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Aula 1 - Turismo internacional e brasileiro

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Destinos Turísticos Internacionais
Aula 1: Turismo internacional e brasileiro
A Organização Mundial do Turismo (OMT) sugere três modalidades principais de turismo, que podemos considerar como básicas: Doméstico, emissivo e receptivo.
Como o próprio nome já sugere, o turismo doméstico não faz parte do turismo internacional. É o turismo que acontece internamente, dentro do nosso país, de uma cidade para outra, de um estado para outro, de uma região para outra, ou seja, são todas as viagens que acontecem dentro do território nacional.
Nosso turismo emissivo envolve todos habitantes e residentes que viajam para fora do país. São todas as pessoas que emitimos para fora de nossas fronteiras a caminho de outros países. E, por outro lado, nosso turismo receptivo envolve todos os não-residentes no Brasil que hospedamos e acolhemos. São todos aqueles que chegam para nos visitar vindos de outros países. Portanto, o turismo internacional é formado pelas modalidades de turismo emissivo e receptivo.
Ao mesmo tempo, devemos pensar que a emissão e a recepção também acontecem nos níveis nacionais. Se moramos na região nordeste e recebemos turistas do sul do Brasil, estamos falando em turismo doméstico receptivo. Por outro lado, estando no Nordeste, há pessoas que saem para conhecer a região norte do Brasil, o que corresponde ao turismo emissivo doméstico.
Dessa forma, criamos três categorias:
Turismo interno (doméstico e receptivo);
Turismo nacional (doméstico e emissivo);
Turismo internacional (receptivo e emissivo).
 O turismo internacional (receptivo e emissivo) é mais complexo do que as outras duas modalidades porque, na maioria das vezes, envolve mudança de idioma e, acima disso, diferenças culturais.
Questões culturais podem impactar diretamente em questões práticas e de mobilidade, que fazem parte do cotidiano do turista. Logo, precisamos tratar e refletir sobre os seguintes aspectos diferenciais do turismo internacional:
Transporte de fronteiras;
Restrições de tempo;
Diferenças de idioma;
Direitos e deveres;
Sistema de câmbio da moeda;
Diferenças de fuso horário;
Diferença de valores culturais, alimentação e costumes;
Diferenças no padrão de serviços, tecnologias, equipamentos e recursos disponíveis.
Dentro de todas estas diferenças, a OMT tem papel fundamental dentro do turismo internacional, tem como missão promover o turismo sustentável, responsável e permitir acesso universal, com um objetivo basicamente único o desenvolvimento inclusivo.
Para atingir tal objetivo, a OMT direciona ações para auxiliar a geração de conhecimento do mercado do turismo (e suas características), além de promover políticas e instrumentos que possam apoiar o turismo, incentivar a educação, a formação e a capacitação técnica para os locais.
Por fim, a organização também é responsável por divulgar o Código de Ética Mundial para o Turismo, que tem como objetivo maximizar a contribuição socioeconômica do turismo para cada país e minimizar possibilidades de impactos negativos.
 OMT conta com 155 países, com seis membros associados e mais de 400 afiliados, que envolvem o setor privado, instituições educacionais, associações e autoridades locais de ensino. De acordo com a OMT, o turismo mundial excedeu as expectativas de crescimento em 2017, atingindo 1.322 bilhões de viajantes internacionais. Este dado representa um aumento de 7% em relação ao ano de 2016 e indica o melhor resultado desde 2010.
Características do turismo internacional - O The Travel & Tourism Competitiveness Report (TTCR) é um relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), que pontua os países de acordo com competitividade internacional no setor de viagens e turismo. Em 2017, o Brasil apareceu na 27a colocação entre 136 países, conforme indica a tabela a seguir. É interessante refletir que o Brasil avançou 32 posições em dez anos, de 2007 a 2017.
Para estabelecer este ranking, são analisados os indicadores de competitividade internacional, representados por catorze itens:
1. Abertura internacional;
2. Priorização do setor;
3. Tecnologia de informação;
4. Recursos humanos;
5. Saúde;
6. Segurança;
7. Ambiente de negócios;
8. Preços;
9. Sustentabilidade;
10. Infraestrutura aeroportuária;
11. Infraestrutura terrestre e portuária;
12. Serviços turísticos;
13. Recursos naturais;
14. Recursos culturais.
Um ponto fundamental de prestar atenção é que, para que os destinos turísticos recebam turistas, os países emissores precisam de condições econômicas para enviar os turistas aos destinos. Ou seja, se um país vai mal economicamente, a tendência é que as pessoas viajem menos ao exterior. De forma oposta, quando a economia de um país vai bem, a tendência é que ele tenha maior potencial para que seus habitantes viagem e passem férias fora do país.
