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Atenção primária à Saúde

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PMSUS – AC3
Atenção básica: As discussões sobre a criação de um sistema de saúde pública, teve grande importância a partir da 3º Conferência Nacional de Saúde (1963), a partir das discussões dos temas: criação de um sistema de saúde para todos, o direito a saúde deveria ser universal e organização de um sistema descentralizado, com protagonismo dos munícipios. Porém, em 1964 iniciou a ditadura no país, onde essas propostas foram engavetadas. 
A saúde sofreu grandes perdas durante o período militar (1964 – 1985), onde doenças infecciosas se intensificaram, aumento de epidemias. A medida tomada, foi a criação do INPS – Instituto Nacional de Previdência Social, a fim de melhorar o atendimento médico. 
Nos anos de 1970, as verbas destinadas à saúde eram 1% do orçamento da União. Os encargos da saúde, ficaram cada mais direcionados para as prefeituras, que se mobilizaram para melhorar a saúde, começando a estruturar políticas públicas a partir das Secretarias Municipais de Saúde. 
Nos anos 80, o movimento sanitarista adquiriu uma maior maturidade, a partir de diversos estudos realizados pelas faculdades de medicina. As faculdades adquiriam um caráter mais social, onde se entendia cada vez, a saúde como uma somatória de fatores, que vão além do bem-estar do corpo humano. 
Em 1968 ocorre a 8ª Conferência Nacional da Saúde, onde pela primeira vez, se teve a participação da sociedade civil no processo de construção do modelo de saúde pública brasileiro. 
Essa conferência teve grande importância, onde seu tema foi: “Saúde como direito de todos e dever do Estado”, e a partir dessa conferência, se obteve uma série de documentos que esboçaram o surgimento do Sistema único de Saúde (SUS).
O ano de 1978, que foi o ano da Conferência Internacional sobre cuidados Primários de Saúde, foi um ano muito conturbado no mundo. Onde no mesmo ano, morreram 3 papas, nas Guianas houve um suicídio coletivo, nascimento do primeiro bebê de proveta, e no Brasil, estávamos chegando ao fim da ditadura, onde a saúde estava em queda, e sendo pouco investida. A partir dos acontecimentos do mundo, e incluindo o Brasil, o tema saúde, estava em alta, onde a Organização Mundial de Saúde (OMS), observou a necessidade de convocar uma Conferência Internacional sobre os cuidados primários, convocando todos os governos de todos os países. 
A partir desse encontro, foi desenvolvido um documento, com a síntese de 10 pontos que o os cuidados primários de saúde, precisavam ser desenvolvidos e aplicados no mundo com urgência – Declaração de Alma Ata.
Essa declaração ganha importância internacional, onde mesmo em países subdesenvolvidos, pelo menos alguns pontos, mesmo que pontuais, foram implantados. A partir dela, são discutidos conceitos: saúde para todos, aprimorando o conceito de universalidade. 
A Alma Ata defende um modelo, conhecido como compliance – ou seja, um modelo de integralidade, que abrange o conjunto das necessidades de saúde da população.
Grande foco também nas ações intersetoriais, fortalecendo uma ideia de nutrição e alimentação, participação comunitária popular e esforços na educação. 
A aplicabilidade no Brasil, teve uma boa participação, principalmente por causa dos movimentos sanitaristas (que já haviam ganhado força, desde a ditadura). Porém, essas experiências foram surgindo em alguns lugares (mais centralizados): São Paulo, interior de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e alguns lugares do nordeste. 
