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PORTFOLIO CICLO 2

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Prévia do material em texto

MARLENE MENDES DA SILVA 
R.A. 8087912 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO ACADÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAGUATINGA - DF 
 
2019 
 
 
Trabalho apresentado ao Centro Universitário 
Claretiano para a disciplina Fundamentos e 
Métodos do Ensino de Artes e Educação Física, 
ministrada pelo Tutor: Arethusa Almeida de 
Paula. 
 
 
2 
 
 
 
PEDAGOGIA 
 
Disciplina: Fundamentos e Métodos do Ensino de Artes e Educação Física 
Tutor: Arethusa Almeida de Paula RA: 8087912 
Aluno(a): Marlene Mendes da Silva Turma: DGPED1901TETA20 
Unidade: Taguatinga - DF 
 
As atividades da brincadeira infantil com a natureza da própria criança têm 
reconhecimento histórico, por isso, vem sendo tema de inúmeras pesquisas e estudos ao longo 
dos anos. Conforme Scaglia e Rangel (2004 p. 85-86): Os jogos, brincadeiras e brinquedos 
fazem parte do cotidiano das crianças em todos os países e, desde que o ser humano vive em 
grupos ou sociedades, os indícios de que brincavam são numerosos. Esta afirmação pode ser 
conferida graças à arte rupestre e outras fontes e documentos históricos, onde são narradas 
formas de jogar. Segundo Kishimoto (1993), por exemplo, a amarelinha, empinar papagaios 
ou jogar pedrinhas têm registro na Grécia e no Oriente, mostrando a universalidade dos jogos 
infantis. 
De acordo com o estudo de COLPAS, R. D; RANGEL “(Jogos e Brincadeiras), leitura 
da unidade 3, será apresentado o jogo da amarelinha nas três dimensões: 
Dimensão Conceitual: o conceito foi pesquisado na Wikipédia online, “Acredita-se que 
amarelinha teria sido inventada pelos romanos, já que gravuras mostram crianças brincando 
de amarelinha nos pavilhões de mármore nas vias da Roma antiga. Na época, o percurso 
carregava o simbolismo da passagem do homem pela vida. Por isso, em uma das pontas se 
escrevia céu e, na outra.” A brincadeira de amarelinha também conhecida como sapata, 
macaca, academia, jogo da pedrinha e pula macaco. 
 
Nos tempos antigos esse era quase uma norma entre a criançada, hoje ao entrar em 
uma escola e ver a amarelinha pintada no chão, parece quase que um enfeite, pois o jogo tem 
perdido muito espaço entre as crianças dos dias atuais. Não tem um número de participantes 
definido. O material utilizado é um giz, papel sulfite, pincéis, régua, tinta para piso, rolos para 
pintura (isso vai depender da criatividade), geralmente é feito um risco no chão, divididos em 
quadrados com números de 1 a 10 e no início e final um circulo oval com o nome inicial: 
inferno e terminal: céu. A brincadeira é jogar a pedrinha no chão pular as casas em um só pé 
sem pisar na risca e a voltar, apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, jogando a pedra na 
 
3 
 
segunda casa e depois e assim consequentemente até passar por todas as casas e chegar ao céu 
para ser o vencedor. Portanto a criança, que errar a casa de jogar a pedrinha ou perder o 
equilíbrio passa a vez para outro. Esse jogo pode ser desenvolvido em qualquer ambientes: 
escola, em casa, na rua, enfim onde tiver um espaço e vontade de brincar. 
 
Jogar amarelinha é uma brincadeira tão simples, que precisa ser resgata entre as 
crianças, pois além de ser um jogo divertido, ele também é pedagógico, benéfico para o 
aprendizado. Como por exemplo, através das regras pode ser desenvolvido várias atitudes, 
habilidades motoras básicas, saltar e saltitar; respeito aos colegas, respeito às regras e 
conquista da autonomia. Vejamos o exemplo de algumas: 
1) Pular de um pé só: desenvolve na criança o seu aperfeiçoamento da coordenação motora, 
do equilíbrio e do desenvolvimento cognitivo. 
2) Proibido pisar na linha: esse não pisar na linha desenvolve o autocontrole da criança e sua 
atenção e a noção de espaço, pois só pode pisar dentro do quadrado para continuar no 
jogo. 
3) Fazer os saltos: a criança vai aprendo a enfrentar os desafios, pois de um pequeno salto vai 
quer dar saltos maiores. 
4) Jogar a objeto (pedrinha) para acertar a casa, desenvolve a atenção, concentração, visão e 
controle emocional, a criação não pode jogar a pedra com muita força ou menos força tem 
calcular para cair na casa certa e para apanhar a pedrinha ela precisa ter uma coordenação 
mais delicada, pois além de ficar em um pé só precisa se baixar para pegar a pedra. 
5) Estratégia no jogo: ganha a criança que tiver mais estratégia no jogo ela precisa de muita 
habilidade para sair como vencedora. 
6) Esperar sua vez de jogar: desenvolve na criança a capacidade de viver em sociedade, 
respeitando a vez do outro. 
7) Ganhar ou perder: desenvolve na criança a capacidade de estar preparada a perder em 
alguns momentos, isso é um motivo para se prepara mais para as próximas vezes 
Com a brincadeira amarelinha, pode se utilizar a criatividade, não sendo necessário 
trabalhar apenas a matemática, mas pode ensinar português, ciências, história, geografia o 
que a imaginação permitir. 
Vejamos alguns modelos de amarelinha. 
 