Para os turistas que vem ao Brasil, a principal motivação é o lazer, representada por 56,8% em 2016. Também recebemos uma importante parcela de turistas internacionais interessados em realizar negócios e participar de feiras e convenções, com 18,7%.´
Por outro lado, os turistas que vem a negócios gastam mais em nosso país: US$ 82,54 por dia contra US$ 61,41 dos turistas de lazer.
Em relação aos principais destinos dos brasileiros no mercado internacional, obviamente que esse cenário mundial afeta diretamente as nossas escolhas. Mas diversos outros fatores estão envolvidos:
 Situação econômica do país
 Variações do câmbio
 Preço de passagem aérea
 Localização geográfica
Plano aquarela 2020:
Objetivo estratégico: Aproveitamento da realização de grandes eventos esportivos mundiais, normalmente acompanhados por públicos gigantescos de todo o mundo, para fazer o Brasil mais conhecido como destino turístico.
É objeto do Plano Aquarela 2020 a atuação mais ofensiva da promoção do turismo. Considerou-se a realização dos Jogos Mundiais Militares em 2011, no Rio de Janeiro, como um primeiro teste para a cidade, diante da sequência de jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
 Elemento importante na configuração do Plano Aquarela 2020 - Marketing Turístico Internacional do Brasil, o "Decálogo Geral do Brasil" contém argumentos a serem utilizados na comunicação do produto Brasil no mercado internacional.
> Natureza exuberante, com a maior diversidade do planeta.
Questionário
1.Como podemos relacionar os principais polos emissores e receptores de turistas aos indicadores de competitividade internacional?
 R: Os países cujos indicadores de competitividade são maiores tendem a ser grandes receptores de turistas. Já os países cuja situação economia é melhor, tendem a ser emissores de turistas.
2. Observando os países mais emissores de turistas para o Brasil, quais estratégias poderiam ser utilizadas para estimular o setor com esses países? 
R: Marketing focado nos países que mais se interessam em vir ao Brasil. Termos de cooperação e parceria com órgãos dos principais países. Estímulo a rotas internacionais de voo em nosso território etc.
3.Em sua opinião, quais são os principais motivos para a Europa ser o continente que mais recebe turistas no mundo? 
R: O continente consegue potencializar seu patrimônio histórico fabuloso, fazendo com que várias localidades sejam atrativas aos turistas. Além disso, possui uma rede de transportes altamente desenvolvida, com ferrovias, estradas e companhias aéreas de baixo custo, o que facilita para os turistas.
4. Os Povos Maias são considerados os mais evoluídos das civilizações indígenas da América. Sobre eles sabemos que:
> Possuíam uma escrita semelhante à do Egito Antigo e os seus matemáticos foram os primeiros a utilizar o zero, três ou quatro séculos antes de Cristo.
5. O conhecimento doturismo dentro do contexto internacional, pelo levantamento das chegadas de turistas internacionais, é necessário, a fim de que possam ser medidas as perspectivas de crescimento para destinos novos, bem como possa ser planejado o crescimento de determinadas regiões. Qual o país, a região ou o continente que mais teve crescimento percentual em relação à chegada de turistas internacionais, considerando o período de 1995 a 2006.
> Oriente Médio.
6. O Plano Aquarela 2020 foi concebido para atender a determinados objetivos do turismo internacional no Brasil. Assinale a alternativa que apresenta um desses objetivos estratégicos:
> Aproveitamento da realização de grandes eventos esportivos mundiais, normalmente acompanhados por públicos gigantescos de todo o mundo, para fazer o Brasil mais conhecido como destino turístico.
O Plano Aquarela 2020, ao dispor sobre o marketing do turismo internacional do Brasil, teve como foco traçar as metas e os objetivos para preparar o Brasil para os turistas internacionais e, também, diante de dois grandes eventos que o país sediou: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, onde recebeu muitos turistas internacionais. Acerca da sistematização do Plano Aquarela 2020, podemos dizer: 
	É objeto do Plano Aquarela 2020 a atuação mais ofensiva da promoção do turismo. Considerou-se a realização dos Jogos Mundiais Militares em 2011, no Rio de Janeiro, como um primeiro teste para a cidade, diante da sequência de jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Lê-se no Plano Aquarela 2020 que, de 2004 a 2009, a EMBRATUR realizou, por meio de institutos de pesquisas qualificados, três sondagens qualitativas com turistas estrangeiros. Assinale a alternativa que apresenta um importante resultado obtido na última sondagem: A ideia de que o melhor do país é o próprio povo brasileiro foi citada por número expressivo de turistas.
Destino internacionais
Aula 03: Região Andina - Peru e Colômbia
Região Andina
A Região Andina, também chamada de América Andina, está localizada na América do Sul e é composta por seis países: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile.
