sua etiologia através de lavagem e utilização de FlogoRosa, além da administração de ácido ascórbico ( mesma coisa que vitamina C) via oral. 
Porque Vitamina C? É excelente para a imunidade celular agindo como proteção das células, além de ser um ácido fraco que ajuda a acidificar o ph vaginal. Em casos de vaginites recorrente recomenda-se a realização da cultura e antibiograma e manipulaçao de cremes intra vaginais com antibióticos.
Segundo caso- hiperplasia e prolapso vaginal
Esta afecção esta ligada a alterações de estrógeno, geralmente ligadas ao proestro, ou seja, começo do cio e no final da gestação por conta da queda da progesterona (altos índices de estrógeno associados a pressão no canal vaginal predispõem casos de prolapso), outra maneira de desencadear tal afecção é a hiatrogenica, ou seja, causada por aplicações de contraceptivos que tbm podem desencadear um prolapso. Pode ser classificados em 3 graus.
1) hiperplasia do tecido onde não há exposição do tecido mucoso;
2) há exposição do tecido, mas de maneira mais discreta
3) completa eversão, podendo ser observado a luz da vagina.
Complicações: desconforto, miíase, necrose do tecido
Sinais clínicos: o mais difícil de ser diagnósticado é o de grau 1 por ser mais discreto e pode haver obstrução da uretra também.
Diagnóstico: histórico + sinais clínicos, citologia vaginal para avaliar os níveis de estrógeno.
Tratamento: depende do estágio do ciclo estral, limpeza tópica, recolocação dos tecidos na cavidade (podendo ser cirúrgico), medicamentos para interrupção do cio.
Terceiro caso - Piometra
Mais frequentes em fêmeas, tbm chamada complexo hiperplasia endometrial cística- piometra. 
Trata-se da inflamação de todas as camadas do útero com acúmulo de pus no lúmen úterino, é uma doença que sempre leva a alteração sistêmica da fêmea. 
A progesterona sempre estará alta nesse caso, geralmente ligada após o cio em fase de diestro ou em fêmeas que recebem progesterona exógena.
Predisposição: cadelas senis e pacientes com cistos foliculares em um dos ovários.
Porque em cadelas mais velhas? Normalmente para a bactéria se instalar no útero, a câmada da parede do endométrio úterino deve estar degenerada. A progesterona durante dois meses estimula a atividade endometrial. Tal fato acontece subsequentemente causando um desgaste do endométrio, desencadeando a formação de cistos. Quando o endométrio perde a capacidade de se manter saudável ele torna-se favorável para o surgimento de cistos, a presença desses cistos geram muco na luz uterina (mucometra) além da queda da imunidade local. Se por ventura uma bactéria oportunista acessa esse utero com muco, a parede do útero mais gasta e a progesterona alta (que baixam a imunidade) instala-se um quadro de piometra devido o ambiente propício para uma proliferação bactériana. 
Piometra em cadelas mais novas não é comum uma vez que o endométrio dessas cadelas são integros e apresentam boa resposta imunológica.
Porque a doença atinge um padrão sistêmico?
É considerado uma alteração sistêmica, pois pode acometer diversos órgãos e sistemas, sendo assim pode ocorrer alterações renais, formação de ac séricos quanto Ag úterino leva a lesão glomerular; lesão direta por conta de bactérias tornando os túbulos renais causando insenbilidade ao ADH, fazendo com que a cadela comece a ingerir muita água causando lesando diversas lesões renais, além de uremia, alterações hepáticas, etc.
manifestação clínica: mais comum em fêmeas idosas, êmese, letargia, inteiras, inapetência, uso de hormônios.
(Uma piometra de cervix fechada tem uma evolução mais rapida do que piometra de cervix aberta, pois o conteúdo mucoso não tem evasão ficando retido na cavidade o que gera essa rápida evolução)
Exames complementares: hemograma, fr e fh, ultrassom.
Diagnóstico diferencial: aumento de volume abdominal, secreção vaginal, polidipsia, poliúria. Não confundir com outras doenças como diabetes.
Tratamento: o tratamento medicamentoso não é muito utilizado, pois é caro e o útero continua degenerado. 