A Alma Ata foi inspiradora para s Estratégia Saúde da Família;
Relação entre atenção Básica e Alma-Ata
A conferência de Alma Ata especificou ainda mais que os componentes fundamentais da atenção básica de saúde eram educação em saúde; saneamento ambiental, especialmente de águas e alimentos; programas de saúde materno-infantis, inclusive imunizáveis e planejamento familiar; prevenção de doenças endêmicas locais; tratamento adequado de doenças e lesões comuns; fornecimento de medicamentos essenciais; promoção de boa nutrição; e medicina tradicional.
Declaração de Alma-Ata, de 1978, sobre atenção primária à saúde (APS) que convocou os governos a formular políticas nacionais, estratégias e planos de ação para implementar a APS como parte de um sistema nacional de saúde integral e em coordenação com outros setores para enfrentar os determinantes sociais e ambientais da saúde, mobilizando vontade política e recursos."
A partir da Alma – Ata, pode-se traçar estratégias e pactos para a implantação da atenção primária à saúde no Brasil. 
Em 1988 a partir da Constituição Federal, foi o primeiro documento com a inclusão da saúde como um direito. Assim, a saúde passa a ser definitivamente, um direito do cidadão e um dever do Estado. A Constituição, ainda, determina que o sistema de saúde público deve ser gratuito, de qualidade e de acesso universal (acessível para todos os brasileiros). 
O Sistema Único de Saúde foi regulado pela lei 8.080 de 1990, que as atribuições e funções de como um sistema público deve funcionar; e pela lei 8.142 de 1990 que dispõe da participação social (comunidade), gestão e financiamento do SUS. 
Atenção Básica:
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde.
Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. A Atenção Básica considera o sujeito em sua singularidade, na complexidade, na integralidade e na inserção sociocultural e busca a promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento de doenças e a redução de danos ou de sofrimentos que possam comprometer suas possibilidades de viver de modo saudável.
A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde (Brasil, 2006a)
Atributos da Atenção básica: 
Atributos essenciais: 
Atenção no primeiro contato:
A expressão primeiro contato implica acessibilidade e utilização dos serviços de saúde pelos usuários a cada novo problema ou a cada novo episódio de um mesmo problema(1). Em outras palavras, o primeiro contato pode ser definido como porta de entrada dos serviços de saúde, ou seja, quando a população e a equipe identificam aquele serviço como o primeiro recurso a ser buscado quando há uma necessidade ou problema de saúde.
Longitudinalidade:
A longitudinalidade (Implica a existência do aporte regular de cuidados pela equipe de saúde e seu uso consistente ao longo do tempo, num ambiente de relação mútua e humanizada entre equipe de saúde, indivíduos e famílias.).
Integralidade:
A integralidade implica que as unidades de atenção primária devem fazer arranjos para que o paciente receba todos os tipos de serviços de atenção da saúde, mesmo que alguns possam não ser oferecidos eficientemente dentro delas. Isto inclui o encaminhamento para serviços secundários para consultas, serviços terciários para manejo definitivo de problemas específicos e para serviços de suporte fundamentais, tais como internação domiciliar e outros. Embora cada unidade de atenção primária possa definir diferentemente sua própria variedade de serviços, cada uma deveria explicitar sua responsabilidade tanto para a população de pacientes como para a equipe, bem como reconhecer as situações para asquais os serviços estão disponíveis. A equipe deveria oferecer e reconhecer a necessidade de serviços preventivos e de serviços que lidem com sintomas, sinais e diagnósticos de doenças manifestas. Também deveria reconhecer adequadamente problemas de todos os tipos, sejam eles funcionais, orgânicos ou sociais. Este último tipo é particularmente importante, já que todos os problemas de saúde ocorrem dentro de um ambiente social que frequentemente predispõe ou causa enfermidades.