Esses países apresentam em uma das principais questões que afetam a escolha de um destino turístico: a localidade. Dentre eles, apenas o Peru e o Chile não fazem fronteira com o Brasil. Mesmo assim, dependendo da cidade de partida do turista brasileiro, os países desse bloco ficam mais perto de que muitos destinos do turismo doméstico.
A região tem esse nome devido à Cordilheira dos Andes, que se estende por todos os países do grupo, caracterizando uma área com grandes cadeias montanhosas, muitos planaltos e, consequentemente, altitudes elevadas.
É na América Andina que está um dos pontos turísticos mais importantes do mundo, considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno e declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO: Machu Picchu, no Peru, também é conhecida como a cidade perdida dos Incas.
Temos também o Parque Nacional Torres del Paine (Chile), o Salar de Uyuni (Bolívia), o Parque Natural Nacional de Tayrona (Colômbia), o sítio arqueológico de Moray, a montanha de Huayna Picchu e o Vale Sagrado dos Incas (Peru). Além disso, as praias e ilhas da Colômbia também despertam o interesse dos brasileiros.
Agora você já consegue perceber porque essa região merece ser estudada e o motivo de ser um destino turístico internacional que merece ser explorado pelos brasileiros como um grande mercado de interesse. Vale reforçar que compreender a localização cartográfica do destino também é fundamental para seu estudo.
Peru: A localização cartográfica é fundamental para o entendimento de uma localidade turística. Bem ao centro, onde está Lima, o turismo é voltado a questões históricas. Do centro para o Sul, temos o destaque da região da Cordilheira dos Andes e Machu Picchu. Mais ao sul, é possível conhecer o lago Titicaca e o vulcão Misti.
As principais cidades se destacam do centro para o sul do país. São elas:
Lima (capital) Machu Picchu Cusco Puno Arequipa
1. Lima: É a região mais conhecida internacionalmente devido à Cordilheira dos Andes e de Machu Picchu. Ao Norte, temos uma área de floresta amazônica. Como qualquer capital, concentra construções históricas, museus e muito da cultura do país, principalmente em relação às opções gastronômicas, segmento turístico de grande relevância no Peru. Além da culinária, Lima se destaca pelas ruas históricas, povo acolhedor, grandes falésias e pelo pôr do sol maravilhoso.
Como principais atrações da cidade, vale destacar: Centro histórico, Museu larco, Museu Mario Testino, Parque de La reserva, Barranco, Miraflores e Huaca Pucllana.
Centro histórico: Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco – Plaza de Armas, Catedral, Convento de San Francisco, Palácio do Governo e Mercado Municipal de San Isidro.
Museu larco: O prédio possui peças que contam a história do país e de suas antigas civilizações.
Museu Mario Testino: Espaço dedicado a famoso fotógrafo peruano de moda.
Parque de La reserva: Destaque para o “Circuito das Águas”, espetáculo noturno com as luzes que iluminam as treze fontes do parque.
Barranco: Bairro boêmio, lar de artistas, fotógrafos e músicos, construído no século 19, com ruas cheias de palmeiras e mansões em estilo colonial, onde está a famosa Ponte dos Suspiros e o Parque Kennedy.
Miraflores: Bairro com uma área arborizada bastante procurada pelos turistas, chamada de Ipanema peruana, onde está o Parque do Amor, inspirado no Parque Güell de Gaudí, em Barcelona.
Huaca Pucllana- Sítio arqueológico em formato de pirâmide, no coração de Miraflores, que já foi considerado um dos centros cerimoniais mais importantes dos povos pré-hispânicos. Atualmente, conta com shows e um museu permanente.
A arquitetura e seus achados históricos fazem parte do encantamento que atrai turistas de todo o mundo. Entre as principais atrações e construções estão: intipunku, templo das três janelas, intihuatana, templo do sol, setor nobre e Hiuayna Picchu e Machu Picchu.
Intipunku : Palavra que significa Porta do Sol. Para quem faz a trilha a pé, essa passagem é a primeira vista de Machu Picchu, que tem as pedras iluminadas ao amanhecer. É uma construção dedicada ao Sol.
Templo das três janelas.
Intuhuatana: Significa relógio solar ou lugar onde se amarra o sol. Fica no ponto mais alto de Machu Picchu e era utilizado para registrar a passagem do tempo e auxiliar na agricultura. Atualmente, os turistas colocam as mãos próximas à peça acreditando captar boas energias.
templo do sol: Próximo ao templo dedicado à Pachamama (mãe terra), à fonte de água e às paredes para cultuar os ventos. Possui uma torre, a Torreón, em formato circular, que abrigava os principais eventos incas.
Setor nobre: Local em que se encontravam as residências dos soberanos e a Casa Real. Algumas foram restauradas e trazem uma visão realista da vida inca.
