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mapa mental dos PRICIPIOS DO PROCESSO PENAL, SISTEMAS PROCESSUAIS E INQUÉRITO POLICIAL

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Mapa Mental de Direito Processual Penal – 
Inquérito POLICIAL 
 
 
Mapa Mental de Direito Processual Penal – Inquérito Policial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Processual Penal – 
Inquérito Policial 
 
O inquérito policial é um procedimento administrativo pré- processual, de 
caráter facultativo, destinado a apurar infrações penais e sua 
respectiva autoria. Ainda é possível conceituar inquérito policial como o 
conjunto de diligências (atos investigatórios) realizadas pela polícia 
judiciária (polícias civil e federal), com o objetivo de investigar as 
infrações penais e colher elementos necessária para que possa ser proposta a 
ação penal. Sua finalidade terá por fim a apuração das infrações 
penais da sua autoria, consoante 
 
art. 4º do CPP. 
 
 
Natureza Jurídica: O inquérito policial não é ato ou procedimento 
processual, mas meramente administrativo, pré- processual daí porque 
não se rege pelos princípios norteadores da ação penal e do processo 
penal, como o contraditório e a ampla defesa. 
Finalidade/Objetivo: É apurar as infrações penais 
(investigando-as e descobrindo-as) e a autoria de quem as cometeu, 
com o fito de levar ao conhecimento do titular da ação penal as 
informações colhidas. 
 
O objetivo primordial do Inquérito Policial é reunir provas da 
materialidade e da autoria de determinado crime, que servirão de 
fundamento para o oferecimento da denúncia, sendo o mesmo, uma 
garantia contra apressados e errôneos juízos, formados quando ainda 
persiste a trepidação moral causada pelo crime, ou antes, para que 
seja possível uma exata visão do conjunto dos fatos, nas suas 
circunstâncias objetivas e subjetivas. 
Destinatário: Imediato seria o titular e mediato seria o juiz. 
 
Características do Inquérito Policial 
Sigiloso (art. 20, CPP) 
“Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à 
elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.” 
 
É um elemento necessário para se descobrir o crime, pois se as 
atividades da polícia tornarem-se públicas, poderá fica difícil a 
colheita de provas, facilitando a acultação ou destruição das provas e 
até a influência do indiciado no depoimento das testemunhas. 
 
 
 
Existe a exceção do advogado do acusado, onde ele terá acesso ao 
inquérito policial, mas somente se não o caso de investigação de 
absoluto sigilo, como na interceptação telefônica. Outros que podem 
ter acesso ao inquérito são o Ministério Público e o Juiz. 
Súmula Vinculante nº 14 – Acesso a Provas Documentadas em 
Procedimento Investigatório por Órgão com Competência de Polícia 
Judiciária – Direito de Defesa: “É direito do defensor, no 
interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova 
que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao 
exercício do direito de defesa.” 
 
Escrito (art. 9, CPP) 
“Art. 9
o 
Todas as peças do inquérito policial serão, num só 
processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, 
rubricadas pela autoridade.” 
 
Todas as conclusões e informações a que chegou o inquérito policial 
devem ser deduzidos por escrito, e remetidos ao Judiciário (no caso de 
ação penal pública) ou ao ofendido ou seu representante legal (no caso 
de ação penal privada), tendo por finalidade prestar informação ao 
titular da ação penal, não se admite a existência de Inquérito 
Policial oral. O inquérito policial deve ser rubricado pela 
autoridade. 
Obrigatório 
O inquérito policial será obrigatório depois de chegar ao 
conhecimento da Autoridade Policial a prática de um delito (“notitia 
criminis”), mediante ação penal pública, deverá instaurar o 
Inquérito de Ofício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inquisitório/Inquisitivo 
Não se admite o contraditório e a ampla defesa, porque durante o 
inquérito o indiciado não passa de simples objeto de 
investigação, ou seja, não são aplicados os princípios 
constitucionais. Posição sustentada pelo STF, pois no IP ainda 
não existe acusação formal. O IP é mera colheita de provas. Não há, no 
Inquérito, acusação nem defesa, cabendo à autoridade Policial proceder 
as pesquisas necessárias à propositura da ação penal. Não se admite o 
contraditório, a Autoridade o dirige secretamente, vai conduzir ao 
esclarecimento do fato e à respectiva autoria, sem observar uma 
seqüência traçada em lei. O que faz com que a investigação se torne 
inquisitória é o não-permitir o contraditório, a imposição do sigilo e 
a não-intromissão de pessoas estranhas durante a feitura dos atos 
persecutórios. 
 