A integralidade é um dos pilares na construção do SUS consagrado pela Constituição Federal de 1988 e possui quatro dimensões: primazia das ações de promoção e prevenção, atenção nos três níveis de complexidade da assistência médica, articulação das ações de promoção, proteção e prevenção e abordagem integral do indivíduo e das famílias.
A integralidade do cuidado depende da redefinição de práticas, de modo a criar vínculo, acolhimento e autonomia, o que valoriza as subjetividades inerentes ao trabalho em saúde e às necessidades singulares dos sujeitos, como pontos de partida para qualquer intervenção, construindo a possibilidade do cuidado centrado no usuário. Exercer a integralidade passa pela necessidade de repensar práticas e conformações dos serviços públicos de saúde, ainda hoje caracterizados pela descontinuidade assistencial.
Coordenação:
A coordenação entre níveis assistenciais pode ser definida como a articulação entre os diversos serviços e ações de saúde, de forma que estejam sincronizados e voltados ao alcance de um objetivo comum, independentemente do local onde sejam prestados. Objetiva ofertar ao usuário um conjunto de serviços e informações que respondam a suas necessidades de saúde de forma integrada, por meio de diferentes pontos da rede de atenção à saúde.
Os quatro atributos são fundamentais para que a APS assuma a coordenação das redes de atenção à saúde(13). Contudo, a coordenação tem maior importância relativa, já que, sem ela, o primeiro contato tornar-se-ia uma função puramente administrativa, a longitudinalidade perderia muito de seu potencial e a integralidade ficaria comprometida.
Atributos derivados:
A focalização na família (orientação familiar):
Implica considerar a família como o sujeito da atenção, o que exige uma interação da equipe de saúde com esta unidade social e o conhecimento integral de seus problemas de saúde. 
A orientação comunitária:
Implica o reconhecimento das necessidades familiares em função do contexto econômico, social e cultural em que vivem, o que exige uma análise situacional das necessidades de saúde das famílias na perspectiva da saúde coletiva.
Competência cultural
Se aproximar da realidade daquela população para proporcionar um cuidado mais integral.
	PNAB 2011
	PNAB 2017
	PERSPECTIVA 2019
	ACS – 100% de cobertura (cumprindo com a universalidade);
4 a 12 ACS/ESF
	ACS – 100% de cobertura da população vulnerável;
Quebra da universalidade;
1 ACS/ESF
No texto da nova PNAB não se estabelece o conceito de vulnerabilidade; 
	Rompimento de alguns princípios, inclusive o de universalidade; mas não menos importa: equidade, integralidade e uma quebra de vínculo (ou nem formação);
	40h semanais para ESF (toda equipe);
	10h semanais/médico;
Podendo contratar até 3 médicos;
Quebra do vínculo; 
Atenção focada na queixa; 
	Atendimento apenas de uma população cadastrada;
Quebrando novamente, o direito de universalidade;
	NASF – apoio; 
Aumenta a capacidade da atenção básica;
Matriciamento + integração;
	NASF – ampliado;
Especialidades separadas;
Quebra da integralidade; 
	