Hiuayna Picchu e Machu Picchu: As famosas montanhas nomeiam a cidade e sempre aparecem nas famosas fotos do destino. São os principais pontos da cidade perdida. Machu Picchu, é ponto de parada indispensável para quem vai ao Peru. Podemos dizer que quem não vai até lá não esteve no país. A cidade fica a mais de 2,4 mil metros de altitude, no topo de uma das montanhas dos Andes, e faz parte do vale do rio Urubamba. É um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo e está entre os destinos internacionais mais desejados. 
É possível ir à Machu Picchu por trilhas a pé de quatro ou cinco dias, bastante procuradas pelos mochileiros, montanhistas e aventureiros que desejam vivenciar as mais belas paisagens da região. A energia na região é diferente, exala a magia do conhecimento avançado guardado pelo povo Inca. O estudo da história desse povo revela que eles possuíam grande conhecimento em matemática, astronomia e acústica. A cidade foi povoada pelos espanhóis no século XV. Machu Picchu foi construída com pedras que possuem, a maior parte, entre dez e quinze quilos, mas algumas pesavam até vintetoneladas. As pedras se encaixam perfeitamente, formando as paredes das construções.
Gastronomia e compras: Dentro da gastronomia, a chicha merece ser experimentada. Ela é uma bebida feita à base de milho fermentado, que pode ser consumida como o refresco chicha morada. Na segmentação turística de Machu Picchu, também vale destacar as compras, pois há muitos tecidos bordados, gorros, bolsas, bonecos, tapetes e peças coloridas típicas peruanas que fazem parte da cultura desse povo tão especial.
2. Arequipa e Puno
Arequipa: É a segunda maior cidade do Peru. Também localizada ao sul do país, é considerada um oásis no meio das montanhas, uma vez que, ao seu entorno, estão dois vulcões cobertos de neve. O mais famoso deles é o Misti, símbolo da cidade, em formato de cone, com 5.822 metros de altitude. Arequipa tem como destaque sua arquitetura colonial e a manutenção de diversas tradições antigas. Há destaque para o turismo histórico, com museus, mosteiros e edificações do período colonial construídas em pedras brancas de origem vulcânica. Por isso, Arequipa também é conhecida como Cidade Branca. Seu centro histórico é reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade desde 2000.
Outra região que pode ser incluída no roteiro de quem quer explorar o Peru é o Vale do Colca, que fica a três horas de Arequipa. A região é um vale andino cheio de cores, com cidades que foram fundadas nos tempos coloniais, que preservam a história e as tradições das populações que ali habitaram antes da colonização: os Collaguas e os Cabanas. Destaques dessas tradições regionais são:
Conservação de igrejas coloniais, em cidades como Yanque, Lari e Madrigal;
Uso de roupas tradicionais;
Cultivo em terraços agrícolas pré-Incas, onde cultiva-se quinoa, milho, cevada e trigo.
Canyo do Colca: Lá existem cerca de trinta tipos de cactos que são exclusividade da região, além de mais de cem espécies de aves, como o condor andino, símbolo da região. Ver o amanhecer no penhasco do cânion é um passeio imperdível para avistar as vinte espécies diferentes de condores que habitam a região.
Os passeios de aventura e atividades recreativas e artísticas como pintura, fotografia, poesia, trekking, rafting, escalada e ciclismo também são explorados. O ponto mais alto do Vale do Colca é o vulcão Ampato, com 6.388 metros. O ponto mais baixo está a 970 metros de altura, na confluência de dois rios Colca e Andamayo.
Puno: uma pequena cidade que possui como destaques a Praça Real, edifícios construídos com blocos de concreto e tijolos que desmoronaram e se misturam entre as colinas da região. A cidade é a capital folclórica do Peru devido à riqueza de suas expressões artísticas e culturais, principalmente a dança. Puno é o ponto de partida para conhecer o lago Titicaca 1 e serve de parada estratégica para quem viaja entre Peru e Bolívia.
Colômbia: Bogotá e Cartagena das Índias
 Bogotá: É parada obrigatória. É nessa cidade que chegam os voos para Colômbia. De lá, é possível ir para outras localidades. Além disso, é uma cidade com diversas atrações que vale conhecer. Como toda capital, não podemos deixar de citar o centro histórico como um dos principais destaques. As ruas preservadas em paralelepípedos, as casas do período colonial, a sede do governo e os museus - Museo del Oro e Museo Botero - merecem atenção. Aos domingos, a entrada é gratuita nos dois museus.