Arbitrário 
“Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado 
poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a 
juízo da autoridade.“ 
 
As atribuições concedidas à polícia possuem o caráter arbitrário, 
tendo o poder para fazer ou deixar de fazer dentro dos limites fixados 
pelo direito, podendo deferir ou não os pedidos de prova feitos pelo 
indiciado ou ofendido, estando de acordo com o artigo 14 do Código de 
Processo Penal, a autoridade policial não está sujeita à suspeição 
(artigo 107, Código de Processo Penal). 
 
 
 
 
 
As atribuições concedidas à polícia possuem o caráter arbitrário, 
tendo o poder para fazer ou deixar de fazer dentro dos limites fixados 
pelo direito, podendo deferir ou não os pedidos de prova feitos pelo 
indiciado ou ofendido, estando de acordo com o artigo 14 do Código de 
Processo Penal, a autoridade policial não está sujeita à suspeição 
(artigo 107, Código de Processo Penal). 
Auto-Executável 
Pois sua instauração independe de autorização do Poder Judiciário 
para sua concretização jurídico-material. 
Indisponível (Art. 17, CPP) 
Instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá arquivá-lo de 
ofício, mas tão- somente quando assim requisitado pelo Ministério 
Público. Pode até se alegar que tal procedimento, o arquivamento de 
ofício do inquérito, é “praxe” comum, mas isso constitui um atentado 
grave à lei, à justiça, e configura ilícito penal (prevaricação, 
corrupção passiva ou concussão, a depender do caso concreto). 
 
Algumas observações devem ser levadas em conta quanto ao 
inquérito policial. A Jurisprudência do STF admite o uso do Habeas 
Corpus para dar acesso aos autos do inquérito policial, no entanto, 
normalmente não admite. Dá preferência para o não cabimento do Habeas 
Corpus. O Mandato de Segurança e a Reclamação não são excludentes. 
Podem ser apresentados ambos conjuntamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instauração do Inquérito 
Policial 
O inquérito se instaura através da PORTARIA da 
autoridade policial, o Delegado. Pode também ser instaurado nos 
crimes de ação penal pública pelo Juiz ou Promotor. Nos crimes de 
ação penal privada há a necessidade de requerimento do ofendido ou 
representante legal para a instauração do mesmo. Com isso, vemos 
que não é todo crime cabível de interposição de inquérito policial. 
 
Denúncia anônima não permite a instauração do Inquérito Policial, mas 
o Delegado pode proceder a investigação. Caso seja confirmado o 
delito, o IP será instaurado. 
 
 
 
Observação: Em infrações de menor potencial ofensivo é 
utilizado o Termo Circunstanciado. Cuidado, pois a Lei Maria da Penha 
(11.340/06). 
 
 
INÍCIO 
Ação Pública 
Incondicionada 
Ação Pública 
Condicionada 
 
Privada 
Ofício OK — — 
A pedido da 
vítima 
 
Requerimento 
 
Representação 
 
Requerimento 
Requisição 
MP/Aut. 
Judicial 
 
OK 
 
OK + 
RepresentaçãoOK + 
Requerimento 
 
Flagrante 
 
OK 
OK + 
Representação 
OK + 
Requerimento 
 
 
 
Se a requisição for ilegal, a autoridade policial não deve instaurar 
IP. Ex.: Requisição versando sobre fato atípico ou crime prescrito. 
 