	Médico generalista como porta de entrada;
Médicos especialistas como ponto de apoio (num segundo momento); 
	Incentivo a volta da atenção básica (tradicional), “desestimulando” a ESF;
Flexibilização da jornada de trabalho, apenas para AB; 
	
	
	Perdas: princípios intrínsecos para a atenção a atenção primária; 
Não priorização relacionada com o financiamento das ESF;
	
	Quebra de hegemonia da hierarquização e do modelo biomédico (focado na doença, e não no doente);
	Força maior (por comodidade para os gestores), volta do modelo biomédico;
	
A discussão do novo texto, para a PNAB 2017, foi discutida e avaliada “embaixo dos panos”, pois abriram para consulta pública, por apenas 15 dias e posteriormente, já foi aprovada. Não havendo tempo suficiente para uma avaliação criteriosa, e uma participação efetiva da população – ou seja, não foi um processo democrático. 
NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família
Foi implantado em 2008 (pelo Ministério da Saúde), a fim de consolidar a atenção primária no Brasil;
É constituído basicamente por uma equipe multiprofissional;
Esses profissionais devem participar do atendimento integral do paciente; participar das discussões de casos clínicos (para encontrar as melhores soluções); prestar um atendimento visando a horizontalidade;
Poderão compor os NASF-AB as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações - CBO na área de saúde: 
Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clínica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas conforme normativa vigente.
A escolha dos profissionais para compor as equipes do NASF fica a critério de cada gestor, para atender as necessidades individuais de cada região.
Modalidades de implantação:
- Lembrando, que a implantação do NASF 3 para que nenhum UBS fique sem o NASF (mesmo as menores unidades); 
Atribuições comuns à todos os trabalhadores:
Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
Cadastrar e manter atualizado o cadastramento e outros dados de saúde das famílias e dos indivíduos no sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando as informações sistematicamente para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da Unidade Básica de Saúde, e quando necessário, no domicílio e demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros), com atenção especial às populações que apresentem necessidades específicas (em situação de rua, em medida socioeducativa, privada de liberdade, ribeirinha, fluvial, etc.).
Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como aquelas previstas nas prioridades, protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, assim como, na oferta nacional de ações e serviços essenciais e ampliados da AB;
Garantir a atenção à saúde da população, visando a integralidade dos pacientes;
Participar do acolhimento dos usuários, proporcionando atendimento humanizado, realizando classificação de risco, identificando as necessidades de intervenções de cuidado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
Responsabilizar-se pelo acompanhamento da população adscrita ao longo do tempo no que se refere às múltiplas situações de doenças e agravos, e às necessidades de cuidados preventivos, permitindo a longitudinalidade do cuidado;
Praticar cuidado individual, familiar e dirigido a pessoas, famílias e grupos sociais, visando propor intervenções que possam influenciar os processos saúde-doença individual, das coletividades e da própria comunidade;
Funções dos componentes das equipesde saúde:
	Funcionários
	Enfermeiro
	Técnico
/Auxiliar de enfermagem
	Médico
	Cirurgião Dentista
	Técnico em saúde bucal
	ACS
	Atribuições /funções
	Realizar consulta de enfermagem;
Gerencia insumos;
Coordena os técnicos de enfermagem e ACS;
Procedimentos previstos pelo conselho; 
	Auxilia nas atividades do enfermeiro; 
Procedimentos autorizados e previstos dentro da sua capacitação;
	Realiza consultas clínicas;
Procedimentos;
Realiza estratificação de risco;
Acompanhamento do plano terapêutico prescrito;
Realiza diagnósticos;
Realiza pequenos procedimentos ambulatoriais
	Realiza diagnósticos;
Procedimentos ambulatoriais e microcirurgias; 
	Coordena a manutenção e conservação dos equipamentos
	Promoção e prevenção da saúde;
Planejamento de ações;
Informar os usuários de datas e horários de consultas;
Gerente da Atenção básica:
 
Entende-se por Gerente de AB um profissional qualificado, preferencialmente com nível superior, com o papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo com as necessidades do território e comunidade, a organização do processo de trabalho, coordenação e integração das ações. Importante ressaltar que o gerente não seja profissional integrante das equipes vinculadas à UBS e que possua experiência na Atenção Básica, preferencialmente de nível superior, e dentre suas atribuições estão:
 
I - Conhecer e divulgar, junto aos demais profissionais, as diretrizes e normas que incidem sobre a AB em âmbito nacional, estadual, municipal e Distrito Federal, com ênfase na Política Nacional de Atenção Básica, de modo a orientar a organização do processo de trabalho na UBS;
 
II - Participar e orientar o processo de territorialização, diagnóstico situacional, planejamento e programação das equipes, avaliando resultados e propondo estratégias para o alcance de metas de saúde, junto aos demais profissionais;
 
III - Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes que atuam na AB sob sua gerência, contribuindo para implementação de políticas, estratégias e programas de saúde, bem como para a mediação de conflitos e resolução de problemas;
 
IV - Mitigar a cultura na qual as equipes, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores assumem responsabilidades pela sua própria segurança de seus colegas, pacientes e familiares, encorajando a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança;
 
V - Assegurar a adequada alimentação de dados nos sistemas de informação da Atenção Básica vigente, por parte dos profissionais, verificando sua consistência, estimulando a utilização para análise e planejamento das ações, e divulgando os resultados obtidos;
 
VI - Estimular o vínculo entre os profissionais favorecendo o trabalho em equipe;
 
VII - Potencializar a utilização de recursos físicos, tecnológicos e equipamentos existentes na UBS, apoiando os processos de cuidado a partir da orientação à equipe sobre a correta utilização desses recursos;
 
VIII - Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção, logística dos materiais, ambiência da UBS), zelando pelo bom uso dos recursos e evitando o desabastecimento;
 
IX - Representar o serviço sob sua gerência em todas as instâncias necessárias e articular com demais atores da gestão e do território com vistas à qualificação do trabalho e da atenção à saúde realizada na UBS;
 