Entre as principais atrações de Bogotá estão:  La Candelaria,  Plaza Mayor de Santafé de Bogotá,  Plaza de Bolívar, Cerro Monserrate ,  Museu Nacional da Colômbia e Museu “de la Esmeralda
 La Candelaria: Bairro com arquitetura antiga preservada;
 Plaza Mayor de Santafé de Bogotá: onde há diversas casas em estilo colonial e diversas opções para saborear o autentico café colombiano;
 Plaza de Bolívar: Onde está a Catedra Primada de Bogotá e a Capilla del Sagrario;
 Cerro Monserrate: Teleférico e trem (funicular) que levam ao Santuário da Virgem Guadalupe (padroeira da América Latina), a 3.200 metros de altitude, onde é possível ter uma vista panorâmica da capital;
Bogotá é uma capital moderna, com excelente infraestrutura. O transporte público funciona e facilita a vida do turista. Na cidade, também é possível explorar ao máximo a gastronomia colombiana 2. Os pratos mais famosos são:  Bandeja Paisa, Arepa,  Lechona, Patacón, Cayeye, Empanada e Suco de zapote.
 Bandeja Paisa: Disponível com diversas opções como arroz, feijão, chouriço, tomate e ovos.
 Arepa: Massa consumida com queijo ou manteiga, semelhante a um pão.
 Lechona: Prato feito com carne de porco, ervilhas, cebola, arroz e especiarias.
 Patacón: Massa feita de plátano (fruta comum nos países de colonização espanhola e na Espanha, semelhante à banana).
 Cayeye: Purê de plátano com queijo.
 Empanada: Salgado com recheio tradicional de carne com batata.
 Suco de zapote (com leite): Fruta típica, que tem o gosto parecido com manga e melão.
Cartagena das Índias: Conhecida como a joia do Caribe colombiano. É uma cidade também histórica, com opções para sair à noite, boa comida a preços acessíveis. Como todo destino de praia, os frutos do mar merecem destaque. Como atrações de destaque em Cartagena, podemos citar: Cidade amarulhada, Arquipélago de Rosário.
Cidade Amuralhada: uma área cheia de história, bares e restaurantes.
Arquipélago de Rosário: a uma hora de barco do centro de Cartagena, com ilhas privadas de águas cristalinas.
> A gastronomia é um grande destaque do turismo no Peru. Por isso, não podem ficar de fora a degustação dos famosos ceviches¹, os pratos à base de milho e batata; além do pisco. 
> Cusco é outra cidade bastante conhecida no Peru e ponto de partida dos trens para Machu Picchu. Pela proximidade e logística, são cidades que sempre estão juntas em um roteiro, além de ser indispensáveis por representarem muito da cultura Inca. 
> Muito da sua história foi destruída pela colonização espanhola, mas as ruínas que ainda existem têm importância histórica e cultural ímpar, com uma riqueza arquitetônica que apresenta um visual maravilhoso para os turistas. A agricultura local, a culinária e os costumes merecem atenção porque ainda preservam muito da história. 
Sítios arqueológicos: Segmentação turística predominante na Região Andina, na América do sul.
O Peru tem o Machu Picchu como um de seus principais destinos turísticos que, na classificação da UNESCO, se enquadra como Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade. Assinale a alternativa que indica outro Patrimônio da Humanidade presente no Peru: Cusco
Destino turístico internacional
Aula 2: Turismo no Cone Sul – Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai
Os países da América do Sul estão entre os queridinhos das viagens internacionais dos brasileiros, pois ir para qualquer um deles possui o benefício de conhecer outro país, diferente do nosso e, ao mesmo tempo, sem gastar muito. Dependendo do local de partida no Brasil, a distância é menor do que viagens dentro do próprio país.
Como surgiu o nome Cone Sul?
O nome possui relação com o formato que a junção dos países assume, ou seja, semelhante a um cone, um triângulo, que engloba aqueles que estão mais ao sul: Uruguai, Argentina e Chile; Brasil, Paraguai e parte da Bolívia. 
Argentina: A Argentina está entre os principais destinos internacionais dos brasileiros. De lá, vamos falar sobre Bueno Aires, Mendoza e Patagônia ( localizada no Chile e na Argentina).
Buenos Aires: A capital Argentina é um destino praticamente obrigatório. Assim como a maioria das capitais pelo mundo, em Buenos Aires encontramos passeios turísticos históricos, museus, igrejas, prédios e construções famosas. Em termos culturais, o tango e o futebol são os destaques. Em termos gastronômicos, temos as famosas parrillas e os vinhos. Dois bairros famosos se destacam: Porto Madero e Recoleta. O primeiro, bastante tradicional, próximo ao centro, com bons restaurantes e prédios luxuosos. O segundo, residencial, com boas hospedagens e atraçõesturísticas.