Notitia Criminis 
É o conhecimento espontâneo ou provocado de um fato delituoso pela 
autoridade policial. Ou seja, a comunicação feita à autoridade 
policial da existência de um crime. É a notícia do crime. 
Notitia Criminis de Cognição Coercitiva – Ocorre da prisão em 
flagrante, em que a notícia do crime dá-se com a apresentação do autor 
do fato. Quando o delegado toma conhecimento do fato e o infrator já 
está sofrendo uma repressão. Ex: quando o delegado toma 
conhecimento o sujeito já está preso; é coercitiva em relação ao 
autor do fato. 
Notitia Criminis de Cognição Imediata – É o conhecimento que o 
delegado toma a respeito de um crime através de seus próprios atos. 
Ex: o delegado ao participar de uma diligência acaba tomando 
conhecimento de um fato – ele adentra um bar para realizar uma batida 
e presencia um homicídio. É necessário que o delegado esteja no 
exercício do cargo. 
Notitia Criminis de Cognição Mediata – É o conhecimento de fato 
delituoso chegado ao delegado por meio de requerimento do ofendido ou 
por seu representante legal. Pode-se dar também por meio do MP ou de 
JUIZ. É uma notitia criminis postulatória em relação à vítima. 
 
Delatio Criminis 
É o conhecimento do crime provocado por terceiro. 
 
 
 
Delatio Criminis Simples (Inqualificado) – Art. 5º, P.3º, CPP. 
Denúncia anônima, ou seja, qualquer pessoa do povo pode delatar um 
crime. 
Delatio Criminis Postulatória – Art. 5º, P.4º, CPP. É a representação 
do ofendido. 
 
Desenvolvimento do Inquérito Policial 
Art. 6. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem 
o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos 
criminais; 
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após 
liberados pelos peritos criminais; 
III – colher todas as provas que servirem para o 
esclarecimento do fato e suas circunstâncias; 
IV – ouvir o ofendido; 
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, 
do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o 
respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham 
ouvido a leitura; 
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a 
acareações; 
VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de 
delito e a quaisquer outras perícias; 
VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo 
datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de 
antecedentes; 
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista 
individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude 
e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e 
quaisquer outros elementos que contribuírem 
 
 
 
 
para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
 
Prazos 
 
NATUREZA INDICIADO PRESO INDICIADO SOLTO 
Regra Geral (art. 10, CPP) 10 dias 30 dias 
Justiça Federal (Art. 66 – L. 
5010/66) 
 
15 dias 
 
30 dias 
Tráfico de Drogas (Art. 51 – 
L. 11343/06) 
 
30 dias 
 
90 dias 
Se o indiciado estiver solto, sempre pode prorrogar o 
inquérito policial, mas se ele estiver preso não pode. Salvo: 
Justiça Federal pode prorrogar por igual prazo; Pode 
duplicar no caso de Tráfico de Drogas; 
 
Indiciados 
Graus de culpa no processo penal: 
 
Suspeito – Existe quando a polícia não tem segurança sobre quem 
cometeu o crime. 
Indiciado – Para a polícia é aquela pessoa que cometeu o crime. 
Réu/acusado – Com o processo a pessoa se torna réu/acusado. 
 
Atenção! Para o STF, não pode haver indiciamento após o recebimento da 
denúncia. 
 
O CPP não prevê o momento em que o suspeito deva ser 
indiciado, ficando a critério do delegado este papel. 
 
Conteúdo do indiciamento 
 
1. Identificação do suspeito; 
2. Pregressamento – Coleta dos dados da vida do suspeito; 
3. Interrogatório; 
 
 
Reprodução simulada dos fatos / Reconstituição 
“Art. 7, CPP – Para verificar a possibilidade de haver a infração 
sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá 
proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não 
contrarie a moralidade ou a ordem pública.” 
 
É possível, desde que não viole a moralidade ou a ordem pública. O 
indiciado não é obrigado a participar, por não ser obrigado a produzir 
prova contra si mesmo. Este direito não está previsto na Constituição 
Federal. 
 
Fim do Inquérito Policial 
O Ministério Público pode propor: 
Denúncia; 
Arquivamento; 
Requerer diligências imprescindíveis ao oferecimento da 
denúncia; 
Atenção! O JUIZ não pode indeferir as diligências requeridas pelo MP. 
Caso seja indeferido, o Promotor entra com um Mandado de Segurança. 
 