X - Conhecer a RAS, participar e fomentar a participação dos profissionais na organização dos fluxos de usuários, com base em protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, apoiando a referência e contra-referência entre equipes que atuam na AB e nos diferentes pontos de atenção, com garantia de encaminhamentos responsáveis;
Componentes de uma RAS:
 
Espaço território e uma população adscrita; 
Serviços e ações em saúde e as diferentes densidades;
Logística para orientação do paciente;
Sistemas de regulação - normas e protocolos são capazes de orientar os pacientes, as equipes...)
 
Modelo de atenção - visão de mundo (paradigma)
 
Importância da diferenciação da densidade e complexidade tecnológica; 
Densidade: os níveis 2º e 3º possuem alta densidade tecnológica, porém, baixa complexidade;
Complexidade: a atenção básica compreende um nível de atenção com alta complexidade, porém, com baixa densidade tecnológica;
UBS: alta complexidade tecnológica e baixa densidade tecnológica;
As condições agudas são as mais importantes, ou seja, tudo se dá em torno da demanda espontânea; solução dos problemas (de forma pontual).
RAS: rompimento com o modelo hegemônico do biomédico. A RAS deixa de tratar apenas a doença, mas começa a tratar o indivíduo, sua família, sua comunidade (território). 
 
Linhas de cuidado:
Protocolo de acesso - regulação de acesso;
Caminhos preferenciais para que o usuário seja atendido de forma integral;
Prevenção (fatores de risco), cura e reabilitação - olhar de forma integral o paciente. A partir do caminhar pela rede; 
Dentro de cada serviço: o que se faz com o paciente quando ele chega no serviço para ser atendido, a partir de um protocolo estabelecido; são norteadoras para os projetos terapêuticos; 
Integralidade do SUS
Autonomia: oferecida ao paciente, de certa forma, relativa. Pois depende dos serviços disponíveis para o paciente escolher; 
Regulação e transporte: caminham junto;
 
Mortes por causas externas, fatores infecciosos e doenças crônicas associadas ao envelhecimento da população - tripla carga de doença.
Envelhecimento causado por causa de uma transição demográfica;
No Brasil se tem essas três principais doenças afetando a população; 
Causas externas: assuntos ligados a urbanização, morte por acidentes de trânsito; homicídio, suicídio e violência urbana (espancamento, tortura); 
 
Fator determinante: essencial para o acontecimento de algo;
Fator condicionante: aumenta ou diminui a relação exposta;
 
Resumo:
Olhar linear ao SUS, políticas sociais e públicas; diretrizes do SUS; indicadores e território - bem claro, para se levantar as necessidades de cada território, a partir dos indicadores; modelos de sistemas de saúde pelo mundo (aproximação com o modelo inglês e afastamento dos outros).
Aplicação na prática desse sistema e a integralidade;
O SUS se organiza a partir da porta de entrada do sistema, Atenção básica (regulamentação a partir da alma ata), de forma a se aplicar os princípios para funcionar o sistema de saúde - formando uma rede de atenção, num contexto de tripla carga de doença.
  
A estratégia de saúde da família entra nas redes, onde as discussões de redes se iniciam em 2011 (O SUS foi criado em 1988), por causa da complexidade, se desfez o processo de pirâmides e agora, se constitui um processo linear (um processo de formação de redes). 
No Brasil não existe mais a divisão em níveis de atenção (primário, secundário, terciário e quaternário) - não existe mais hierarquização, mas sim uma longitudinalidade. Existe o RAS (2011) - Redes de Atenção à Saúde.
Atenção básica
Atenção Especializada
Atenção de Alta complexidade
 
Componentes das redes: (pág. 23)
Rede de atenção à urgência e emergência;
Rede cegonha;
Rede de atenção psicossocial;
Rede de cuidado à saúde da pessoa com deficiência
Rede de atenção às doenças crônicas;
 
 
Quais são os elementos constitutivos de uma rede de atenção à saúde? (tripla carga de doença - detalhamento);
 