4 
 
Figura 1: Modelo da amarelinha tradicional 
 
Fonte: Google, 2019 
 
Ela pode ser modifica de acordo com a sua criatividade e seu objetivo a ser ensinado. Vejamos 
alguns exemplos 
 
Figura 2: Amarelinha formato centopéia Figura 3: Modelo da amarelinha caracol 
 
Fonte: Google, 2019 Fonte: Google, 2019 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Figura 4: Modelo da amarelinha orelha 
 
Fonte: Google, 2019 
 
• Dimensão Procedimental: para praticar o jogo original foi realizado com duas crianças 
(Arthur de 7 anos e Felipe de 10 anos), A brincadeira de jogar amarelinha está esquecida entre 
as crianças, tanto é que foi necessário passar as regras para o (Arthur e Felipe), pois eles 
apenas sabiam pular, não sabia as regras e o obejtivo do jogo. Após passados as regras de 
como se joga tradicionalmente foi o momento de colocar em prática. De inicio foi bem difícil 
deles se equilibrar e acertar as casas com as pedrinhas, depois de muito repetir foi ficando 
mais assertivo. A brincadeira foi divertida, mas ao mesmo tempo chamou a atenção da mãe 
deles de ver a falta de equilíbrio e a falta de paciência dos filhos. 
Depois foi a vez de eles ajudarem a fazer a amarelinha em formato de peixe, pois foi 
explicado a eles que alem de números pode se criar diversas formas de ensinar através da 
amarelinha. A amarelinha foi feita em formato de peixe com objetivo de ensinar os oceanos, 
as crianças gostaram da idéia. E na hora de jogar já estavam mais equilibrados. Enfim a 
brincadeira foi bem aceita pelas crianças se divertiram, mas se sentiram cansados por não ser 
uma brincadeira do dia a dia deles. 
 
No conceito Atitudinal: o jogo pode ser feito com várias crianças, nesse casso foi feito com 
duas, sendo uma com 7 anos (Arthur) e a outra com 10 anos (Felipe). Desde o início as duas 
crianças de interagiram com a brincadeira, escolheram o lugar para riscar a amarelinha, que 
seria no corredor de sua casa. O assunto era sobre os oceanos, pedi sugestão a eles de como 
poderia ser a amarelinha, o Arthur sugeriu que me vez de quarado fosse feito o peixinho, pois 
lembra a água. E no lugar da pedrinha utilizamos caixa de fósforos. Depois foi colocado em 
 
6 
 
um papel o nomes dos oceanos para que ficassem bem legível, pois o objetivo do jogo era 
aprendessem quais são os oceanos. Em cada casinha que ele jogava a caixinha de fósforo, era 
explicada sobre o oceano em questão. Foi bem divertido.Jamais, deve excluir uma criança das brincadeiras ou de quaisquer outras atividades, o 
objetivo é sempre inclui-las para participar de todos os eventos. Caso tenha uma criança 
deficiente visual, sabe-se que ele se localiza e toma uma direção pelo som dos brinquedos ou 
da sua voz. Por isso, é fundamental criar objetos que emitam sons. No caso da amarelinha 
podemos colocar dentro da caixa de fósforos grãos de feijão, para produzir som e no local da 
casa desejada para jogar a caixinha, um coleguinha bate com uma varinha com um sino na 
ponta para que a criança com deficiência tenha noção do local que deverá jogar a caixinha e 
conseqüentemente pular pela casas. Para pular nas casas, um coleguinha iria orientá-la através 
do som do sinhinho batendo nas casas. Além de brincar iria desenvolver o companheirismo e 
o respeito com a diversidade. 
Abaixo segue as fotos relatando momentos em que Arthur e Felipe, contribuíram com 
a pesquisa. 
 
Foto: 1 de riscar a amarelinha Foto: 2 Amarelinha riscada em formato de peixe 
 
 
 
 
7 
 
Foto 3: Amarelinha com os nomes dos oceanos Foto: 4 Arthur 7 anos jogando 
 
 
Foto 5: Felipe de 10 anos jogando Foto 6: duas crianças que jogaram amarelinha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 Através do estudo podemos ver que a brincadeira é muito importante para o 
desenvolvimento da criança. Assim confirma Vygotsky (1993 p. 67): “No brinquedo a criança 
comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a 
separar o objeto do significado”. No entender de Vygotsky, o brinquedo faz com que a criança 
aprenda a agir mais numa esfera cognitiva que depende de motivações internas. Enfim, os 
professores devem criar um ambiente que estimule a criatividade e imaginação da criança. 
 
Fontes 
 
OLIVEIRA, M. K. de Vygotsky Aprendizado e desenvolvimento: Um processo sócio-
histórico. São Paulo, Scipione, 1993. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelinha 
http://comoeducarseusfilhos.com.br/blog/11-motivos-para-brincar-de-amarelinha/

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