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A IMPORTÂNCIA DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANETE (APP’s) Richard Antonio Souza Mesquita Acadêmico do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Católica do Tocantins - FACTO Murilo Ribeiro Brito Acadêmico do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Católica do Tocantins – FACTO Adelzon Aires Marinho Acadêmico do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Católica do Tocantins – FACTO Prof: Dr. Cid Tacaoca Muraishi Professor orientador RESUMO As Áreas de Preservação Permanente (APP’s) foram instituídas por lei, como forma de mitigar os impactos ocasionados pela ação natural e antrópica ao meio ambiente, sendo assim, vital para manutenção e preservação da fauna, flora, margens de rios, lagos e nascentes, atuando na diminuição e filtragem do escoamento superficial e do carregamento de sedimento para os cursos d’água. O presente trabalho foi elaborado através de um levantamento bibliográfico sobre o tema e assuntos correlatos, procurando sempre destacar e notar a importância das Áreas de Preservação Permanente. Percebeu-se com o estudo que a preservação dessas áreas é importante, porque elas garantem a sobrevivência dos ecossistemas, dos rios, das nascentes. Palavras chaves: Áreas de Preservação Permanente, Antrópica, Meio Ambiente ABSTRACT The Permanent Preservation Areas (PPA's) were established by law as a way to mitigate the impacts caused by the natural action of the human and the environment, so vital for the maintenance and preservation of fauna, flora, banks of rivers, lakes and springs, working in reducing and filtering runoff and sediment loading to the aquatic system. This work was developed through a literature on the subject and related subjects, always trying to highlight and note the importance of Permanent Preservation Areas. Realized with the study that preservation of such areas is important because they ensure the survival of ecosystems, rivers, springs. Keywords: Permanent Preservation Areas, Anthropogenic, Environmental 1. INTRODUÇÃO Com o aumento da população e uma crescente necessidade de- se produzir alimentos em quantidades cada vez maiores, a sociedade promoveu grandes mudanças no meio ambiente. Há muito começou a ser utilizada a expressão “área de preservação permanente”. E o uso tem sua razão, pois é um espaço territorial em que a floresta ou a vegetação devem estar presentes. A idéia da permanência não está vinculada só à floresta, mas também ao solo, no qual ela está ou deve estar inserida e a (micro e macro fauna). Se a floresta perecer ou for retirada, nem por isso a área perderá sua normal vocação florestal, deverá ser mantida em sua integridade sendo vedada qualquer exploração econômica, cobertas ou não por vegetação nativa. A vegetação nativa ou não, e a própria área são objeto de preservação não só por si mesmas, mas pelas suas funções protetoras das águas, do solo. (MACHADO 2009, p.737). As APPs (Áreas de Preservação Permanente), nas quais a vegetação nativa, seja pela sua função protetora, seja por sua relevância ecológica, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade e o fluxo gênico de flora e fauna; proteger o solo; e assegurar o bem-estar das populações humanas. (CÓDIGO FLORESTAL, Lei 4.771/65). Há tempos, acreditava-se que os recursos ambientais eram abundantes e que nunca iriam se acabar. Assim, não se via necessidade de preservá-los. O valor atribuído ao meio ambiente era zero, ou seja, era considerado como bens gratuitos que não entravam na contabilidade econômica, apesar de ser usado na produção de bens e serviços (MATTOS, 2007 apud BENAKOUCHE e CRUZ, 1994). Diante desse contexto, a fim de evitar o risco do uso excessivo e sua completa degradação, ficou clara a necessidade de se atribuir valor positivo aos recursos ambientais. Por fim, a valoração econômica ambiental se tornou imprescindível ao desenvolvimento das bases econômicas para o estabelecimento de políticas ambientais (MAIA, 2002). O presente trabalho teve como objetivo identificar a importância da conservação das APPs, procurando destacar sua relevância, na preservação dos recursos ambientais presentes nessas áreas, como fauna, flora, nascentes, cursos d’água. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Áreas de Preservação Permanente As Áreas de Preservação Permanente, amparada nos artigos 2º e 3º do Código Florestal Brasileiro, sendo considera como área coberta ou não por vegetação nativa, que possui a função de proteger os recursos naturais ambientais, os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a fauna e flora e também assegurar o bem estar da sociedade. 2.2 Meio Ambiente Conforme (MACHADO, 2009) nota-se a ausência de definição legal e/ou regular de meio ambiente até o advento da Lei de Política Nacional de Meio Ambiente. Conceitua-se meio ambiente como “o conjunto de condições, leis, influencias e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (art. 3º, I). 2.3 Fauna Conjunto de espécies animais que vivem num determinado país ou região, entendendo-se que fauna silvestre não significa exclusivamente a fauna encontrada na selva, pois o marco referencial legal para diferenciar fauna doméstica da não domesticada, foi “a vida natural em liberdade” ou “fora do cativeiro”, segundo estabelecido na lei que caracterizou a fauna a ser protegida como os animais que vivem naturalmente fora do cativeiro” (Art. 1º da Lei 5.197/67). 4. METODOLOGIA O presente artigo foi conduzindo através de levantamento bibliográfico, pesquisas em sites e artigos científicos relacionados. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pretendeu-se neste trabalho proporcionar, de forma sintética e objetiva uma familiarização sobre a importância das áreas de preservação permanente, uma vez que essas são muito importantes para um equilíbrio e manutenção de ecossistemas. Uma vez instituídas existe a competência do poder publico em monitorá-las, o problema se dá pelo fato dos órgãos públicos não estarem colocando a legislação em pratica na sua essência, sendo assim o que vemos ao andar próximo a áreas que deveriam ser protegidas é a evidencia de que as mesmas estão sendo exploradas aleatoriamente e em sua maioria pela pecuária e agricultura. A pressão que as APP’s vêm sofrendo é muito grande e isso tem feito com que muitas dessas áreas sofram com a degradação antrópica e fica apenas o prejuízo ao meio ambiente como, cursos d’água perenes se tornando intermitentes, corredores ecológicos interrompidos, erosão ás margens de rios e córregos, supressão á fauna causando extinção de espécies, prejuízo no processo de seqüestro de carbono que é um dos maiores indicadores ecológico ao tratar de aquecimento global. Com tudo, consideramos então primordial que essas áreas sejam protegidas, monitoradas e que as legislações vigentes sejam aplicadas uma vez que dispomos de um conjunto de leis ambientais que preconizam sobre o tema. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JACOVINE, L. A. G. et al. Quantificação das áreas de preservação permanente e de reserva legal em propriedades da bacia do Rio Pomba-MG. Rev. Árvore. 2008, vol.32, n.2, pp. 269-278. MATTOS, A. D. M. Valoração ambiental de áreas de preservação permanente da micro-bacia do ribeirão São Bartolomeu no Município de Viçosa, MG. Rev. Árvore. 2007, vol.31 n.2, 2010-06-16, pp. 347-353. MACHADO, P. A. L. 2008, “Direito Ambiental Brasileiro- 16º edição” p.737.MACHADO, P. A. L. 2008, “Direito Ambiental Brasileiro- 16º edição” p.55. ROCHA & KURTZ. Importância ambiental das áreas de preservação permanente e sua quantificação na microbacia hidrográfica da Sanga Mineira do município de Mercedes – PR. Rev. Bras. Agroecologia. 2001, pp. 1408-1411.
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