Os elementos constitutivos das Redes de Atenção à Saúde, são basicamente três: população, estrutura operacional e modelo de atenção à saúde.
População: é uma população pré-estabelecida juntamente com uma área geográfica que ficam sob responsabilidade de uma RAS, definido pelo Plano Diretor de Regionalização e investimentos (PDRI);
No Brasil se tem 465 regiões de saúde; 
 
Estrutura Operacional: é formada pelos pontos de atenção das redes e pelas ligações materiais e imateriais que integram esse sistema. 
Centro de comunicação: APS (Atenção primária à Saúde); A APS tem papel fundamental na estrutura das redes,atuando como ordenadora e coordenadora dos fluxos e contrafluxos do cuidado. É também fundamental, justamente pela proximidade que ela tem com os usuários do sistema no dia-a-dia. Assim, esse ponto de atenção, deve cumprir com suas obrigações de atendimento, mas também é um ponto importante de ligação entre a população e os outros pontos de atenção; de modo a sempre tentar garantir o máximo da integralidade e continuidade.
 
 
 
Pontos de atenção à saúde secundários e terciários: são pontos de apoio da rede de atenção básica, onde servem com ações especializadas em nível ambulatorial, hospitalar, apoio diagnóstico e terapêutico.
 
 
 
Sistemas de apoio: Locais onde são prestados serviços de saúde comuns a todos os pontos de atenção. São constituídos por 3 sistemas principais: sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico; sistema de assistência farmacêutica e sistemas de informação em saúde.
 
 
 
RENAME - relação de medicamentos que deve ter dentro da atenção básica, numa relação nacional e as vezes municipal (REMUME);
Componente especializado: só se consegue pegar em esfera estadual;
 
Sistemas logísticos: oferecem soluções em saúde baseadas nas tecnologias de informação, voltas para promover a eficaz integração e comunicação entre os pontos de atenção à saúde e os sistemas de apoio. 
 
 
 
 
Transporte de pacientes: transporte sanitário (leva pacientes para o centro de referência necessário);
TFD - tratamento fora de domicílio, pago pelo SUS;
Onde o acompanhante recebe os benefícios também; 
Transplante só ocorrem no SUS;
 
Estrutura operacional:
Sistemas de governança: são arranjos institucionais organizados que envolvem diferentes atores, estratégias e procedimentos, para agir de forma compartilhada, as relações entre as quatro estruturas operacionais. Assim, é por meio dos sistemas transversais que se articulam os elementos da RAS. 
Ex. TFD - liberação pelas instancias diferentes;
CIT - tripartite
CIB - bipartite
CGR – regionais
 
 
 
 
 
Modelo de atenção à saúde: é a lógica adotada pelos gestores municipais e estaduais para atender às demandas de saúde da população local de forma mais efetiva, eficiente e segura. Devendo sempre lembrar na tripla carga de doenças, com prevalências crescentes e alarmantes das condições crônicas de doença. 
Modo como funciona o sistema de saúde a partir da demanda de saúde de cada população; 
 
 
 
 
 
 
 
Quais são as diretrizes que orientam a RAS?
 
A mudança na implantação da RAS fica clara pela substituição do atual modelo de saúde "biomédico" - organizados pelos moldes de um sistema hierarquizado, para um sistema que integre em redes de atenção. 
 
 
 
A implantação plena da RAS deve ser coerente com os seguintes aspectos: junção do Pacto pela saúde, políticas de saúde vigentes e necessidades de responder de maneira eficaz os atuais desafios de saúde. 
 
 
 
 Qual o papel da atenção básica dentro da RAS?
 