Entre os pontos turísticos indispensáveis podemos citar:
Obelisco; 
Casa Rosada, sede da presidência Argentina;
Puente de La Mujer, famosa ponte no Porto Madero;
Caminito, rua com as casas coloridas, de grande valor turístico e cultural;
La Bombonera, estádio de futebol do Boca Juniors;
Plaza Francia, praça onde fica a Basílica de Nossa Senhora do Pilar;
Museu Nacional de Belas Artes;
Floralis Generica, escultura de aço com 23 metros de altura, na praça das Nações Unidas;
Cemitério da Recoleta, onde está enterrada Evita Péron.
Mendoza: Bem menor e menos povoada do que Buenos Aires, Mendoza fica do lado oposto à capital, aos pés da cordilheira dos Andes, bem próxima ao Chile. É mundialmente conhecida por abrigar os melhores vinhos argentinos. Por isso, aqui o foco é o enoturismo. São mais de 1.200 adegas, que formam o maior centro vitivinícola da América do Sul. Há diversas opções de passeios, como degustações, passeios pelas vinhas, cursos sobre vinhos, harmonização, menus gastronômicos com passos acompanhados por vinhos em harmonia, hotéis boutiques dentro das próprias vinhas e vinícolas.
Patagônia: Região localizada no Chile e na Argentina, no lado argentino, daremos destaque para Bariloche, Calafate, Tierra del Fogo e Ushuaia.
Em San Carlos de Bariloche, mais conhecida como Bariloche, estão as famosas estações de esqui argentinas. A alta gastronomia e os hotéis de luxo fazem parte desse roteiro, que está na Rota dos 7 Lagos, na Patagônia argentina. Além de Bariloche, Villa Angostura e San Martin de los Andes são outras duas cidades comumente visitadas neste circuito. O turismo de estações de esqui costuma ser bastante específico e, também por isso, mais caro. 
El Calafate fica na região sul da Patagônia argentina, a 80 quilômetros das geleiras do Parque Nacional de Los Glaciares, procurado por suas 47 enormes geleiras que formam uma paisagem única. Dentro do parque, a maior e mais famosa das geleiras é o Glaciar Perito Moreno, com suas paredes que represam as águas do Lago Argentino e geram um espetáculo da natureza quando as peças de gelo se desprendem e caem sobre a água.
Por fim, temos Ushuaia, a cidade mais meridional do mundo, que é a capital da chamada Terra do Fogo, de onde partem todos os cruzeiros e expedições que vão para Antártica. Assim como Bariloche, é um centro de esqui que abriga vistas maravilhosas das geleiras e glaciares.
Chile
Patagônia: A região sul da Patagônia chilena é a mais famosa, com as cidades de Torres del Paine, Puerto Natales e Punta Arenas, também conhecida como região dos Lagos. A parte sul das Patagônias chilena e argentina costumam ser combinadas em um mesmo roteiro. Na parte argentina, os passeios mais comuns, além dos que citamos do lado chileno, envolvem trekking e belas vistas. É um destino que, mesmo no verão, apresenta temperaturas abaixo de 10 graus e grandes variações durante o mesmo dia. O turismo gastronômico também é forte na região, uma vez que permite a experimentação de vários pratos típicos locais, como o assado de cordeiro, as empanadas, as trutas frescas e também as parrillas.
Deserto do Atacama: O Deserto do Atacama tem São Pedro do Atacama como sua cidade principal e, geralmente, é o ponto de partida para explorar a região. É o deserto mais árido e seco do mundo.
Algumas atrações e belezas naturais que se destacam no local são:
Vale da Lua ou Vale da Morte, um dos passeios mais clássicos do Atacama, que inclui uma caverna de sal, com caminhadas por formações rochosas, montanhas e dunas características da região, que são comparadas à superfície da lua ou de Marte.
Lagunas de são Pedro do Atacama: lagoas azuis esverdeadas com alta salinidade em suas águas, que faz com que os turistas não afundem ao mergulhar. Algumas são impróprias para banho. Entre as mais famosas, estão a Laguna de Piedra, as Lagoas Escondidas de Baltinache, a Lagoa de Cejar e as Lagoas Altiplânicas.
Cachoeiras e gêiseres de águas termais, nascentes que constantemente jorram água quente e vapor para o ar, formando um espetáculo natural. O gêiser mais famoso da região é o Geysers del Tatio.
Neve no deserto! Sim, antes de chegar aos pontos mais áridos do Atacama, é possível nevar.
Animais exóticos como flamingos e lhamas.
Salar de Atacama: um grande lago de águas salinas que forma uma crosta dura e branca de sal, além de outros sedimentos, no entorno das montanhas da região.
Vulcões com mais de 5 mil metros de altitude acima do nível do mar: Licancabur, Lascar, Sairecabur e Putana. É possível chegar bem perto deles, subindo, inclusive, até o topo de muitos deles.
