Economia - Setor Público

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Trabalho de Economia
O Setor Público
Grupo 5
Felipe Augusto Santos Linhares
Rickson Carvalho Miranda
Thalita Martins Pereira
1 Introdução
Discutiram-se aspectos da atuação do setor público sobre a atividade econômica :
Na Macroeconomia enfatizou-se a minimização das flutuações econômicas de atividade, de emprego e de preços por meio de instrumentos de política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas.
Na Microeconomia analisou-se como o governo interfere no equilíbrio de mercados específicos, por meio do estabelecimento de impostos, preços mínimos na agricultura e tabelamento de preços.
2 O Crescimento da Participação do Setor Público 
No fim do século XIX e inicio do XX : Tem-se a formação de grandes monopólios que limitam a oferta e aumentam os preços. 
Os EUA declaram o monopólio ilegal, bem como o complô na fixação de preços, logo o Estado passou-se a regular a atividade econômica, colocando-se em dúvida o papel da “mão invisível”, de Adam Smith.
Em razão dos elevados níveis de desemprego, o Estado acrescentou às funções de ofertante de bens públicos (justiça e segurança) a eletricidade, o saneamento, as rodovias, as ferrovias, os portos e etc.
Observa-se um expressivo aumento nos gastos públicos, e uma crescente participação do Estado.
A participação do Estado vem crescendo pelas seguintes razões:
Desemprego: os níveis de desemprego conduzem o governo à realização de obras de infraestrutura que absorvam a mão de obra.
Crescimento da renda per capita: o aumento da renda gera um aumento da demanda por bens e serviços públicos (lazer, educação, medicina...)
Mudanças tecnológicas: o motor a combustão demandou rodovias e infraestrutura.
Fatores políticos e sociais: novos grupos sociais tem maior presença política, demandando novos empreendimentos políticos (escolas, creches, hospitais e etc.)
Crescimento populacional, efeitos de guerra, mudanças na previdência social.
2 O Crescimento da Participação do Setor Público 
3 As Funções Econômicas do Setor Público
O sistema de preços não consegue cumprir algumas tarefas ou funções, logo tem-se a necessidade de atuação do setor púbico.
3.1 Função Alocativa
É o fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.
Os bens públicos (bem não-rival) tem por característica a impossibilidade de excluir indivíduos de seu consumo. Ex.: serviço meteorológico e o serviço de educação pública.
Princípio da exclusão: quando o consumo realizado por um agente exclui automaticamente o consumo por outros indivíduos (bem rival). Ex.: o consumo de um cafezinho e o consumo de fogão. 
3.2 Função Distributiva
O governo funciona como um agente redistribuidor de renda, por meio da tributação retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e os transfere para os segmentos menos favorecidos.
A redistribuição pode ser feita combinando impostos sobre produtos adquiridos por pessoas ricas com subsídio para produtos adquiridos por consumidores de baixa renda.
Para redistribuição setorial ou regional, o ideal seria uma política de gastos públicos e subsídios direcionados para as áreas mais pobres.
3 As Funções Econômicas do Setor Público
3.3 Função estabilizadora
Esta relacionada com intervenção do Estado na economia, alterando os preços. Uma outra função do setor público: função de crescimento econômico, diz respeito às politicas que permitem aumentos da formação de capital, ou seja, uma atuação tanto nos bens de serviço, infraestrutura básicas, quanto estimular investimentos no setor privado 
3 As Funções Econômicas do Setor Público
4 Estrutura Tributária
4.1 Princípios de tributação
Princípio da neutralidade: Obtida quando não alteram os preços relativos, minimizando as interferências.
Princípio da equidade: Deve ser neutro, ou seja, distribuir o ônus de maneira justa entre os indivíduos.
Princípio do Beneficio: Um tributo é justo quando o individuo paga ao Estado um montante diretamente relacionado com o beneficio recebido.
Princípio da capacidade de pagamento: Os agentes (família, firmas) deveriam contribuir com os impostos de acordo com sua capacidade de pagamento.
4.2 Tributos e sua classificação
Tributos são constituídos por impostos, taxa e contribuição de melhoria. As taxas são cobradas em razão do poder de politica ou pela utilização efetiva ou potencial. A contribuição de melhoria é cobrada quando uma determinada obra pública aumenta o valor patrimonial dos bens e imóveis em sua vizinhança.
Os impostos tem varias formas de classificação;
Imposto direto; incide sobre a renda. Ex: imposto de renda.
Imposto indireto; incidem sobre transações de mercadorias e serviços.
Impostos regressivos; são aqueles que o aumento na contribuição é proporcionalmente menor que o incremento ocorrido na renda.
Impostos neutros; aumento na contribuição é proporcional ao ocorrido na renda.
Imposto progressivos; aumento na contribuição é maior que o ocorrido na renda.
Impostos sobre usos; tributam destinos específicos, impostos sobre consumo.
Imposto sobre fontes; tributam a fonte de renda, de pessoas físicas e jurídicas.
4 Estrutura Tributária
4.3 Efeitos sobre a atividade econômica 
A estrutura de alíquotas é um dos fatores que determinam o impacto dos tributos sobre os preços e o nível da atividade econômica. Imposto progressivo exerce um controle quase automático sobre a demanda, em um cenário inflacionário, a receita fiscal cresceria de maneira mais rápida que a renda nominal, freando os gastos com o consumo. Curva de Lafer relação entre a arrecadação tributaria e a taxa de impostos, quando a alíquota é relativamente baixa, estabelece uma relação direta entre ela e a arrecadação. Efeito Oliveira – Tanzi um outro efeito sobre as receitas públicas, ocorre em períodos de aceleração inflacionária. 
4 Estrutura Tributária
Superávit: Arrecadação supera o total de gastos.
Déficit: Gastos superam o montante de arrecadação.
5.1 Conceitos de Déficit Público
Déficit nominal ou total: Indica o fluxo líquido de novos financiamentos obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro nas suas várias esferas.
Déficit primário ou fiscal: É medido pelo déficit total, excluindo a correção monetária e cambial e os juros reais da dívida contraída anteriormente.
Déficit operacional: É medido pelo déficit primário, acrescido dos juros reais da dívida passada.
Déficit de caixa: Omite as parcelas do financiamento do setor público externo e do resto do sistema bancário, bem como fornecedores e empreiteiros. 
5 Déficit Público
Emitir moeda
Gera-se o imposto inflacionário, mas que não aumenta o endividamento do setor público com o privado.
Vender títulos da dívida pública ao setor privado.
Troca de títulos por moeda que já estão em circulação. 
5 Déficit Público
5.2 Financiamento do Déficit
6.1 Orçamento público
Orçamento tradicional: A principal função era disciplinar as finanças públicas e possibilitar aos órgãos de representação um controle político sobre o executivo.
Orçamento moderno: Passou a atribuir ao governo a condição de responsável pela manutenção da atividade econômica.
6.2 Orçamento público no Brasil
No Brasil a elaboração do orçamento segue os passos determinados pelo art. 165 da Constituição Federal de 1988.
Desta forma o orçamento geral da união é formado pela soma do orçamento fiscal, orçamento das estatais, orçamento da seguridade social e pelas renúncias fiscais.
6 Aspectos Institucionais do Orçamento Público
7 Conclusão
8 Referências
GARCIA, M. E. O setor público. In: PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. (Orgs.). Manual de Economia. 5 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2004. p. 519-528.