Através do uso de antibióticos, suporte a fêmea, junto com o uso de Alizin, cujo princípio ativo é a aglepristone (inibidor de receptor de progesterona baixando o nível desse hormônio) associada ao uso de prostaglandina para contraçao uterina. Esse medicamento geralmente é usado em fêmeas de interesse reprodutivo ou muito debilitadas que não podem entrar em cirurgia concomitantemente a antibióticoterapia, fluidoterapia e todo o suporte para esse animal. Em outros casos o procedimento cirúrgico é o mais indicado.
Caso 4- cistos foliculares
são causados devido a presença de alguns fólicos que por algum motivo não receberam um estímulo adequado de LH, pode acometer os dois ou um dos ovários e ter um ou mais cistos.
Porque acontecem? Normalmente alterações no trecho hipotálamo-hipofise, mais comum em cadelas velhas.
Sinais clínicos: cios prolongados e irregularidades no ciclo estral, podem ter alterações comportamentais por conta do estrógeno, além de alterações dermatologicas(o estrógeno age nos fóliculos pilosos das glândulas sebáceas e na queratinização da pele, causando alopecia bilateral, hiperqueratose da pele, hiperplasia de mama, alterações hematologicas uma vez que o estrógeno é mielotoxico, causando anemia e raramente pode evoluir para uma plaquetopenia) .
Complicações: depressão medular, piometra
Diagnóstico: citologia vaginal, sinais clínicos, us e acompanhamento
Neoplasias ovarianas são mais raras, mas podem desencadear o estímulo de hormônios
Tratamento: castração, induçao hormonal ou provocar atresia folicular. 
Uma vez que a fêmea é diagnosticada com cistos ela sempre terá uma predisposição para que esses cistos voltem.
Caso 5- hiperplasia mamária 
Condição não neoplasica, causando uma hiperplasia mamária responsiva a P4 caracterizada por rápida hipertrofia e hiperplasia. É exclusiva dos felinos, geralmente em fêmeas não castradas e jovens, fêmeas que tiveram um cio, mas não empenharam ou fêmeas que fazem uso de contraceptivos e de forma mais rara em fêmeas em lactação.
Sinais clínicos: desconforto, áreas de necrose, dor, inapetência.
Tratamento: remover o estímulo hormonal da progesterona por meio de castração para retirar os ovários e consequentemente a retirada do corpo lúteo, acompanhamento em casos mais brandos de hiperplasia ou tratamento com o Alizin para diminuir os estímulos da progesterona, após a melhora do quadro é sugerido realizar a castração.
Caso 6- pseudociese
Não é considerada uma doença, mas sim um comportamento. Trata-se de uma síndrome de cadelas não gestantes, que ocorre no meio do diestro para o meio do anestro.
Incidência: não há predisposição racial, porte, pluripara ou nulipara,não há correlação com taxas de fertilidade e outras doenças do trato reprodutor. 
Alguns sinais não são percebidos pelos tutores por acontecerem de forma mais branda. A pseudociese não é considerada uma doença, pois não há distúrbios fisiológicos, sendo considerada apenas uma maior sensibilidade relacionada as alterações hormonais. 
Que variação hormonal é essa?
Com a queda da progesterona , a prolactina começa a subir o que desencadeia a gravidez psicológica. 
 A prolactina tem uma ação central no desenvolvimento do comportamento materno. É estimulada pela serotonina e é inibida pela dopamina, e estão ligadas diretamente com depressão pós parto e rejeição do neonato.
Sinais clínicos: ganho de peso, êmese, hábito de fazer ninho, agressividade relacionados com alguns objetivos.
Diagnóstico: excluir prenhez, us
Tratamento: condição auto-limitante, evitar auto-estimulação colocando o colar elisabetano, restrição hídrica no período da noite para diminuir a produção do leite, estimular atividade física para distrair a fêmea, tranquilizaçao com benzodiazepínicos, se necessário, e evitar o uso de fenotiazídicos, pois são antagonistas de dopamina, além de castração.
*Fêmeas devem ser castradas em anestro.
Algumas medicações: 
metergolina- antiprolactinico para secagem do leite e diminuição do comportamento
(Chá de salsinha tbm é indicado para secagem do leite)

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