O Atacama é um dos melhores lugares do mundo para observar o céu devido à altitude elevada, clima seco e noites limpas, sem chuvas. Além de pouca luminosidade de cidades, já que é uma região pouco povoada e mais rústica, sem o movimento das grandes cidades.
A Igreja de San Pedro de Atacama, fundada antes de 1641, sítios arqueológicos, como o Pukará de Quitor e museus como a Universidad Católica del Norte e do Meteorito, além do Museu Arqueológico Padre Le Paige e da escultura Mano del Desierto, com mais de 10 metros de altura, feita, em 1992, pelo chileno Mario Irarrázabal.
Santiago: Podemos dizer que Santiago é uma mistura entre Buenos Aires e Mendoza. A cidade possui o viés turístico histórico de Buenos Aires, com museus, parques, casas e marcos que precisam ser visitados, além das vinícolas com diversas opções de passeios em seus arredores. Portanto, em termos turísticos e históricos, podemos destacar alguns pontos imperdíveis dentro da metrópole:
Palácio de la Moneda, onde acontece a troca da guarda;
Catedral Metropolitana;
Sky Costanera, o edifício mais alto da América Latina;
Cerrro Santa Lucía e o Cerro San Cristóbal/Parque Metropolitano de Santiago;
Museu da Memória e dos Direitos Humanos;
Plaza de Armas;
Museu de Arte Pré-Colombiana;
La Chascona, casa onde morou o escritor Pablo Neruda;
Mercado Central, onde é possível experimentar as famosas empanadas e a tradicional centoula, prato típico de Santiago;
Bairro Bellavista é considerado o bairro boêmio, com boas opções de restaurantes e bares para aproveitar a noite;
Diversas vinícolas nos arredores de Santiago, que, como em Mendoza, na Argentina, apresentam diversas opções de passeios envolvendo o enoturismo, para todos os gostos e bolsos.
Por fim, nos arredores de Santiago, outras quatro locais interessantes são os seguintes:
Valparaíso e Viña del Mar, cidades litorâneas que podem ser conhecidas em um dia, partindo de Santiago, sendo Valparaíso a cidade portuária e Viña del Mar mais propícia para aproveitar a praia;
Valle Nevado, Farellones, El Colorado e La Parva, famosas estações de esqui, que são mais recomendadas no invervo;
Cajon del Maipo, região aos pés da Cordilheira dos Andes que chega até o Embalse del Yeso, com uma lagoa de águas esverdeadas formada no meio da cordilheira pelo desgelo das montanhas.
Uruguai: É um destino que se destaca pelo futebol, mate e churrasco. É um país pequeno, mas muito charmoso e arborizado, com praias limpas e clima agradável. O Uruguai se divide em dezenove departamentos, sendo os mais conhecidos por nós, brasileiros, Montevidéu e Maldonado, onde fica Punta del Este. Colônia do Sacramento é a terceira cidade turística mais famosa do país.
Além do turismo histórico, devemos destacar que o país possui estrutura de lazer completa em ecoturismo, turismo de aventura, além de spas luxuosos, centros de águas termais, enoturismo, caça e pesca e, claro, o turismo dos Cassinos.
A capital Montevidéu tem traços europeus em suas ramblas e calçadões que margeiam o Rio da Prata. O Mercado del Puerto é um passeio imperdível dentro do tour gastronômico. A gastronomia é bastante semelhante com a do nosso Rio Grande do Sul, com veneração à carne de boi ou cordeiro e aos bons vinhos.
O churrasco, chamado de asado, divide espaço com as empanadas, massas e diversas sobremesas com doce de leite, como os alfajores.
Montevidéu é ótima para ser exploradaa pé ou de bicicleta. A Cidade Velha é um bairro com muitos prédios históricos, museus, praças e monumentos.
O teatro Sólis se destaca como a mais antiga casa de espetáculos da cidade. O Estádio Centenário também é destaque entre os pontos turísticos, assim como a feira Tristán Narvaja, atração para aqueles que gostam de antiguidades.
Na área rural de Montevidéu, as bodegas de vinhos são paradas obrigatórias para os amantes do enoturismo. Há possibilidade de fazer um tour guiado pelas plantações, conhecer os processos de fabricação, armazenagem e degustação de vinhos, acompanhada de pães e antepastos. A uva tipo Tannat é a especialidade uruguaia.
Punta del Este, balneário mais luxuoso do Uruguai, conhecido por suas belas praias, clubes noturnos e resorts sofisticados, divide-se em dois lados:
• Playa Mansa, no rio, com águas mais escuras e tranquilas;
• Playa Brava, com águas mais claras e agitadas, e areia escura.