Arquivamento 
O procedimento comum é o Ministério Público propor o 
arquivamento para o Juiz. Caso seja aceito, ele ficará arquivado, 
caso contrário, se o Juiz discordar, será aplicado o artigo 28 do CPP, 
mandando os autos para o Procurador Geral, onde este poderá insistir 
no arquivamento ou pode designar outro Promotor (não podendo ser o 
mesmo) para denunciar, sendo 
 
 
 
 
este novo Promotor obrigado a fazer isto, ou ele próprio, o Procurador 
Geral, denunciar. 
 
Na Justiça Federal, se o Juiz discordar, mandará os autos para a 
Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Este apresenta um parecer de 
forma opinativa e remete os autos para o Procurador Geral da 
República. 
Segundo o Art. 17 do CPP: “A autoridade policial não poderá mandar 
arquivar autos de inquérito.” 
Art. 18 – “Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela 
autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade 
policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver 
notícia.” 
 
Modalidades de Arquivamento 
Em caso de agentes, se deixar de incluir um dos correus na denúncia, 
haverá arquivamento implícito em relação a ele. Isto não é admitido no 
sistema. 
Arquivamento indireto – Ocorre na hipótese do Promotor declinar de sua 
atribuição e requerer a remessa dos autos para outro Promotor. Se o 
Juiz discordar, aplica-se o Art. 28 do CPP por analogia. 
 
Recurso da decisão de arquivamento 
Quando um Juiz concordar com o arquivamento, como regra é irrecorrível 
o arquivamento, com as seguintes exceções: 
 
1. Crime contra a economia popular (L. 1.521/51) – Juiz pode 
entrar com Recurso de Ofício (chamado de Exame Necessário); 
2. Contravenção de Jogo do Bicho; 
3. Contravenção de Aposta em Corrida de Cavalos fora do 
hipódromo – Recurso em sentido estrito; 
4. Quando a decisão de arquivamento do IP for absurda, 
 
 
 
poderá o ofendido entrar com Mandado de Segurança (ver HC 
123365/SP). 
 
Desarquivamento do Inquérito Policial 
A regra geral diz que enquanto não estiver extinta a punibilidade pode 
desarquivar e se houver novas provas. Mas as provas devem ser 
substancialmente novas. 
“Art. 18 do CPP – Depois de ordenado o arquivamento do inquérito 
pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a 
autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras 
provas tiver notícia.” 
“Súmula 524 do STF – Arquivado o Inquérito Policial, por despacho do 
Juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser 
iniciad, sem novas provas.” 
 
A prova que permite o desarquivamento precisatrazer um lado novo, 
ou seja, ser substancialmente nova. Se uma nova testemunha não 
trás informação nova, esta prova será formalmente nova apenas e 
não trará a possibilidade de desarquivamento do inquérito policial. 
Exceção: O Inquérito Policial faz coisa julgada material quando o 
fundamento do arquivamento for atipicidade da conduta. Ou seja, se o 
fundamento do arquivamento for a atipicidade do crime, o 
desarquivamento não será possível. 
 
Compilação feita através dos sites: 
– http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm 
– http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm 
– 
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/105791/qual-o-conceito-a- 
finalidade-e-as-caracteristicas-do-inquerito-policial-michele
melo 
– 
http://www.passeja.com.br/file/download/direitoprocessualpenal 
.pdf 
– http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=157 
– http://jus.com.br/revista/texto/1048/o-inquerito-policial 
– 
http://www.advogado.adv.br/artigos/2001/emerson/inqpolicial.ht 
m 
 
<tr> 
<td><strong>Requisição MP/Aut. Judicial</strong></td> 
<td>OK</td> 
<td>OK + Representação</td> 
<td>OK + Requerimento</td> 
</tr> 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código Penal poderá incluir crimes de 
intrusão e sabotagem informática 
 
A proposta de revisão do Código Penal, elaborada por uma comissão 
especial de juristas, inclui na lei penas específicas para casos de 
crimes cometidos com o uso da Internet. Basicamente são tipificados os 
crimes de intrusão e sabotagem informática. 
 
Em essência, o texto é similar a uma proposta de lei já em tramitação 
no Congresso – o PL 2793/2011, apresentado inicialmente como versão 
alternativa ao PL Azeredo. Este último, em fase final de na Câmara, já 
foi bastante modificado por conta de um acordo. 
 