A atenção básica é posicionada como um dos elementos da estrutura operacional de uma rede de atenção à saúde (RAS), sendo um centro comunicador e coordenador do cuidado. Assim, ela tem a responsabilidade de fazer a ponte entre os diferentes níveis e pontos de atenção, e também, integrar ao processo os sistemas logísticos e de apoio, para assim, garantir a integralidade da atenção aos usuários do sistema de saúde - centro integrador.
Porta de entrada para atendimento: (sem a necessidade de uma referência);
UBS/ESF
UPA
SAMU
CAPS
Para que se tenha uma rede de atenção eficiente, devem-se ter atributos bem estabelecidos. 
Primeiro Contato: o ponto principal deve ser a boa acessibilidade para o público, em vários aspectos (financeiros, geográficos, culturais etc.) e que o usuário possa utilizar os serviços para todo problema de saúde que identificar. 
Longitudinalidade: consiste na regularidade do cuidado à saúde do usuário pela equipe em um processo que gere responsabilização e uma relação mútua e contínua de confiança entre a equipe, as famílias e os indivíduos. 
 
 
 
 
 
Integralidade: implica na oferta de serviços de cuidado à saúde do usuário, tanto preventivos e curativos; em todos os pontos de atenção, de maneira a atender às necessidades da população.
Focalização na família: o contexto familiar é um ponto prioritário no diagnóstico da situação e no processo decisório das medidas a serem adotadas. 
Orientação comunitária: ponto que considera a comunidade como protagonista para reconhecimento dos problemas e decisão sobre os melhores caminhos para a melhoria das condições de saúde e definição de decisões sanitárias e econômicas. 
Competência cultural: reconhecer e valorizar os diferentes saberes e soluções, sejam eles científicos ou populares. 
 
 
De acordo com a PNAB, foram estabelecidos alguns pontos que contribuem de forma adequada com o funcionamento da RAS:
Ser a base: modalidade primária de atenção deve estar presente nos estados e municípios de modo mais descentralizado e distribuído possível; 
Ser resolutiva: deve ser capaz de gerar diagnóstico sanitário e situacional da população que vive no território sob a responsabilidade de cada unidade básica, considerando os riscos as necessidade e demandas dessa região. 
Coordenar o cuidado: a APS deve atuar como centro de comunicação entre os diversos pontos e níveis de atenção, acompanhando e organizando o fluxo dos usuários, com o objetivo de produzir gestão compartilhada. 
Ordenar as redes: a atenção primária a saúde deve organizar as necessidades sanitárias da população sob sua responsabilidade em relação ao acesso aos outros pontos de atenção.
 
 Cite e descreva as finalidades das cinco redes temáticas; (de forma resumida). 
 
Rede de atenção à urgência e emergência: Tem o objetivo de articular e integrar, no âmbito do SUS, o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. 
Baixa complexidade:
Crise hipertensiva; hiperglicemia;
Dor aguda de qualquer natureza;
Sutura (pequenas suturas);
 
Rede cegonha: Está fundamentada nos princípios da humanização e assistência, visando implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério (até 42º dia pós parto); e às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis; doenças prevalentes na infância; saúde bucal; 
 
 
 
Rede de atenção psicossocial: Sua proposta refere-se diretamente à ampliação e qualificação do acesso a ações de tratamento e reabilitação para usuários de crack , álcool e outras drogas. A Rede também atende indivíduos com sofrimento ou transtornos mentais.
CAPS
AD (álcool/drogas): adulto e infantil;
Transtorno: Adulto e infanto;
II - atendimento de 12h
III - atendimento 24h
SAMU - resgate de crise em lugares públicos para CAPS ou hospital geral, com vaga para internação em momentos de crise; 
UBS - NASF
UPA
 
Rede de cuidado à saúde da pessoa com deficiência: Recém instituída, esta Rede visa garantir a atenção integral às pessoas com deficiência física, visual, auditiva, intelectual, ostomia e múltiplas deficiências, seja ela temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua, no âmbito do SUS; CER
 
Rede de atenção às doenças crônicas: Essa rede de atenção tem por objetivo geral: fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, fortalecendo o cuidado às pessoas com doenças crônicas, garantir o cuidado integral às pessoas com doenças crônicas, impactar positivamente nos indicadores relacionados, contribuindo para a promoção de saúde e prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas na população. A partir do quadro epidemiológico atual, são dados enfoques em: doenças renocardiovasculares, diabetes, obesidade, doenças respiratórias crônicas e câncer (de mama e de colo de útero). 
Oncológica
Crônicas;

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