O ponto mais famoso entre as praias fica na Parada 4 da Playa Brava, onde está a escultura de Mario Irarrázabal, de 1982, “Los Dedos” ou “Hombre emergiendo a la Vida”. Além do porto de Nossa Senhora da Candelária, onde estão bons restaurantes e os peixes frescos que chegam do mar e o Museu do Mar, museu de história natural em La Barra.
Paraguai: O país ainda não é um destino muito procurado pelos brasileiros. Por isso, ainda não sabemos muito sobre lá além disso. Em Assunção, há grande destaque para a gastronomia, além de diversos pontos turísticos e históricos:
Calle Palma, rua do comércio;
Pantheón de los Heroes, monumento em homenagem aos heróis da Guerra do Paraguai;
Plaza Uruguaya, com artesanato e áreas verdes para descanso e passeio;
Palacio de López, sede do governo paraguaio;
Museu del Cabildo, com grande parte da história do país;
Museu da Conmebol, com parte da história do futebol sul-americano;
Avenida Costanera, com um calçadão às margens do rio Paraguai, que dá acesso à praia de Assunção, faixa de areia na beira do rio onde há prática de esportes.
O bairro de San Jerónimo, bastante colorido e alegre, é um bom ponto para experimentar a gastronomia do país, com vista para o rio Paraguai. A noite em Assunção também é bastante movimentada, com os cassinos para movimentar este segmento turístico. O golfe é um esporte com grande oferta no país, que movimenta parte do turismo de luxo.
Dentro do turismo histórico, o Paraguai se destaca pela presença das Ruínas Jesuíticas, consideradas as melhores ruínas das missões jesuíticas na América Latina. Elas guardam imensas construções de pedra, reconhecidas como patrimônio universal da humanidade pela Unesco.
Por fim, como parte das belezas naturais para o turismo, vale destacar o lago Ypacaraí, cercado pelo famoso balneário de San Bernardino, bastante agitado no verão, além de diversas possibilidades de passeios em bosques, serras, cachoeiras e lagoas nas proximidades de Concepción, Ybytyruzú, Mbaracayú, Ñeembucú e Chaco.
Bolívia: Podemos dizer que o foco é o turismo histórico e o ecoturismo. La Paz representa o lado histórico e o Salar de Uyuni como destaque do ecoturismo, em que se vive a experiência única de passear por um deserto branco, todo coberto de sal.
A Bolívia é um país com fortes tradições indígenas, o mais rústico entre os demais países que apresentamos. As raízes culturais talvez sejam as mais marcantes aqui e o turismo ainda tem muito para se desenvolver para desvendar as belas características do país. Além do Salar de Uyuni, o lago Titicaca e Tihuanaco se destacam como belezas naturais do país. Os picos andinos formam um cenário de imensas placas de sal, vulcões, gêiseres e lagoas.
Questionário:
Por que o turismo no Cone Sul é de fundamental importância para o mercado brasileiro?
> Devido a questões de localização, custo, burocracia facilitada (não há necessidade de passaporte, apenas RG) e diversidade de opções para exploração do turismo.
 Qual é a característica mais marcante do turismo no Cone Sul?
> Diversidade viável. Essa definição que discutimos ao longo de cada um dos destinos onde há grande diversidade, infinitas possibilidades, para diferentes gostos e tipos de turista, mas dentro da viabilidade em que a diversidade não atrapalha, ou seja, não transforma os destinos em exóticos demais, limitando o turismo a mercados muito específicos.
Quais são as principais opções de segmentação turística disponíveis no Cone Sul? Exemplifique
> Estações de esqui (Bariloche e Ushuaia), enoturismo (Santiago e Mendoza) e ecoturismo (Patagônia, Deserto do Atacama e Solar de Uyumi).
O turismo ecológico evidencia-se em relação a qualquer outro tipo de turismo tradicional em virtude da iniciativa de viajantes que se deslocam do seu local de origem em busca de áreas relativamente pouco conhecidas, de grande exuberância natural, com objetivos específicos de estudo, admiração e prazer. No Cone Sul, onde há maior destaque para o ecoturismo? Patagônia, Deserto do Atacama, Torres del Paine e Solar de Uyuni.
Atualmente, o Uruguai apresenta apenas dois Patrimônios reconhecidos pela Unesco: um deles na cidade de Colônia do Sacramento e outro em Fray Bentos. Fray Bentos foi inscrita "por ilustrar o processo integral de processamento de carne. Graças a sua localização física, das construções residenciais e industriais bem como das instituições sociais, este local apresenta uma ilustração de todo o processo de produção de carne em escala global." Fray Bentos é, portanto, considerada pela Unesco como Patrimônio: Mundial
> Na Argentina, cinco parques nacionais são reconhecidas pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade: Parque Nacional do Los Glaciares, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Natural de Ischigualasto, Parque Natural de Talampaya e Parque Nacional Los Alerces.

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