 
 
Apesar de muito semelhantes, a proposta dos juristas prevê penas um 
pouco mais severas. Por exemplo, no caso do crime de intrusão 
informática – em ambos os casos tratado como acesso sem autorização 
– a proposta de reforma do Código Penal estabelece pena de seis 
meses a um ano de prisão. No PL 2793, a pena é de três meses a um ano 
de detenção. 
 
Os trabalhos da comissão de juristas foram concluídos na segunda-
feira, 18/6, mas o texto só deve ser formalmente apresentado à 
presidência do Senado em cerimônia prevista para o próximo dia 27. 
Veja os tipos penais propostos na reforma legal: 
 
Intrusão informática 
Art. 150-B. Acessar, indevidamente ou sem autorização, por qualquer 
meio, sistema informático protegido, expondo os dados informáticos a 
risco de divulgação ou de utilização indevida. 
Pena – prisão, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
 
Intrusão qualificada 
§3o- Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de 
comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais e 
industriais, informações sigilosas assim definidas em lei, ou o 
controle remoto não autorizado do dispositivo invadido: Pena: prisão 
de, 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Sabotagem informática 
Art. 150-C. Interferir de qualquer forma, indevidamente ou sem 
autorização, contra a funcionalidade do sistema informático ou 
comunicação de dados informáticos, causando-lhe entrave, impedimento, 
interrupção ou perturbação grave, ainda que parcial. 
Pena – prisão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Fonte: 
Convergência Digital 
 
 
 
 
 
Aprovada inclusão de crime 
cibernético no Código Penal 
 
A comissão de juristas do Senado que discute um novo Código Penal 
aprovou hoje a inclusão de um capítulo para crimes cibernéticos. O 
relator da comissão, o procurador regional da República Luiz Carlos 
Gonçalves, disse que o texto é mais abrangente do que o aprovado na 
semana passada pelo plenário da Câmara dos Deputados, no calor do 
episódio do vazamento das fotos da atriz Carolina Dieckmann. 
 
Não há previsão na lei atual para tipificar os crimes contra a 
inviolabilidade do sistema informático, ou seja, aqueles cometidos 
mediante uso de computadores ou redes de internet. A polícia, o 
Ministério Público e a Justiça enquadram tais crimes como delitos 
comuns. 
 
Os juristas propuseram introduzir ao Código Penal conceitos legais que 
não existem no atual ordenamento jurídico, como dados de tráfico, 
provedor de serviços, sistema informativo. 
 
A comissão decidiu considerar como crime o mero acesso não 
autorizado a um sistema informatizado, mesmo que não repasse os 
dados. Os juristas entenderam que não é necessário haver prejuízo 
pessoal ou para empresa para que o crime ocorra. O delito ficará 
caracterizado se alguém “acessar indevidamente ou sem autorização, 
por qualquer meio, sistema informático, especialmente protegido, 
expondo os dados a risco de divulgação ou de utilização 
indevida”. 
 
O crime de acesso indevido é de seis meses a um ano de prisão ou 
multa. A pena pode ser acrescida de um sexto a um terço caso esse 
acesso resulte em prejuízo econômico. 
O acesso não autorizado que resulte na obtenção de conteúdo de 
comunicações eletrônicas, segredos comerciais e industriais, 
informações sigilosas previstas em lei, ou controle remoto indevido do 
dispositivo invadido, fica configurado o crime de intrusão 
qualificada, com pena de um a dois anos de prisão e multa. 
Perfis falsos 
 
A comissão aprovou ainda um agravante para quem criar e usar um perfil 
falso de uma pessoa ou empresa na rede. O crime é enquadrado 
atualmente no delito de falsidade ideológica e, se for cometido em 
sistemas informatizados ou redes sociais, a pena poderia aumentar em 
um terço ou até a metade. 
 
O anteprojeto da comissão para o Código Penal é considerado mais amplo 
do que o aprovado na semana passada pela Câmara porque trata de mais 
tipos penais do que a proposta apoiada pelos deputados – que veio para 
análise do Senado. 
 
A comissão de juristas deve apresentar um texto final até junho ao 
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá a ele decidir se 
propõe um único projeto ou incorpora as sugestões a propostas que já 
tramitam na Casa. 
 
Fonte: Agencia Estado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código Penal: já é crime 
fraudar concurso público 
 
Está em vigor desde o dia 16 de dezembro do ano passado, quando 
foi publicada no Diário Oficial da União, sob o número 12.550/11, uma 
lei que altera o Código Penal Brasileiro e 
 
 
 
torna crime fraudar concurso público, com penas que podem chegar a oito 
anos de reclusão e multa para os infratores. 
 
Até então, não havia na legislação do país uma definição para esse 
tipo de crime, o que tornava mais fácil aos fraudadores escapar da 
Justiça, pois as autoridades tinham dificuldade para enquadrá-los em 
algum artigo do Código Penal e indiciá- los em inquéritos policiais. 
 
Agora, a situação é outra. A Lei 12 550/11 acrescentou o Capitulo V ao 
Título X do Código Penal, que trata de crimes contra a fé pública. 
Trata-se do Artigo 311-A, que considera criminosa a conduta daquele 
que utiliza ou divulga, indevidamente, conteúdo sigiloso de concurso 
público, avaliação ou exame públicos, processo seletivo para ingresso 
no ensino superior ou exame ou processo seletivo previstos em lei. 
 
A essa figura equipara-se a conduta de quem permite ou facilita, por 
qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas àquelas 
informações. A pena para tal delito é de um a quatro anos e multa, mas 
será aumentada para dois a seis anos e multa, se da ação ou omissão 
resultar dano à administração pública; e em mais um terço se a fraude 
for cometida por funcionário público. 
 
Outro artigo do Código Penal foi alterado pela Lei 12.550/11,como 
resultado da introdução do crime tipificado no Artigo 311-A. Foi 
criada mais uma espécie de pena restritiva de direitos, com a 
inclusão, no Artigo. 47 do código, da proibição para o fraudador de 
inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. A pena não é 
aplicada cumulativamente e, sim, serve para abrandar a punição em 
condenações até quatro anos, quando o condenado poderá ter sua pena 
privativa de liberdade substituída pela de restrição de direitos 
(proibição de inscrever-se em concurso público), desde que observados 
os outros requisitos exigidos no Artigo 
44 do código. 
 
 
 
Para fazer a mudança no Código Penal, o governo não enviou ao 
Congresso uma lei específica, apenas se utilizou de norma que trata de 
um assunto completamente diferente: a criação da Empresa Brasileira de 
Serviços Hospitalares, na qual foram incluídos os artigos 18 e 19 que 
alteram o Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940, quando o Código 
Penal ainda não tinha entrado em vigor no país.. 
 
 
 
O Artigo 18 altera o Artigo 47 do código e trata da restrição 
temporária de direitos, com o acréscimo do Inciso V, que institui a 
proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. 
 
 
 
Já o Artigo 19 da Lei 12.550/11 serve para introduzir no Título X da 
Parte Especial do Código Penal o Capítulo V, que contém o Artigo 311, 
sobre fraudes em certames de interesse público. Por ele, considera-se 
crime utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a 
si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo 
sigiloso de concurso público; avaliação ou exame públicos; processo 
seletivo para ingresso no ensino superior; ou exame ou processo 
seletivo previstos em lei. A pena é reclusão, de um a quatro anos, 
além de multa. 
 
Incorre na mesma pena quem permite ou facilita o acesso de pessoas não 
autorizadas a tais informações. Se houver dano para a administração 
pública, a pena passa a ser de dois a seis anos e multa. Caso o autor 
seja funcionário público, aumenta-se a pena em um terço e a punição 
pode chegar a oito anos de reclusão. 
 
Quanto à criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, por 
meio de lei que serviu para governo e o Congresso alterarem o Código 
Penal Brasileiro e criminalizando a fraude em concurso público sem 
fazer alarde da mudança, seu 
 
 
 
 
capital social pertencerá integralmente à União, será 
vinculada ao Ministério da Educação e terá sede em Brasília. A empresa
 deverá prestar serviços gratuitos de assistência 
médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e 
terapêutico à comunidade, assim como serviços de apoio a 
instituições públicas federais de ensino destinadas à formação de 
pessoal no campo da saúde pública. 
 
Fonte: Agência Brasil

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